Administração Pública

Paulinho Serra reintroduz
promessas e lorotas na região

DANIEL LIMA - 16/06/2021

Os leitores vão entender o que quero dizer na manchetíssima de hoje se tiverem paciência de conhecer o passado recente. Não resisti à lembrança de que criei o Observatório de Promessas e Lorotas do Grande ABC, envolvendo os prefeitos de plantão. E que, após um mandato inteiro de cada um deles, decidi desativar a experiência. A frustração não permitia repetição. As promessas e as lorotas abundaram a tal ponto que nada se produziu para valer. Agora vem Paulinho Serra, prefeito de Santo André, como um pacotão saudado pela mídia acrítica e pelos milicianos de redes sociais. 

O tal de Plano de Metas do tucano de Santo André envolve 467 projetos e 79 metas. Além de atrasado no tempo, porque anunciado após 54 meses de gestão, é o extrato do abuso à credibilidade pública. Trata-se de uma extravagância sob o comando operacional não do prefeito, mas do superprefeito da Administração de Santo André, a cargo de um enviado especial do ex-prefeito da Capital e ex-ministro de Lula da Silva.  

Gilberto Kassab é o nome do mandachuva por trás da gestão de Paulinho Serra. Seu principal preposto na cidade é o ex-vereador da Capital, José Police Neto, titular da Unidade de Planejamento e Assuntos Estratégicos. A previsão de investimento até o fim do segundo mandato de Paulinho Serra é de R$ 3 bilhões. Acredite se quiser. 

Saco de gatos  

Não estou com a mínima disposição de observar com olhos inquietos e mente acurada o documento exposto no site da Prefeitura. Já percorri esse caminho quase uma dezena de vezes em muitos anos de jornalismo. São ficções que se misturam a obviedades. Sem ponderação alguma de importância a distinguir cada proposta, a mistureba é feita para enganar incautos e mesmo quem se acha crítico.  

Trata-se de um saco de gatos de intenções. Mais precisamente de promessas e lorotas que têm endereço certo: mistificar a mediocridade latente de uma Administração que segue a trilha sinuosa de antecessores igualmente despreparados para os desafios impostos a uma Santo André que, juntamente com São Caetano, mais perdeu riquezas nos últimos 40 anos no Estado de São Paulo.  

Interrompendo ciclo 

Em 28 de março de 2019, conforme texto abaixo, comemorava a inexistência de prefeitos loroteiros na região, em contraste com a safra imediatamente anterior. Paulinho Serra, agora, interrompe esse circuito de discrição, por assim dizer. Deixou-se enredar pelas forças que controlam o Paço Municipal de Santo André.  

Paulinho Serra está amordaçado por gabinetes paralelos que, como escrevi ontem, vão muito além do território físico-geográfico do entorno dos jardins de Burle Max. Sob o título “Melhoramos a safra: não temos mais prefeitos loroteiros. Verdade!”, escrevi naquele 28 de março de 2019 algo que poderia ser chamado de resumo do resumo do Laboratório de Promessas e Lorotas. Acompanhem vários dos principais trechos: 

 Temos prefeitos de todos os tipos, mas não temos prefeitos loroteiros. Temos prefeitos relapsos, mas não temos prefeitos loroteiros. Temos prefeitos empavonados, mas não temos prefeitos loroteiros. Temos prefeitos ilusionistas, mas não temos prefeitos loroteiros. Temos prefeitos descuidados, mas não temos prefeitos loroteiros. Temos prefeitos insensíveis, mas não temos prefeitos loroteiros. Temos prefeitos que podem sim ter complicações na Justiça, mas não temos prefeitos loroteiros. Temos até prefeito que entra e sai da cadeia, mas não temos prefeitos loroteiros. A nova safra de prefeitos do gataborralheiresco Grande ABC, eleita que foi em outubro de 2016 com apenas uma repetição de figurinha, no caso o prefeito Lauro Michels, de Diadema, é sim, nesse aspecto, melhor que a imediatamente anterior.  

Mais Promessas e Lorotas 

 A comparação leva em conta uma métrica que criei e mantive durante alguns anos. O Observatório de Promessas e Lorotas foi uma inovação no jornalismo brasileiro. Recentemente a Folha de S. Paulo anunciou e iniciou algo semelhante, mas largou mão porque é preciso não dar sopa à dispersão nossa de cada dia nas redações. Aposentei o OPL porque começou a faltar matéria-prima. Querem algo melhor que isso? Mas quem garante que a experiência consagrada não voltaria mesmo que sazonalmente, como exemplo de “promessa” ou de “lorota” rediviva? Em defesa da safra anterior de prefeitos da região é preciso lembrar que eles escorregaram no entusiasmo de um período de crescimento artificial da economia do País (com frondosa repercussão fiscal). A atual safra já pegou o bonde da recessão andando e a lhes tirar o sono e os recursos orçamentários. Só teriam mesmo de ser comedidos. E estão sendo. Com seus vieses particulares, alguns mais enviesados que outros.  

Mais promessas e lorotas  

 Acredito na mudança da safra de prefeitos porque meus radares não têm detectado a degeneração incontida dos marqueteiros. Sim, os marqueteiros estão por trás de cada prefeito. Criam peças de publicidade ao invés de recorrerem a especialistas para definirem plano de governo, sobretudo de Desenvolvimento Econômico, berço de todas as transformações. Somente os mentecaptos de organizações criminosas que acreditam em poderes miraculosos do Estado discordam da lógica meridiana de que tudo começa e tudo se amplia com investimentos que geram consumo que geram qualidade de vida que geram mobilidade social que geram tudo de bom se a sociedade não se descuidar dos bandidos engravatados.  

Mais promessas e lorotas   

 A safra dos prefeitos que assumiram os respectivos paços municipais em janeiro de 2013 (no caso de Luiz Marinho foi em janeiro de 2009) deixou um rastro de passivo no Observatório de Promessas e Lorotas. Hoje vamos nos ocupar apenas das lorotas, que é o estágio mais elevado de descolamento entre a realidade e a fantasia. Quem liderou a contagem no Grande ABC, segundo o ranking do Observatório de Promessas e Lorotas, foi o prefeito Luiz Marinho. Ao encerrar os oito anos da Prefeitura de São Bernardo, Luiz Marinho contabilizou 11 das 26 propostas classificadas de lorotas.  

Mais promessas e lorotas  

 A diferença entre promessas e lorotas é que as primeiras são propostas com viabilidade de sucesso, enquanto as segundas são propostas praticamente impossíveis de execução, como escrevi na edição de 1º de dezembro de 2016 desta revista digital. Lembrei também naquela edição que a criação do Observatório de Promessas e Lorotas decorria de uma inovação no jornalismo brasileiro entre outras razões porque não me conformava com o tratamento da imprensa às declarações dos chefes de Executivos. “O que os prefeitos dizem é tratado como sentença definitiva. Como se a sociedade fosse formada por bandos de desmemoriados. Na realidade, a maioria é mesmo desmemoriada. Por isso entramos em campo para, cuidadosamente, acondicionar e recuperar as informações mais suscetíveis a questionamentos”. – escrevi há mais de três anos. 

Mais promessas e lorotas  

 A corrida de Luiz Marinho rumo ao título de Rei das Lorotas do Grande ABC teve início em sete de fevereiro de 2009, quando anunciou pelo então secretário de Educação e Cultura, Celso Frateschi, que faria a Capital Econômica da região privilegiado circuito de espetáculos culturais que, segundo o próprio secretário municipal, “só fazem trajeto Rio-São Paulo”. Frateschi ficou pouco tempo no cargo sem levar adiante o projeto que, tampouco teve sucessor. O secretário certamente ignorou o contexto de realidade econômica e cultural de área periférica como é o Grande ABC decadente: não temos massa de consumidores de cultura de primeira qualidade; por isso, os nichos mais afortunados se mandam para a vizinha Cinderela. Não se é Gata Borralheira por acaso.  

Mais promessas e lorotas  

 A criação do Observatório de Promessas e Lorotas em julho de 2013 inibiu investidas mais aceleradas dos gestores municipais da região, até que, ao fim dos respectivos mandatos, raros foram os apontamentos. Os marqueteiros que dão retaguarda na dianteira (retaguarda na dianteira é bom, convenhamos?) Acautelaram-se diante da perspectiva de que poderiam colocar os divulgadores de propostas em maus lençóis durante as campanhas eleitorais. Imaginem então agora em tempos de aplicativos de celulares? 

Mais promessas e lorotas 

 Lembrei naquele texto de dezembro de 2016 que o Aeroportozão em São Bernardo era uma das lorotas francamente favoritas se houvesse um ranqueamento dos leitores. Mas havia outras barbaridades, todas avalizadas pela mídia descuidada, quando não servil: Carlos Grana, prefeito de Santo André, prometeu reduzir a dois metros de profundidade o chamado Tancão da Morte, localizado no Parque Guaraciaba. O petista desprezou o fato de a área ambiental contar com até 50 metros de profundidade. Nem no Casseta & Planeta seria possível encaixar tamanha aberração. Veja na sequência as respectivas administrações municipais e a farra das lorotas publicadas pela imprensa da região. Só não vale chorar.  

Mais promessas e lorotas  

 Administração Carlos Grana -- Em 12 de agosto de 2013 Carlos Grana anuncia que pretende fazer da Vila de Paranapiacaba o maior polo turístico da Província do Grande ABC, em encontro com representantes do Polo Design Center do ABC.  Em 14 de agosto de 2013 Carlos Grana anuncia a constituição do pontapé inicial para a construção do Polo Tecnológico de Santo André, ao fazer aprovar no Legislativo o projeto que habilita o Município à iniciativa.  Em 14 de agosto de 2013 a secretária de Desenvolvimento Econômico de Santo André, Oswana Fameli, anuncia a construção de um centro de convenções no escopo do Polo Tecnológico de Santo André.  Em 14 de agosto de 2013 a secretária de Desenvolvimento Econômico Oswana Fameli anuncia um pacote de intenções com a criação de leis de inovação e incentivo fiscais para tornar realidade o Polo de Tecnologia de Santo André. Seriam abrangidas várias áreas econômicas do setor industrial.  Em 1º de setembro de 2013 Carlos Grana promete acabar com as irregularidades habitacionais na Chácara Baronesa. Durante evento que marcou o anúncio de investimentos do governo do Estado naquela área de 340 mil metros quadrados ocupada por mais de 700 moradias irregulares, Carlos Grana disse textualmente ao Diário do Grande ABC: “Faremos atualização cadastral do número de pessoas que moram na área e, em parceria com o Estado e a União, buscaremos solução habitacional”. Em seguida, o prefeito destacou que tem meta de construir cinco mil unidades habitacionais até 2016, mas que o número poderá ser ampliado para sete mil. “Certamente as famílias da Chácara Baronesa estarão contempladas” – afirmou.  Em 30 de outubro de 2013 a Administração Carlos Grana anunciou a contratação da empresa MPorto para fazer captação de recursos para a recuperação do Cine Teatro Carlos Gomes. O projeto está orçado em R$ 15 milhões e a empresa receberá R$ 79,5 mil para executar o trabalho, além de prestar serviços técnicos profissionais para restauro, reforma e modernização do espaço. O contrato terá a vigência de 120 dias. A intenção da Administração é promover também a revitalização da área do entorno do Teatro Carlos Gomes. Para isso, pretende dar isenção de ISS (Imposto Sobre Serviços) e IPTU (Imposto sobre Propriedade Territorial e Urbana) aos estabelecimentos comerciais que se instalarem ao redor do teatro, como livrarias, cafeterias, ateliês, lojas de instrumentos musicais, entre outros. A previsão é que o Cine Teatro se transforme em arena cultural multiuso com capacidade para 600 lugares, com inauguração prevista para 2016. “Poderemos fazer exposições, peças, shows, bailes e vários tipos de atividades. A ideia é transformar o espaço para servir como âncora a uma série de ações culturais da cidade”, afirmou o secretário de governo, Tiago Nogueira.  Em oito de fevereiro de 2014 Carlos Grana anuncia disposição de reduzir a dois metros de profundidade o chamado Tancão da Morte, localizado no Parque Guaraciaba e que, na virada do mês, causou afogamentos de cinco jovens, somandando-38 ao longo da história dessa lagoa situada em área de mananciais. Um dia antes de anunciar que estariam sendo realizados estudos pelo Semasa para limitar a profundidade a dois metros, Carlos Grana disse que pretendia aterrar o Tancão da Morte. Para isso, teria de obter improvável aprovação da Justiça, por conta da localização em área ambiental, e também porque os custos seriam exorbitantes -- a lagoa chega a 50 metros de profundidade.  

Mais promessas e lorotas  

 Administração Luiz Marinho -- Em sete de fevereiro de 2009 o então futuro secretário de Educação e Cultura de São Bernardo, Celso Frateschi, anuncia que quer trazer grandes eventos para a região, inclusive envolvendo municípios da metrópole, para baratear os custos de contratação de bons espetáculos. “Vemos sempre os mesmos espetáculos por aqui. Queremos criar uma alternativa para criar um circuito que movimente, traga para a região espetáculos que normalmente só fazem o trajeto Rio-São Paulo” – afirmou o logo após anunciado secretário.  Em 20 de fevereiro de 2009 o prefeito Luiz Marinho anuncia que pretende desprivatizar o atendimento de saúde do Município, entregue à Fundação do ABC. “A retomada do atendimento da Saúde pela secretaria municipal é uma reivindicação antiga do PT, que se opunha à política adotada pelo prefeito anterior, William Dib – disse o vereador petista José Ferreira”.  Em 12 de maio de 2009 o secretário de Desenvolvimento Econômico Jefferson José da Conceição afirma que reativará as atividades da Câmara Regional do Grande ABC, instituição criada nos anos 1990 pelo prefeito de Santo André, Celso Daniel.  Em cinco de junho de 2009 a Administração Luiz Marinho anuncia que São Bernardo poderá abrir o Parque Temático do Automóvel. Um dos principais itens a compor o parque é um museu, responsável por contar não apenas a história dos carros, mas também da indústria automobilística e as mudanças que causou na cidade. Está previsto também um centro de exposições e convenções para suprir a demanda da região, segundo notícia do jornal Repórter Diário. “Queremos viabilizar o projeto para que seja um presente para a cidade e para os moradores de São Bernardo. Mas ainda estamos conversando com especialistas para que tudo saia da melhor maneira”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Jefferson da Conceição.  Em 21 de junho de 2009 o secretário Jefferson José da Conceição anuncia que a Prefeitura de São Bernardo contará com o apoio do Ciesp para se transformar referência nacional em Tecnologia da Informação. O secretário disse que a ideia é juntar oferta e demanda. Explicou que existe um número significativo de empresas da região na área de TI e universidades que trabalham tanto com pesquisa quanto com alunos. “O intuito é dialogar e potencializar uma rede de agentes ligados à área no ABCD, além de tentar trazer novas empresas e novos empregos para as cidades” – disse.  Em 12 de novembro de 2010 foi anunciado pelo prefeito Luiz Marinho o Polo Aeronáutico de São Bernardo, como promessa de que iniciaria os trabalhos no primeiro trimestre de 2011. Marinho estava acompanhado no encontro por Bengt Janer, executivo da Saab no Brasil. O Polo anunciado consistiria no Centro de Pesquisas Aeronáuticas que atuará como um grande núcleo estratégico responsável pela viabilização, junto ao mercado, de projetos na Área de Defesa e Inovação Urbana. A iniciativa contaria com um Conselho de Administração composto por representantes da Prefeitura, universidades (FEI e UFABC) e Incubadoras. Luiz Marinho ressaltou que toda a região seria beneficiada com a instalação. “Traz riqueza intelectual. Produção de tecnologia é importante para qualquer região do mundo. É motivo de muita alegria. É positivo para nossa cidade e para a região” – disse ao jornal Repórter Diário.  Em 15 de outubro de 2011 o jornal Diário do Grande ABC deu em manchete principal de primeira página que o prefeito Luiz Marinho planeja construir um aeroporto internacional em São Bernardo, disposto que estava a entrar na briga com Caieiras para conquistar o terceiro terminal aeroportuário de grande porte da Região Metropolitana de São Paulo. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Jefferson da Conceição, “deu mostras de que o plano não está em estágio tão primário na Administração, tanto que afiançou que há um projeto executivo finalizado. Esse documento é responsável por demarcar o terreno do aeroporto, delinear estratégias e até estipular a capacidade de funcionamento”, publicou o jornal.  Em 19 de agosto de 2012 o ABCD Maior publica que a Prefeitura de São Bernardo estuda duas formas de concretizar a revitalização do Pavilhão Vera Cruz: gestão própria ou concessão à iniciativa privada. A proposta do prefeito Luiz Marinho é revitalizar e transformar o estúdio da antiga Companhia Cinematográfica Vera Cruz em uma Fundação e retomar a importância que o espaço já teve na indústria cinematográfica do País.  Em nove de novembro de 2012 os jornais estamparam que Luiz Marinho apresentou projeto funcional do metrô-cabo, popularmente conhecido como teleférico, a ser implementado em pontos estratégicos do Município. Inicialmente o projeto prevê a construção de três estações nos corredores Tiradentes, Montanhão e Pedro Alcântara. O teleférico será interligado com corredores de ônibus e de metrô. Disse Marinho que o sistema visa transformar São Bernardo em referência de mobilidade urbana. O secretário de Transportes e Via Públicas, Oscar Silveira, afirma que a obra não tem previsão para começar. “Talvez daqui a um ano”, esperamos. Marinho viajou à Colômbia e à Venezuela para conhecer o sistema e garantiu que iria ao Rio de Janeiro, em dezembro daquele ano.  Em 24 de janeiro de 2014 a versão digital do jornal ABCD Maior publicou uma nota em que o prefeito Luiz Marinho anunciou em sua página pessoal no facebook que se encontrou com o ministro da Defesa, Celso Amorim, com o objetivo de acelerar o processo de fabricação dos supersônicos Gripen NG, da sueca Saab. “Até abril deste ano devemos fechar todos os detalhes do contrato. Com os componentes dos caça sendo produzidos em São Bernardo, devemos gerar até cinco mil empregos diretos na cidade. É motivo de satisfação ter participado ativamente, desde 2010, na consolidação dessa proposta que vai trazer benefícios a nossa cidade e ao Brasil”, escreveu Marinho.  Em 17 de agosto de 2014 Luiz Marinho afirma ao jornal Repórter Diário que o local em que sai uma empresa industrial não terá espaço para especulação ou investimento imobiliário. “Eu não permitirei. Aviso aos navegantes: não há qualquer possibilidade de espaço de indústria virar empreendimento habitacional”.  

Mais promessas e lorotas  

 Administração Paulo Pinheiro -- Em 23 de agosto de 2013 a Administração Paulo Pinheiro anuncia que uma parceria com a Caixa Econômica Federal vai viabilizar recursos financeiros para eliminar o problema representado por aproximadamente 700 famílias que vivem no bolsão de pobreza formado pelos bairros Prosperidade, Fundação, São José, Nova Gerty e Boa Vista. Elda Martinez, secretária de Obras e Habitação, afirmou: “Com a conclusão dos estudos prevista para o final do ano, teremos condições de analisar e planejar qual a melhor maneira de implantar um projeto que atenda essa população de baixa renda com qualidade social e de infraestrutura” – afirmou, completando que pretende iniciar as obras das moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida no início de 2014.  Em 10 de janeiro de 2014 Paulo Pinheiro anunciou que pretende construir um túnel sob a Avenida Goiás para desafogar o tráfego local. A proposta é direcionar para a futura ramificação viária o trânsito de veículos que partem de Santo André pela Avenida Dom Pedro II e pela Avenida Guido Aliberti ou vice-versa. A proposta é encarada como Plano B. A prioridade logística é construir uma via paralela à Avenida Goiás e aos trilhos da Linha-10 Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), projeto anunciado em março de 2013.  

Mais promessas e lorotas  

 Administração Donisete Braga -- Em oito de dezembro de 2012 o prefeito Donisete Braga anuncia que Mauá ganharia duas mil novos empregos industriais com a perspectiva da chegada de uma divisão da Mercedes-Benz.  Em 23 de novembro de 2015 o prefeito Donisete Braga anuncia que pretende construir um centro de convenções na área em que está instalado o Paço Municipal. A proposta só sairá do papel se o projeto for custeado por meio de PPP (Parceria Público-Privada). Donisete Braga pretende canalizar o piscinão localizado na região do Paço Municipal e integrar o complexo ao Parque da Juventude, revitalizado e previsto para ser entregue em janeiro.  

Mais promessas e lorotas  

 Administração Lauro Michels -- Em 13 de agosto de 2013 Lauro Michels anuncia que não autorizará a construção de torres de apartamentos e de salas comerciais em Diadema que ultrapassem os critérios regulamentares sem que as construtoras responsáveis ofereçam contrapartidas de verdade para o Município, em forma de equipamentos públicos.  

Mais promessas e lorotas  

 Administração Saulo Benevides -- Em 19 de março de 2015 o prefeito Saulo Benevides anuncia três obras que seriam entregues antes do final do primeiro mandato: a construção de um teleférico, de uma fábrica artesanal de chocolate e de um parque temático. 



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