Entrevista Especial

Somente tecnologia pode
garantir competitividade

MALU MARCOCCIA - 05/08/1998

No curto prazo, é indispensável resolver a questão da infraestrutura do Grande ABC, com ênfase para o barateamento da água industrial e melhoria e melhoria do sistema viário. Mas o corte de modernidade que a região persegue para o médio e o longo prazo será dado pela tecnologia. Sem fazer da competência tecnológica um grande diferencial, será difícil ao Grande ABC ganhar altura e competitividade, sublinha Armando Laganá, representante da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo na Câmara Regional.


Figura assídua e atuante desde a criação da Câmara do Grande ABC, Laganá acha que na disputa aberta desencadeada pela globalização o parque econômico regional encontrará saídas em Centros de Pesquisas e Desenvolvimento de novos produtos ou, no caso de pequenas empresas, em Centros Setoriais de Apoio e Difusão Tecnológica. As novas Empresas de Base Tecnológica (EBTs) seriam abraçadas por incubadoras, conforme proposta do grupo temático que discute o pólo tecnológico dentro da Câmara Regional e que vai este mês à apreciação de outros grupos de trabalho. A eletrônica embarcada, exemplifica Armando Laganá, vai representar até 20% do valor de um veículo e seria relevante ao Grande ABC desenvolver competência nesse nicho.


Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Microeletrônica e ex-professor da FEI (Faculdade de Engenharia Industrial) e da ETI Lauro Gomes (Escola Técnica Industrial, hoje ETE estadual), em São Bernardo, Laganá acha superada a dualidade capital-trabalho em torno de conquistas salariais acima do mercado que engrossam o Custo ABC. Acredita que, por estarem se tornando competitivas as empresas da região podem fazer frente a folhas de pagamento mais generosas. Mas adverte, sem retoques atenuantes, que sem essa palavra mágica — competitividade — os altos salários não se sustentam. Armando Laganá é professor da Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) e tem família em São Bernardo, por isso é entusiasta da integração inovadora da Câmara Regional. Acha possível repetir essa experiência rica de possibilidades por todo o Estado, desde que obedeça a dois pré-requisitos: união política das autoridades e mobilização da sociedade.


Saindo do campo conceitual, que foi a conscientização de vários agentes da região sobre o esvaziamento industrial e a necessidade de agir para resgatar a economia do Grande ABC, que resultados práticos podem ser atribuídos ao quase um ano e meio de Câmara Regional? 


Armando Laganá — A Câmara percorre caminho análogo ao das empresas nestes tempos de globalização. Da mesma forma que corporações de todos os segmentos se unem para enfrentar a internacionalização econômica, a Câmara Regional faz da integração de forças a saída para os problemas do Grande ABC. Como as empresas buscam escala para ganhar competitividade, a Câmara buscou escala no campo político e da sociedade para as soluções acontecerem e ficarem mais baratas por cidadão. Conceitualmente, é a região politicamente se globalizando, integrando comunidade e administradores públicos como o mundo faz com a união econômica do setor privado.


Já temos muitos resultados. Na área de desenvolvimento econômico foram criados grupos correspondentes às principais cadeias produtivas do Grande ABC, casos da indústria automobilística, dos moveleiros e da petroquímica, nos quais se realizou trabalho de sensibilização importante. Sem sensibilização, não chagaríamos a lugar nenhum. E foi dessa sensibilização que nasceram os vários projetos para revitalizar esses setores.


Agora queremos somar a essa primeira etapa outra parte fundamental: os instrumentos financeiros para que os projetos viabilizem e as empresas se modernizem. Portanto, um segundo resultado prático foi a criação em junho último do Fundo de Aval pelo governo do Estado, que assumiu compromisso de intermediar rapidamente recursos às empresas. São inicialmente R$ 50 milhões para cobrir 70% das necessidades de financiamento de micro e pequenas empresas, já que a falta de crédito é a grande pedra no caminho do setor privado.


Trabalhamos para que o Sebrae se juntasse à parceria, assim como o governo federal, que também administra um fundo de aval. Isso motivou a Câmara a agir para que, ao mesmo tempo, a NossaCaixa NossoBanco se torne um agente no Grande ABC das linhas federais do BNDES. Vamos também fazer trabalho junto às organizações para melhorarem a qualidade de suas demandas.


Ou seja, que haja bons projetos a financiar as pequenas empresas. Nesse caso, o trabalho de apoio e difusão será fundamental — um terceiro passo ainda a ser dado. Na linha de infraestrutura, a Câmara ajudou a resolver questões importantes no sistema viário. Vemos a Avenida dos Estados com parte das obras finalmente concluída e parte progredindo, assim como os trevos de acesso da Via Anchieta com recursos e construções liberadas. São iniciativas que se juntam a outras ações extra Câmara, como o Rodoanel, que também contempla o Grande ABC. Outra resposta aos esforços da Câmara Regional foi a primeira fase do Plano de Macrodrenagem com os piscinões antienchentes. Agora precisamos de outras duas fases como a primeira e estamos atuando nesse sentido.


Uma discussão igualmente encampada pelo grupo de infraestrutura foi da água industrial. Progredimos bastante com projetos alternativos de abastecimento às empresas de água não-potável, portanto a preços mais acessíveis. A nova Lei de Proteção dos Mananciais também tem participação da Câmara Regional, liberalizando a instalação no Grande ABC de empresas não-poluentes. Ribeirão Pires já registra muitas consultas de empreendedores interessados.


Você é presença assídua nas reuniões dos grupos temáticos, portanto tem visão abrangente sobre o andamento dos trabalhos. Quais têm sido as principais dificuldades para viabilizar as propostas e, no lado oposto, o que tem facilitado os debates?


Laganá — O principal facilitador, sem dúvida, é a integração política da região, é a base muito unida dos prefeitos para dar solução aos problemas. Um segundo aspecto relevante é a participação da sociedade civil, traduzida pela composição dos vários GTs (Grupos de Trabalho) com membros de entidades empresariais, sindicatos trabalhistas e Fórum da Cidadania, entre outros. Isso permite legitimidade vigorosa às ações da Câmara.


O que dificulta é que muitas vezes não há instrumentos financeiros para viabilizar as propostas, obrigando a Câmara a se debruçar na criação desses instrumentos. Isso amarra as soluções no campo do desenvolvimento econômico. No aspecto de infraestrutura tem sido mais fácil o aparecimento de recursos oficiais significativos. Estamos ainda trabalhando financiamentos para a pequena empresa, para o desenvolvimento tecnológico da região e também para qualificação profissional. No mês passado o governo federal deu-nos uma boa notícia, com a promessa de liberar R$ 2,5 milhões para o pontapé inicial do projeto de formação e qualificação profissional. Nesta primeira etapa, será contemplado o setor de plásticos com seus estimados 12 mil trabalhadores.


Dos três parques consolidados do Grande ABC — automotivo, petroquímica e moveleiro –, em qual você apostaria mais fichas como promessa de revitalização e geração de empregos no curto prazo?


Laganá — Não desprezaria a força de nenhum. São três vocações da região nas quais temos de avançar. Na cadeia petroquímica, por exemplo, estamos tratando da primeira e da segunda geração, mas sem esquecer de setor igualmente importante como o de transformação de plásticos, muito forte no Grande ABC e com grande potencial de crescimento. O consumo no Brasil é de 15 quilos de plástico por habitante, quando nos Estados Unidos chega a 110 quilos/habitante. O mercado de plásticos tem saltado no Brasil 8% ao ano, o que reforça também a petroquímica na primeira e segunda geração. Há, portanto, grande viabilidade de mercado, por isso é só trabalhar a competitividade.


De outro lado temos o setor automotivo, que pode ser modelado em três frentes: na de infraestrutura, na modernização tecnológica e na volumosa base de fornecedores. Só lembrando o modelo japonês: há 10 montadoras, depois 200 empresas que fornecem diretamente, três mil organizações que guarnecem essas 200 e, ainda, uma base de 10 mil micro e pequenas empresas que ajudam nessa cadeia. É nessa vigorosa cadeia de fornecimento que podemos mobilizar, no Grande ABC, a indústria de plástico, de manufatura mecânica, de tratamento de superfícies, de fundição, de embalagens e as químicas, entre outras. Estamos esperando os resultados do censo econômico que o Consórcio Intermunicipal de Prefeitos contratou à Fundação Seade para conhecer melhor toda essa atividade econômica que gravita em torno das principais forças da região. Foram 8,6 mil questionários distribuídos só no Grande ABC com retorno superior a sete mil respostas, o que vai nos dar um mapa substancioso de novas atividades que podemos trabalhar.


Como outras metrópoles no mundo, o Grande ABC desacelera a atividade industrial e experimenta forte acentuação na área de serviços. Que novas vocações a região pode fazer emergir?


Laganá — Há consenso na Câmara Regional de que o turismo, tanto o de lazer quanto o de negócios, a eletrônica embarcada e os serviços associados a comunicações são atividades potenciais. A eletrônica embarcada e os serviços de comunicação, no entanto, só serão possíveis se criarmos competência tecnológica na região.


Você é um homem ligado à tecnologia e particularmente defensor de centros de difusão tecnológica como primeiro passo para o Grande ABC atualizar-se nesse campo. De zero a 10, que nota daria para a tecnologia da região?


Laganá — Temos muito a fazer. Daria nota dois. O grupo que coordeno na Câmara discute a implementação do pólo tecnológico do ABC sob uma modelagem composta por Centros de Pesquisas e Desenvolvimento (P&D) e por Centros de Apoio e Difusão Tecnológica. Os Centros de Apoio seriam setoriais, para moveleiros, plásticos e químicos, por exemplo. Como o nome diz, dariam apoio a pequenas empresas que precisam agregar tecnologias existentes, e não inovar, descobrir coisas novas, como P&D. Poderíamos também pensar em centros de apoio que independem de setores. Por exemplo, logística. Formar pessoas competentes em logística, para atender a qualquer atividade. Outro exemplo: automação e controle, que também podem atender a qualquer setor indistintamente. Seriam centros tecnológicos de apoio, para beneficiar quem precisasse.


A idéia é avançar depois para incubadoras de Empresas de Base Tecnológica e para um parque tecnológico. Quando colocamos o conceito de parque, temos de ser mais abrangentes, considerar, por exemplo, um pólo de moldes de injeção e extrusão de plásticos como um pólo tecnológico, que precisa ser sustentado por uma base tecnológica. Poderíamos considerar esses pólos — tem também o de máquinas e ferramentas — como atividades que podem ganhar nova força e ser caracterizadas como uma quase nova vocação do Grande ABC. Por exemplo: moldes e ferramentaria são muito fortes na região. Faríamos uma sinergia para que se desenvolvam como novas tendências locais.


Temos muito a fazer nas novas ou nas históricas vocações. Os moveleiros não têm nenhuma tradição tecnológica, petroquímica tem pouca e a indústria automobilística faz fora a maior parte da pesquisa e desenvolvimento de produtos. Se o Grande ABC quer estar na dianteira do desenvolvimento sustentado e crescer com percentuais significativos, sem dúvida a área tecnológica vai ser pilar importantíssimo. A curto prazo resolver a questão da infraestrutura é indispensável, mas a médio e longo prazos a tecnologia será valiosa como diferencial do Grande ABC. Temos a desvantagem de não possuir na região universidades públicas, que são fortes no Brasil em atividades de P&D. Por outro lado, a região exibe como trunfo um exército de empresas que, eu sinto, têm vontade cada vez maior de agregar iniciativas de pesquisa cientifica e novas tecnologias. Isso daria grande força à busca de financiamentos para projetos. Mas sem constituir uma base de pessoas qualificadas, de competência, essa busca por financiamentos fica difícil. Precisamos ter projetos, e bons projetos, para demandar financiamentos.


Um dos problemas verificados na Câmara Regional é a dificuldade de os principais secretários de Estado participarem mais efetivamente das reuniões e decisões. Aliás, é exatamente em função dessa dispersão que o seu trabalho de costura acabou se tornando indispensável. A Câmara não teria produzido mais se essa aproximação do governo do Estado fosse mais constante?


Laganá — Claro que a presença mais assídua de secretários sempre ajuda. Ocorre que muitas vezes os assuntos são especializados e não demandam o comparecimento de vários interlocutores. Não é preciso ter um representante da Secretaria de Estado de Recursos Hídricos numa reunião de qualificação e emprego. Além do que, o governo precisa olhar o Estado como um todo e mobilizar a equipe para esse todo. Há situações pontuais em que a presença de um secretário sempre ajuda, mas diria que não é fundamental, não mudaria muito o quadro de andamento das discussões.


O que você diria para empreendedores que eventualmente estejam interessados em construir uma planta produtiva no Grande ABC? Quais fatores positivos você observou nas discussões da Câmara e que respondem afirmativamente pelos investimentos?


Laganá — Empresas que fazem produtos finais para o consumidor encontram como ponto forte no Grande ABC o potencial de mercado. Está dentro do maior Estado produtor e consumidor do País, próximo do principal mercado de consumo brasileiro, a Capital paulista, além de a própria região ter o status de terceiro maior potencial consumidor do Brasil. É vantagem competitiva que poucas localidades exibem. Com o esperado melhoramento no corredor viário que dará acesso à região pelo Rodoanel, cuja segunda etapa, do Trecho Sul, se interligará ao sistema Anchieta – Imigrantes, vamos agregar benefícios sensíveis em termos de fornecimento e escoamento de bens e serviços. Isso não só do ponto de vista do deslocamento dos moradores como do just-in-time das empresas.


A médio e a longo prazo, muitas iniciativas tomadas agora vão elevar a competitividade das empresas.  Do melhoramento da própria infraestrutura interna do Grande ABC, a modernização das organizações que ficarem e a cultura que se dissemina de aumento da produtividade vão proporcionar, para esse novo empreendedor, empresas fornecedoras mais competitivas. Quem chegar vai entrar numa cadeia competitiva e sólida, porque não está baseada em incentivos fiscais ou isenções de impostos que um dia vão terminar.


Quais são os pontos falhos, economicamente comprometedores e socialmente complicados que os investidores encontrariam no Grande ABC e que, por isso, exigem de autoridades e comunidade o máximo de atenção?


Laganá — Acho muito difícil o Grande ABC atrair empresas de alta tecnologia, justamente porque não tem a competência tecnológica da qual falamos anteriormente. Isso é ruim. A indústria eletrônica cresce em todo o mundo e ultrapassa o negócio petróleo em termos de magnitude. A região de Campinas captou isso e tem sido favorecida em novos investimentos porque dispõe de uma base de conhecimentos oferecida pela Unicamp e pela Telebrás. Se quisermos reverter esse quadro e seduzir essas empresas, precisamos criar, repito, competência tecnológica na região.


Fala-se muito na atividade sindical intensa como obstáculo a novos investimentos, mas creio que esse conceito não cabe no contexto atual. Obviamente que, por ser uma região industrial, o Grande ABC fez surgir sindicatos trabalhistas mais maduros, que lutaram e lutam por melhores salários. E salários representam custo se a empresa não for competitiva. Creio que estamos numa fase de transição, de empresas que se modernizam e se tornam competitivas, por isso buscam qualificar e valorizar seus recursos humanos.


A contrapartida, porém, é necessária. É preciso entender que altos salários só se viabilizam com competitividade e valor agregado, e a base disso — volto ao assunto — chama-se tecnologia. Ou a região pega esse caminho modernizador ou os salários não se sustentam. Quando falamos em desenvolvimento sustentado, falamos sob todos os aspectos: do meio ambiente, de infraestrutura, da educação, de qualidade de vida e também do salário, ou seja, da melhoria de renda. Só vamos conseguir manter isso com um sistema produtor e de serviços tecnologicamente avançado — produto com maior valor agregado — e, para isso, com profissionais qualificados. Estudos do setor automotivo dizem que no ano 2000 um carro terá em média US$ 2 mil em eletrônica.


O grande diferencial de um veículo vai ser incrementado pela eletrônica embarcada. Se conseguirmos agregar ao Grande ABC essa atividade, teremos empresas mais competitivas, que pagarão melhores salários e, a partir daí, poderemos sustentar série de serviços em torno de atividades maiores. Serviços de boa qualidade que, por sua vez, também podem proporcionar bons salários, formando cadeia de alta renda na região. O fato de os salários no Grande ABC serem maiores representa custo se o trabalhador não for competitivo. Acredito que estamos numa posição intermediária, repito, de empresas se tornando competitivas e os salários mais altos deixando de ser um peso.


Outras regiões do Estado têm condições culturais para reproduzir a Câmara do Grande ABC de modo que, guardadas respectivas peculiaridades, alcancem resultados positivos? Nosso modelo é único, de difícil cópia?


Laganá — Muitas regiões do Estado podem adotar a experiência que o Grande ABC vive. Considero que se trata de uma boa metodologia, desde que primeiro haja integração política local e mobilização da sociedade civil. Sem isso, uma Câmara Regional não dá resultados. Há algo amadurecendo nesse sentido na região de Sorocaba, que tem pólo industrial bastante diversificado e uma comunidade animada em torno de mudanças. Regiões mais pobres, como Vale do Ribeira, ensaiam mobilizações, mas com maior dificuldade até por conta da pouca atividade econômica. Nessas localidades, acho necessária a presença mais forte do Estado para conduzir processo similar ao da Câmara. Nas regiões pobres o papel de articulador do Estado se torna mais indispensável do que no Grande ABC, onde a sociedade é mais madura, mais participativa. Mas é possível, sim, descentralizar a experiência da Câmara para outras localidades.


O modelo informal da Câmara Regional contrapõe-se ao da Baixada Santista, formalmente constituída como Região Metropolitana por lei da Assembléia Legislativa. Isso não deixaria a Baixada imunizada contra eventuais mudanças no governo do Estado com a vitória de um candidato de oposição, enquanto o Grande ABC poderia ter dificuldades para dar continuidade ao processo atual de mobilização?


Laganá — Mesmo sendo uma organização informal, a Câmara Regional consolidou estrutura tão forte, tão cheia de sucesso e resultados, que não vejo por que temer a descontinuidade. Aliás, não vejo por que o ABC quer criar Região Metropolitana própria. O que conta é essa forma participativa na Câmara, é a preocupação com o desenvolvimento socioeconômico que não precisa de uma Região Metropolitana para existir. Pela experiência que tive de participar da Câmara do Setor Portuário, independente de a Baixada ser ou não Região Metropolitana, o mais relevante é que consegui agregar a sociedade na discussão de como desenvolver suas vocações turística e portuária. A exemplo do Grande ABC, Santos terá de agregar competências tecnológicas, como logística de transportes e atividades retroportuárias modernas. E o grau de participação e integração da sociedade e dos Poderes Públicos é que vai conduzir isso, não uma lei que lhe confere status de Região Metropolitana.


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