CapitalSocial – A previsão de que o Saged encerrará a temporada com dívida acumulada de R$ 12 milhões em 36 meses de gestão comprometerá o futuro do futebol de Santo André?
Ronan Maria Pinto —
CapitalSocial – O senhor é acusado por acionistas do Saged e por dirigentes e conselheiros do Esporte Clube Santo André de dirigir o futebol da cidade de forma autocrática, ditatorial. No que, de fato, se diferencia do presidente Jairo Livolis, que comandou o futebol da cidade durante mais de uma década?
Ronan Maria Pinto –
CapitalSocial – Como o senhor retrataria a administração do futebol da cidade em relação aos tempos do EC Santo André? Seria algo como profissionalismo versus romantismo, como sugeriu em várias oportunidades?
Ronan Maria Pinto –
CapitalSocial – O senhor se disporia a reunir-se com diretoria e conselheiros do EC Santo André para prestar contas de mais de três anos de gestão do futebol da cidade?
Ronan Maria Pinto –
CapitalSocial – Como o senhor avalia a impotência de dirigentes e conselheiros do Esporte Clube Santo André quanto à administração do Saged? Há razões mesmo para que temam retaliações que eles alegam informalmente como fonte da omissão coletiva?
Ronan Maria Pinto –
CapitalSocial – As responsabilidades jurídicas do Esporte Clube Santo André diante de rescaldos do Saged não preocupam o senhor? Quem garante que o EC Santo André não ficará com uma montanha de problemas porque há jurisprudência dá conta de que, em situações análogas, os prejuízos sobram mesmo para o clube esportivo, não para a empresa que administra o futebol?
Ronan Maria Pinto —
CapitalSocial – Não seria a melhor solução, caso o Saged resolva continuar à frente do Ramalhão, que se alterasse o contrato atual e se transformasse o Saged num clube-empresa de fato, algo como um Grêmio Santo André, separando-se de vez do Esporte Clube Santo André?
Ronan Maria Pinto —
CapitalSocial – O Ramalhão continua a se esfarelar nas arquibancadas do Estádio Bruno Daniel. Desde que o senhor assumiu, constatou-se o agravamento da situação, com a queda persistente da média de público, algo que parecia ter chegado ao limite na gestão de Jairo Livolis. O que fazer para mudar o quadro?
Ronan Maria Pinto —
CapitalSocial – O senhor acredita que é irreversível o esvaziamento da torcida do Santo André, diante da situação macroesportiva de luminosidade dos grandes clubes e também porque o Grande ABC viver na marginalidade da tevê aberta?
Ronan Maria Pinto –
CapitalSocial – Por que os valores das transferências dos jogadores do Ramalhão não são publicados com transparência pela mídia?
Ronan Maria Pinto –
CapitalSocial – O afastamento dos antigos dirigentes do EC Santo André da gestão do Saged e do Ramalhão não significa que se atirou no lixo a experiência de muitos anos?
Ronan Maria Pinto —
CapitalSocial – Os resultados financeiros do Saged depois de quase 36 meses de gestão surpreenderam o senhor, já que, quando ainda dirigia a empresa, no início do acordo, o senhor Jairo Livolis apresentou planilha orçamentária altamente favorável à remuneração do investimento?
Ronan Maria Pinto —
CapitalSocial – O senhor refuta a constatação de que a transferência do Ramalhão para o Saged foi potencialmente o melhor negócio do mundo para os acionistas da empresa? E que nada poderia ter sido tão ruim para o EC Santo André, que ficou sem o futebol, sem o ativo de jogadores negociados ao longo dos últimos anos e, ainda, não tem poder algum de gerenciamento do Saged?
Ronan Maria Pinto —
CapitalSocial – Se tivesse de devolver o Ramalhão ao EC Santo André no começo do ano que vem, o Saged apresentaria condições semelhantes que lhe propiciaram o controle do futebol da cidade? Traduzindo: o EC Santo André que receberia o Ramalhão de volta não sofreria enormes prejuízos e que isso, mais que qualquer coisa, inibiria a iniciativa de retomada do futebol profissional da cidade?
Ronan Maria Pinto —
CapitalSocial – O senhor é acusado de dirigir o Ramalhão na base do improviso, do vamos ver o que dá lá frente. Seus críticos afirmam que ir a uma final de Campeonato Paulista e eventualmente ser rebaixado à Série C do Campeonato Brasileiro logo em seguida seriam resultados normais, levando-se em conta a intempestividade com que dirige o Ramalhão. O senhor dispõe de elementos técnicos que refutem essa versão?
Ronan Maria Pinto —
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21/11/2016 O que Bigucci tem a dizer sobre organização criminosa?