O que o leitor vai encontrar mais adiante é uma modalidade inédita no jornalismo brasileiro, da qual já fiz uso e o farei sempre que for preciso decifrar contendas em forma de entrevistas. Desta vez vou reproduzir na integra as perguntas e as respostas envolvendo o Diário do Grande ABC e o petista Luiz Marinho. A matéria foi publicada na edição de ontem.
Entro na conversa com ponderações. Faço espécie de papel de ombudsman do ex-prefeito. Procuro dizer o que não foi dito explicitamente ou mesmo o que foi negado implicitamente. O formato de pergunta e resposta, o chamado pingue-pongue, é consagrado no jornalismo internacional. Só não existe mesmo qualquer referencial sobre a participação indesejada ou não, mas sempre arbitrária, de um terceiro, metendo o bico onde supostamente não deveria.
Supostamente, mesmo, porque não é de hoje que nem sempre as perguntas são enfaticamente desbravadoras e nem sempre as respostas são objetivamente esclarecedoras.
Título indutivo
O título desta matéria é emblemático e, para dizer mais, sintetizador do conceito desta nova versão da entrevista original do Diário do Grande ABC. Parto do princípio interpretativo de que Luiz Marinho já definiu a linha de ação conceitual que o moverá rumo ao Paço Municipal.
Ninguém pronuncia a frase que ele pronunciou (e o que Diário reproduziu na manchete de página, embora como uma adaptação temporal) sem que algo esteja por trás do que se pretende: “A cidade está me chamando de novo” pode ter saído inadvertidamente da boca de Luiz Marinho; ou seja, sem compromisso filosófico de campanha. Mas é pouco provável que tenha sido assim. Nestes tempos de marketing político exacerbado, nada é por acaso. E se foi por acaso, talvez tenha sido uma antecipação cognitiva.
Acompanhem, portanto, a versão original da entrevista de Luiz Marinho ao Diário do Grande ABC. E, na sequência de cada questão respondida, meto a camisa de titular indevido e parto rumo ao gol da avaliação que, entendo, é indispensável no jornalismo que só se salvará como matriz especializada ao se contrapor ou auxiliar a pôr fim à barafunda de interesses que assolam as mídias sociais.
Ou seja: quanto mais o jornalismo profissional usar de especificidades típicas da redundância do profissionalismo, mais transparecerá imprescindibilidade no novo mundo de digitalização democraticamente insano.
Diário do Grande ABC -- Por que se candidatar a prefeito novamente?
Luiz Marinho -- É uma pergunta que às vezes também me faço. Sempre disse que a responsabilidade de um militante, de dirigente político, começa na sua respectiva cidade, enquanto cidadão. Isso me levou a ser candidato em 2008. Para mim era mais confortável ficar no governo. Era ministro da Previdência, com resultados de curto prazo impactantes para a vida do povo brasileiro. O (ex) presidente Lula pediu para eu continuar no governo. Não sei se tinha dúvida do sucesso eleitoral de 2008, levando em consideração que o grupo que dirigia a cidade lá estava havia muito tempo, estava consolidado. O que me levou a ser candidato? O chamado da cidade. Não só do PT. Havia descontentamento do jeito que se conduzia a cidade. Havia e há agora, porque o grupo de lá é o mesmo de agora. O jeito (William) Dib de governar voltou com tudo com o Orlando (Morando), agora aperfeiçoado. Eu atendi a chamado da cidade à época, felizmente consegui vencer as eleições. Fiz oito anos de governo altamente exitoso. Meu planejamento era para além do mandato. O que acontece na cidade, com exceção do COI (Centro de Operações Integradas), do Bom Prato e das praças (parques), está no nosso planejamento do governo. Desbravamos os financiamentos da CAF (Corporação Andina de Fomento), organizamos as contas. Se não fosse isso eu não sei o que o Orlando estaria fazendo. Deixamos o prato feito, foi só comer. A cidade está sem manutenção. Não mede capacidade de gestor pela quantidade de intervenção, de obras. Se mede pela manutenção e pelo planejamento de como você quer a cidade. Eu sempre disse que iríamos planejar a cidade para 20 a 30 anos. A cidade está me chamando de novo.
CapitalSocial – Ao que tudo indica o prefeito Luiz Marinho evidencia espécie de mote antecipado de campanha eleitoral. “A cidade está me chamando de novo” é mais que uma frase qualquer. É uma sentença de marketing aparentemente já definida e cuja variável de conteúdo formal não alteraria a essência estratégico- filosófica. A frase que pode virar hashtag remete a uma clara intenção de vincular a gestão de Luiz Marinho à complementação de um planejamento que o petista teria deixado como herança ao prefeito que o sucederia imaginando-se que seria o também petista Tarcisio Secoli, algo não efetivado porque o PT foi varrido temporariamente do mapa eleitoral pela Operação Lava Jato. E complementarmente a isso, a mensagem subliminar remeteria o sucessor indesejado de Luiz Marinho à ineficiência. Em suma, Marinho atribui a Orlando Morando uma administração mais voltada para o aqui e agora, enquanto o horizonte estaria mais que nebuloso, quando não comprometedor. “A cidade está me chamando de novo” é uma frase forte, popular, simplificadora ao entendimento em período eleitoral.
Diário do Grande ABC -- Como o senhor tem avaliado o governo atual?
Luiz Marinho -- Não cabe a mim avaliar. Tem de perguntar ao povo o que acha da gestão do Orlando. Eu ouço o povo reclamar da ausência de diálogo, de escuta. Não conversa, não tem diálogo, é imperadorzinho. Eu estava cuidando do Estado, não estou atuando na cidade. Neste ano vou ser obrigado a estar mais presente na cidade. Mesmo assim, vocês nunca me viram fazer crítica ao governo dele. Ganhou a eleição tem de governar. Não cabe a mim discutir o governo. Busquei fazer transição tranquila, disse o que achava que o governo tinha que fazer para dar certo. Ele disse que não tinha retrovisor, que havia acabado a disputa, que era governar. Mas não foi isso que aconteceu.
CapitalSocial – O recado de Luiz Marinho parece não ter desvio: vai chegar para valer, embora a resposta tenha deixado um rastro que pode virar munição ao prefeito Orlando Morando no sentido de que o petista teria trocado São Bernardo pelo Estado. E que o teria feito para cuidar do PT. Ou seja, que deixou a cidade que pretende governar de novo a segundo plano. Até que o calendário eleitoral o despertasse.
Diário do Grande ABC -- O prefeito diz que herdou um governo quebrado...
Luiz Marinho -- É mentira. Ele é um grande mentiroso. Na transição tratei deste assunto com ele. A cidade tinha 17% de capacidade de investimento. O prefeito da Capital terá inveja disso, avisei para ele. Não fosse a condição que deixei, não teriam aprovações do Tribunal de Contas do Estado. Tive os oito anos de meu mandato aprovados. Com o rigor tucano que existe lá nas entranhas do Tribunal de Contas. E ele (Morando) tentou me tirar do jogo eleitoral deste ano. Pelo amor de Deus. Vocês analisaram, acompanharam. Havia orientação semanal no gabinete do prefeito de como teria de ser a sessão. Tentando comprar vereadores, literalmente. Até vereador do PT foi abordado. Tudo para tentar rejeitar minhas contas politicamente, não de forma técnica. Porque tecnicamente minhas contas estavam aprovadas e tinham sido aprovadas pela Câmara, na comissão mista. Ele chama (a discussão sobre a rejeição), no calor da disputa eleitoral do Estado, e dizem que por orientação do (João) Doria. Foi a partir daí que tudo aconteceu.
CapitalSocial – Luiz Marinho sobe o tom na entrevista. Parte para cima do prefeito. Quem tiver dúvida de que o ambiente eleitoral em São Bernardo será efervescente precisa rever os conceitos. A disputa que se avizinha é de vital importância para tucanos e petistas. Há emblemática cidade a ser conquistada ou mantida com vistas ao calendário presidencial de 2022. Para o PT, então, é uma batalha de vida ou morte. Retomar São Bernardo fará toda a diferença para o partido que não consta sequer com uma prefeitura na região. Não esperem, portanto, lantejoulas. Haverá excesso de espetadas à vista.
Diário do Grande ABC -- O senhor vê espaço para uma terceira via?
Luiz Marinho -- Tem de perguntar para a terceira via. Conversei com o Alex (Manente, Cidadania, deputado federal) no ano passado. Conversei com ele no fim de outubro, começo de novembro. Para a política isso é muito tempo. O Alex estava indefinido, não sei se está definido hoje. Para mim é indiferente polarizar com o Orlando ou não. Time que quer ser campeão não escolhe adversário, tem de trabalhar para chegar bem à final. A final pode ser direta ou ter de ir para a prorrogação. Tem de estar preparado para os dois cenários.
CapitalSocial – Há historicamente maior proximidade entre o PT e o eterno concorrente Alex Manente do que entre Orlando e o deputado federal. Entretanto, em política tudo é possível. Haveria um acordo de bastidores que colocaria Alex Manente às portas da Prefeitura nas eleições de 2024, após Orlando Morando completar oito anos de dois mandatos. Alex Manente estaria propenso a aceitar essa proposta porque a encontraria como tábua de salvação rumo ao Paço Municipal. Mas também há versões que colocam Manente como terceira via, com expectativa de mais uma vez tornar-se linha auxiliar dos petistas. O eleitorado de Manente está mais à centro-esquerda do que desejaria Orlando Morando. Mas também não está nem à direita nem à esquerda com força suficiente para ameaçar os dois favoritos.
Diário do Grande ABC -- Na campanha ao Estado, o senhor ficou apenas na quarta colocação, mas ganhou em São Bernardo. O senhor vê o copo meio cheio ou meio vazio no desempenho de 2018?
Luiz Marinho -- Eu me considero politicamente confortável na disputa. O resultado eleitoral do Estado estava previsto. Não fomos surpreendidos. Fui candidato sabendo das dificuldades que o PT tinha no Estado, como consequência do resultado de 2014 e de 2016. Chegamos a ter 68 prefeituras (paulistas) e fomos para oito. Sabia que não tinha condição, não tinha um time para disputar. O nosso time estava muito restrito, desfalcado de possibilidade de debater. Lideranças importantes não toparam sequer ser candidatos a deputado, preferiram colaborar de fora. Poderíamos ter um Zé Eduardo (Cardozo, ex-ministro da Justiça), um Aloizio Mercadante (ex-ministro da Educação). Eu também tive essa perspectiva de ser candidato a deputado federal. Para minha comodidade seria o ideal. E para o partido? O partido pediu para eu ser candidato a governador sabendo das dificuldades e da falta de apoio financeiro. Tivemos orçamento que teve Goiás, praticamente. Não reclamo disso, sabia a situação. Só não aceito que cobrança seja desproporcional às condições que eu tinha à disposição. Eu me sinto confortável porque minha campanha de governador praticamente não existiu na região. Houve um sacrifício danado percorrendo o Estado. No segundo turno, eu me dediquei em São Bernardo. Eu falei: ‘No segundo turno o Doria não ganha aqui’. Tudo bem que não recebi nenhuma ligação do Márcio França (PSB) agradecendo.
CapitalSocial – Luiz Marinho foi o quarto candidato a governador mais votado nas eleições do ano passado em São Bernardo. O resultado numérico foi bastante positivo em São Bernardo porque obteve o dobro de votos válidos no primeiro turno no Estado de São Paulo, Marinho obteve 25% dos votos válidos em São Bernardo. Um resultado muito acima do esperado àqueles que consideravam o PT morto e acabado. Afinal, concorreu com três pesos pesados do Estado, o governador eleito João Doria, Márcio França e Paulo Skaf. No segundo turno, de fato, ajudou Márcio Franca a superar João Doria. Isso não quer dizer, entretanto, que aquele confronto pode ser transplantado compulsoriamente à disputa municipal. Os números revelaram apenas (e apenas é força de expressão) que o PT vai para um jogo que pode ser equilibrado em outubro próximo em São Bernardo.
Diário do Grande ABC -- O sentimento do antipetismo arrefeceu?
Luiz Marinho -- O (presidente Jair) Bolsonaro dá uma mãozinha. A própria sociedade avalia. A mídia arrefeceu o malhar diário ao PT. A crítica ainda se mantém, mas não há perseguição diária que a mídia fazia, era algo desproporcional. Isso leva a criar ódio, fake news, campanha sistêmica. Isso deu uma amainada. Acabou o antipetismo? Não. E nem vai acabar. Porque isso existe desde o nascimento do partido. Esse antipetismo existiu o tempo todo. Mas voltou ao patamar inferior ao que estava colocado.
CapitalSocial – A resposta do candidato petista em São Bernardo é clássica à direita e à esquerda de quem passou pelo escrutínio crítico do eleitorado após série quase infindável de complicações na esteira do escândalo da Operação Lava Jato. Os efeitos destruidores de 2016 sobre o PT já foram atenuados nas eleições do ano passado e, aparentemente, serão menos impactantes nesta temporada. Mas nada que não cause transtornos. As redes sociais são um corpo amplo e insaciável, dotado de memória tão prodigiosa quanto inventiva, sempre em busca de recrudescimento de descaminhos.
Diário do Grande ABC -- O senhor conversou com o Lula sobre disputar São Bernardo? Qual papel ele terá?
Luiz Marinho -- Não conversei com o Lula sobre isso. E eu não sei dizer ainda como fazer. Vamos estudar.
Diário do Grande ABC -- E vai conversar quando?
Luiz Marinho -- Primeiramente vamos olhar as (pesquisas) qualis (qualitativas). O que a quali vai dizer? O que o povo está pensando? Que o Lula é cabo eleitoral desejado por todos os petistas do Brasil inteiro, é. Não é diferente de São Bernardo. É preciso cautela para analisar a situação, se é desejável uma presença maior ou menor. Agora, isso o tempo resolve e as demandas resolvem. Não adianta eu querer o Lula 100% aqui, seria irresponsabilidade minha querer. O planejamento da agenda dele será fevereiro, ele e (Fernando) Haddad percorrendo o Brasil. Em percorrendo o Brasil, o Grande ABC estará inserido, queremos uma agenda deles aqui. Respeitando, porém, essa condição nacional de exigência das capitais em especial. Ele vai retomar essas agendas olhando para 2022, todo cenário. Nossa luta é pela liberdade plena do presidente Lula. Ele não está preso, mas não está em plena liberdade. Na nossa visão, a plena liberdade é ele estar apto a disputar eleição, algo que ele não está no momento. Nosso planejamento passa por casar melhor o papel do Haddad, a liderança que o Haddad representa, na eventualidade da dificuldade jurídica do Lula.
CapitalSocial – O que Luiz Marinho não disse, mas que os marqueteiros vão martelar é que a presença de Lula da Silva como reforço de campanha à Prefeitura deverá se limitar às áreas em que o apelo petista for pronunciadamente claro, sensível. E as pesquisas mais recentes indicam que o eleitorado mais popular, mais carente, de baixa renda e escolaridade, segue como principal veio de capital político do partido. A periferia de São Bernardo, verdadeiro Nordeste, será, portanto, o alvo de investidas de Lula da Silva. Fernando Haddad deverá ser requisitado em áreas mais nobres para amenizar o peso que paira sobre a imagem do partido na classe média.
Diário do Grande ABC -- Então o Haddad não é candidato na Capital?
Luiz Marinho -- Não é. Esse martelo está batido. Batido com o Haddad, com o Lula. Apesar de eu não gostar da ideia. Como presidente do PT estadual, eu gostaria que o Haddad fosse candidato. Mas isso está dado.
CapitalSocial – Haddad será escalado com o duplo objetivo de preparar o terreno à candidatura presidencial em 2022 e também para, no caso de áreas metropolitanas, de votos mais críticos, auxiliar na demolição mesmo que parcial da montanha de restrições da classe média ao PT.
Diário do Grande ABC – Em que situação estão os processos judiciais aos quais o senhor responde, como o caso do Museu do Trabalhador e as delações do Léo Pinheiro, da OAS?
Luiz Marinho -- Não estou preocupado. Sobre essa questão do Léo, tenho tranquilidade, estou sereno, durmo todo dia, não devo nada. Sobre a OAS, a preocupação é zero. Sobre os processos do museu. O Orlando contratou auditorias, cadê o resultado delas? Usou não sei quantos milhões para fazer auditoria do piscinão. Cadê a auditoria? Você conhece? O que deu a auditoria do IPT? Deu que está tudo correto. Se estava errado, ele teria botado fanfarra, teria feito umas dez lives. Do museu, também tem auditoria. Cadê? Apresenta. Não tem absolutamente nada. Tem uma ilação grande da moça do Ministério Público (em referência à promotora Fabiana Rodrigues Bortz) que abandonou o processo na reta final. Por que ela saiu? Porque tem certeza que será fragorosamente derrotada. Falei no dia do meu depoimento. Peço que a Justiça acelere o julgamento. Quero resultado logo. Eu não serei condenado, tenho certeza disso. Tenho certeza do que eu fiz. Eu confio na Justiça, tenho certeza que serei inocentado. Agora, ele (Morando) está indiciado, com pessoas (de sua confiança) que foram presas, com dinheiro achado na casa de secretário. Acharam algum centavo na casa de secretário meu? No caso dele, sim, tem dinheiro na casa do vice-prefeito, na casa do outro secretário. Tem secretário que desapareceu, vereador que desapareceu, pedido de afastamento do cargo. Eu nunca tive pedido de afastamento do cargo. Não parece que sou eu quem tem ‘capivara’.
CapitalSocial – Goste-se ou não das respostas de Luiz Marinho, algo parece intocável: ele desafiou o prefeito Orlando Morando a mostrar a fatura técnica de supostas irregularidades fartamente denunciadas. Até prova em contrário, e no balanço do navio de acusações de lado a lado, Luiz Marinho parece fortalecido porque tem mais elementos que ligam a Administração de Orlando Morando a irregularidades do que o contrário. Exceto se estiver guardando munição para a reta de chegada eleitoral, Orlando Morando poderá sofrer impactos desagradáveis.
Diário do Grande ABC -- Como ex-ministro da Previdência, como o senhor viu a reforma promovida pelo governo Bolsonaro?
Luiz Marinho -- Acho que outros assuntos da Previdência deveriam vir antes. A crise econômica impacta nas contas da Previdência, com desemprego maior. Há muita evasão de receita, muita sonegação, muita corrupção, infelizmente. Há isenção tributária, dada ainda na época do Fernando Henrique Cardoso, que liberou pagamento previdenciário sobre lucros de acionistas. Se isso fosse atacado, uma reforma que retira direitos não precisaria ter sido feita.
CapitalSocial – É esse discurso de intocabilidade de entes estatais que poderá comprometer a candidatura de Luiz Marinho no eleitorado mais ao centro, porção majoritária de quem vai às urnas e que se define de acordo com idas e vindas dos candidatos, ou seja, sem tanto apego aos extremos à direita e à esquerda. A sugestão de Luiz Marinho para a Previdência Social é um piloto-automático das esquerdas, sem conexão com o esfacelamento fiscal do Estado Nacional. Não dá para esperar pelo trem da meia-noite se o lobo mau vai atacar à tarde.
Total de 895 matérias | Página 1
19/11/2024 PESQUISAS ELEITORAIS ALÉM DOS NÚMEROS (24)