Administração Pública

Monte o prefeito que você quiser
com quebra-cabeça de 10 peças

DANIEL LIMA - 23/12/2019

O quebra-cabeça que segue abaixo com nomenclaturas e conceitos de 10 peças que pretendem diagnosticar o perfil de prefeitos do Grande ABC é um desafio aos leitores antes que os festejos de final de ano comecem. Nada que os impeça, entretanto, de esticarem o tempo do modo que quiserem para, com vagar, construir o perfil do prefeito que aprovam e também do prefeito que reprovam.

Esse quebra-cabeça de 10 peças é flexível. Contrariamente aos tradicionais, relacionados a brincadeiras de crianças, que têm como estrutura pedagógica, por assim dizer, o uso de todas as possibilidades em forma de alternativas em cada unidade, o quebra-cabeça dos prefeitos será montado com descarte peças.

Afinal, não se tem como possível conciliar todas as peças num mesmo figurino de gestor público que ocupa a hierarquia máxima do Poder Executivo Municipal. Para que não haja dúvida sobre isso, eis as peças disponíveis: 

 Prefeito Predador.

 Prefeito Marqueteiro.

 Prefeito Omisso.

 Prefeito Varejista.

 Prefeito Vassalo.

 Prefeito Reformista.

 Prefeito Carismático.

 Prefeito Visionário.

 Prefeito Ilusionista.

 Prefeito Regionalista. 

Estão aí, portanto, os pedaços a serem utilizados conforme o senso crítico dos leitores preocupados com o futuro do Grande ABC. O que teremos, afinal, quando os leitores derem por encerrado o desafio? Que tipo de prefeito terão construído? Como teriam se comportado ao analisar detidamente os conceitos que se seguem para dar mais solidez às nomenclaturas expostas?

O processo de execução do perfil do prefeito que mais interessar aos leitores seria de uma riqueza extraordinária se houvesse nesse mundo cada vez mais louco em tecnologia algo que revelasse em detalhes como cada leitor definiu-se na escolha de predileção ou de reprovação. Vamos então à brincadeira mais séria desta temporada nesta revista digital? Pensem bem. E joguem o jogo para valer, sem se deixarem levar por qualquer interesse que não seja um amanhã menos nebulosos que o hoje.

 Prefeito Predador

O lugar-comum imaginado por analogia estimulada de que Prefeito Predador é somente quem parte para retaliações políticas ao assumir o cargo, como se tivesse de provar que uma Prefeitura está sob nova direção, é premissa verdadeira apenas pela metade. Também é Prefeito Predador quem, além de destruir o que antecessores fizeram, dá sequência mesmo que em graus diferentes a barbaridades cometidas pelos mesmos antecessores. Prefeito Predador, portanto, não é fruto apenas de ações, de políticas intencionalmente aplicadas para apagar as digitais de eventuais concorrentes políticos. Prefeito Predador de plantão é a extensão gerencial de Prefeitos Predadores do passado. Quem age deliberadamente para imprimir as próprias marcas administrativas sem avaliar as mudanças impostas e quem se conforma acriticamente com a herança encontrada enquadra-se nesse perfil, embora o conceito popular fundamente-se exclusivamente na execução de políticas contrárias ao passado. O que une o Prefeito Predador do passado e o Prefeito Predador do presente é uma sintonia fina de revanchismo continuamente nocivo porque inclui tanto a ruptura de medidas que o tempo provou aplicáveis como a manutenção de equívocos consagradoramente inúteis. Prefeito Predador é especialista em pecar pela retaliação insana como também pela omissão descuidada. Prefeito Predador se autoaplica um xeque-mate indefensável no xadrez administrativo.

 Prefeito Marqueteiro

A maioria dos prefeitos não tem discernimento pedagógico para separar marketing de marquetismo.  Por conta disso, dobram-se facilmente a assessores especializados na segunda disciplina, a disciplina político-partidária-eleitoral. Com isso, ignoram a essência da metodologia que corporações comprometidas com a sociedade, clientes, acionistas e tudo o mais utilizam com sabedoria e empirismo. O mundo político foi invadido por bárbaros do marquetismo. Banalizou-se uma arte de gerar soluções tornando-a caricatura. Na maioria dos casos são oportunistas com fundamentação sociológica em pesquisas feitas sob medida que filtram os resultados de modo muito peculiar. Atribuem importância de uso público somente a questões manipuláveis pela subjetividade pecaminosa. Prefeito Marqueteiro faz do limão de indicadores consistentes limonada de novas versões para uso externo. São corriqueiros, no Grande ABC, exemplos de marquetismo no pior sentido do termo, mesmo que o termo seja um neologismo. Torturam-se números, fatos, indicadores, rankings, declarações. Fazem gatos de dados sólidos sapatos de versões espetaculosas e tendenciosas.  Exageram na dose de malandragem informativa que escancaram o fosso conceitual entre marketing e marquetismo. Um fosso que pode ser comparável à distância que separa mulher de travesti – o segundo geralmente é enfático demais em parecer o que não é, quando o segredo de quem é, entretanto, está na espontaneidade de quem não pretende parecer outra coisa.

 Prefeito Omisso

Não contrarie a lógica material de que uma moeda tem duas faces também quando se trata de caracterizar Prefeito Omisso. Incorre nessa especificidade tanto quem sabe o que precisa fazer, mas não faz, quanto quem não sabe o que fazer, mas nem por isso se preocupa em procurar saber. Deixar de ser Prefeito Omisso dá muito trabalho. Exigem-se organização, metodologia, simbiose com a sociedade e forças institucionais amorfas ou não. Quem assume uma Prefeitura tem obrigação de saber onde começa e onde termina o desconhecido a ser enfrentado com políticas públicas vigorosas. Não se admite que um titular de Paço Municipal eleito pelo povo desconsidere o que é mais premente a ser enfrentado ou o mais camuflado a ser desvendado. Prefeito Omisso, por natureza de sobrevivência política e por infatigável prazer à vagabundagem, aparelha-se de assessores assemelhados na vilanice de erguer barreiras burocráticas para seguir a prática de antecessores igualmente refratários. Prefeito Omisso é sinônimo de insensatez associada à insensibilidade que, por sua vez, gera novos tempos de velhos tempos; ou seja, de seguir um ritmo malemolente como se tudo estivesse dentro da normalidade. O que não deixa de ser um paradoxo porque seguir a normalidade no caso é dar prosseguimento à omissão histórica de assumir um cargo seguindo um figurino de desinteresse nos pontos mais relevantes demandados pelos próprios votos que a sociedade concedeu ao vencedor. 

 Prefeito Varejista

Não que Prefeito Varejista seja necessariamente inútil ou mesmo deva ser catalogado como agente público nocivo à sociedade. Nada disso. Prefeito Varejista é uma porção do conjunto que ajuda a construir a imagem de um titular de Paço Municipal e cuja relevância depende da maturidade de uma sociedade para distinguir o que é mais apropriado do que é pura enganação. Prefeito Varejista trata do hoje, do imediatismo, do pronto-socorro na infraestrutura física e social de um Município. O passado é lembrado pelo Prefeito Varejista como entulho a ser varrido do mapa. O futuro é ignorado porque o varejo administrativo não tem vida longa à reestruturação desejada. Não se vive sem um Prefeito Varejista. Mas não se sente falta, no futuro, também, de um Prefeito Varejista. Quem cuida da zeladoria de um Município e fixa os olhos apenas no calendário eleitoral é Prefeito Varejista certo de que a tarefa lhe garantirá a reeleição. Subestima-se, com muita dose de razão, a capacidade crítica dos eleitores. Quanto mais varejo esparramado pelo território de um Município em forma de novas praças, asfaltamento mesmo onde não é necessário, novas escolas, novas ciclovias mesmo que absolutamente impraticáveis, tudo isso influi no eleitorado porque o eleitorado, de modo geral, se impressiona com a nova paisagem e se esquece de planejamento para o futuro. O varejismo utiliza a corrente de transmissão de ovação quase unânime da mídia impressa e digital. Vende-se um Grande ABC em reformas, quando o que se encontra são paliativos importantes para algo que pode ser chamado de autoestima, sentimento que, entretanto, se desgasta no dia a dia de penúrias econômicas e sociais.  Não há varejo que resista ao atacado de complicações.

 Prefeito Vassalo

É melhor acreditar numa contradição somente aparente: quanto mais um chefe de Executivo pareça independente em confrontos com terceiros anônimos ou de baixa hierarquia institucional, mais há indicativos de que assume o perfil de Prefeito Vassalo junto a grupos bem articulados de interesses. Quem tem costas largas na Administração Pública abre as portas à condição de Prefeito Vassalo. Acordos espúrios e por isso mesmo mantidos sob segredo são indicativos de que há Prefeito Vassalo em atividade. Quando um Prefeito Vassalo é questionado sobre determinados pontos da Administração e foge ao questionamento, tenham certeza de que se enquadra nessa categoria. Prefeito Vassalo não tem autonomia em questões essenciais de uma Administração. Jamais se oporá àqueles que o levaram ao poder. Será sempre cumpridor de ordens de fora para dentro dos Paços Municipais.  Manterá políticas de gestão longe de olhares curiosos. Dará publicidade somente ao que lhe interessa, geralmente em forma de amenidades administrativas. Prefeito Vassalo transforma problemas sistêmicos em supostas soluções mágicas que não resistem ao próximo verão. Prefeito Vassalo compra brigas seletivas contra supostos ou verdadeiros adversários que não estão na esfera de influência decisória da Administração. Quanto mais um Prefeito Vassalo se organiza nas redes sociais, por exemplo, mais dá indicativos de que precisa de um exército de bandoleiros para tentar sustentar a imagem de intocabilidade crítica que aliados lhe oferecem por influência do entorno imediato que o controla.

 Prefeito Reformista

Para atingir o estágio de Prefeito Reformista é preciso que o gestor público não se deixe contaminar pelo partidarismo inerente à atividade política. Que assuma uma Prefeitura com o olhar crítico que o instrua a separar semeadura e produção de quem o antecedeu ao longo dos tempos, isolando bobagens de virtudes. E, em seguida, levar adiante iniciativas que possam senão revolucionar, ao menos reconfigurar o tecido social e econômico do Município. Prefeito Reformista olha o passado como uma imensidão de exemplos práticos que requerem avaliação serena e projeta o futuro tendo como princípio a retirada de improdutividades para que bônus do passado ganhem mais envergadura resolutiva. Prefeito Reformista precisa estar aparelhado de informações, de planejamento, de assessores, de especialistas, que não sejam contaminados pelo dia-a-dia de gestão. É preciso definir cronogramas e programas em sintonia com o pragmatismo ditado pela situação econômica e social. Uma força-tarefa voltada à execução de plano de governo moldado para distinguir-se do encadeamento natural dos antecessores deverá abandonar a quantidade e privilegiar a produtividade garantida por especialistas. Prefeito Reformista atua com a avidez de quem conta com planilhas de desempenho histórico de tudo que influencia a gestão, sobretudo a partir de diagnóstico sobre o Desenvolvimento Econômico, porta-bandeira das transformações. Prefeito Reformista não combina com o gigantismo temático incrementador de processos inócuos, de baixa produtividade, e que se repetem a cada nova temporada pós-eleitoral. Prefeito Reformista deve ter um olho no passado e outro no futuro tendo como base estratégica o contexto histórico entre os dois tempos. Prefeito Reformista sabe ou procura saber com especialistas até que ponto a biruta que levou um Município a glórias econômicas já virou há muito tempo e que, portanto, não convém mais insistir em forçar a barra.  

 Prefeito Carismático

Embora a subjetividade tenha peso forte na identificação de Prefeito Carismático, é inegável que há exemplares numerosos no passado e personagens variados no presente. Também é verdade que no Grande ABC destes tempos não se encontra um grande protagonista de Prefeito Carismático. Mas como não existe uma fórmula concreta que garanta essa constatação, o melhor mesmo é deixar para lá tamanha preocupação. Talvez o que torne um Prefeito Carismático seja a capacidade de envolver os contribuintes com medidas efetivas de gestão pública. O mais provável, entretanto, nestes tempos de massificação de mídias sociais, entre as quais a mais explosiva chamada Whatsapp, teme-se que Prefeito Carismático será espécie cada vez mais raro. Ou alguém pode negar que carisma também é derivativo de certa unanimidade de baixa percepção crítica popular? Teria Aidan Ravin, ex-prefeito de Santo André, o mesmo carisma dos tempos em que, em campanha vitoriosa, arrebatava corações e mentes? Teria Luiz Tortorello, o mais popular dos prefeitos de São Caetano, o mesmo brilho pessoal agora que as vísceras ou potenciais vísceras de gestores públicos se tornaram mais transparentes ou especulativas?  Celso Daniel jamais foi um gestor carismático para a maioria dos eleitores. Entretanto, a eficiência em articular sentenças robustas de conhecimento nos encontros com representantes da sociedade o tornou espécie de ídolo. O que se pergunta é se Celso Daniel teria resistido aos escândalos do final do século passado em Santo André se o mundo digital retrocedesse no tempo?  Qualquer que seja a avaliação de Prefeito Carismático, parece não haver dúvida de que o peso desse vetor no conjunto da obra para se definir quem é quem na Administração Pública estaria muito abaixo dos tempos de escuridão democrática no campo da tecnologia digital. O magnetismo pessoal, que transcende agregado de valores diversos dos homens públicos, está seriamente abalado nestes dias de metralhadoras virtuais.

 Prefeito Visionário

Quem enxerga as entranhas do futuro com razoável acervo intelectual0 de interpretação e avaliação é mesmo Prefeito Visionário. Essa qualidade desértica entre gestores públicos imersos no imediatismo é um contraponto inquietante que colhe de frente o grupo de Prefeito Varejista. São antípodas, portanto. Não necessariamente excludentes. Ou seja: um Prefeito Varejista pode conviver perfeitamente no mesmo corpo e alma de um Prefeito Visionário. Mas essa é uma equação inacessível a quem já se amarrou ao aqui e agora. O risco para quem observa o cenário que divide varejismo e visionarismo é ser enganado pelo marquetismo que, em algum momento, ao se dar conta de que é preciso ampliar o raio de ação do tempo, procura projetar ou mesmo implantar medidas que tenham alguma característica que se enquadraria no perfil de Prefeito Visionário. Há muita fertilidade à transformação de Prefeito Varejista em Prefeito Visionário. Um projeto aqui, outro ali são indutivos ao erro de avaliação. A barreira desestimuladora ao engodo da indução ao Prefeito Visionário é o dimensionamento do que se oferece como ações aplicáveis no médio e no longo prazo. Qual a consistência de estudos, de pesquisas, de planejamento? Um exemplo: Um Polo Tecnológico por si só não amplia o perfil de qualquer prefeito rumo à posteridade sem que se apliquem medidas sustentáveis de organização que desemboquem na combinação de investimentos públicos e privados e desenvolvimento econômico. Até para que a condição de Prefeito Visionário não seja deturpada, é preciso seguir referências empíricas que descartem falsificações. Prefeito Visionário resiste às intempéries do calendário gregoriano – mesmo sob ataque persistente de outros modelos de prefeitos.

 Prefeito Ilusionista

Todo Prefeito Ilusionista carrega no cromossomo ético a certeza de que um bando de imbecis está do outro lado do poder, o lado do povo consumidor de informação. Vender fraudes argumentativas com o invólucro de reformista é a peça-chave de quem não abre mão de praticar estelionatos públicos. Prefeito Ilusionista adora recolher dados desfavoráveis na essência, os quais, mesmo que frágeis, mas com alguma consistência, torna-os carro-chefe de manipulação. Prefeito Ilusionista tem a mania arraigada na alma da subestimação popular de vender gato por lebre. Prefeito Ilusionista conta com a omissão de mentes supostamente críticas quando descarregam na pista de areia o que julgam pérolas preciosas. A matéria-prima do Prefeito Ilusionista é a mentira ou a meia-verdade que vira em pronunciamentos glorificadores de políticas adotadas.  Prefeito Ilusionista joga na lata do lixo do alheamento público os indicadores de vulnerabilidade de uma determinada atividade econômica (no caso a indústria de transformação, principal força econômica da região) e festejam números positivos de atividades secundárias cuja influência no resultado final que mensura a temperatura do mercado de trabalho é insuficiente para sugerir mudanças à vista. Prefeito Ilusionista dá conotação de redenção à inauguração de uma obra qualquer no campo da logística enquanto estudos consolidados asseguram que outras veias do organismo incrementador de qualidade de vida seguem entupidas. Prefeito Ilusionista é um mágico de circo mambembe cuja plateia se deixa levar por prestidigitações surradas. Como a sociedade já entendeu em alguma medida que é preciso vasculhar o esconderijo de cada nova manipulação, tudo indica que Prefeito Ilusionista precisará inventar novas alquimias. E torcer muito para as mídias sociais não descobrirem a falcatrua. A mesma mídia social que não dá trégua inclusive às verdades oficiais, tratando-as como enrolações.

 Prefeito Regionalista

A mais vexatória entre todas as possibilidades de desconsideração ao conjunto dos moradores é a escassez, quando não a inexistência, de alguém que possa ser identificado como Prefeito Regionalista. Há falseadores na praça hoje como no passado e que se replicarão no futuro. Nenhum deles, desde a exclusividade de Celso Daniel, pode ao menos ser lembrado como alguém que um dia tenha sido Prefeito Regionalista. Todos são Prefeitos Municipalistas porque é assim que sempre entenderam que devam ser – ou seja, com um olho no próprio Município e o outro também. A vida de Prefeito Regionalista dá muito trabalho, exige muito mais conhecimento técnico e sociológico. Os chamados ceboleiros de Santo André e os batateiros de São Bernardo são historicamente diferentes na Economia, na distribuição socioeconômica e mesmo na política-partidária. Quem não os entender vai confundir as bolas. Por isso, todos têm consciência de que o melhor é não arriscar. Até porque existe uma desvantagem enorme na linha do tempo: a comparação inevitável com Celso Daniel. Maior e também único Prefeito Regionalista da história do Grande ABC, a referência obrigatória a Celso Daniel é tanto uma oportunidade de romper a mesmice como um risco de tornar-se patético.  Para ser Prefeito Regionalista é preciso superar limites geográficos que entorpecem a mente e enfrentar os desafios do outro lado de cada fronteira municipal. Sem a prática do todo regional não existe meios de tornar o entorno municipalista produtivo e multiplicador de resultados. Prefeito Regionalista é condição essencial à mudança de paradigmas para retirar o Grande ABC do provincianismo político-administrativo.



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