Imprensa

Marco Zero da vergonha: mais duas
matérias na pauta de CapitalSocial

DANIEL LIMA - 15/02/2013

Vamos publicar na semana que se inicia nesta segunda-feira pelo menos mais duas matérias que envolvem direta e indiretamente o empreendimento Marco Zero, lançado pela Construtora MBigucci num terreno público arrematado irregularmente em julho de 2008 e sobre o qual nem o Ministério Público Estadual nem a Procuradoria-Geral do Município efetivaram, ainda, as respectivas restrições legais. Neste final de semana pretendo escrever os dois textos. O primeiro é bombástico e o segundo é um desabafo.


 


Milton Bigucci mais uma vez desaprovará o trabalho, porque luta na Justiça para censurar CapitalSocial, porque não tem coragem de enfrentar um contraditório formalizado por este jornalista em várias tentativa. Algo, aliás, a que este mesmo jornalista se submeteu democraticamente, questionado em Entrevista Indesejada publicada nesta revista digital. 


 


O texto bombástico mostra em detalhes que três testemunhas importantíssimas ao desmascaramento formal do processo licitatório não foram ouvidas pelo Ministério Público Estadual na incipiente investigação realizada recentemente e fechada sem que se registrassem os absurdos ilegais que culminaram no fraudulento sucesso do lance formalizado pela Big Top 2, empresa do colar empresarial de Milton Bigucci, também presidente da Associação dos Construtores do Grande ABC.


 


Os três testemunhos dilaceram a estrutura de defesa apresentada por Milton Bigucci e parceiros de combinações licitatórias, no caso a Construtora Even e a Construtora Braido. Entre os três testemunhos um é extraordinariamente letal à flacidez argumentativa de Milton Bigucci e sócios ocultos do empreendimento. Não restará pedra sobre pedra na estrutura mais que fragilizada daquela operação. 


 


Irregularidades documentadas


 


Lembramos que novos desdobramentos sobre o Marco Zero da Vergonha em São Bernardo seriam desnecessários ante o que já apresentamos ao longo do tempo e de forma mais detalhada na edição de segunda-feira desta revista digital. Ou seja: o pagamento irregular dos sócios ocultos de Milton Bigucci de parcelas do terreno fraudulentamente arrematado, conforme provam documentos oficiais da Prefeitura de São Bernardo. Quem arremata é quem paga, diz o edital do leilão. Milton Bigucci e seus parceiros se descuidaram e confessaram o crime ao dividirem os resgates. Nada mais seria necessário para anular aquele processo licitatório.


 


O segundo texto que prepararemos no final de semana e que será publicado durante os próximos dias, de acordo com o fluxo redacional desta revista digital, versa sobre algo que poderia ser rotulado de banditismo judicial de Milton Bigucci contra este jornalista nas ações civil e criminal a que se lançou antes da descoberta da fraude da licitação do terreno do Marco Zero. O objetivo explícito de censura. Trata-se de uma ação típica de quem está em desespero e tenta convencer a Justiça de que é, pessoalmente, a personificação de uma santidade que poderia oferecer-se para concorrer à vaga a ser deixada pelo papa. Este jornalista ganha contornos de Demônio.  Provavelmente o seja, pelo menos no Inferno dos outros, de Milton Bigucci e assemelhados.


 


A pretensão de Milton Bigucci, sob o pretexto de perseguição jornalística, e de seu quadro de advogados é clara a cristalina: pretende que CapitalSocial silencie sobre as lambanças no comando da Associação dos Construtores do Grande ABC, entidade enfaticamente voltada à especulação imobiliária e que, por isso mesmo, representa um perigo latente à economia popular. 


 


Milton Bigucci detesta quem lhe oponha resistência como dirigente de classe e também quem recebe denúncias sobre arremetidas corporativas com as digitais do empreendimento Marco Zero, entre a Avenida Kennedy e a Avenida Senador Vergueiro, em São Bernardo.


 


Provavelmente Milton Bigucci jamais entenderá a função da Imprensa independente. Ele adora salamaleques típicos de colunas sociais eletrônicas e impressas. Sem contar que cultiva parceiros influentes em vários setores da sociedade. A literatura judicial é farta de exemplos semelhantes.


 


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