Economia

G-20: ranking de furto e roubo de
veículo explica ônus da Província

DANIEL LIMA - 09/04/2012

O nono ranking do G-20 preparado pela revista digital CapitalSocial vai confirmar os motivos que levam as operadoras de seguros de veículos a definirem preços de apólices mais salgados na Província do Grande ABC do que na maioria dos municípios paulistas. O G-20 é formado pelos principais endereços econômicos municipais do Estado de São Paulo, exceto a Capital. Já produzimos oito ranqueamentos temáticos, a maioria dos quais coloca os cinco municípios da região do agrupamento (Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema e Mauá) em situação desconfortável.
 
Como estará o ranking de furtos e roubos de veículos nesses 20 municípios? Podemos adiantar que a Província do Grande ABC não pode se queixar dos valores monetários mais elevados que as seguradoras aplicam nesse território.
 
Sem antecipar números nem posicionamentos, melhoramos consideravelmente desde 1999 nas estatísticas da Polícia Civil, mas não o suficiente para nos afastarmos de colocações que revelam vulnerabilidade nesse quesito, depois de avanços muito mais impressionantes em homicídios, como revelamos ainda outro dia.
 
Os municípios que integram o G-20 Paulista reúnem mais de 10 milhões de habitantes e cerca de 30% do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado de São Paulo. Isso significa que o confronto estatístico entre os municípios da Província, individual e coletivamente, com os demais integrantes do ranking se dá dentro de características semelhantes, de áreas na maioria dos casos bastante urbanizadas. Tanto que além dos cinco municípios da região e de Osasco, Guarulhos e Barueri na Região Metropolitana de São Paulo, compõem o mapeamento as quatro capitais de regiões metropolitanas paulistas, casos de São José dos Campos, Sorocaba, Campinas e Santos, entre outros endereços do Interior do Estado.
 
Os índices de furto e roubo seguem preocupando as autoridades policiais da região, bem como os proprietários de veículos. Por isso não cabe repetir uma inadequada avaliação que consiste em afirmar que a região é discriminada pelas seguradoras, porque as apólices apresentariam valores mais onerosos que em outros municípios do Estado. O Custo-Província é bem maior mesmo por aqui, porque essa é a lógica capitalista -- mais risco, mais custo.


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