Entrevista Especial

Salles quer ganhar eleição como
primeira opção dos adversários

DANIEL LIMA - 31/01/2012

Esqueçam o tom belicista do advogado Raimundo Salles explicitado em todos os parágrafos da Entrevista Especial publicada em setembro de 2010 na revista digital CapitalSocial. Agora no PDT, esse advogado que atuou como um dos principais homens de William Dib na Prefeitura de São Bernardo resolveu moderar o tom. Ele quer ser prefeito de Santo André e escolheu o caminho de uma oratória suave. Até mesmo nas críticas mais compulsórias ao prefeito Aidan Ravin, desrespeitoso com a memória de Celso Daniel, Raimundo Salles é generoso. Não bate para valer no adversário que enfrentará nas urnas nesta temporada. O mesmo adversário que lhe tirou o direito de disputar o segundo turno em 2008 ante o petista Vanderlei Siraque por pouco mais que um ponto percentual de votos.


 


O comportamento de Raimundo Salles está conectado ao mote que encontrou para embalar o sonho de virar prefeito em Santo André. Ele identificou o eixo das relações políticas que deverá manter nesta temporada. Pesquisas o colocariam como iminente segundo voto da maioria dos eleitores que ainda não se definiram pelo seu nome. Ou a primeira opção dos eleitores dos demais candidatos. "Ou seja, o eleitor que em algum momento venha a desconsiderar o voto em seu candidato tem o Salles como primeira opção, o que nos dá uma possibilidade de crescimento bastante razoável" -- afirma.


 


Essa frase é uma parte das respostas que Raimundo Salles enviou à Redação de CapitalSocial três dias depois de receber pela Internet uma série de questionamentos. Embora tratada pelo candidato como informação aparentemente comum, exposta em parágrafos que se perdem em meio a tantos outros, é provável que o resultado seja muito mais importante do que faz crer o próprio candidato. Afinal, ser o segundo candidato da maioria dos eleitores, além dos votos próprios que já detém, pode significar potencial superlativo nas urnas.


 


Algo que avançaria na medida em que provavelmente os demais rivais transformem a arena política em rinha de galos. Ou seja: Salles corre por fora, pronto para aumentar o estoque de votos. Daí um novo desafio, que parece perfeitamente ajustado nesta Entrevista Especial: modular o tom da campanha eleitoral entre um inconformismo moderado e um conservadorismo de esperança. Algo tão tênue como a calibragem da dose que pode fazer do remédio, veneno. Pelo menos nesse primeiro capítulo, nesta Entrevista Especial, Raimundo Salles é aprovado sob a ótica política. Resta saber se quando a temperatura eleitoral aumentar, terá a frieza que os números recomendariam.


 


Vejam a entrevista com o candidato:  


 


Há algum ponto tático ou estratégico em sua carreira política do qual o senhor não teria dúvidas em desvencilhar-se caso fosse possível? O senhor cometeu alguma bobagem que eventualmente os formadores de opinião não esquecem?


 


Raimundo Salles -- Do ponto de vista tático, iniciaria minha vida pública por outro partido. A primeira candidatura foi como deputado federal e obtive 59 mil votos, ficando na terceira suplência e assumindo o mandato de deputado federal no final da legislatura. O coeficiente eleitoral era alto e se tivesse sido eleito a história seria outra. Também do ponto de vista estratégico poderia desde o inicio de minha carreira estar filiado a um partido de centro-esquerda, com a qual sempre me identifiquei e indiscutivelmente é o perfil da região do ABC.


 


Por falar em formadores de opinião, eles decidem, ajudam a decidir ou têm pouca influência nos resultados em Santo André?


 


Raimundo Salles -- Objetivamente creio que a agenda de formadores de opinião em Santo André não é suficientemente influente para alterar o quadro eleitoral. Uma candidatura deve considerar, para efeito de penetração nesse segmento, o conjunto de ideias e conceitos que façam o candidato participar do cotidiano das pessoas. Entendo que esses formadores de opinião são mais influenciados em especial por pesquisas eleitorais do que possam influir no processo eleitoral.


 


O senhor entende que avançou, estacionou ou regrediu politicamente após perder por pouco mais de um ponto percentual a disputa pelo segundo turno nas eleições à Prefeitura de Santo André, em 2008? O senhor acredita que, se tivesse passado para a disputa final, teria obtido o mesmo sucesso eleitoral de Aidan Ravin?


 


Raimundo Salles -- Entendo que evoluí enquanto pessoa, o que é mais importante. Politicamente, estou em um grupo mais coeso, com identidade popular na cidade, tenho mais consciência do meu papel histórico. Em política não se perde, simplesmente deixa de ganhar. Acredito que as pesquisas influenciaram o eleitor através do voto útil no primeiro turno em 2008; entretanto, o povo foi soberano e escolheu o candidato que naquela oportunidade representava mudança.  Se tivesse disputado o segundo turno tinha chances de vencer a eleição.


 


Um dos legados de Celso Daniel que poucos conhecem e quase ninguém pratica é que é indispensável gastar sola de sapato com uma varredura por todos os domicílios de Santo André em busca do eleitorado. O senhor já aplicou essa fórmula com relativo sucesso. Vai repetí-la?


 


Raimundo Salles -- A pratica de andar por toda a cidade é a marca de minha forma de fazer campanha. A capilaridade que hoje o PDT me oferta, através do movimento sindical, faz a diferença. Do ponto de vista estratégico, o que de fato faz o eleitor aderir ao projeto do candidato são ideias interessantes, inovadoras, que contemplem todos os segmentos da sociedade.


 


Há uma versão de ordem estratégico-eleitoral para a disputa em Santo André que o coloca na situação de uma decisão precipitada, de apoio ao PT, algo declarado desde meados do ano passado. Como o senhor avalia essa análise. O senhor teria mesmo se precipitado? Quais foram às vantagens e as desvantagens que a decisão implicou?


 


Raimundo Salles -- Não creio que qualquer decisão estratégica em relação ao PT seja equivocada. A mídia não tem colocado essa questão de forma clara. O que se apresenta através dos lideres do PDT é um possível acordo no segundo turno, ou seja, o PT nos apoiaria caso ficássemos para o segundo turno, bem como há possibilidade de apoiar o PT caso vá para o segundo turno. Entretanto, esse apoio entre essas duas forças políticas dependerá da dinâmica da campanha, visto que não pretendo promover qualquer tipo de ataque às candidaturas petistas ou petebistas. Entretanto, não permitiremos qualquer tipo de desqualificação de nosso projeto político. É bem verdade que o processo político tem uma dinâmica que pode contemplar uma disputa no segundo turno entre minha candidatura e a candidatura petista; dessa forma esse acordo deixaria de existir.


 


Quando o senhor acha que o encaminhamento do resultado eleitoral estará bem definido neste ano em Santo André?


 


Raimundo Salles -- O processo político tem dinâmica própria. Na última eleição todos declaravam Vanderlei Siraque como vencedor até a abertura das urnas. Este ano Santo André caminha para três ou quatro candidaturas. Essa definição começa após a decisão da direção estadual do PSDB sobre a candidatura tucana. O PDT e os partidos do nosso arco de aliança estão muito otimistas com as pesquisas, inclusive a do Palácio dos Bandeirantes, que nos dá bom percentual. E a informação mais importante dessas pesquisas é que me tornei líder da opção "segundo voto"; ou seja, o eleitor que em algum momento venha desconsiderar o voto em seu candidato tem o Salles como primeira opção, o que nos dá uma possibilidade de crescimento bastante razoável.


 


Qual será o efeito interno em Santo André ante possível vitória massacrante em primeiro turno do PT em São Bernardo?


 


Raimundo Salles -- Em primeiro lugar precisamos analisar a hipótese do PT de Santo André não ir para o segundo turno. Dessa forma a influência de São Bernardo seria mínima. Caso o PT vá para o segundo turno, não tenho dúvida que as pretensões de Luis Marinho ser candidato a governador em 2014 fará com que Santo André receba atenção especial do PT regional e estadual. Também entendo que o governador Alckmin está atento a essa estratégia do PT e apoiará qualquer candidato de centro- direita para não permitir a volta do PT ao governo de Santo André. Dessa forma, Aidan sai na frente, pois a lógica do governo de Estado é não perder espaço para reeleição de 2014 de Geraldo Alckmin.


 


É possível acreditar em definição eleitoral em Santo André no primeiro turno?


 


Raimundo Salles -- Não creio. Os índices nas pesquisas dos candidatos postulantes são insuficientes para levar qualquer um dos candidatos à vitoria no primeiro turno. O próprio prefeito Aidan não tem números nas pesquisas que lhe garantam com tranquilidade nem a passagem para o segundo turno.


 


Qual é a importância de Nilson Bonome, do PMDB e dos aliados do PMDB nas eleições em Santo André? Para onde eles forem estará garantida a vitória?


 


Raimundo Salles -- O PMDB esteve nos governos Lincon Grillo, Celso Daniel, Newton Brandão, Celso Daniel, João Avamileno e do atual governo Aidan. Sempre ocupando cargos de destaque e apoiando o governo que está no poder. Nas últimas eleições apoiaram o petista Vanderlei Siraque e mesmo assim essa candidatura não logrou êxito. Quanto ao Nilson Bonome, sei da sua força, que tem origem de uma delegação do prefeito Aidan, ou seja, um poder delegado. Não sei qual será o seu desempenho sem o cargo.


 


O senhor terá eventualmente mais votos que Paulinho Serra e com isso confirmaria a teoria de que é de fato a chamada terceira via em Santo André ou acredita que o tucano não vai se candidatar, saindo como vice na chapa de Aidan Ravin, ou, mesmo candidato, não lhe será oponente à altura de votos?


 


Raimundo Salles -- Não tenho arrogância de afirmar que terei mais votos que qualquer candidatura. Entendo que é democrático o pleito desse candidato. Quanto a lançar ou não lançar essa candidatura, não saberia responder. Só constato que alguns setores do PSDB defendem o apoio ao governo Aidan visando uma frente contra o PT. Considero que essa decisão vai ser tomada oportunamente pelo governador Alckmin, com a finalidade de preservar as suas alianças estratégicas na região do ABC.


 


Até que ponto o prestígio da presidente Dilma Rousseff, cada vez maior entre a classe média tradicional, sempre complicada para os sonhos petistas, poderá adicionar votos nos candidatos da agremiação na região?


 


Raimundo Salles -- Sinto na periferia que as políticas públicas do governo federal terão grande influência nesse processo eleitoral. A aprovação do governo Dilma é incontestável e se a candidatura petista souber aproveitar esse capital político terá bons resultados.


 


A classe média tradicional de Santo André continua com o mesmo perfil de antes ou o senhor entende que, dada a ascensão da classe média emergente e de transformações econômico-financeiras locais, há novos contextos que precisam ser considerados quando de projeções eleitorais? O que as pesquisas eventualmente revelam que olhos menos críticos não captaram?


 


Raimundo Salles -- Indiscutivelmente a ascensão socioeconômica de parte da população ampliou a agenda dos candidatos, alterando a forma de fazer campanha. Em verdade a população sabe o que quer, mas quer também o que não sabe. Assim, o candidato deve trabalhar para provar a relevância das propostas, trabalhando para oferecer e criar desejos novos que nem o eleitor atentou. As pesquisas revelam um eleitor mais pragmático, deixando-se ser influenciado menos por fatores como carisma, e considere resultados objetivos como a avaliação do governo em itens como trânsito, meio ambiente e cultura; ou seja, uma nova agenda para a classe média.


 


O senhor acredita que é possível que o PT faça um placar de 6 a 1 nas próximas eleições, só deixando de conquistar a cidadela de São Caetano?


 


Raimundo Salles -- Creio que em Rio Grande da Serra e São Caetano o PT tem remotas chances. Em Santo André, Mauá e Ribeirão Pires o PT disputa com chances. Entretanto, acredito que irei vencer as eleições em Santo André e alterar esse placar.


 


Fosse o senhor prefeito de Santo André, que decisões teria tomado em relação à agenda de 10 anos da morte do prefeito Celso Daniel? O senhor teria negado a concessão do Teatro Municipal, como Aidan Ravin? Teria engrossado o caldo de homenagens? Teria preparado uma agenda especial de governo?


 


Raimundo Salles -- A liturgia do cargo de prefeito nos remete a ideia de um líder generoso, um homem sem ódios, não perseguidor. Cultuar a memória dos ex-prefeitos da cidade faz bem ao povo e no futuro ao próprio líder de plantão, que terá a certeza de que não terá o tratamento humilhante e degradante quando deixar o poder. Não tenho dúvida de que prestaria muitas homenagens ao prefeito Celso Daniel nos seus 10 anos de falecimento, como homenagearia o grande prefeito Newton da Costa Brandão, que faleceu no Natal de 2010, e faria aniversário também no mês de janeiro. 


 


Quando ocupei a cadeira de deputado federal indiquei aos ministérios competentes duas homenagens, uma para o ex- prefeito Celso Daniel, dando seu nome ao campus universitário da UFABC (Universidade Federal do Grande ABC). E solicitei que fosse dado o nome do Dr. Newton da Costa Brandão ao edifício-sede do INSS em Santo André. Acho necessário um espaço especifico para os ex-prefeitos no Museu de Santo André Dr. Octaviano Armando Gaiarsa, com a preservação de fotos e documentos dessas gestões


 


O senhor já cansou de dizer que a Administração Aidan Ravin é um fracasso. É possível não encontrar nada que possa minimizar sua avaliação?


 


Raimundo Salles -- Não posso considerar a administração de Aidan Ravin um fracasso. Após três anos de gestão, acho que houve avanços em dois setores -- o dialogo com o funcionalismo público, visto que as administrações anteriores não abriam essa linha de discussão, e na área da Educação, na qual a secretária Cleide Bauab Eid Bochixio tem sido uma grata surpresa.


 


Por outro lado, a Prefeitura na gestão Aidan padece de planejamento estratégico para enfrentar temas como mobilidade urbana, esvaziamento econômico e, recentemente, a questão das enchentes.


 


Como o senhor tem acompanhado o projeto Cidade Pirelli, substituído por algo muito menor e tratado como zero quilômetro, enquanto os passivos decorrentes da aprovação do projeto original estão sendo simplesmente desprezados, com sérios prejuízos aos cofres públicos?


 


Raimundo Salles -- Considero uma das situações mais graves do ponto de vista de gestão pública na história de Santo André. Juridicamente uma aberração, visto que a desapropriação ocorreu para finalidade especifica e foi totalmente desvirtuada. O projeto que tinha no passado um viés de interesse público passou a ser subordinado a interesses privados de grandes grupos de incorporação imobiliária.


 


Santo André está encalacrado economicamente como alternativa de crescimento econômico. Nenhum Município brasileiro perdeu tanta riqueza nos últimos 30 anos. O senhor acha possível recolocar o Município na trilha do desenvolvimento, levando-se em conta que a competição tem-lhe sito tremendamente hostil?


 


Raimundo Salles -- Se compararmos os índices de crescimento das principais cidades brasileiras, inclusive no Nordeste, Sul do País e cidades do Interior de São Paulo, Santo André perde do ponto de vista econômico e de ambiente gerador de oportunidades de trabalho. Santo André padece de algo que sobra em São Bernardo -- a logística, tendo como eixos a Via Anchieta e a Via Imigrantes. Assim, creio que a grande virada de Santo André passa pelo conhecimento, agregando valor ao setor produtivo. Dessa forma, a novidade nesses últimos anos é a Universidade Federal do ABC, que pode, com boas parcerias com a Prefeitura, ser um pólo não só de conhecimento mas de desenvolvimento do Município. O diálogo com os setores produtivos da cidade poderá apontar qual a vocação da cidade e quais as suas demandas.


 


O senhor seria favorável a um esquema de rodízio previamente definido no Clube dos Prefeitos, algo como ocorre na Fundação do ABC, de forma a que a gestão da principal instituição de regionalidade esteja a salvo de questões políticas de ocasião? Ou seja: o titular do Clube dos Prefeitos de 2050 já estaria definido, porque a vaga estaria reservada para um determinado Município.


 


Raimundo Salles -- Os temas meio ambiente, mobilidade urbana, saúde, enchentes e segurança devem ser tratados de forma regional. O rodízio na condução dos trabalhos do Consórcio Intermunicipal é fundamental para sua democratização. Sou favorável ao rodízio e a pré-definição dos ocupantes da presidência do Consórcio pelos municípios, com alternância de poder. Também entendo que a participação da sociedade civil e dos outras agentes é de fundamental importância. Não podemos desconsiderar a importância do Município de São Paulo nesse complexo jogo de interesses regionais, merecendo assim estudo sobre a participação mais efetiva da Capital no Consórcio.


 


Quem é o melhor prefeito municipal da Província do Grande ABC nestes últimos anos?


 


Raimundo Salles -- Pelas transformações ocorridas na cidade de São Bernardo, o prefeito Willian Dib se destacou como um dos melhores. Entretanto, não podemos deixar de considerar a importância regional do ex-prefeito Celso Daniel do ponto de vista da gestão pública implantada em Santo André, sua capacidade de liderar e a visão de que os problemas têm soluções a partir de discussão regional.


 


Se o senhor tivesse de escolher um potencial substituto de Celso Daniel na Província do Grande ABC já se teria definido por um candidato?


 


Raimundo Salles -- O que ele pensava sobre a cidade tem muito do que eu penso. Dessa forma, por acreditar naquelas propostas me coloco na condição de poder continuar a defender aquelas bandeiras. Celso Daniel é insubstituível enquanto figura pública e agente político e creio que se não tivesse sido assassinado teria sido ministro e presidente da República.  Deixou a sua marca e em um mundo de hiperinformação e de hiperescolha, onde o homem público deve defender de maneira assertiva e clara o seu ponto de vista. Ele conseguiu se destacar, gerou identificação da população com suas ideias e desse modo fixou-se na mente dos eleitores.


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