Política

Biografia do Abismo e
Biografia da Redenção

DANIEL LIMA - 08/12/2023

De vez em quando faço o que estou fazendo agora. Pego pelo colarinho da insatisfação uma entrevista de alguma publicação importante e me meto na conversa em forma de contraditório pirata. Ou seja: participo da entrevista sem autorização. É o que faço agora após ler as declarações do cientista social Felipe Nunes à Folha de S. Paulo.  

A manchetíssima acima (“Biografia da Redenção e Biografia do Abismo”) é a síntese de minhas intervenções. Oponho a “redenção” ao “abismo” por razões que explico logo em seguida, em contraposições.   

Sem perda de tempo, vou começar a disputa, porque isso é mesmo uma disputa. Primeiro, reproduzo a abertura da entrevista da Folha de S. Paulo. Em seguida, faço o contraponto. Daí em diante, entram no campo de batalha a Folha de S. Paulo com os respectivos questionamentos, as respostas de Felipe Nunes e meus contraditórios. Vale a pena acompanhar:   

FOLHA -- O cientista político Felipe Nunes usa uma comparação bem brasileira para descrever a nova realidade política do país. Para ele, é como se as torcidas do clássico Flamengo x Fluminense estendessem a rivalidade para fora do estádio, num enfrentamento ininterrupto e definidor do comportamento de grupo. Nunes, também diretor da empresa de consultoria e pesquisas Quaest, está lançando com o jornalista Thomas Traumann o livro "Biografia do Abismo", cujo subtítulo traça um cenário realista e sombrio: "Como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil". Passado um ano da eleição entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), decidida com a menor diferença entre candidatos à Presidência desde a redemocratização, os autores citam dados de pesquisas, revisitam o noticiário e recorrem a estudos para explicar o quadro de divisão social jamais visto antes. "Os dois grupos vão ter que topar o desafio de baixar as armas ao mesmo tempo e tentar viver de uma maneira menos individualizada, para que a gente saia dessa calcificação", diz Nunes à Folha, citando o termo usado no livro para definir o estágio de polarização enraizada existente no Brasil. O cientista, que também é professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), afirma que a obra tem caráter empírico e propõe um exercício de sociologia política, com visão crítica sobre esquerda e direita, numa discussão sobre causas, impactos e possíveis saídas para a questão.  

CAPITALSOCIAL – O contraponto que justifica a construção de um novo título do livro que acabei de comprar, utiliza outra metáfora futebolística, sem desconsiderar a profundidade sociológica do cientista político na escolha. O que temos no País, para valer mesmo, é muito mais que um Fla-Flu, porque se trata de algo só aparentemente calcificado. O construtivismo criativo do processo de destruição se sobrepõe ao passado de um Flamengo versus Madureira, que, sem exagero, representava a política e a sociedade brasileira antes do desembarque da Internet e especialmente das redes sociais, forças propulsoras das sacudidelas que estamos vivendo. Com os insumos publicados na entrevista da Folha e após ler as primeiras 100 páginas do livro “Biografia do Abismo”, cujo subtítulo “Como a polarização divide famílias, desafia empresas e compromete o futuro do Brasil”, cristalizei uma ideia-título oposta: “Biografia da Redenção: “Como o derretimento da alienação fermenta a sociedade e desperta o Brasil”.  Os tempos de jogo amistoso entre os mandachuvas e mandachuvinhas do País e a sociedade desorganizada já passaram. Em meio a entulhos, é preciso construir um País menos desigual, menos corrupto, menos judicialmente ativista e menos agressivo na arte de sustentar uma queda rigorosamente aviltante da qualidade de vida. Tudo herança de muitos Flamengo versus Madureira.    

FOLHA -- Que abismo é esse que está citado no título do livro?  

FELIPE NUNES -- É a situação política em que a gente se meteu desde 2018 e que foi nos afastando tanto do outro lado e nos tornando tão intolerantes a ponto de gerar um abismo. São dois grupos com preferências e visões de mundo diferentes e reconciliá-los nos parece uma tarefa muito desafiadora e que vai levar tempo.  

CAPITALSOCIAL -- A situação política e consequentes desdobramentos sociais vem de um passado anterior às eleições presidenciais de 2018. Um marco que nem poderia ser considerado inicial, mas de visibilidade mais acentuada, se estabeleceu nas manifestações de junho de 2013 contra o governo Dilma Rousseff. A partir dali, finalmente, brasileiros começaram a entender, principalmente por conta das redes sociais, que aquele jogo até então jogado era um uma farsa democrática. Uma democracia que interessa às elites. As máscaras institucionais caíram.   

FOLHA -- Em que momento o sr. percebeu o fenômeno da polarização social, que ultrapassa o ambiente eleitoral?  

FELIPE NUNES -- Quando comecei a olhar para o cenário internacional e ver que tendências lá de fora, principalmente dos Estados Unidos, estavam sendo reproduzidas aqui. O principal alerta foi quando, durante o processo eleitoral, as pessoas começaram a responder nas pesquisas que não suportavam mais conviver com e entender o outro. Fui percebendo que o Fla-Flu estava se dando não mais só durante a partida, mas foi para a rua, para fora do estádio.  

CAPITALSOCIAL -- O Fla-Flu tem raízes próprias no território tupiniquim, por mais que a cultura política internacional seja cada vez e mais acentuadamente transbordante. Mas, principalmente após a Operação Lava Jato, ponto de transformações sociais, o inconformismo já era latente. E o então candidato Jair Bolsonaro absorveu e disseminou o sentimento de boa parte do eleitorado, rompendo um roteiro de aproximações e concubinatos contínuos de falsos adversários políticos, no caso o PSDB e o PT, primos próximos em encenações que não tinham outro sentido senão manter as respectivos latifúndios da vida nacional.    

FOLHA -- Quando efetivamente esse processo começou?  

FELIPE NUNES -- Notei que a polarização deixou de ser partidária e política para ser afetiva no processo eleitoral de 2018, marcado por uma ideia antissistema. A palavra polarização não dá mais conta de descrever o que vivemos. Por isso, adotamos o termo calcificação, que é esse processo de enrijecimento dos lados.  

CAPITALSOCIAL -- O cientista político acertou em cheio, mesmo não exatamente por fios condutores bem engendrados. O outro lado do espectro político-partidário, que no fundo expressa o liberalismo econômico e o conservadorismo nas pautas sociais, cansou de assistir ao mesmo filme sem tem o direito de reclamar. Era o espectador do fundo do cinema diante do lanterninha exigente que tolhia o direito a reclamações contra o som grave de manobras alinhadas aos protagonistas de plantão.   

FOLHA -- Outro termo abordado no livro é o de bolhificação da política, ou seja, a organização por bolhas. Esse processo foi o que desembocou na calcificação?  

FELIPE NUNES -- Não haveria calcificação das preferências políticas, não haveria esse comportamento de torcedor no processo político que depois transbordou para a vida em sociedade, se não fossem as redes sociais. Elas mudaram tudo, porque permitiram à sociedade buscar cada vez mais se informar sobre aquilo que lhe interessa, mas também confirma seus preconceitos, suas atitudes, suas ideias. É um processo que nos coloca dentro de bolhas que confirmam nossos vieses e reforçam nosso hedonismo, nossa vontade de estar certo, nossa vontade de ter razão no debate o tempo todo.  

CAPITALSOCIAL -- Mais uma vez o cientista político tem uma leitura precisa, embora com maniqueísmos sobre o processo de mudanças da vida nacional, em todas as áreas, com ônus e bônus de uma transposição tão acelerada de pensamentos, ideias e decisões. O brasileiro até então sem espaço no mundo da comunicação era obrigado a engolir verdades, meias verdades e mentiras inteiras da mídia tradicional, defensora de sistema alquebrado de um Estado incompetente, uma política de cleptocratas e um Judiciário muito aquém das demandas da sociedade. Tudo isso as redes sociais escancaram diariamente. Acabou a servidão informacional.   

FOLHA -- Concorda com a corrente que aponta a nova direita mundial, inclusive pelo emprego das redes sociais, como responsável pelo processo de radicalização em vários países?  

FELIPE NUNES -- A extrema direita é diretamente responsável pela mudança da dimensão do conflito político. Antes da entrada dela, discutíamos temas como o papel do Estado, ser a favor ou contra privatização. A extrema direita passa a fazer uma disputa de visões de mundo e temas de foro privado, gerando um apartheid.  

CAPITALSOCIAL -- Bobagem cabeluda do cientista político. A nova direita estava apenas dispersa, silenciosa e desatenta à importância do contraditório, até porque não havia disponibilidade tecnológica para a massificação do sentimento de oposição às dores e aos horrores. Os excessos da nova direita não são diferentes dos excessos da antiga esquerda. São almas gêmeas com sinais trocados, de defesa da individualidade de um lado e da santificação do coletivismo a qualquer custo, do outro.   

FOLHA -- Os srs. colocam no livro que tanto Lula quanto Bolsonaro organizaram suas campanhas estimulando a divisão da sociedade. Qual é a parcela de culpa do campo da esquerda na calcificação?  

FELIPE NUNES -- Se, por um lado, a direita é responsável por trazer valores e costumes para o debate, a esquerda é responsável por intensificar a questão identitária como se ela fosse o debate central na sociedade. Com isso, a direita se vê no direito de fazer a contraposição em torno das mesmas pautas.  

CAPITALSOCIAL -- A ordem cronológica desses embates é claramente a introdução de pautas identitárias pela esquerda, a fim de mitigar equívocos econômicos e sociais em experimentos mundo afora, e a contraofensiva da direita, no campo cultural.  

FOLHA -- Esse processo é reversível?  

FELIPE NUNES -- Precisamos ser otimistas de que há saída. Mas a resposta complexa é que, antes de pensar em uma alternativa e uma reversão, vamos ter que aprender a conviver com isso. Enquanto agirmos ignorando que a polarização veio para ficar, vamos continuar estimulando-a mesmo sem perceber.  

CAPITALSOCIAL -- A proposta-ideia do cientista político é ótima. E o princípio dessa pretendida jornada de harmonização possível está na compreensão dos fatos que não levem em conta apenas os aspectos políticos e partidários, mas, sobretudo, os estragos monumentais que o Estado malversador, incompetente e insensível impingiu à sociedade ao longo de décadas. Mais que isso: que palavras e expressões que estão embutidas no processo de mudanças sejam expostas sem constrangimento. No caso, não existe no léxico do cientista político nada que remete à corrupção, a lavajatismo, essas coisas que levaram os brasileiros a acreditarem em mudanças que se esvaíram graças principalmente ao Supremo Tribunal Federal.  

FOLHA -- Consegue apontar algum caminho prático? Os lados vão ter que abrir mão das suas convicções?  

FELIPE NUNES -- Do ponto de vista institucional, um passo importante é combater a desinformação e a ideia de querer vencer o debate público a qualquer custo. Individualmente, a saída é perceber que a divergência é natural numa sociedade plural e que o adversário não é inimigo. O denominador comum deve ser o respeito às regras do jogo, ou seja, não permitir que o 8 de janeiro aconteça novamente ou seja visto como algo banal, normal, possível.  

CAPITALSOCIAL – Mais uma vez o cientista político está correto, mas um adendo se faz necessário à resposta enviesada. O oito de janeiro não teve combustão espontânea, à parte o fato de ter sido lamentável sob todos os aspectos -- e sem juízo de valor sobre os efetivos estragos constitucionais que supostamente provocaria. Não tivemos um bando de malucos que saiu do nada para invadir Brasília. Tudo tem uma origem e, no caso específico, a campanha eleitoral de tratamento tão desigual. Não se pode de forma alguma eliminar as intervenções de ministros do Supremo Tribunal Federal como agentes causadores de desordens que não se justificam, mas se explicam. Não havia demônios apenas do outro lado do balcão do eleitorado. O oito de janeiro foi precedido de um ritual antidemocrático tanto quanto o vandalismo levado a campo.  

FOLHA -- A sua defesa de que a divergência é saudável na democracia se assemelha a falas de Lula desde a vitória, mas o presidente também faz provocações ao outro lado. Como avalia o papel dele?  

FELIPE NUNES -- A escolha do slogan do governo, "União e Reconstrução", e a postura de unidade institucional construída depois do 8 de janeiro me pareceram adequadas para a realidade que vivemos. Mas, no debate público, o nós contra eles sempre foi uma tônica da campanha petista. O que diferencia os lados é que um deles tenta aniquilar, destruir, acabar com o outro. No caso da esquerda, embora a visão seja irreconciliável [com a direita], ela joga dentro das quatro linhas, faz o jogo democrático. Não acho que o governo vá deixar de ser provocativo ou abrir mão de fazer o debate político-ideológico, mas estabelecer que o jogo respeite as regras democráticas é a maior contribuição que ele pode dar neste momento de calcificação.   

CAPITALSOCIAL – Decididamente o cientista político escorregou na maionese do unilateralismo crítico. A resposta caberia perfeitamente, como uma luva, do outro lado do espectro político. Ou seja: quem se utiliza desse argumento de nós contra eles com o viés protetivo se antepondo ao viés provocativo também terá o mesmo destino de estatelamento analítico de Felipe Nunes. A esquerda não precisa de ações radicais supostamente de potencial da direita, conforme afirma o cientista político, porque tem o garfo do controle do Congresso Nacional e o queijo da intimidade com o Supremo Tribunal Federal para não se preocupar com o estado de conservação da bola da democracia, porque sempre fará os gols de que necessitar.    

FOLHA -- O livro aponta o ambiente escolar como um símbolo hoje da calcificação, como a continuação dos embates da arena política. Em que outros espaços esse fenômeno tem acontecido?  

FELIPE NUNES -- No esporte, dentro das famílias e sobretudo no mundo corporativo. No mundo empresarial é onde isso vai ficar cada vez mais impactante, com empresas prejudicadas em termos comerciais e de reputação. O caso Bis evidenciou que o processo de distanciamento não se encerrou em outubro de 2022. A escolha de um influenciador popular como Felipe Neto para a publicidade [do chocolate] passou a ser vista como uma ameaça, dada sua posição política [declarou voto em Lula]. No Brasil pré-calcificação, isso era inimaginável.  

CAPITALSOCIAL -- O ambiente pré-calcificação transposto para tentar explicar o ambiente de calcificação que se vive no Brasil é tão ingênuo como imaginar que o lobo mau deveria ser expelido do conto infantil. Ou seja: vivemos um ambiente político, social, cultural e comportamental que é um somatório, ou multiplicatório (com licença de Odorico Paraguaçu) de um passado remoto e recente que negligenciou a capacidade de reação social de um povo ignorado em larga escala pelos poderosos de plantão nos governos de todos os níveis. Deixar de considerar aspectos econômicos, de mobilidade social, à explicação do que temos hoje, é saltar de um navio no oceano sem o apetrechamento adequado. O caso do influenciador Felipe Neto é emblemático de quem passou o tempo todo desfechando impropérios à direita, depois de proferir declarações duríssimas contra Lula da Silva. Ou seja: se trata de um destrambelhado que o cientista política tenta traduzir como vítima indefesa.   - Como esse ambiente vai afetar as eleições municipais de 2024?  

FELIPE NUNES -- O ano que vem será de teste para o bolsonarismo, com Bolsonaro fora do poder. Na nossa avaliação, o bolsonarismo se tornou uma identidade e independe do líder para sobreviver. As eleições nas grandes cidades devem sofrer uma influência da disputa calcificada. Já as cidades menores devem ter eleições muito mais sobre problemas de gestão e capacidade das lideranças locais de entregarem resultados e menos movidas por debate ideológico.   

CAPITALSOCIAL – A leitura do cientista social é correta.    

FOLHA -- Sobre a eleição de 2026, o livro afirma que é ingênuo supor uma normalidade política vigorando até lá. Por que já é possível fazer esse prognóstico?  

FELIPE NUNES -- O livro apresenta dados consistentes sobre o padrão de voto no PT e anti-PT. Comparando os pares de eleições [municipais e gerais] desde os anos 1990, a cada ciclo aumenta o grau de correlação dos votos. Independentemente dos candidatos de cada polo, o comportamento do eleitor está mais estável e previsível.   

CAPITALSOCIAL – A declaração do entrevistado só comprova que o processo de separação de corpos político-ideológicos não tem data de origem em 2018, com a disputa presidencial vencida por Jair Bolsonaro. “Desde os anos 1990 a cada ciclo aumenta o grau de correção de votos, à direita e à esquerda”, disse o entrevistado. Como se observa, o transbordamento precisava apenas de um empurrão e esse empurrão tem nome e sobrenome – Jair Bolsonaro. Com todos as virtudes e defeitos, mas visceralmente o antagonista de Lula da Silva, até então o único político arrebatador do eleitorado nacional.   

FOLHA -- Existe um risco de, no limite, o Brasil ter uma guerra civil?  

FELIPE NUNES -- Não, não é para tanto, mas é um processo contínuo e gradual. Há mais pessoas que prefeririam sair do país ou que reprovariam o casamento de um filho com alguém do campo político oposto.   

CAPITALSOCIAL -- A possibilidade de uma guerra civil no Brasil não seria necessariamente o desfecho do ambiente de escaramuças e excessos que está aí. A guerra civil Brasil está circunscrita às práticas do crime organizado. Mas é uma guerra silenciosa, que se esgota em nichos habitacionais onde o Estado é ainda mais compulsivamente um convite a transgressões.   

FOLHA -- O livro traz a avaliação de que a convivência entre diferentes é o principal desafio dos próximos anos. Que saídas o sr. propõe?  

FELIPE NUNES -- O desafio é caminhar para o fortalecimento das instituições representativas, para tentar fazer com que a disputa volte para o campo da política. Viver dessa maneira foi uma escolha coletiva, e a solução para reconstruir essas pontes também terá que ser coletiva. Os dois grupos vão ter que topar o desafio de baixar as armas ao mesmo tempo e tentar viver de uma maneira menos individualizada.  

CAPITALSOCIAL -- Sem uma atuação incisiva do Estado em várias frentes, a tendência inesgotável é de que o Brasil seguirá sendo um dos lugares mais problemáticos do mundo para a prática de democracia na plenitude da civilização moderna, o que significa muito mais que se dirigir a urnas eletrônicas criticadas até por ministros do Supremo quando interessava aos ministros do Supremo chamar a atenção para o risco de substituir o processo manual antiquado e inconfiável pela modernidade tecnológica fanatizada. 



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