A revista digital CapitalSocial vai publicar amanhã Entrevista Especial imperdível com o homem que Celso Daniel preparava para ser seu sucessor, mas que teve a vida completamente alterada com a morte do prefeito petista em janeiro de 2002. O arquiteto e mestre em gestão pública Klinger Sousa, supersecretário da administração petista de Santo André no começo deste século, respondeu a inúmeras questões. Inclusive sobre a reviravolta pessoal após a morte de Celso Daniel. Klinger bate duro no prefeito Aidan Ravin e coloca a Administração Luiz Marinho acima de qualquer outra na história da região.
A Entrevista Especial com Klinger Sousa dá sequência a um histórico que desenvolvemos desde que criamos a revista Livre Mercado e também desde os primeiros tempos da então newsletter CapitalSocial Online: um trabalho de fôlego que possa contribuir para situar a realidade regional num plano bem adiante da prática comum do jornalismo de baixa reflexão e de conteúdo apressado que se esgota num piscar de olhos, ou numa virada de página.
As declarações de Klinger Sousa estão programadas para a edição de amanhã de CapitalSocial porque não custa nada fazer um pouco de marketing jornalístico.
A expectativa que as declarações desse consultor educacional vão provocar assegura audiência qualificada, marca registrada de CapitalSocial.
Por que a escolha de Klinger Sousa? Se não bastasse série de justificativas, duas saltam aos olhos, aos ouvidos e às cabeças bem nutridas: ele tem conteúdo intelectual e é avesso à prática do jogo mais comum destes tempos (que veem de longe): não é nada politicamente correto. Nem mesmo com o Partido dos Trabalhadores, do qual emergiu numa rápida carreira política limitada a uma legislatura como vereador em Santo André.
Klinger Sousa é mais um entrevistado de CapitalSocial com esse perfil. Não vale a pena praticar jornalismo de levantamento de bola para gols mais que manjados.
Uma outra vertente de CapitalSocial para transmitir aos leitores grau de responsabilidade social inerente ao jornalismo é tentar obter declarações de gente que não deixa a moita de entidades econômicas e sociais.
Casos das frustradas tentativas de CapitalSocial ouvir Valter Moura, presidente da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo), Milton Bigucci (presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) e Ronan Maria Pinto (presidente do Saged, Santo André Gestão Empresarial e Desportiva, empresa que terceirizou o futebol do Esporte Clube Santo André). Todos fugiram da raia.
O que Klinger Sousa disse, afinal, sobre o prefeito Aidan Ravin?, perguntariam os leitores mais apressados. Calma, calma, porque o que declarou certamente terá respostas do prefeito de Santo André, numa Entrevista Especial à qual será solicitado por este jornalista. Só posso adiantar que são bastante cáusticas as frases de Klinger Sousa para qualificar a administração do petebista em Santo André e, principalmente, a atuação institucional do homem que tirou o PT da Prefeitura após três mandatos seguidos.
Diria que as respostas são tão cáusticas quanto praticamente indefensáveis se o foco dos conceitos de Klinger Sousa sobre Aidan Ravin concentrar-se em questões de representatividade institucional em esferas nacionais e internacionais. O ponto de vista de Klinger Sousa é asfixiantemente sólido e não difere de outras avaliações enquadradas na bitola móvel de subjetividades quando ele se refere ao desempenho do petebista também em relação ao conjunto dos moradores de Santo André. O que, necessariamente, as duas situações não possam ser entendidas também como pontos eleitorais positivos ao atual comandante do Paço Municipal. São paradoxos da política. Que os leitores entenderão quando tiverem acesso à Entrevista Especial.
Certo mesmo, certíssimo, é que a Entrevista Especial com Klinger Sousa é saborosíssima para quem está cansado de declarações enfadonhas de gente da política e da economia da Província do Grande ABC. Aliás, Klinger é tão direto que não poupou nem mesmo este jornalista, quando inquirido sobre a expressão “Província do Grande ABC” com a qual batizei os municípios locais desde 18 de julho deste ano. Querem saber o que ele disse a respeito dessa, confesso, provocação? Leiam amanhã.
E querem saber como recordo a data em que me decidi por “Província do Grande ABC”? Foi a homenagem de um filho saudoso a um pai que, naquela data, completava sete anos de ausência física mas de permanente companheirismo espiritual.
Aguardem até amanhã, portanto, porque Klinger Sousa vem fervendo, com talento, embasamento e uma sinceridade que andam em falta em todas as praças alimentadas por um grande número de oportunistas decididos a tirar lasquinhas do poder, qualquer que seja o poder.
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19/11/2024 PESQUISAS ELEITORAIS ALÉM DOS NÚMEROS (24)