“Ramalhão pode desaparecer se Ronan Pinto confirmar renúncia”. Esse é o título da coluna do amigo Daniel Lima na coluna do CapitalSocial de hoje.
Erro, precipitação ou drama após mais um rebaixamento anunciado desde o início do Paulistão? Infelizmente, não! É a mais pura verdade.
Pior: com ou sem o todo-poderoso presidente do Saged e dono do Diário do Grande ABC, o futebol profissional de Santo André pode estar com os dias contados.
Sob o comando de Ronan, a administração do Santo André Gestão Empresarial e Desportiva anda pau-a-pau com um futebol medíocre. A disputa é cabeça-a-cabeça com a performance de um futebol que tem sido sinônimo de fiasco, de incompetência dentro e fora do campo.
Tudo pode não passar de bravata de quem está acuado e tenta trucar sem carta, mas se o “chefe” ficar a coisa também não vai mudar muito.
As dívidas quase impagáveis estão aí. O fundo do poço está aí. A incompetência gestora é visível a olho nu. Está aí, há quatro anos!
Sem o “poder exclusivo” de quem deita e rola praticamente sem contestações consistentes dos acionistas, o Saged vai ficar na mão de quem?
Duvido que apareça um louco para assumir um caminhão de dívidas e um avião em queda livre.
Alguns podem argumentar que o futebol deve voltar para o comando do Esporte Clube Santo André, como o foi por cerca de quatro décadas.
Vou repetir com todas as letras: hoje o clube social está estabilizado mas não tem condições financeiras para assumir abacaxi de tamanha grandeza.
Mesmo que a paixão clubista esteja acima de tudo, é pedir para o raio cair sobre a própria cabeça. É um contrato de risco desnecessário. É loucura voltar a misturar um sócio-esportivo ascendente com um futebol profissional capenga e deficitário.
Ninguém, nem mesmo o mais abnegado, o mais sonhador, o mais trabalhador, faz milagre no futebol atual. O risco de insolvência, de falência, do belo clube fincado no Parque Jaçatuba seria enorme.
Se for pra escolher, que morra o futebol!
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05/08/2024 Conselho da Salvação para o Santo André