Não é fácil ser Antonio José Monte hoje. O presidente da Coop, nona maior rede de comércio varejista e maior cooperativa de consumo popular do País, vive dias agitados. A mesma onda de megafusões que transforma a indústria acaba de se instalar no varejo brasileiro, com promessa de mudanças radicais a curto e médio prazos. Consciente de que os próprios agentes econômicos têm pouco ou nenhum controle sobre a globalização, Monte dissimula, arrisca opiniões e aponta tendências. Mas como garantir que a Coop conseguirá sobreviver sem ser incorporada pelo capital estrangeiro? Ou ao menos sem ter de abrir portas para um parceiro internacional que proporcione mais escala ao negócio?
A organização parece pequena porque está praticamente toda inserida no Grande ABC — onde foi criada e mantém 10 das atuais 11 lojas. Mas os números mostram que é bem maior do que se imagina. A Coop fechou 1998 com vendas de US$ 404 milhões, faturamento superior ao de organizações como Tintas Coral (US$ 398,1 milhões), Solvay (US$ 389 milhões) ou Toyota (US$ 375,5 milhões) — só para citar três referências do Grande ABC industrial. A previsão para este exercício é que a Coop fature em reais R$ 487 milhões, mantendo em ano de crise econômica praticamente o mesmo desempenho de 1998.
Parte da agitação que toma conta de Antonio José Monte tem motivo muito especial e transcende o processo de globalização da economia. Com 2,9 mil funcionários, a Coop completa 45 anos bem-sucedidos de atuação no varejo no próximo dia 21 de outubro. Monte deseja que a organização siga em frente como dona do próprio nariz, sem precisar depender do capital estrangeiro. Mas nem tudo na vida é como se quer. Num trecho desta entrevista o presidente da Coop deixa escapar que o Carrefour já se aproximou da cooperativa. Os franceses perguntaram aos brasileiros se estavam dispostos a conversar. Resposta de Monte: “Por enquanto não”.
O senhor visitou cooperativas de consumo popular em várias partes do mundo. Como é que estão se reposicionando no mercado globalizado?
Antonio José Monte – O cooperativismo sempre foi forte no Velho Mundo. De 1930 para cá ficou mais forte ainda e continua em expansão. Na Suécia, o segmento de cooperativa de consumo representa 28% de todo o mercado varejista. Na Inglaterra responde por 20%, na Itália representa entre 10% e 12% e na Espanha está havendo crescimento agora, onde o cooperativismo nunca foi segmento forte. Na França responde por 8%.
E no Brasil?
Antonio Monte – No Brasil o cooperativismo responde por apenas 2% de todas as vendas do comércio varejista, o que é muito pouco. Veja bem: dos 2% de participação no setor, 1% é exclusivamente Coop, nona colocada no ranking do segmento supermercadista. O cooperativismo lá fora é muito forte, muito mais importante. Na Suécia é assustador o que as cooperativas de consumo desenvolvem de marcas próprias. Principalmente de produtos biodegradáveis, que protegem o meio ambiente. As cooperativas européias não admitem produtos que venham a poluir o ambiente. No Brasil, apesar de nossos esforços, a tendência é que a participação das cooperativas no comércio de varejo caia ainda mais.
A mesma onda de megafusões que há alguns anos avança no setor industrial chega agora ao varejo. Grupos internacionais como o francês Casino, que se associou ao Pão de Açúcar, e o português Sonae avançam no Brasil. A Coop tem possibilidade de sobreviver sem ser incorporada por outra rede?
Antonio Monte – A globalização não foi inventada por ninguém. Foi algo que aconteceu no mundo. Ninguém inventou e todos participam…
Ninguém controla e nem sabe ainda onde vai dar…
Antonio Monte – Ninguém controla. Na verdade, em termos de globalização o controle é impossível, porque exerce-se a idéia do poder econômico, a idéia do mais forte e ágil engolindo o pequeno ou o forte lento. Quem predomina é o ágil em relação ao lento. Mesmo sendo o ágil fraco e o lento forte. Podemos até definir isso como a Terceira Guerra Mundial. Uma guerra na qual não se ceifam vidas humanas, mas mercados, indústrias, empresas. Na Inglaterra tínhamos muitas empresas petrolíferas. Houve uma concentração. No mundo havia 300 empresas petrolíferas. Não deverão ser mais de 30 nos próximos 10 ou 15 anos. Vai acontecer a mesma coisa na indústria de base. Vamos ter mercados maiores, mas predominância de menos grupos econômicos.
E o setor supermercadista?
Antonio Monte – Nos supermercados acontece a mesma coisa. Temos o Carrefour tornando-se a segunda maior rede do mundo, perdendo apenas para a Wal-Mart. Temos o Grupo Pão de Açúcar, que deixou de ter capital exclusivamente brasileiro porque não teve condições de seguir sozinho. Em parte por causa do grande endividamento que marcou seu crescimento nos últimos anos e também por ser empresa familiar. Outra rede que avança no Brasil é a norte-americana Royal Ahold.
Como fica a Coop? Vai ter de comprar outras redes? Terá de se associar a grupo estrangeiro? Será vendida para algum concorrente?
Antonio Monte – A Coop é muito pequena quando comparada com esses grupos econômicos, embora seja a nona no ranking nacional. Não será incorporada porque não está próxima de um ponto de inflexão que signifique possibilidade de queda de vendas no mercado globalizado. A Coop tem seu próprio nicho no Brasil. Enquanto isso acontecer, vai continuar isolada. Pode demorar dois anos, cinco anos, 20 anos, não sei. A tendência da Coop é crescer. Vamos inaugurar filial em Mauá e outra fora do Grande ABC.
O jogo da globalização parece claro. Para não ser incorporada a Coop terá de incorporar. Ou, no mínimo, crescer muito, no sentido de ampliar o número de lojas para ganhar escala nas compras junto aos fornecedores. Esse crescimento terá de se dar em outras regiões, é isso?
Antonio Monte – A Coop precisa sair do Grande ABC para crescer. Aqui praticamente não existem mais possibilidades de crescimento. Com duas exceções, São Bernardo e Diadema, o Grande ABC não oferece mais possibilidades de avanço.
Teremos novas lojas em São Bernardo e Diadema?
Antonio Monte – Diria que esses filões também podem ser explorados por grandes grupos. Se a Coop encontrar as áreas de que necessita, vamos lá. Diadema é sonho antigo. Não foi concretizado porque fomos ver diversos terrenos, mas estão fora do alcance comercial, fora de áreas onde se pode desenvolver comércio com boa rentabilidade. Quando encontrarmos área nessas condições, Diadema terá filial da Coop.
Para onde a Coop pretende se expandir fora do Grande ABC? São José dos Campos, onde fica a única loja fora da região, é uma possibilidade?
Antonio Monte – Pelo estatuto social, a Coop pode se instalar em qualquer lugar do Brasil. Antes estava limitada a algumas cidades. Diria que a Coop tem um plano estratégico. Somos muito conhecidos no Grande ABC, mas não fora. Uma possibilidade é buscar o desconhecido. Mas crescer onde somos pelo menos um pouco conhecidos é bem melhor.
São José dos Campos?
Antonio Monte – O Vale do Paraíba é boa opção. A Zona Leste de São Paulo, que é uma continuidade natural do Grande ABC, é outra boa opção. Já a Zona Sul de São Paulo não é boa opção porque não somos nem um pouco conhecidos por lá e o mercado local fervilha de ofertas pelo excesso de redes de hipermercados. Na região que compreende Morumbi e Santo Amaro estão instaladas oito grandes redes de hipermercados. Não cabe mais ninguém.
E as regiões do Interior de São Paulo ainda não exploradas pelas grandes redes?
Antonio Monte – Aí entramos na primeira questão, que é explorar o desconhecido. Se um dia formos para Sorocaba, o campo se tornará tão conhecido como é hoje o Grande ABC. Mas eles ainda não nos conhecem. Isso significa que teremos que investir forte em marketing e propaganda, porque precisamos aparecer, mostrar nossa cara.
Quer dizer que a Coop vai mostrar ainda mais sua cara a partir de agora?
Antonio Monte – Primeiro tivemos que nos estruturar. Mudamos as lojas, criamos novo logotipo, treinamos nossas equipes. Isso foi feito com muito sucesso. Agora vamos mostrar nossa cara para um público mais amplo.
Já existe campanha programada?
Antonio Monte – Temos uma campanha que deve ser veiculada a partir do início do ano que vem, inclusive em televisão. Hoje temos campanha forte em televisão em São José dos Campos. Estamos aparecendo naquela mídia porque fizemos reforma total na loja do Vale do Paraíba. É a primeira da nossa rede que tem ar condicionado. Estamos explorando bem esse filão porque é cada vez maior o interesse do cliente por conforto.
A questão crucial, ainda não respondida, é saber se a Coop sobrevive sozinha ou se terá de adotar um parceiro.
Antonio Monte – Vamos investir em novas lojas. Isso significa que poderemos ter novas unidades próprias ou adquirir pequenas redes. Temos instituições do mercado preparadas para nos ajudar em possíveis aquisições e fusões. Se aparecer algum negócio que nos ofereça condições mercadológicas e financeiras, vamos adquirir.
Se a Coop não crescer terá que ser vendida, não é isso? O estatuto da cooperativa permite a venda?
Antonio Monte – A lei cooperativista permite. Também permite nos associar a qualquer outro empreendimento, detendo determinado volume de ações. Mas quero deixar bem claro que não pretendemos ser incorporados.
A esta altura da onda de megafusões no varejo é evidente que alguém já tenha tentado comprar a Coop. Alguém já fez oferta?
Antonio Monte – Já fizeram ofertas. De forma direta e de forma indireta.
O sr. pode dar nomes?
Antonio Monte – Dos que nos fizeram propostas de forma indireta eu não dou. Mas de forma direta foi o Carrefour. Eles chegaram aqui e disseram: “Estamos interessados na sua rede. Vocês estão interessados, querem conversar?”. Respondemos: “Por enquanto não”. Isso faz três ou quatro meses. Quanto aos que nos assediam de forma indireta, são bancos especializados em fusões. Eles chegam aqui, elogiam, pedem para conhecer mais detalhes sobre a Coop.
São bancos que trabalham com grupos estrangeiros?
Antonio Monte – A maioria trabalha. Na verdade o único grande grupo que ainda tem capital nacional é o Pão de Açúcar. Outros pequenos grupos não têm condições de comprar a Coop, da mesma forma que não temos condições de incorporar empreendimentos vultosos. Temos que andar de acordo com o tamanho dos nossos passos. Não podemos pôr a perder um investimento de 45 anos.
A Coop já teve experiência em aquisição com a compra de uma unidade do grupo Peralta, que hoje é a loja da Vila Linda, em Santo André.
Antonio Monte – Essa experiência foi muito bem sucedida. Bem antes incorporamos a Cooperativa de Consumo Popular da Região do ABC, que é a atual unidade do Ipiranguinha, também em Santo André.
Como estão as outras cooperativas brasileiras? A Coopervolks sobrevive no Grande ABC?
Antonio Monte – Não tenho conhecimento profundo sobre a Coopervolks, uma das principais cooperativas brasileiras, assim como a Coopercica, de Jundiaí. Acho que a Coopervolks sobrevive. Outra cooperativa de expressão é a Consul, da Usiminas, que fica em Ipatinga.
A Coop pensa em investir em segmentos alternativos?
Antonio Monte – Nós investimos. Temos a Coop Seguros, que é um sucesso. Por enquanto ficamos por aí. A Coop Seguros mostra que podemos vender serviços muito bem.
Estamos na era da Internet. O Pão de Açúcar criou sistema de compras delivery. A Coop pensa no mesmo?
Antonio Monte – A Coop está preparada para entrar na Internet há dois anos. Só não lançamos o serviço porque queremos que o público vá à loja. Não queremos que compre apenas aquilo que está precisando no momento. Entendemos que deve ir à loja e fazer uma compra mais geral, o que envolve impulso. A Internet limita. O consumidor diz que precisa de pão e vamos mandar pão para ele. Acaba o impulso.
Mas o concorrente está na dianteira…
Antonio Monte – Entendo que não lançamos o serviço no mercado porque, segundo pesquisas, vendas pela Internet no Grande ABC representam apenas 0,4% de tudo o que se consome. Garanto que não seremos engolidos pela concorrência quando esse número crescer bastante.
Que diferenciais estão sendo criados nas lojas para conquistar a fidelidade do consumidor?
Antonio Monte – Na filial que iremos inaugurar em Mauá teremos lojas de comércio e serviços. Infelizmente não poderemos fazer isso em toda a rede porque as unidades atuais não dispõem de espaço. Mas estamos incorporando benefícios para cooperados. Queremos um fraldário em cada loja. Outra idéia é criar pracinhas de entretenimento e descanso, principalmente para atender aos idosos. Vamos instalar drogarias em todas as lojas. Esse é um segmento que nos interessa porque é social e podemos oferecer os preços mais baixos do mercado. As lojas complementares, como as de Mauá, serão obrigatórias nas novas filiais. Também pretendemos atrair agências bancárias. É importante que nossos associados disponham de serviços bancários no local onde fazem suas compras. Mesmo que o cidadão não vá comprar na Coop, é importante que disponha de um banco para sua conveniência.
Uma das formas de a Coop sobreviver na globalização é criar diferencial. No que a cooperativa pretende ser diferente das concorrentes?
Antonio Monte – A Coop vai sempre procurar ser diferente das grandes redes no que diz respeito a impulsos pioneiros. Hoje temos excelente atendimento. Investimos em 100 mil horas de treinamento para ter essa qualidade. Nosso pessoal faz a diferença, e isso falo de boca cheia. É um pessoal que tem liberdade e vontade de sorrir. Quanto mais nosso funcionário estiver bem com ele mesmo, melhor estará ao atender nosso cliente. O bom atendimento deveria ser feito desde a Idade da Pedra, mas o mundo acordou só agora. Também quero priorizar a área de descanso dos idosos. É simples, mas é diferente. Quem tem? Um fraldário muitas empresas têm. Nesse caso vamos atrás das outras porque sabemos que a idéia é muito boa. Mas poderíamos ter sido os primeiros. Trocando em miúdos: precisamos inovar.
E o diferencial conceitual?
Antonio Monte – Isso é importante. Quem compra na Coop em 98% das vezes é o associado, que é dono do negócio. O lucro, que numa empresa privada vai para o bolso de uma minoria, na Coop acaba no bolso da grande maioria dos associados. Seja por retorno em dinheiro devolvido ou incorporação do capital, que é mais saudável para a cooperativa porque nos permite investir.
Quanto a Coop tem no caixa para investir?
Antonio Monte – Estamos com um balanço muito saudável. Temos cerca de US$ 25 milhões.
Esse é o dinheiro disponível para comprar ou implantar novas lojas?
Antonio Monte – Temos por volta de R$ 30 milhões em disponibilidade financeira e R$ 28 milhões em crédito com associados.
Esse dinheiro não estaria melhor empregado em aquisições?
Antonio Monte – Estou vendo que não deveria ter todo esse dinheiro em caixa. Deveria ter comprado há mais tempo, o que lamentavelmente não aconteceu.
O que a Coop está prospectando hoje?
Antonio Monte – Queremos crescer mais três unidades até o final do ano 2000, sem contar a nova loja de Mauá. Queremos uma loja instalada até março. Será nossa segunda filial fora do Grande ABC, com toda certeza. As negociações estão avançadas. Posso adiantar que será instalada numa região nobre do Interior do Estado. Outra coisa: a exemplo da experiência de Mauá, onde um parceiro é dono do terreno e do prédio, e pagaremos aluguel pelo uso, pretendemos a partir de agora cuidar apenas do nosso negócio. Temos interesse em parceiros que possuam terrenos e galpões. Nosso negócio é vender arroz e feijão.
O patrimônio físico não interessa mais?
Antonio Monte – O patrimônio físico não deve interessar a ninguém que não trabalhe com o patrimônio físico.
Preocupa a invasão do varejo brasileiro pelo capital estrangeiro?
Antonio Monte – Isso é preocupante, principalmente a longo prazo. A curto prazo todo dinheiro que vem de fora é bem vindo. Vai empregar mais gente, aumentar nosso poder de negociação, fazer com que a atividade econômica tenha mais pulmão. Mas qual é a finalidade do aplicador? É o lucro. Então, em algum momento ele vai querer tirar esse lucro. A tendência é enxugar a América do Sul e aplicar em locais mais emergentes. A saída de dinheiro vai ser muito grave no futuro. Teremos descapitalização monetária.
Nesse quadro, qual é a saída para o Brasil?
Antonio Monte – O Brasil teria que ter oxigênio para ter seus próprios negócios. Redes de varejo importantes, como são importantes as redes estrangeiras para seus países de origem. Qual é a grande rede brasileira? É uma Votorantin. Tínhamos um Abraham Kasinski, da Cofap, e muitos outros grupos econômicos brasileiros que venderam ou estão vendendo negócios para empresas estrangeiras.
O senhor acredita que um grupo do porte do Pão de Açúcar acabará engolido pelo parceiro estrangeiro?
Antonio Monte – Os grandes grupos brasileiros são familiares. Os grandes grupos europeus são profissionais e têm o que chamamos de núcleo duro para manter o controle acionário do empreendimento. O resto é pulverizado nos principais mercados acionários do mundo, Nova York, Tóquio, Londres. Aqui no Brasil as pequenas, médias e grandes são frágeis. O grupo familiar se desfaz do dia para a noite. O avô constrói, o filho usa e o neto destrói. Felizmente não aconteceu com a Votorantin. E esperamos que não aconteça. Mas outros grupos econômicos se esfacelaram por problemas familiares. Veja o Kasinski, que vendeu a Cofap porque não teve condições de fazer a sucessão dentro da família. Os amortecedores Cofap eram excelentes na época dele. Por que não continuam sendo? Veja também o caso da Metal Leve, que tinha filial nos Estados Unidos. Nos conceitos norte-americano e europeu não é normal que famílias comandem grandes grupos econômicos, o que é o caso do Pão de Açúcar.
Vai aumentar a concentração no mercado de varejo?
Antonio Monte – Isso está se intensificando. Até 1998 as cinco maiores redes detinham 39% do mercado. Hoje detêm 43%. A tendência é que aumente a concentração. Na França as cinco maiores redes detêm 75% do mercado. Vamos ter poucos players para um mercado muito grande. Vai ser tudo muito igual. As diferenças ficarão por conta do atendimento, do calor humano. Humanizar é a perspectiva da Coop.
O senhor está diante de uma bola de cristal que mostra a Coop daqui a cinco anos. O que vê?
Antonio Monte – Estou vendo a Coop ainda não adquirida…
O senhor está admitindo que ela pode ser vendida?
Antonio Monte – Um dia isso pode acontecer, mas podemos evitar. Tudo depende do nosso crescimento. Estou vendo a Coop com uma cadeia de 22 lojas. Só não vamos crescer mais do que isso porque somos uma cooperativa com compromisso social e nossa política é de preços baixos.
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10/05/2024 Todas as respostas de Carlos Ferreira