Administração Pública

Veja como peguei carona na entrevista
do Repórter Diário com Luiz Marinho

DANIEL LIMA - 11/08/2015

Cada um se vira como pode, não é mesmo? Se o bem maior em jogo é a informação ao leitorado, não custa nada pegar carona em outro veículo de comunicação da região. É o que estou fazendo neste momento, quando penetro indevidamente no gabinete em que o prefeito Luiz Marinho concede entrevista aos jornalistas do Repórter Diário. Estou invisível. Ninguém me vê. Mas estou atento às indagações e às respostas. Já que o prefeito de São Bernardo é arrogante, porque não aceita dar entrevista que eventualmente o retire do conforto de quem não sai do armário dos bajuladores, já que ele é assim, que tal me meter metendo nesta conversa?


 


Espero que as perguntas do pessoal do Repórter Diário sejam as melhores possíveis. É lógico que não vou exigir muito. Algumas questões certamente foram dissuasivas. Caso contrário, Marinho teria suspendido o encontro. Marinho é assim mesmo: só está disponível a quem se submete às suas vontades. Não que os amigos do Repórter Diário sejam Marias-vão-com-as-outras. Nada disso. Há entre o jornalismo e os mandachuvas da política e de tantas outras esferas uma espécie de banda larga de conveniências sempre respeitada.


 


Para os jornalistas, o mais importante mesmo é capturar declarações de alguém como o prefeito de São Bernardo. Mesmo que não se aborde questões mais abrasivas. E para um prefeito como Luiz Marinho, acostumadíssimo a mandar na mídia desde os tempos de sindicalista, porque os sindicalistas têm carta branca para fazer o que bem entenderem, a certeza de que não se defrontará com nenhuma pergunta indigesta abre automaticamente sua agenda à curiosidade comedida.


 


Para a pouca sorte de Luiz Marinho, adentro  à sala onde ele recebeu o pessoal do Repórter Diário. Não estou lá fisicamente, é claro. Mas estou, porque tive acesso à entrevista, publicada na versão digital do jornal, e lá pude meter minha colher de chá no bate papo.  Acho que vale a pena o acompanhamento dos leitores. Leiam, leiam sim, porque Luiz Marinho é impagável.


 


Repórter Diário -- Quando o senhor pretende anunciar quem será o candidato a prefeito pelo PT em 2016?


Luiz Marinho -- Não tem uma data estabelecida. O mais importante é a relação da cidade com o que foi implantado e com a transformação que está em curso no município. Esse diálogo com a cidade às vezes envolve a situação atual do PT. Me perguntam: "O PT tá mal, como é que é isso?". O PT está mal conjunturalmente, como já esteve em outros momentos. Passa por altos e baixos. Agora, os eleitores, quando votaram em mim não estavam votando no PT e sim no Luiz Marinho, que é filiado ao partido. Especialmente a eleição de cidades é diferente da eleição para deputado e senador, por exemplo, em que os votos são, ou deveriam ser, mais ideológicos. No caso do Executivo, a cidade vê ou não qualidades em uma pessoa para fazer a gestão do município.


 


Meus comentários – O prefeito de São Bernardo confunde as bolas ao afirmar que o PT está mal conjunturalmente. O PT está mal porque passa por crise estrutural que se reflete no dia a dia de um governo federal a nocaute. E nem poderia ser diferente porque o Petrolão, depois do Mensalão, não deixa dúvidas de que o discurso de perseguido pelas elites virou farsa. Quando afirma que eleições municipais são diferentes, é claro que Luiz Marinho pretende estender uma teia para amortecimento do tombo que vem bem lá de cima. Eleições municipais em regiões metropolitanas com as características da Província do Grande ABC são eleições com alto grau de contaminação em momentos críticos como agora para um partido observado pelo eleitorado como algo uniforme, harmônico, para o bem e para o mal. O peso do personalismo eleitoral em regiões metropolitanas é proporcionalmente maior a representantes de partidos que se caracterizam por definição ideológica, caso exclusivo do PT. Luiz Marinho é esperto o suficiente para tentar fazer com que o jogo eleitoral seja visto pelo buraco da fechadura de um eleitorado de pequena cidade do Interior, o que não é o caso.


 


Repórter Diário – A decisão sobre o sucessor já está consolidada?


Luiz Marinho -- Totalmente. Só não está na hora de anunciar e expor a pessoa.


 


Meus comentários – Também acredito que a decisão sobre o concorrente que vestirá a camisa do PT de São Bernardo nas eleições do ano que vem já está tomada. Não é uma decisão nominal, como muitos imaginam, mas exclusivamente estratégica: quem entre alguns dos concorrentes do partido livrar-se de apurações da Operação Lava Jato provavelmente será aclamado concorrente. Há suspeitas sobre a idoneidade de Tarcísio Secoli, preferido dos sindicalistas petistas, e sobre Luiz Fernando Teixeira, deputado estadual. Tanto um quanto outro seriam peixes pequenos nas malhas da Lava Jato.


 


Repórter Diário -- E o partido já aceitou a indicação?


Luiz Marinho -- Não, ainda não batemos o martelo nisso. Não está formalizado, mas o momento vai chegar. Tem uma declaração e um comprometimento entre todos sobre uma coisa, que a cidade pode ficar tranquila: não vai ter prévia no PT. Nós vamos construir de forma harmônica essa decisão e esse anúncio que passa pelo nosso deputado [estadual] Luiz Fernando e passa pelo nosso secretário [de Serviços Urbanos] Tarcísio Secoli.


 


Meus comentários – Uma resposta nada mais que óbvia e que confirma o que escrevemos sobre a questão anterior. Sem o vestibular da Lava Jato, nada feito. O PT de São Bernardo não quer se queimar ao anunciar o candidato à sucessão de Luiz Marinho e quebrar a cara em seguida com uma nova lista devastadora de meliantes travestidos de políticos.


 


Repórter Diário -- É pra esse ano ainda?


Luiz Marinho -- Ah sim, pra esse ano, claro. Neste semestre.


 


Meus comentários – Como era para ter sido no primeiro trimestre e agora foi estendida ao segundo semestre, tudo é possível enquanto não se tiver a certeza de que a Lava Jato chegou ao fim.


 


Repórter Diário -- Como vê os possíveis adversários do PT em 2016?


Luiz Marinho -- Fazem parte de um mesmo jeito de ver e de agir. No nosso jeito de trabalhar, a cidade tem segurança da transformação em curso. Se apostar nas alternativas, as mudanças continuarão ou serão interrompidas? É isso que tem que ser debatido.


 


Meus comentários – As mudanças às quais se refere Luiz Marinho já estão suspensas há muito tempo, desde que os tentáculos da Lava Jato empastelaram cronogramas de obras federais. Sem que a macropolítica se desanuvie, sem que a economia recupere a forma, a Administração Luiz Marinho entrará para a história como espécie de coito interrompido: estava à beira do orgasmo quando interventores resolveram embaralhar o jogo federal.


 


Repórter Diário -- Essa crise trouxe para nós do ABC o fantasma dos anos 1980 e 1990, por conta do alto desemprego, principalmente porque o impacto foi grande sobre o setor automotivo...


Luiz Marinho -- Bem menos que no passado. A bem da verdade, se você compara a crise agora com a situação da crise dos anos 1980 e 1990, hoje, graças a Deus, nós não temos aquele desespero das décadas anteriores, com desemprego em massa muito grande. O Brasil está melhor estruturado. Antes não tinha programa social, não tinha Bolsa Família, não tinha vários programas sociais que as prefeituras hoje têm. Não havia nenhum tipo de proteção ao emprego. Era um desespero total. Hoje você tem desemprego alto, mas é visível a diferença da estrutura das famílias em relação ao passado. E o ABC tem uma característica de nossa economia que quando chega a crise, a região é a primeira a entrar nela. Mas depois é a primeira a sair da crise por causa da característica de sua economia.


 


Meus comentários – Luiz Marinho é um analfabeto juramentado em matéria de economia, a qual só conhece pelo viés sindicalista e de gestor público de olho no voto, como a grande maioria da classe política. Marinho recorre ao discurso manjado pró-residente Lula da Silva como pai dos pobres ao intensificar série de programas sociais que, a despeito da importância para amenizar as desigualdades, atravancam ganhos de competitividade. Luiz Marinho deveria ter mais acesso a dados econômicos e sociais regionais dos últimos anos, dos anos Dilma Rousseff, para atualizar o discurso, ou pelo menos para não passar a ideia de que está vivendo em outro planeta. O desmoronamento da economia da região, interrompido durante a gestão Lula da Silva por conta de fatores externos, das commodities, esse desmoronamento voltou com força total nos anos Dilma. E se prolongará por muito tempo. A São Bernardo que Luiz Marinho dirige como gestor público e que ele ajudou a dirigir como sindicalista não é sombra do passado e registra mais e mais perdas na esteira dos terríveis anos de Fernando Henrique Cardoso.


 


Repórter Diário -- É que sempre tem aquele temor de a região virar uma nova Detroit [cidade americana que chegou a ser a capital dos automóveis, mas assistiu à saída em massa das montadoras].


Luiz Marinho -- Não, isso nós nunca viraremos.


 


Meus comentários – A participação relativa do setor automotivo da região no universo da atividade no Brasil não passa de 16%. Já foi mais de 70%. E até o começo dos anos 2000 atingia 22%. O processo de emagrecimento é contínuo. O PIB Industrial da região, ditado sobretudo pelas montadoras, cai a cada temporada. A debandada industrial ainda não terminou na região e provavelmente não terminará porque, mesmo com mais jogo de cintura, o sindicalismo é agora o grande incentivador de novas retiradas porque o Custo ABC sobressalente ao Custo Brasil está cada vez mais contraproducente a investimentos produtivos.


 


Repórter Diário -- Qual saída o PT deve adotar para lidar com o desgaste provocado pela operação Lava Jato?


Luiz Marinho -- A imprensa diz que o PT é culpado, mas os corruptos confessos nem são do PT: Paulo Roberto, Pedro Barusco, é só olhar.


 


Meus comentários – O que se pode dizer diante de tamanha barbaridade do prefeito de São Bernardo? Ele ignora completamente que os nomes citados, e tantos outros, faziam parte da constelação de partidos da base de apoio do governo Lula da Silva e do governo Dilma Rousseff, chefiados pelo PT.


 


Repórter Diário -- Mas o PT foi atraído para o centro do escândalo, não?


Luiz Marinho -- Não, a imprensa diz que o PT está no centro do escândalo, o Paulo Roberto não é filiado ao PT, o Pedro Barusco não é filiado ao PT, então você tem gente confessa corrupta que tem de pagar, que está sendo tratada pela imprensa e ninguém mais fala do Paulo Roberto, do Barusco, aí eles parecem inocentes. É uma hipocrisia muito grande por a culpa no PT. Diz que as prestações de conta estão lá, oficiais, dizer que a Dilma pode sofrer impeachment por conta disso, bom, e o Aécio? As mesmas empresas que doaram para a Dilma doaram para o Aécio e para a Marina. O dinheiro do Aécio, que veio da mesma empresa, é limpo e o da Dilma é sujo? Isso é uma hipocrisia total.


 


Meus comentários – A lista de petistas presos é imensa, desde José Dirceu a João Vaccari Neto, tesoureiro do partido. A resposta de Luiz Marinho dá bem a conta do descaso do prefeito em tratar questões sérias com seriedade, não em forma de galhofa.


 


Repórter Diário -- O senhor entende que há uma orquestração política aí?


Luiz Marinho -- Você tem dúvida? Precisa olhar lá o que o PSDB teve de financiamento também dessas empresas. Por que o PSDB é inocente se as mesmas empresas doaram para eles? Essas coisas têm de ser analisadas.


 


Meus comentários – Não boto minha mão no fogo por partido nenhum, porque os conheço bem, mas a comparação proposta por Luiz Marinho é de infantilidade sem limites. O financiamento eleitoral a partidos diferentes pelas mesmas empresas não pressupõe que as condicionantes estabelecidas sejam as mesmas. Até porque, o PT está no comando da Petrobras e de tantas outras estatais que constam da linha de frente de falcatruas que a Polícia Federal procura desvendar em parceria com o Ministério Público Federal.


 


Repórter Diário -- Isso não vai estar no imaginário das pessoas na eleição?


Luiz Marinho -- Veja, isso aqui vai depender em grande parte das lideranças locais. Quem fizer bem o trabalho vai ter êxito; quem não fizer bem o trabalho ou tiver dificuldade para fazê-lo bem vai ter revertério. Mas se você olha o cenário aqui do ABC, por exemplo... Com tudo isso eu aposto minhas fichas em fazer um sucessor em São Bernardo, o Grana tem condições de se reeleger, tem de tomar alguns cuidados com os aliados e enfim, pretensos aliados, tomar as providências de uma boa composição, tem uma boa chance de se reeleger, o Donisete com todos os problemas também tem condições de se reeleger, Diadema depende muito se o [José de] Filippi é candidato eu acho que ele tem condições. Se ele não for, o PT tem de chegar a uma conclusão sem disputar prévia, tem de fazer uma composição coletiva e lançar um candidato e disputar.


 


Meus comentários – As previsões de Luiz Marinho estão revestidas muito mais de torcida organizada do que de racionalidade. É pouco provável que o PT se safe de uma varredura geral. Os respingos dos escândalos vão aparecer o tempo todo nos programas eleitorais televisivos. É verdade que a região não participa do horário eleitoral na TV aberta da Capital, mas a correlação de desmandos do PT será sempre muito mais que uma possibilidade,. A Província do Grande ABC não vive numa bolha política, social e econômica que a desvincule de fatores estaduais e nacionais. Basta seguir as pegadas das pesquisas sobre os gestores municipais para entender que há sim muitos estragos extraterritoriais que dificilmente serão amenizados no ano que vem. 


 


Repórter Diário -- O senhor já pensou no que vai fazer depois que deixar a Prefeitura? Vai tentar o governo do Estado em 2018?


Luiz Marinho -- Não, tem muito tempo ainda pra pensar nisso. Primeiro, descansar. O governo do Estado depende muito de como vai acontecer até lá. Evidentemente que nós queremos disputar o governo do Estado. Mas acho que o PT tem de se preparar para a possibilidade de não ser cabeça de chapa do Estado. Então temos que ter muita serenidade e tranquilidade, minha cabeça não tem a preocupação de antecipar o que farei depois de 31 de dezembro de 2016. Ela é a energia total dedicada pra cidade até 31 de dezembro de 2016. A partir de 1º de janeiro, quando eu passar a responsabilidade para o sucessor, aí é descansar, tirar férias, pensar, ai nas férias tem tempo de pensar. Eu tenho compromisso com a cidade. Então vamos aguardar, tem muita tarefa, estratégia, que pode ser assumida.


 


Meus comentários – Já se foi o tempo em que Luiz Marinho olhava para um pôster do Palácio dos Bandeirantes e se imaginava ali, ocupando o gabinete principal. Foram tempos em que o PT de Lula da Silva deitava e rolava com os aliados interesseiros de sempre e, principalmente, veleja nas águas de um PIB que crescia anabolizado pela febre de consumismo sem correspondente cautela de investimentos. Agora Marinho muda de planos. Vai ficar na muda, esperando o que lhe restará. Já admite desistir da cabeça de chapa. Resta saber quem estaria interessado em compartilhar candidatura com um partido que, no Estado de São Paulo, sempre foi visto com muita desconfiança. Haja vista o vareio que Dilma Rousseff sofreu de Aécio Neves na última disputa eleitoral.


 


Repórter Diário -- Qual foi a queda de receita em São Bernardo neste ano?


Luiz Marinho -- Nós temos um ajuste de R$ 280 milhões neste ano.


 


Meus comentários – O buraco será ainda maior. As receitas de ICMS desabam no ritmo da crise automotiva.


 


Repórter Diário -- O repasse do governo federal está ocorrendo em dia?


Luiz Marinho -- Nós temos um caso de repasse de medição de obra a partir do orçamento que os ministérios de cada área têm e varia de Ministério para Ministério, mas no caso das nossas obras, está 90 dias em atraso. Então isso aperta demais a gestão das obras, porque faz uma medição, ou seja, você trabalhou, mediu reconhecidamente, executei, eu fiz isso aqui, vai receber só daqui 90 dias? O costume é trabalhar 15 dias ou 30 dias, estar pagando, 15, 30, 15, 30.


 


Meus comentários – E vai endurecer ainda mais.


 


Repórter Diário -- Isso diminuiu o ritmo das obras?


Luiz Marinho -- Isso aumentou o sacrifício das empresas e às vezes aumentou o sacrifício do orçamento municipal. Às vezes eu pago na frente para poder criar condição de ressarcir, só que na medida em que teve uma queda brutal do orçamento, me tira também essa condição. Então estamos aí num malabarismo entre fazer um sacrifício e ajustar o ritmo de obras. Fizemos um esforço para antecipar as obras. O contrato visa a conclusão [do piscinão do Paço] no final de 2016, mas todo esforço era para adiantar o máximo que pudesse. Infelizmente essa possibilidade está descartada.


 


Meus comentários – Os reclamos de Luiz Marinho confirmam os estragos da Lava Jato. A OAS era uma parceira de ouro da gestão petista em São Bernardo.


 


Repórter Diário -- Mesmo com esses ajustes, as obras do Drenar serão entregues em 2016?


Luiz Marinho -- Veja, o contrato diz que é 2016. O que estávamos fazendo era antecipar, mas se não for possível...


 


Meus comentários – O prefeito de São Bernardo já está entregando a rapadura.


 


Repórter Diário -- Se esse prazo não for cumprido a empresa paga uma multa?


Luiz Marinho -- Veja você acompanha. Se você vê que a empresa deu causa ao atraso, aí aplica a multa. Se não deu causa, se é um atraso de repasse, por exemplo, ela não tem culpa, aí não aplica multa. Encontrou uma interferência, a pedra por exemplo, que também ajudou a atrasar, a gente não vai multar por uma interferência, né?


 


Meus comentários – As relações ficaram tão tenebrosas que é melhor nem pensar em penalidades.


 


Repórter Diário -- Por que a usina de incineração de lixo que será construída no Alvarenga não começou a sair do papel?


Luiz Marinho -- Não será entregue neste mandato, é impossível. Tudo que foge da mão da gente é mais complicado. Quando passa pela caneta do Estado é um complicador. A caneta não escreve, falha, é um negócio impressionante. Quando tem caneta não tem papel, quando tem papel não tem caneta... Passa pelos órgãos do Estado [Cetesb, que precisa aprovar o projeto da usina]. E olha que todo o depoimento deles é que há grande interesse em fazer.


 


Meus comentários – A usina de incineração de lixo de São Bernardo conta com vício complementar ao Edital de Licitação, o qual será denunciado assim que houver eventual aprovação do investimento. 


 


Repórter Diário -- Essa é uma decisão política?


Luiz Marinho -- Não acredito não... Acredito na boa-fé, interessa também ao Estado que o projeto saia. Não posso acreditar que seja... Acho mais que por ser uma coisa nova é mais difícil de aprovar. 


 


Meus comentários – Luiz Marinho sabe que não pode avançar no queixume porque poderão botar água no chope da justificativa.


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