Faço o seguinte desafio aos leitores, sejam acadêmicos, empresários, agentes públicos, lideranças de classe, estudantes, profissionais liberais:
Encontrem disponível publicamente ou não um banco de dados que minimamente resvale no acervo que já estamos expondo nesta publicação, cujo temário “regionalidade” seja tão completo, tão minucioso, tão intenso e tão profundo, e lhes daremos o que quiserem.
O que CapitalSocial vem consolidando antes de completar um mês sequer de inserção na mídia do Grande ABC é um antigo e obcecado trabalho: impedir que o temário em questão e tantos outros correlatos sejam esquecidos ou desprezados por quem precisa de informação qualificada.
Tive a curiosidade de, insisto, antes de completar 30 dias de CapitalSocial, verificar a intensidade de textos da seção “Regionalidade”, um dos pontos do cardápio editorial deste veículo. São nada menos que 57 trabalhos, a maioria retirada dos quase 20 anos em que comandei a revista LivreMercado (aquela que virou “Deus me livre” nas mãos inábeis do contador Walter Sebastião dos Santos).
É claro que tanto Walter Sebastião dos Santos quantos os advogados que o assessoravam na negociação que culminou com a cessão da marca jamais se lixaram com algo de valor social muito maior que a logomarca propriamente dita. O acervo é de propriedade da empresa legalmente representada por este jornalista.
Por mais que estivesse decididíssimo a passar adiante LivreMercado (é claro que não imaginava que tão rapidamente se deterioraria) jamais incluiria nas negociações o conteúdo editorial arduamente produzido por mim e por tantos outros jornalistas que dividiram a responsabilidade de preparar a melhor publicação regional do País. Até poderíamos entregar os direitos sobre aqueles textos, mas com a condicionante de algo semelhante ao que estamos promovendo: oferecendo-o gratuitamente ao público de maneira organizada, temática, de fácil consulta. Com a infinita vantagem da independência editorial.
No fundo, no fundo, o conteúdo de LivreMercado de meus textos e também dos demais textos que aos poucos estão sendo enxertados neste site depois de terem sido publicados em outros espaços além daquela revista, pertencem à sociedade mais esclarecida e mais inquieta do Grande ABC. Não há valor intrínseco algum em algo que não possa ser compartilhado.
Por isso que, quando por curiosidade, ontem à tarde, decidi vasculhar o volume de textos sobre regionalidade, não resisti à emoção de fazer o que sempre faço quando as ideias pululam em minha cabeça: passei da abstração à materialidade de escrever. O Grande ABC não sabe o que está perdendo pelo simples fato de, por qualquer que seja o motivo, desconhecer a imensidão de informações analíticas que saltam à tela do computador ao simples clicar de “Regionalidade” deste CapitalSocial.
Querem sair da teoria para a prática? Quando terminarem a leitura deste artigo, direcionem a fome de conhecimento à seção mencionada. Vocês terão provavelmente uma sensação ainda mais impactante do que a minha, porque esperava uma montanha e dei de cara com uma cordilheira.
Dedico-me às ramificações temáticas sob o guarda-chuva de regionalidade desde o primeiro exemplar de LivreMercado, então um tablóide em papel especial feito para durar o mês inteiro na materialidade física e sobretudo na longevidade editorial. É claro que ao compartimentar na seção “Regionalidade” aspectos que dizem respeito exclusivo à premissa de integração regional, acabei por deslocar na configuração deste site outros assuntos para pastas diferentes. Em “Regionalidade” os leitores vão encontrar principalmente o que se prometeu, o que se fez o que se deixou de fazer nas instituições voltadas à obtenção de sinergia entre os municípios do Grande ABC em variados endereços sociais, econômicos, culturais e políticos.
Notarão os leitores que a expressão “Clube dos Prefeitos”,
de autoria deste jornalista, é resultado de processo editorial. Não sei exatamente desde quando introduzi a expressão, mas os motivos jamais foram dissimulados. Primeiro porque se trata mesmo de instância restrita aos prefeitos. Segundo porque tem um rótulo muito mais palatável para quem quer se comunicar com a sociedade. Diria que mesmo que eventualmente amanhã o Consórcio Intermunicipal venha a reunir também a sociedade em sua estrutura organizacional, seguirei identificando-o como Clube dos Prefeitos porque será sempre mais direta a comunicação com os leitores. Mesmo com a introdução de representantes da sociedade o Clube dos Prefeitos jamais deixará de ser, de fato, Clube dos Prefeitos, porque em última instância a responsabilidade dos chefes de Executivo prevalecerá em termos hierárquicos.
Também a título de curiosidade, decidi dar vasculhada neste site para identificar a quantidade de textos de outras seções. Eis os números a que cheguei: de “Administração Pública” foram 39; de “Economia”, 29; de “Imprensa”, 71; de “Esporte”, 49; de “Política”, 87; de “Sociedade”, 29; de “Educação”, 3; e do “Caso Celso Daniel”, 13. Isto tudo sem contar outras seções, como “Metamorfose Econômica”, “Entrevista Especial”, “Entrevista Coletiva” e “Nosso Século XX”.
Antes que os leitores reclamem eventual inapetência de CapitalSocial na área com menor número de alternativas, chamo a atenção para a categoria “Educação”. Ainda temos muito a editar, principalmente as matérias inéditas da instalação e do desempenho da Universidade Federal do Grande ABC, que, diferentemente do silêncio de quase toda a mídia regional, está a quilômetros de distâncias das necessidades com que foi concebida. Não está fora do horizonte encaixar assuntos de Educação na seção “Regionalidade”, porque é disso que de fato tratamos.
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26/11/2024 Clube dos Prefeitos perde para Câmara Regional