As duas equipes que representarão o futebol do Grande ABC na Série A1 do Campeonato Paulista do ano que vem (salvo alguma surpresa na Justiça Esportiva envolvendo o São Caetano) dificilmente serão rebaixadas. Basta que não decepcionem. Sobretudo o Água Santa de Diadema, que tem a melhor tabela possível no G-7, o grupo das sete equipes que começam a competição sob ameaça mais forte de queda à Série A2 do ano seguinte. O Santo André não fica muito atrás, mas precisa se cuidar.
A situação é bem diferente, muito diferente, do que escrevi há exatamente um ano, quando projetei a participação do São Caetano na competição que se iniciou em janeiro do ano seguinte. Alertei que a ordem, os locais e os adversários eram uma enrascada que poderia redundar em rebaixamento.
Não deu outra dentro de campo, embora fora, com a impossibilidade de o Red Bull continuar na competição, o São Caetano tenha sido escandalosamente roubado. E o Água Santa beneficiado.
Quem acha que a previsão com base na tabela dos jogos é chutometria não perde por esperar fundamentações ainda mais detalhadas em relação às que utilizei no ano passado. A análise que apresento abaixo será complementada por dados numérico-estatísticos.
Da mesma forma que alertei sobre os graves riscos de o São Caetano ser rebaixado na temporada encerrada em maio deste ano, não tenho dúvidas em afirmar que, principalmente o Água Santa, só será rebaixado se for muito incompetente. Quanto ao Santo André, maiores cuidados devem ser tomados, mas as perspectivas estão muito além do que se reservou ao São Caetano um ano atrás. A Ferroviária de Araraquara também entra no seleto grupo de equipes do G-7 (os mais potencialmente rebaixáveis) que contam com a ajuda da tabela.
Três divisões em uma
A metodologia que desenvolvi no ano passado e que reitero agora, com aperfeiçoamento, não é fruto de alucinação. É uma formula que reduz a carga de subjetividade dos resultados que virão na competição. Por isso, separei as 16 equipes da Série A1 em três grupos diferentes, de acordo com o poderio econômico e estrutural.
Grandes clubes -- Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos formam o bloco de elite da competição. São integrantes da Série A do Campeonato Brasileiro. Contam com calendário nacional e internacional que os mantêm em atividades em alto nível durante toda a temporada.
Médios-grandes clubes -- Esse bloco é formado por equipes que também contam com calendário competitivo anual. Disputaram a Série B do Campeonato Brasileiro desta temporada: Botafogo de Ribeirão Preto, Guarani de Campinas, Ponte Preta de Campinas, Oeste de Barueri e Bragantino Red Bull de Bragança Paulista, que ascendeu à Série A.
Médios-médios clubes -- Esse grupamento conta com os sete participantes complementares da competição. Faltam-lhes calendário nacional denso, que os mantenha em atividades durante toda a temporada. O grupo é formado por Ferroviária de Araraquara, Mirassol, Internacional de Limeira, Novorizontino, Santo André, Ituano e Água Santa de Diadema.
Traduzindo em miúdos: a Série A1 do Campeonato Paulista é de fato uma competição com três níveis de competências dos clubes que a compõem. Há distinção clara. Isso significa que é pouco provável que uma equipe que conste da Série A e da Série B do Campeonato Brasileiro seja uma das duas últimas colocadas na fase classificatória e, portanto, dispute a Série A2 do ano seguinte.
O São Bento de Sorocaba rompeu essa avaliação neste ano porque entrou em crise que culminou em rebaixamento na hierarquia nacional. Saiu da Série B na temporada passada, de 2018, e, em 2019, disputou a Série C.
Para estabelecer o que chamaria de hierarquia de probabilidade de risco de rebaixamento à Série A2 da temporada de 2021 (ou seja, ficar numa das duas últimas colocações após a 12ª rodada da fase classificatória da Série A1 no ano que vem), defini seis vetores que dialogam entre si:
1. Três primeiras rodadas.
2. Três últimas rodadas.
3. Seis rodadas intermediárias.
4. Jogos contra médios-médios.
5. Jogos contra médios-grandes.
6. Jogos contra grandes.
Três primeiras rodadas
Somar pontos nas primeiras três rodadas é sempre importante porque as equipes, principalmente as grandes, ainda estão ajustando as linhas e o nível de competitividade é inferior porque, entre vários fatores, não há a pressão por classificação ao mata-mata do campeonato e tampouco ao rebaixamento. Os jogos, portanto, são menos intensos e emocionalmente sem viés decisivo.
Três últimas rodadas
O grau de efervescência nas três rodadas finais aumenta consideravelmente. É tradição que, principalmente a disputa por uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro e, principalmente, para fugir do rebaixamento, o ambiente se torne muito mais aquecido. Também pesa a disputa por um dos dois primeiros postos de cada grupo da fase classificatória rumo à fase de mata-mata. Ou seja: o afunilamento coloca muito mais adrenalina nos jogos. Não é bom negócio tentar fugir do rebaixamento quando a reta de chegada se assemelha a estrangulamento.
Seis rodadas intermediárias
É nesse período que as equipes avançam gradualmente em direção a definições técnicas e táticas e também vão se aquecendo em busca de classificação aos mata-matas e também na fuga do rebaixamento duplo.
Jogos contra médios-médios
Rotulamos de médios-médios times da Série A1 as sete equipes que não constam da Série A ou Série B do Campeonato Brasileiro. São os barrados do baile do calendário nacional. Jogar mais vezes como mandantes contra essas equipes é potencialmente mais produtivo do que fora de casa e, principalmente, contra os cinco times definidos como médios-grandes, que disputaram a Série B do Brasileiro nesta temporada. Esse é o grupo que mais interessa nessa avaliação. O confronto direto entre essas equipes é aspecto de importância vital: a conquista de cada três pontos teria sabor especial. Cada disputa entre os sete poderia caber perfeitamente na expressão “jogo de seis pontos”, independentemente do momento de cada confronto.
Jogos contra médios-grandes
Enfrentar equipes que disputaram a Série B do Campeonato Brasileiro nesta temporada é algo mais arriscado em termos de potencial de pontos a ganhar do que contra equipes que não constam do calendário nacional, claro. Tanto como mandante como visitante cada equipe do G-7 precisa apurar as linhas para traduzir a possibilidade de pontuar em efetividade. Afinal, não é fácil cada confronto com equipes que estão à beira do topo da hierarquia nacional, situação que significa grau mais elevado de organização dentro e fora de campo. O Bragantino Red Bull é um caso específico de complicador a mais desse grupamento de cinco equipes, porque acaba de subir para a Série A do Brasileiro. E tem sonhos e planejamento de chegar entre os primeiros na disputa nacional.
Jogos contra grandes
Enfrentar grandes times de São Paulo (todos da Série A do Brasileiro) é uma roubada em qualquer circunstância. Por isso, quanto menor for o número de mandos, menos pontos potenciais serão desperdiçados. Como cada equipe grande está instalada num dos quatro grupos, as demais equipes as enfrentam como mandantes em uma ou no máximo em duas oportunidades na fase de classificação. Quem joga em casa contra grandes equipes mais de uma vez pode até ganhar dinheiro com a renda, mas perde em competitividade comparativa.
Comparando quesitos
Após essa etapa de metodologia explicada, que, provavelmente, não deixa dúvidas sobre os critérios utilizados para definir o grau de risco que envolve tanto o Água Santa como o Santo André, vamos às comparações em cada quesito.
Primeiros três jogos
O Santo André teria menos problemas de somar pontos nas três primeiras rodadas da Série A1 porque joga duas vezes em casa, depois de estrear em Campinas contra a Ponte Preta. Vai enfrentar a Ferroviária na segunda rodada e fará o clássico com o Água Santa na terceira. A vantagem do Santo André é escassa porque o Água Santa joga como visitante com o São Paulo (derrota previsível) e recebe o Novorizontino na segunda rodada. O Santo André teria vantagem mais pronunciada se o clássico com o Água Santa fosse disputado em Diadema e a reposição do mando supostamente perdido contemplasse um time de semelhante porte.
Últimos três jogos
As facilidades que o Água Santa terá nas seis rodadas intermediárias (entre as três primeiras e as três últimas) precisam ser aproveitadas. As três rodadas finais reservam complicações: vai a Bragança Paulista na antepenúltima, recebe o Mirassol na penúltima e visita o Palmeiras na rodada final. No caso do Santo André, a sequência também é indigesta: visita o Mirassol na antepenúltima rodada, o Santos na penúltima e manda o jogo contra o Ituano na rodada final.
Seis jogos intermediários
Nesse período, o Água Santa jogará quatro das seis partidas como mandante. Enfrentará Ituano, Ferroviária, Corinthians e Internacional de Limeira. O Santo André jogará como mandante contra São Paulo, Bragantino e Oeste de Barueri. Ou seja: terá mais complicações relativas.
Mando contra médios-médios
Entre as sete equipes que começam a Série A1 olhando para a parte inferior da tabela de classificação, o Água Santa é a única que jogará cinco das seis partidas em casa contra adversários do mesmo grupamento de inquietações, ou seja, os times médios-médios, ou times sem calendário nacional. Trata-se de uma vantagem e tanto. As probabilidades de somar o maior número de pontos possível são imensas. O Água Santa jogará em casa contra Novorizontino, Ituano, Ferroviária, Internacional de Limeira e Mirassol. O outro jogo será contra o Corinthians. Já a situação do Santo André, no mesmo critério, é potencialmente menos produtiva: jogará três vezes como mandante contra equipes de nível semelhante. A equipe dirigida por Paulo Roberto dos Santos vai jogar no Estádio Bruno Daniel contra Ferroviária, Água Santa e Ituano, além do Bragantino Red Bull, de nível superior na hierarquia do futebol paulista.
Mando de jogos contra grandes
Quatro das sete equipes marcadas inicialmente pelo potencial de rebaixamento farão apenas um jogo como mandantes diante dos grandes clubes de São Paulo, casos de Água Santa (Corinthians), Santo André (São Paulo), Internacional de Limeira (Palmeiras) e Mirassol (Corinthians). Ferroviária e Novorizontino terão dois jogos em casa contra grandes paulistas. Nada pior, porque se desperdiça um mando contra equipes menos poderosas.
Mando de jogos contra médios-grandes
O Santo André disputará dois dos seis jogos em casa contra equipes que estão no grupo dos médios-grandes, ou seja, que contam com calendário nacional como integrantes da Série B do Campeonato Brasileiro. Enfrentará o Bragantino e o Oeste de Barueri. Já o Água Santa não correrá risco algum, porque não tem nenhuma das cinco equipes como adversária em casa.
Ranking de probabilidades
Depois de centralizar explicações no Santo André e no Água, recorro ao que chamaria de Ranking de Probabilidades de Rebaixamento. Tomei as sete equipes sem calendário nacional como insistente referência por motivos já explicados. Apliquei metodologia que pode ser contestada, mas cujos resultados, sem viés protecionista, são evidentes no sentido de estabelecer juízo de valor que ultrapasse a subjetividade.
Os sete times rebaixáveis concorreram tendo como base de dados numéricos critérios que levam em conta jogos como mandantes e jogos como visitantes.
Contra os grandes – Enfrentar as grandes equipes significa baixa possibilidade de sucesso. Por isso, estabeleci ativo de 20% para os jogos em caso e zero como visitante.
Contra os médios-grandes – Jogar contra as cinco equipes que integraram a Série B do Brasileiro nesta temporada é menos complicado do que contra os grandes, mas superior ao outro grupamento em que se divide o campeonato. Por isso, as possibilidades dos sete times sem calendário vencerem os cinco times da Série B do Brasileiro correm na margem de 50% como mandantes e de apenas 20% como visitantes.
Contra médios-médios – E nesse compartimento que estão as sete equipes potencialmente rebaixáveis, por motivos já esmiuçados. Quem mandará os jogos em casa nesses confrontos terá 65% de possibilidades de sucesso. Os visitantes terão apenas 35%.
Feita essa exposição, veja como fica o ranking. Quanto maior a pontuação, menores problemas para continuar na Série A1 do Campeonato Paulista:
1. Ituano, 400 pontos.
2. Internacional, 405 pontos.
3. Mirassol, 410 pontos.
4. Novorizontino, 415 pontos.
5. Santo André, 425 pontos.
6. Ferroviária, 430 pontos.
7. Água Santa, 440 pontos.
Para um entendimento mais objetivo dessa conjugação numérica baseada em probabilidades técnico-estruturais, talvez se recomenda a tradução disso tudo pelo potencial de produtividade das equipes na competição. Se forem obedecidos os preceitos expostos, a fase classificatória terminaria após 12 jogos apontando a seguinte tabela de aproveitamento dos pontos disponíveis:
1. Agua Santa, 36,66 pontos.
2. Ferroviária, 35,83%
3. Santo André, 35,41 pontos.
4. Novorizontino, 34,83%.
5. Mirassol, 34,16%.
6. Internacional, 33,75%.
7. Ituano, 33,33%.
Quem observa os percentuais acima pode imaginar que a diferença não é tão expressiva assim a ponto de se alardear vantagens e desvantagens potenciais na definição da tabela. Não custa nada fazer as contas e verificar, por exemplo, que o Água Santa começa a competição com vantagem de quase 10% de probabilidade de seguir na competição em relação ao Ituano. Um pouco menos envolve a Ferroviária e o Santo André.
Parece pouco, mas numa corrida de 100 metros (é disso que se trata a Série A1, porque são apenas 12 jogos para se definirem os rebaixados), qualquer distorção pode causar sérios prejuízos. A Federação Paulista de Futebol pode melhorar o sistema de definição dos jogos. Deve, para isso, levar em conta não só o balanço numérico como também os critérios de ambiente dos jogos expresso nas três primeiras rodadas, nas três últimas e nos seis jogos intermediários. É aí, principalmente que moram as pegadinhas da competição.
Caçapa cantada em 2018
Na edição de 28 de novembro do ano passado escrevi análise sobre a participação do São Caetano na Série A1 do Campeonato Paulista do ano seguinte, 2019. O título expressava o que estava reservado à equipe: “Mostramos melhor caminho para o São Caetano resistir”. Leiam vários trechos da matéria:
O técnico Pintado foi comedido ao reclamar da tabela de jogos do São Caetano na Série A do Campeonato Paulista que começa em 19 de janeiro. Único representante da região no principal campeonato estadual do País, o São Caetano foi prejudicado na avaliação do ex-volante do São Paulo porque estreia fora de casa contra um dos grandes da competição, o Corinthians, e encerra a fase de classificação em 20 de março em casa contra outro grande, o São Paulo. Mas há situação tanto mais embaraçosa quanto acalentadora entre um ponto e outro. Tudo vai depender do que está entre um extremo e outro. O São Caetano precisa entender bem a tabela da competição e decifrar as armadilhas que a ordem cronológica dos jogos reserva para não lamentar eventual descuido.
(...). Um somatório de indicadores faz a diferença entre sucesso e fracasso. E a tabela de uma competição está no rol desse enxadrismo que não é apenas ou predominantemente obra do destino. (...). Parece pouco, mas jogar mais vezes em casa contra time grande (como será o caso do São Caetano na próxima temporada) não é nada interessante. Os três pontos geralmente são improváveis. Perdê-los por força da disparidade de investimentos é o mais previsível. Ou seja: o São Caetano terá dificuldade de honrar o mando de jogo em dois dos seis jogos em que atuará diante de sua torcida. A tabela determina que o São Caetano atuará seis vezes fora de casa. No frigir dos ovos das ponderações técnicas, o que se desenha são cinco jogos fora contra adversários de tamanho semelhante e apenas quatro em casa em situação análoga. (...). Na reta de chegada das últimas três rodadas, quando geralmente o bicho da classificação ou da fuga do rebaixamento pega para equipes de menor peso, o Caetano disputará dois jogos seguidos no Interior do Estado, contra Novorizontino e Ferroviária, até chegar o confronto com o São Paulo em casa.
Ora, ora, então o que reserva ao São Caetano o destino da tabela da Série A do Campeonato Paulista? Que tenha os olhos postos em somar o máximo de pontos nas sete rodadas intermediárias, ou seja, após a rodada de abertura e antes das três últimas já mencionadas. E o que a tabela preparou para o São Caetano nesse período? Nessas sete rodadas há quatro jogos programados para o Estádio Anacleto Campanella contra equipes de médio porte: Ituano na segunda rodada, Oeste de Barueri na sexta, Bragantino na sétima e Mirassol na nona. O jogo com o Palmeiras, não contabilizado aqui, será na terceira rodada. Ou seja: o São Caetano além de enfrentar o Corinthians na largada da competição tem o Palmeiras pela frente duas rodadas depois. Entre um jogo e outro enfrenta o Ituano, que há duas décadas não sabe o que é rebaixamento à Série B.
Nenhuma outra equipe que vai disputar a Série A tem algo semelhante ao que espera pelo São Caetano. Nenhuma equipe joga com um time grande na abertura da competição em combinação com um outro time grande na última rodada. (...). Tudo pode acontecer quando a bola rola, porque quando a bola rola há sempre a possibilidade de o Imponderável Futebol Clube invadir o campo, mas não é recomendável que se fie demais nessa premissa fortalecida nos tempos em que a tecnologia da informação passava longe dos gramados. Hoje tudo é diferente. Os times são esquadrinhados minuciosamente por especialistas em todos os vetores possíveis. As jogadas letais e mesmo periféricas e as deficiências individuais e setoriais são atentamente observadas, analisadas e colocadas à prova de eficiência da neutralização e da exploração nos treinamentos.
(...). Isso tudo quer dizer que, embora a tabela seja elemento estratégico numa competição, as circunstâncias que a envolvem podem alterar completamente o panorama. Mas é indispensável que haja planejamento detalhado contando com o grau de dificuldade teórica que cada adversário preliminarmente imporia. Um planejamento que, claro, não será estático, imutável. Correções podem e dever ser feitas de acordo com o desenrolar das rodadas. Mas não há como subestimar uma lógica acaciana de que os confrontos com equipe do mesmo peso estrutural e histórico traça uma perspectiva de conquista de pontos mais provável do que diante dos grandes. Ganhar dos grandes deve ser a última das potencialidades teorizadas na tábua de classificação. Deixar em branco os nove pontos que serão disputados contra Palmeiras, São Paulo e Corinthians seria uma medida preventiva interessante, porque o que for conquistado será espécie de bonificação. Os pontos de que o São Caetano precisa inicialmente para seguir na Primeira Divisão devem ser contabilizados nos confrontos com iguais ou semelhantes. Por isso aquelas sete rodadas no intervalo entre a estreia e o encerramento da etapa classificatória, excluindo o confronto com o Palmeiras na terceira rodada, são o mapa da mina das pretensões. Tanto para fugir da queda quanto, quem sabe, chegar mais uma vez às oitavas de final. Afinal, nada menos que 21 pontos dos 36 da fase classificatória serão definidos no período.
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05/08/2024 Conselho da Salvação para o Santo André