No período de 10 anos, entre 1999 e
O resultado é bastante preocupante para a Província, porque os anos 2000 marcaram a recuperação de parte das perdas do PIB (Produto Interno Bruto) da região, após os catastróficos anos 1990.
O que significam 20% abaixo da velocidade média dos demais municípios que compõem o G-20? Significam que a média dos cinco municípios da Província do Grande ABC está comprometida. Potencial de Consumo não é um retrato instantâneo da riqueza financeira e de renda dos moradores. É a consequência do acumulado de recursos por conta de dinamismo ou de letargia econômica. Não basta um Município receber grandes empreendimentos, geradores de emprego, para ver alterada rapidamente a massa disponível ao consumo. As alterações se dão com vagar.
É importante distinguir algumas das faces camaleônicas que configuram o desenho do potencial de consumo. Em linhas gerais, há três tipos mais representativos de figurinos: municípios que geram e internalizam riquezas em seu território ao longo dos anos; municípios que geram mas internalizam baixo nível de riqueza em seu território porque a margem de agentes econômicos que atuam em seus domínios não é significativamente preponderante; e municípios que sofrem com a queda de riqueza internamente mas contam com numero substancioso de moradores que detém recursos financeiros amealhados ao longo dos anos.
Exatamente por conta disso há disparidades quando se verificam níveis de potencial de consumo e níveis do PIB propriamente dito, que é a soma de produção de riqueza. Um mesmo Município pode ter-se destacado num período no ranking do Produto Interno Bruto e não ver refletido esse quadro no ranking de potencial de consumo. Sumaré é um caso exemplar: entre 1999 e 2009 o PIB de Sumaré cresceu estratosféricos 319,24%, ante a média do G-5, os cinco municípios da Província do Grande ABC no interior do G-20, de 164,70%. Mesmo assim, Sumaré praticamente não se moveu na classificação final, ocupando o 19º lugar.
Os cinco municípios da Província do Grande ABC dentro do G-20 Paulista aumentaram em termos nominais, sem considerar a inflação, em 153,15% o potencial de consumo no período de
No conjunto, o G-20 registrava em 1999 potencial de consumo de R$ 51.156,94 bilhões. Em 2009 os números cresceram substancialmente para R$ 136.953,45 bilhões. Crescimento nominal de 167,71%. Ou seja, acima dos 153,15% da média dos cinco municípios da Província do Grande ABC e abaixo da média dos demais integrantes do G-20, que atingiu 172,77%. Eram 10,100 milhões de habitantes nesses 20 municípios em 2009, ante 8.371 em 1999.
O ranking do Potencial de Consumo do G-20, entre 1999 e 2009:
1. Guarulhos ocupa o primeiro lugar com R$ 16.468,026 bilhões, ante R$ 5.522,002 bilhões de 1999 -- crescimento nominal de 198,23%, o quarto mais forte no período.
2. Campinas ocupa o segundo lugar com R$ 15.772,934 bilhões, ante R$ 6.661,365 bilhões de 1999 -- crescimento de 136,78%, o 19º no período.
3. São Bernardo ocupa o terceiro lugar na classificação geral em 2009 com 11.879,700 bilhões, ante R$ 4.953,5320 bilhões em 1999 -- crescimento nominal de 139,82%%, o 18º no período.
4. Santo André ocupa a quarta posição na classificação geral com R$ 10.135,074 bilhões, ante R$ 3.965,444 bilhões em 1999 -- crescimento nominal de 155,58%%, o 16º no período.
5. Osasco ocupa a quinta posição na classificação geral com R$ 8.937,489 bilhões, ante R$ 3.512,633 bilhões -- crescimento de 154,44%, o 17º no período.
6. Ribeirão Preto ocupa a sexta posição na classificação geral com R$ 8.367,549 bilhões, ante R$ 3.004,924 bilhões em 1999 -- crescimento nominal de 178,46, 10º maior no período.
7. São José dos Campos ocupa a sétima posição na classificação geral com R$ 8.355,187 bilhões, ante R$ 2.944,345 bilhões em 1999 -- crescimento de 183,77%%, o oitavo maior no período no G-20.
8. Sorocaba ocupa a oitava posição na classificação geral com R$ 7.426,800 bilhões, ante R$ 2.944,345 bilhões em 1999 -- crescimento de 189,02%%, o sétimo maior no período.
9. Santos ocupa a nona posição na classificação geral com R$ 7.262,816 bilhões, ante R$ 3.137,465 bilhões em 1999 -- crescimento de 131,49%, o menor entre do G-20.
10. São José do Rio Preto ocupa a décima posição na classificação geral com R$ 5.770,843 bilhões, ante R$ 2.009,327 em 1999 -- crescimento de 174,89%, o 12º maior no período.
11. Jundiaí ocupa a 11ª posição na classificação geral com R$ 5.206,583 bilhões, ante R$ 1.772,665 bilhões em 1999 -- crescimento de 193,71%, o sexto maior no período.
12. Piracicaba ocupa a 12ª posição na classificação geral com R$ 5.017,724 bilhões, ante R$ 1.813,548 bilhões em 1999 -- crescimento nominal de 176,68, o 11º maior no período.
13. Mauá ocupa a 13ª posição na classificação geral com R$ 4.401,780 bilhões, ante R$ 1.717,305 bilhões em 1999 -- crescimento de 156,32%, o 15º maior no período.
14. Mogi das Cruzes ocupa a 14ª posição na classificação geral com R$ 4.269,935 bilhões, ante R$ 1.637,637 bilhões em 1999 -- crescimento nominal de 160,74%, o 14º maior no período.
15. Diadema ocupa a 15ª posição na classificação geral com R$ 4.064,897 bilhões, ante R$ 1.521.830 bilhões em 1999 -- crescimento de 167,11%%, o 13º maior no período.
16. Taubaté ocupa a 16ª posição na classificação geral com R$ 3.444,062 bilhões, ante R$ 1.163,682 bilhões em 1999 -- crescimento de 195,96%, o quinto maior no período.
17. Barueri ocupa a 17ª posição na classificação geral com R$ 3.403,038 bilhões, ante R$ 1.75,886 bilhões em 1999 -- crescimento de 216,30%, o terceiro maior no período.
18. São Caetano ocupa a 18ª posição na classificação geral com R$ 2.913,674 bilhões, ante R$ 1.033,637 bilhões em 1999 -- crescimento de 181,89%, o nono maior no período.
19. Sumaré ocupa a 19ª posição na classificação geral com R$ 2.659,513 bilhões, ante R$ 784.134,150 bilhões em 1999 -- crescimento nominal de 239,17%, o segundo maior no período.
20. Paulínia ocupa a 20ª posição na classificação geral com R$ 1.195,837 bilhões, ante R$ 265,950 milhões em 1999 -- crescimento nominal de 349,65%, o maior entre os 20 municípios.
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