Vou escrever nesta sexta-feira ou na segunda-feira sobre a decisão do prefeito Aidan Ravin recusar-se a participar de espécie de sabatina na Acisa (Associação Comercial de Santo André), convidado que foi pela diretoria representada pelo presidente Evenson Dotto, também diretor do Diário do Grande ABC.
O que acha o leitor sobre a posição que deverei tomar? Acredita o leitor mais assíduo, conhecedor que é de minhas avaliações sobre o prefeito de Santo André e também sobre a atuação da Acisa, que perfilarei em defesa do primeiro ou da segunda?
Pois é sobre isso que vou escrever. Não vou dar dica alguma sobre o que pretendo digitar. Posso antecipar, apenas, que o assunto é extraordinariamente abrasivo. Muito mais que a recusa do prefeito e a indignação do presidente Evenson Dotto, um fato inédito na história política de Santo André, recheada de imbricações daquela entidade e do Paço Municipal.
Sinto comichão para continuar este texto, mas vou brecá-lo já, porque tenho compromissos inadiáveis nesta manhã de quinta-feira e quero maturar um pouco mais a questão que pode parecer simples, tópica, pontual, mas é muito mais profunda, estrutural e contextualmente histórica do que imagina a maioria. Diria, com a preocupação de não avançar demais o sinal, que Aidan Ravin provavelmente tocou numa ferida institucional que precisa de tratamento. Tanto quanto sua Administração requer radioterapia completa.
Ficamos combinados? Nesta sexta-feira ou mais tardar na edição de segunda pretendo ir adiante. Afinal, não se trata de sangria desatada essa velha e surrada relação que segue (agora vou adiantar algo sobre o qual escreverei) um modelito que já não funciona mais, exceto na produção de marolas que passam tão rapidamente como cada segundo de um minuto negligenciado como elemento sistêmico de mudanças.
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21/01/2025 PAULINHO, PAULINHO, ESQUEÇA ESSE LIVRO!