Quer ouvir ou ler respostas sinceras, doloridamente sinceras, sobre a economia do Grande ABC detectada por pequenos e médios varejistas que vivem o cotidiano da comunidade de classes econômicas menos abastadas? Então não perca a oportunidade de ter uma conversa ou de se debruçar nas declarações de Gilberto Wachtler, um dos mais ativos representantes da classe dos empreendedores familiares que atuam na periferia da região. Gilberto Wachtler é transparentemente cáustico. Mas se engana quem imagina que esse ex-integrante de uma cooperativa de varejistas seja dilacerante: ele consegue temperar a realidade dos corredores com frases recheadas de filosofia pouco comum entre os representantes da classe.
Gilberto Wachtler vai fundo na contramão da comodidade amorfa do politicamente correto. Diferentemente, portanto, da quase totalidade de lideranças empresariais mais requisitadas por agendas jornalísticas sempre repetitivas. Invariavelmente, os mesmos de sempre da pauta jornalística desfilam frases feitas de um bairrismo apenas de ocasião, público, porque, nos bastidores, assemelham-se ao banho de realidade exposto por Gilberto Wachtler, embora sem o mesmo verniz cultural.
Nesta entrevista, esse comerciante jovem carrega baterias contra o continuado massacre aos pequenos negócios pelas megacorporações, critica o Consórcio de Prefeitos, lamenta a indigência estrutural da Região Metropolitana de São Paulo, desmascara o discurso unificador das cooperativas de varejo, cobra responsabilidade de vereadores insensíveis aos transtornos sociais que se irradiam com o ataque aos varejistas, lamenta a queda do poder aquisitivo pós-desindustrialização incrustado na mudança do padrão de compras e critica o endividamento compulsório de quem transforma cartão de plástico em passaporte para consumismo exacerbado.
As grandes redes nacionais e internacionais de varejo resolveram invadir para valer as periferias das metrópoles com lojas menores. Está cada vez mais difícil sustentar pequenos negócios do setor ou o pior já passou e aqueles comerciantes que resistiram contam hoje com mais conhecimentos para crescer?
Gilberto Wachtler – Concorrência e regime alimentar não são agradáveis. Dieta à base de verduras, iogurte desnatado e exercícios físicos, assim como concorrência, não é nada agradável, mas necessário, sem dúvidas. Concorrência é contribuir. Concorrência também entende competição na mesma atividade por competidores de iguais condições. O que ocorre hoje é um massacre. É o Popó no ringue contra Mike Tyson. A guerra está mais declarada do que nunca. Inicialmente foram algumas tentativas com pouco sucesso. Num segundo momento fizeram correções e reestruturações das lojas pequenas, “filhotes” das grandes redes, necessárias para a viabilização do projeto. Neste terceiro momento vive-se abertura de novas lojas, entre as mais expressivas o Dia% da Rede francesa Carrefour, o Compre Bem da Rede Pão de Açúcar, que enterrou a bandeira Barateiro, o Extra Perto da mesma rede em fase experimental e a grande promessa do Wal Mart, maior empresa do mundo que deve entrar para valer na briga com o Todo Dia. O pior não passou e as dificuldades aumentam na medida em que não existe política de preservação das pequenas e médias empresas em nenhuma esfera governamental. Quais os representantes da classe varejista que interagiram com o Legislativo do Grande ABC? Existem no Legislativo do Grande ABC representantes dos pequenos e médios empreendedores, reais geradores de empregos? As perdas sucessivas desses insaciáveis e todo-poderosos gigantes despertaram necessidade e interesse de vender aos consumidores que, diziam, não têm dinheiro, as classes C, D e E. Mas nessa modalidade eles terão que aprender. Se por um lado os preços altamente agressivos de alguns itens originários de meganegociações nacionais e com o forte apelo da mídia são uma pedra no sapato do varejo tradicional, caseiro e familiar, por outro lado mostram que os pequenos assimilam rápido as estratégias dos grandes e, graças a gerenciamento mais desburocratizado e pessoal, conseguem reagir ao golpe quase que imediatamente, mas não evitam sequelas. O quadro é extremamente mutável e de difícil entendimento. Esse coquetel de grandes, médios e pequenos fornecedores interage com o hiper, super, médio, pequeno e microvarejo que, por sua vez, estão diretamente relacionados com as classes A, B, C, D e E. A briga é insana entre os gigantes que descem juntos ao exato degrau e entram no confronto direto fazendo concorrência com seus “filhotes” e com o comércio periférico. Os grandes fornecedores influenciados pela logística jogam o jogo arriscado de direcionarem produção a poucas e também grandes redes. Com isso se tornam reféns do volume e ignoram a distribuição ponto a ponto de pequenos fornecedores que escoam produção no pequeno varejo.
Temos defendido entre os projetos de prioridade para a recuperação econômica da região que as prefeituras adotem medidas que vinculem parte da arrecadação do IPTU à aplicação nos respectivos distritos geográficos para a dinamização do comércio e dos serviços, algo que já é realidade na Europa e no Canadá, por exemplo. Seria uma das melhores maneiras de valorização de fato das atividades econômicas dos bairros, estimulando-se a fixação dos consumidores. Como o senhor observa essa proposta?
Gilberto Wachtler – São os bairros que representam as regiões metropolitanas. Os maiores problemas do Estado estão nas regiões metropolitanas, e as soluções também. Bairro Jardim, Jardim São Caetano e Parque do Pássaros não interagem com os problemas das cidades. Parece que existe medo permanente de que as melhorias dos bairros periféricos possam desfigurar os centros e abandonar os bairros nobres. O contrário é verdadeiro. Olhe para os centros! O que aconteceu com o comércio tradicional de rua foi uma atrocidade; esse comércio interage com a vida, eterniza gerações. O comércio de bairro é um desfibrilador de problemas da cidade; participa da comunidade, emprega o morador local e cumpre muito bem seu papel social. Planejar a descentralização do comércio criando espaços nos bairros não significa matar o comércio do centro; significa transformar uma cidade. Imagine uma cidade que trabalhe além do comércio do centro comercial com uma especialidade definida. Um bairro xis com um centro comercial especializado em mudas e plantas, outro especializado em ferramentas. No Grande ABC temos bairros com características, população e realidades totalmente diferentes. Isso é muito bom. Falta especializar cada bairro. O Zaíra é quase uma cidade dentro de Mauá. Falta nessa cidade imaginária uma Secretaria de Desenvolvimento séria e competente para legalizar, encaminhar e ensinar o pequeno empreendedor a fazer contas e planejar e, com isso, evitar que 90% fechem as portas antes de dois anos. Criar regras claras e rígidas é praticar cidadania. Preservar o empreendedor só é possível desde que existam regras claras e honestas, sem o sensacionalismo de justificar o lançamento de um megavarejo com a criação de 400 empregos e a perda de 1.200 no entorno.
As estatísticas policiais dos últimos anos registram considerável melhora no Grande ABC. Diminuiu o número de homicídios, principalmente. Em roubos e furtos diversos a queda foi menos acentuada. O que de fato ocorreu com os pequenos e médios supermercadistas, principalmente das periferias da região?
Gilberto Wachtler – A melhora foi significativa. O aumento do efetivo da Polícia Militar agora melhor equipada foi fundamental. A Polícia Civil faz um grande trabalho, mesmo em condições não ideais, casos da Anti-Sequestro e da Seccional de Santo André muito bem comandadas. As guardas municipais estão em ascensão constante. As questões da violência são tão envolventes que tudo que nos cerca passa a ser parte direta ou indireta. O ser humano é violento na essência. Instintivamente! As pessoas do mundo todo estão mais ou menos doentes, umas mais, outras menos. A satisfação dos instintos não pode ser o objeto exclusivo, a única finalidade de nossa vida. Se pusermos os instintos em primeiro lugar, estaremos colocando o carro na frente dos bois e seremos arrastados pela desilusão. A corrupção é o começo e o fim da violência; o desrespeito total ao meio ambiente é violência. Tanta tecnologia e tanta burrice; tanta riqueza e tanta miséria; tanta cultura e tantos analfabetos. A periferia contrasta bem essas diferenças que naturalmente atingem os bairros nobres. A questão violência é muito complexa para que se apresente uma receita com os remédios exatos. É um problema para ser tratado de forma homeopática, levando a sério regionalidade, descentralização comercial e administrativa das cidades, entre outras ações nas regiões metropolitanas que são verdadeiros formigueiros humanos. O grande apelo da mídia irresponsável e mercenária que estimula o consumo de drogas lícitas é a certeza da impunidade.
O senhor ainda integra a Rede Super Vizinho, uma modalidade de associativismo que procura contrapor-se à força individual da concorrência dos gigantes do varejo?
Gilberto Wachtler – Não integro mais. Acredito muito na união de iguais e entendo que as dificuldades de sobrevivência diante do fogo pesado do grande varejo são maiores quando se decide trabalhar individualmente. Não conheço no Estado de São Paulo nenhuma entre as dezenas de centrais de negócios que tenha um modelo no formato estrutural e operacional correto. As centrais são vistas por muitos como tábua de salvação, por outros como um grupo que compra melhor, mas se esquecem das questões logísticas, das grandes diferenças de gestão e, principalmente, da cultura individualista das empresas brasileiras. Na Europa as redes de lojas independentes funcionam de forma exemplar. Por que será? O varejista carrega o vício de comprar barato há décadas. Comprar bem é obrigação. Nosso negócio é vender. E vender é sinônimo de encantar. O consumidor mudou. Você não vende produtos. Você trabalha com pessoas. Loja limpa, equipada, organizada, ambiente agradável, atendimento e qualidade devem compor o que se vende. Mas não é isso que encontramos na quase totalidade da lojas das redes independentes.
E onde ainda não foi possível atingir o ponto desejado?
Gilberto Wachtler – As centrais vivem de ilusão! A realidade sempre é pior do que o sonho, mas a realidade nos faz crescer. As centrais do Estado de São Paulo assim como da maioria do Brasil não querem adotar modelo realista. Preferem o ilusionismo. Dão um passo à frente e dois para trás. É equívoco achar que centro de distribuição seja essencial. É equivocado pensar que associados trabalhem para fortalecimento dos outros. É equivocado imaginar que os fornecedores irão se dobrar, porque para eles as centrais não são interessantes. É utópico tentar fazer andar centrais heterogêneas, a menos que se crie um subgrupo de lojas em desenvolvimento. O individualismo e a falta de comprometimento vão continuar não funcionando. Enquanto não mudar a cabeça, vão trocando de chapéu.
Desde que passou pela desindustrialização dos anos 1990, o Grande ABC viveu boom de negócios de comércio e serviços, cujos desdobramentos são visíveis. Que paralelo o senhor traçaria entre o seu negócio antes e depois da enchente de concorrentes e, também, da avalanche da chegada das grandes redes?
Gilberto Wachtler – A desindustrialização lançou para fora dos portões funcionários aventureiros e sem o menor cacoete para o empreendedorismo. O resultado se manifesta com perdas salariais, falências e desvalorização imobiliária. O descobrimento do Grande ABC pelas grandes redes de varejo em momento de temperatura alta no processo de aquisições de redes menores foi negligente pela sobreposição de grandes lojas extremamente centralizadas. Antes, tínhamos crescimento ordenado com relativa serenidade. Depois, sobraram descontrole econômico-social, lucratividade em queda constante, concorrência desigual e deterioração das micro e pequenas empresas, principalmente as mais dependentes dos pequenos e médios varejos e que jamais conseguirão negociar produtos com grandes varejistas.
O que mudou no comportamento do consumidor que frequenta os mercados de pequeno e médio porte localizados em bairros das grandes metrópoles durante esses anos de transformações econômicas de perdas industriais?
Gilberto Wachtler – Além de mais exigente o consumidor se adapta rapidamente aos inúmeros lançamentos de produtos das indústrias. Passou a usar um filtro automático no momento da compra. Até a classe média passou a consumir produtos de primeiro preço sem o menor preconceito. É comum um consumidor com bom carro no estacionamento da loja passar pelo checkout com produtos similares aos líderes. O consumidor com perdas salariais e emprego de 1990 para cá aumentou o crédito, diminuiu o ticket médio e valoriza seu dinheiro. O consumidor está louco para consumir porque o mundo está dizendo a ele que consumir é muito bom. Ele valoriza e gosta do consumo. Está ali igual a um crocodilo esperando a presa e tem alguém ali lançando na boca dele lasquinhas de carne moída. Ele quer consumir mas não dá e ele vai ficando furioso. Dívidas, financiamentos, juros, inadimplência, crédito e doenças sociais. Esta é a nova era do consumo. A era do Eu Preciso. Todo mundo precisa consumir alguma coisa a mais.
Nenhum dos candidatos à Presidência da República sequer tocou superficialmente nas questões metropolitanas, estratificadas na queda da qualidade de vida por conta de esvaziamento econômico. O senhor acredita que a organização das metrópoles é uma causa perdida?
Gilberto Wachtler – Não tocou e nem vai tocar em 2010 se não houver mudança de conceito de regionalidade. O Consórcio Intermunicipal do ABC é uma peça teatral de bons atores no palco, mas que não leram roteiros. Então chega o grande momento, teatro lotado, abrem-se as cortinas e… e… não acontece nada. Ninguém sabe seu papel e quem não sabe para onde vai qualquer caminho serve. No reino animal todas as espécies se organizam instintivamente. Nossa racionalidade exacerbada e a deturpação dos instintos não dão espaço para a solidariedade e o respeito. Estão sobrando idéias mirabolantes, mas falta irracionalidade. O irracional in natura pode ser mais benéfico que a racionalidade egoísta. Falta instinto cru sem interferências. Acredito na organização das metrópoles porque acredito na vida. A capacidade de adaptação do ser humano é fantástica. Pena que às vezes se adapta à miséria, ao incorreto, ao silêncio e às injustiças. A Imprensa ainda deve muito por não mostrar o que o Legislativo está aprovando e por que, o que não está aprovando e por que; o Executivo gastou aqui e não lá e por que.
Se o senhor anunciar numa página de classificados de jornal que precisa de 10 colaboradores em seu mercado, quantos candidatos acredita que aparecerão?
Gilberto Wachtler – Nossa rotatividade de colaboradores é muito baixa. Nunca anunciamos vagas. Mas se anunciássemos a necessidade de 10 profissionais e aparecessem mil não me assustaria tanto com a quantidade quanto me assusto com as especializações dos currículos que me chegam sem anúncio, desde administradores de empresas a profissionais com especialização em logística, comércio exterior e importação. Não é exagero não. Profissionais demitidos de indústrias se submetem a cargos e salários incompatíveis com seu passado. Realidade crescente e preocupante.
O senhor vende fiado ou já se foi o tempo em que se podia confiar?
Gilberto Wachtler – O fiado plástico substituiu o fiado de caderneta do tempo que meus pais tinham mercearia. Atuamos hoje com dois cartões de crédito próprios. Com cartões de crédito, débito e ticket perde-se mais dinheiro com taxas das operadoras do que propriamente com a inadimplência da antiga caderneta. Naquele tempo os valores morais eram diferentes; as pessoas tinham pretensões menores; o dinheiro era um meio, hoje é um fim. Estamos na era do consumo e da depressão. O dinheiro só traz felicidade até o momento em que cobre as necessidades básicas. Depois disso, mais dinheiro não altera o nível de satisfação. E um foco exagerado em coisas materiais esvazia a vida de significado. A depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço, afirma o escritor francês Pascal Bruckner, autor do livro “A Euforia Perpétua”. Infelizmente o endividamento é bom negócio para alguns e a compra a prazo de bens duráveis é coerente, enquanto a compra a prazo de alimentos e mercadorias básicas é muito triste. O dinheiro plástico não dá ao consumidor no momento da compra a sensação de estar pagando. O bem-estar do consumo ou até um estado de euforia momentâneo mascara o compromisso do pagamento que vai se transformar em depressão com o vencimento do boleto.
O que o senhor faz em casos de furtos de mercadorias, quando é possível detectar a irregularidade?
Gilberto Wachtler – Tanto no Brasil como nos Estados Unidos as perdas com furtos no varejo estão em média entre 3% e 5% do faturamento. Na atividade supermercadista significa dizer que as perdas com furtos representam mais que o lucro, que não ultrapassa a 3%. Normalmente nos casos de furto são feitas abordagens por um dos seguranças, com o recolhimento da mercadoria. Atitudes mais enérgicas são evitadas por questões burocráticas de levar delito à delegacia e também pela impunidade que o Código Penal mais do que ultrapassado permite. Ao contrário do que se imagina, o furto no varejo não ocorre normalmente com produtos alimentícios, mas sim com produtos de valor agregado como uísque, perfumaria e acessórios automotivos. Fiscais de loja, segurança, câmeras, pouca rotatividade de funcionários e administração ativa são ferramentas necessárias ao gerenciamento de perdas. Minimizar esse custo é sinal de sobrevivência e de respeito ao consumidor. Alguém paga essa conta. É um tanto filosófico, mas falta muita mudança interior no ser humano e a certeza de que tudo que se toma de alguém é um empréstimo e todo empréstimo tem juros e correção. Acredito que administradores do mundo todo terão que intuir seus colaboradores, clientes e pessoas ligadas a sua empresa que ética é espiritualidade, ou seja, é mudança de atitude perante a vida. Servir é a fórmula mágica para se obter o lucro justo, natural e constante. A natureza é equilíbrio puro e tudo que se desvia do objetivo cumpre retomada sem piedade.
O senhor consegue medir a produtividade de sua empresa? Quais são os referenciais que monitoram a administração do negócio de modo a ter certeza de que não está perdendo a disputa para a concorrência?
Gilberto Wachtler – A produtividade de qualquer empresa é a satisfação do cliente; é a troca justa. Lucro já foi preço de mercado menos custo. Hoje a equação mudou. Acrescenta-se à fórmula prazer em comprar, segurança em comprar, qualidade, capacidade de atender os clientes na maioria de suas expectativas. Os investimentos constantes em nosso negócio são a maior garantia de não perder a disputa para a concorrência. O papel da concorrência é provar que nossa empresa está errada e que não estamos oferecendo aos nossos clientes aquilo de que ele precisa. Concorrência leal é assim que se faz. É inaceitável que o Poder Público permita por conveniência ou por inércia a concorrência injusta, desigual e predatória. Volto à pergunta de forma diferente: quais foram as leis sancionadas que beneficiaram pequenas e médias empresas que geram mais empregos inclusive no Grande ABC? Quais são os legisladores do Grande ABC que defendem a sobrevivência e a manutenção dessas empresas? Quais foram as leis aprovadas que desburocratizam a abertura e facilitam a criação de empregos e de proteção aos empreendedores que não são vistos como trabalhadores? O trabalho dignifica e paralisa a sequência de distrofias sociais tão presentes em nossa sociedade. Cada dia é um convite para que nossos clientes nos visitem. Queremos tê-los em nossa loja pela atração, e não pela promoção. É preciso velocidade. Não tem espaço para todos, só para quem for melhor. E é melhor quem tem ótimo atendimento e a ética agregada ao que faz.
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10/05/2024 Todas as respostas de Carlos Ferreira