Caso Celso Daniel

Caso Celso Daniel chega a 200 mil
caracteres com versões sobre crime

REDAÇÃO - 08/08/2011

Está imperdível o quarto bloco de matérias exclusivas que o jornalista Daniel Lima preparou sobre o caso Celso Daniel e que a revista digital CapitalSocial está colocando à disposição dos leitores. Um total de 62.838 caracteres compõe as cinco matérias preparadas pelo jornalista. Os textos foram publicados em janeiro de 2006. Exatamente quatro anos após o assassinato do então prefeito de Santo André. Com esse material, chega a 200.052 caracteres o total parcial da série.


Nenhum profissional de jornalismo se dedicou tanto ao caso Celso Daniel quanto Daniel Lima, responsável por mais de dois milhões de caracteres sobre o assassinato. O volume corresponde a uma revista de 625 páginas ou a um livro de 900 páginas.


A reprodução dos textos produzidos a partir da reabertura do caso Celso Daniel em meados de 2005, por conta da CPI dos Bingos, é o ponto que o jornalista considera mágico e essencial à compreensão do incidente. A partir daí foi possível ter acesso a mais fontes de informações, principalmente da Polícia Civil. Policiais paulistas, que constataram a ocasionalidade do crime, foram impedidos durante quase quatro anos de dar informações à Imprensa. Apenas o Ministério Público foi mantido como fonte e massificou a versão de crime político.


Sobre os textos publicados em janeiro de 2006, em sequência à série iniciada em outubro do ano anterior, Daniel Lima lembra que são uma oportunidade mais que extraordinária, indispensável, à compreensão do assassinato do prefeito de Santo André longe de mistificações.


Único profissional de jornalismo do País a assumir publicamente — e, mais que isso, a aprofundar-se nos mais diferentes pontos contraditórios do caso — a inocência do empresário Sérgio Gomes da Silva, também vítima dos criminosos segundo inquéritos policiais, Daniel Lima chama a atenção para os relatos de janeiro de 2006: “Comparem a versão do crime que se tornou mais popular, de modo a culpabilizar Sérgio Gomes, com a versão do crime que as forças deliberadamente anestesiadoras de contrapontos negaram-se a massificar. Duvido que o leitor francamente favorável à história de crime político terá metade da convicção mantida após a leitura” — afirma o jornalista.


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