Querem que responda de imediato à indagação do título?
Tomara que sejam, tomara que sejam.
Estou me referindo à Sabatina LivreMercado, que será desdobrada em três rodadas, em maio, junho e julho, com os principais candidatos às prefeituras dos sete municípios do Grande ABC.
Resolvemos, no comando de LivreMercado, entrar numa seara aparentemente estranha à revista — a disputa eleitoral municipal.
Mas, pensando bem, estamos é mesmo invertendo o jogo. São os políticos que ingressarão na nossa especialidade, que é debater e esmiuçar o futuro do Grande ABC como região, não como divisão multifacetada e complicadíssima de sete territórios que fingem se conciliar em busca de identidade única.
Providenciamos com nossa assessoria o envio de carta-convite aos concorrentes listados. Por enquanto são 16, mas outros dois ou três poderão aparecer na relação final, porque ainda há pendências a serem costuradas em âmbito partidário.
Certo mesmo é que o calendário já está definido, o local reservado, há tempo de sobra para eventuais arranjos de agenda de um ou outro concorrente. Não há por que registrarem-se ausências.
Certo mesmo, certíssimo, é que trataremos a cada uma das três rodadas de 10 temáticas indispensáveis à viabilidade socioeconômica de um Grande ABC cujo cronograma de institucionalidade está mais que atrasado neste início de século em que asiáticos e europeus do leste partem com tudo para recuperar o tempo perdido, tornando-nos consumidores, quando não mercados em paragens internacionais.
Fazem parte da Sabatina LivreMercado as seguintes áreas: Educação, Cultura, Saúde, Logística, Desenvolvimento Econômico, Mercado Imobiliário, Meio Ambiente, Mercado de Trabalho, Segurança Pública e Institucionalidade.
Contaremos nas três rodadas da Sabatina LivreMercado com o suporte técnico de conselheiros editoriais da revista. Também pretendemos contar com a presença de personalidades regionais convidadas a escrever artigos para a segunda versão do livro Nosso Século XXI.
Esperamos que a maioria compareça a cada edição, entre outras razões porque não podemos ser pegos no contrapé de avocar a importância da sociedade civil nos debates de questões que dizem respeito ao futuro do Grande ABC e na hora de mostrar serviço, negar-se fogo.
Acredito que os concorrentes às prefeituras terão oportunidade especialíssima para demonstrar conhecimento e preocupação com a regionalidade, porque questões municipais que não tenham influência na abordagem regional serão excluídas de declarações.
Não há solução individual para qualquer Município do Grande ABC se o Grande ABC não for objeto mais amplo de inquietação. Ainda somos muito menores que as partes que nos compõem.
Também providenciaremos o ineditismo de evitar que concorrentes à mesma Prefeitura se vejam lado a lado numa mesma rodada de debates. Não é nossa intenção promover estresses eleitorais num ambiente em que prevalecerá o compromisso com a construção de uma agenda factível e que, mais que isso, passe a ser encarada pelos candidatos e, na sequência, os vencedores, como algo imprescindível no alinhamento de objetivos do Clube dos Prefeitos, instância regional que, apesar dos pesares jurídico-legais, é o caminho menos tortuoso para a concretização de propostas.