A revista LivreMercado sob o comando editorial deste jornalista e com estrutura empresarial que assegurará padrão mínimo de qualidade e tiragem é a grande novidade deste final do ano na imprensa do Grande ABC. Uma novidade nada agradável aos predadores sociais. Não faço questão alguma de transmitir a ideia de que eles não existem. Existem sim e incomodam muito porque fazem muito mal à institucionalidade regional ao ocuparem cargos importantes à integração corporativa, social e regional. Mas não é para esses sanguessugas que já estou recompondo a equipe de Redação de LivreMercado dos bons tempos. Vamos nos concentrar majoritariamente no leitorado cansado de mesmices, de imprecisões, de malabarismos semânticos — dessas coisas que nada contribuem para o avanço do capital social.
Em resumo: quem estava sentindo falta de alternativa de textos impressos em papel às opções que abundam no Grande ABC não poderá reclamar mais a partir de janeiro do ano que vem.
Ainda é muito cedo para expor aos leitores o que vai ser a nova LivreMercado. Mas levamos uma vantagem imensa, depois de dois anos de afastamento da mídia tradicional e de nos jogarmos na imensidão internética.
Começamos muito além de um marco zero. Vamos resgatar o passado até dezembro de 2008. São nada menos que 19 anos de experiência fantástica. LivreMercado revolucionou a história do jornalismo no Grande ABC. O acervo editorial que consta parcialmente deste site e que com muito cuidado e critério está sendo incrementado neste espaço público é a prova provada dessa revolução. Saímos do lugar-comum de reportagens declaratórias para o embate crítico, provocativo, intensamente comprometido com a sociedade.
LivreMercado não veio para juntar-se ao coro dos acomodados. LivreMercado veio para bagunçar o coreto dos protegidos por décadas de conservadorismo institucional cada vez mais fora de moda e de modo.
A constatação de que LivreMercado se tornou a melhor publicação regional do País, transpondo essa realidade em forma de mote publicitário, é unânime entre gregos e troianos, ou seja, entre admiradores e detratores.
LivreMercado jamais foi vista com indiferença até que, descaracterizada, mutilada, vilipendiada por um recuperador de tributos vaidoso e raivoso, caísse na vala comum de publicações adocicadas e festeiras.
Lamento dizer aos empedernidos protagonistas do estado de indolência institucional do Grande ABC que LivreMercado vai circular com apetite redobrado em relação ao passado de glórias editoriais.
Quem carrega na lembrança uma LivreMercado dinâmica, contestadora, inquieta, não sabe o que reservamos para o futuro. Pretendo, por isso mesmo, elaborar documento-compromisso que será publicado na edição que marcará o retorno da publicação ao eixo crítico e analítico com que foi concebida, desenvolvida e consagrada.
Será um texto-base dos pressupostos que defenderemos bravamente pelos próximos tempos, muitos pontos com os quais temos fortes ligações históricas. Um texto sem coloração partidária, sem ideologismos subjacentes ou explícitos. Um texto alinhado com o futuro do Grande ABC. Algo que elaboramos em outras situações e que nos vinculam permanentemente a um plano de voo do qual não podemos nos desgarrar, sob pena de colapso no painel de controle.
LivreMercado voltará a ter compromissos viscerais com a modernização econômica, a solidariedade social e a revitalização cultural. Foram esses pontos, aliás, que provocaram a criação do Prêmio Desempenho Empresarial, do Prêmio Desempenho Social e do Prêmio Desempenho Cultural, extensões em formato de eventos da linha editorial da publicação. Foram 1.718 troféus entregues meritocraticamente durante 15 anos seguidos, sempre sob o rígido controle ético e transparente do Conselho Editorial.
Estamos nos preparando novamente para surpreender os leitores do Grande ABC. Nosso compromisso é estar muito acima da expectativa média do leitorado e a quilômetros de distância de municipalistas arraigados. Vamos voltar a mexer com nervos, corações e mentes da sociedade regional, sobretudo da classe média.
Quem não se lembra da primeira edição (e das seguintes também) de entregue do Prêmio Desempenho às Madres Terezas num Tênis Clube de Santo André completamente lotado de emoções?
Na verdade, estaremos renovando esses pressupostos no jornalismo impresso. Não temos feito outra coisa nos últimos dois anos senão martelá-los a mais de 120 mil leitores cadastrados nesta revista digital.
Atingiremos, dessa forma, dois campos distintos e por enquanto muito pronunciadamente antagônicos de leitores: aqueles que se entregam de corpo e alma à credibilidade mesmo que fajuta do jornalismo impresso e aqueles que já atiraram no lixo a importância do papel e tratam a Internet como bem insuperável, embora não faltem bobagens industrializadas ao sabor da liberdade de expressão.
Como entendemos que o casamento do material e do virtual faz a diferença à consagração de produtos de qualidade, teremos estreitíssimas associações entre esses dois mundos.
Vamos acertar os dois coelhos do comprometimento social com uma só cajadada de bom jornalismo. Teremos, portanto, em relação ao passado remoto de LivreMercado, um avanço extraordinário, porque intensificaremos os meios para atingir o maior número possível de leitores. A materialidade indispensável dos leitores tradicionais se complementará com a virtualidade providencial de quem já não consegue viver sem tecnologia da comunicação.
Preparem-se para receber LivreMercado de janeiro. Abriremos com a mesma equipe de antes uma nova temporada do melhor jornalismo regional do País. Tomara que a relação seja muito mais duradoura que a da primeira fase.
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