Cidade Pirelli é enterrada de vez. Vou contar tudo nesta sexta-feira
DANIEL LIMA - 21/03/2012
Para variar, o Diário do Grande ABC se perdeu na divulgação da solução encontrada para salvar os investimentos da Construtora e Incorporadora Brookfield em Santo André em algumas das áreas reservadas inicialmente para o projeto Cidade Pirelli, deixado por Celso Daniel. O jornal não consegue acompanhar com fidelidade muitos dos acontecimentos na região porque há barreiras insuperáveis ditadas pelos ventos nem sempre favoráveis. As informações da reportagem que ganhou espaço de manchete de primeira página da edição desta quinta-feira oscilam entre o velho triunfalismo regional e o antigo vício jornalístico de esconder o principal quando o principal é incômodo.
Já era tempo de o Diário do Grande ABC recuperar parte do nível de qualidade porque, como o próprio veículo divulga hoje, quinta-feira, são 15 mil edições ao longo da história. Participei de um terço dessa jornada ao ocupar todos os cargos possíveis, de repórter de esportes a Diretor de Redação. Claro que tudo isso não se compara à efervescência de 19 anos de LivreMercado e aos mais recentes anos desta revista digital.
Prometo que nesta sexta explicarei tudo sobre a Cidade Pirelli e os investimentos da Brookfield. As mudanças se deram graças a esta revista que circula diariamente com tiragem inicial de 120 mil exemplares digitais. Estamos ajudando a revolucionar a imprensa regional com ingredientes indispensáveis à credibilidade dessa plataforma: seriedade, independência, qualidade e confiabilidade. Tudo ou quase tudo que anda a escassear no jornalismo impresso.
A Cidade Pirelli, como cantei a caçapa, está morta e enterrada, embora o prefeito Aidan Ravin tenha tentado ressuscitá-la por puro oportunismo eleitoral. Morta e enterrada, entretanto, não significam que o passivo financeiro deva ser esquecido. Há um viaduto, entre outros pontos irregulares, que custaram uma fortuna aos cofres públicos. Nada que o Diário tenha publicado, é lógico.