O que é mais satisfatório: vangloriar-se dos feitos do passado de bonança econômica ou abrir mão da zona de conforto para encarar desafios com vista no futuro? Em se tratando de São Caetano, acertou em cheio quem escolheu a segunda opção.
Em vez de se deleitar com indicadores econômicos e sociais reconhecidamente elevados, a cidade prefere correr atrás de melhorias com base no reconhecimento das próprias limitações. E a maior comprovação de que a Administração Municipal está tomada por esse espírito de insatisfação positiva -- na medida em que representa o motor de novas ações -- é o fato de contar com planejamento estratégico cuja sacada é contemplar ações de recuperação econômica e planos de valorização urbanística.
Estratégias de adensamento produtivo são compartilhadas entre a Prefeitura, iniciativa privada e entidades por meio do Condec (Conselho de Desenvolvimento Econômico) diretamente ligado à secretaria correlata. Já as ações urbanísticas contam com suporte de Jaime Lerner, ex-governador do Paraná e ex-prefeito de Curitiba que figura no rol dos maiores expoentes internacionais da matéria.
Em meados do mês passado, LivreMercado foi a Curitiba para acompanhar a exposição de Jaime Lerner sobre um conjunto de intervenções formatadas para conferir novas linhas urbanísticas a São Caetano. Participaram do encontro o prefeito José Auricchio Júnior, o assessor financeiro Luiz Carlos Morcelli, o gerente de Infra-Estrutura Urbana, José Gaino, os publicitários Ivan e Irineu Cavassani, o diretor da Sobloco -- Empresa de Desenvolvimento Urbano, Luiz Carlos Pereira de Almeida, além de membros da equipe da Jaime Lerner Arquitetos Associados, como Gianna de Rossi e Fric Kerin, consultor especializado em transporte.
Além de assinar a revitalização do Centro, Jaime Lerner concebeu projetos arrojados para transformar São Caetano em pólo de visitação, além de seduzir moradores que costumam ir a São Paulo em busca de opções de cultura, lazer e entretenimento. A apresentação dos projetos foi realizada no escritório do arquiteto e urbanista, na manhã de 17 de agosto, em Curitiba.
"Não tenho dúvida de que, sendo o melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil, São Caetano exala qualidade de vida. O que a gente sente é que a cidade precisa de um upgrade do ponto de vista da oferta de espaços públicos, não apenas para atender a população local mas também para atrair visitantes, já que está a apenas 10 quilômetros da Avenida Paulista" -- considerou Jaime Lerner, antes de dar detalhes sobre o Tutto Itália, complexo de cultura italiana que poderia ser instalado no local que acolheu as Indústrias Matarazzo, no Bairro Fundação.
Pela proposta do urbanista, a área de 18 mil metros quadrados comportaria escolas de design, culinária e idioma, além de teatro, biblioteca e dois museus, um dedicado à fábrica e outro à imigração. Uma ponte ligaria os dois lados da linha férrea. "Temos 30 milhões de descendentes italianos no País, mas não há nenhum cinema dedicado ao filme italiano. Trata-se de projeto relativamente fácil de viabilizar, uma vez que embaixada e consulado poderiam fornecer os filmes" -- destacou o urbanista, que também sugeriu a celebração de parceria com as maiores empresas da cidade a fim de levantar recursos financeiros.
Caso resolva investir na empreitada, a Administração Municipal terá de suplantar entrave ecológico. A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) detectou contaminação em parte da área da Matarazzo, o que levou à proibição da Festa Italiana naquele local este ano.
A Caixa de Cultura é outra proposta apresentada em Curitiba. Trata-se de complexo de cinemas e praça de alimentação sobre a laje da estação rodoviária e ferroviária, bem no Centro da cidade. "O importante é aproveitar aquela laje para atrair público de outras cidades e conferir dinamismo ao Centro. A implantação de salas de cinemas e opções gastronômicas tem tudo para transformar a cidade em referência de entretenimento, especialmente para o público jovem" -- observou Jaime Lerner.
A Caixa de Cultura representa variação do conceito do Shopping Integração anunciado na gestão Tortorello mas que não virou realidade. Mais simples e teoricamente fácil de ser implementada é a proposta de criação do Parque Eixo da Ferrovia, em terreno ocioso de 1,3 mil metros de extensão localizado nos fundos da estação ferroviária, no Bairro Fundação. "Por que não transformar aquela área num belo parque linear? O trem não atrapalha em nada. Além de pista para caminhada e corrida, o espaço comporta quadras poliesportivas e canchas de bocha" -- sugeriu Jaime Lerner, referindo-se à faixa entre a Rua Perrela e a Avenida Dr. Ramos de Azevedo.
O prefeito José Auricchio Júnior ficou particularmente interessado no projeto que transformaria o muro da General Motors, em plena Avenida Goiás, em vitrine permanente para exposição de automóveis, entremeada com cafés e pequenas livrarias. Para que o projeto batizado de Vitrine da Cidade seja implementado, seria necessário que GM e Prefeitura entrassem em acordo para concessão de dois ou três metros entre a calçada e o limite da empresa. O prefeito se comprometeu a expor a idéia para a diretoria da montadora.
"Se respondesse pela GM, entrava nesta sem titubear. Seria um case internacional de criatividade no marketing e envolvimento com a cidade que acolheu a primeira fábrica brasileira do setor" -- destacou Jaime Lerner, ao ressaltar que São Caetano deve se antecipar porque a Fiat, instalada na mineira Betim, cogita fazer algo parecido.
Não foi por acaso que Luiz Carlos Pereira de Almeida, diretor superintendente da Sobloco, responsável pelo projeto do complexo de apartamentos e escritórios no Bairro Cerâmica, acompanhou José Auricchio Júnior e outros membros da Administração Municipal na visita a Curitiba. O empresário aproveitou para colher sugestões que pudessem acoplar a minicidade ao entorno urbano. Mas a novela da transposição da linha de energia elétrica continua emperrando o lançamento do empreendimento que pode representar sopro de desenvolvimento se cumprir a promessa de atrair empresas de alta tecnologia.
Pacote de ações
A expressão planejamento estratégico não foi cunhada pelo prefeito ou por algum secretário municipal. Mas basta tomar conhecimento do pacote de ações já executadas e programadas para perceber que se trata precisamente de um plano de vôo pormenorizado cuja coesão de variáveis chega a espantar à luz da improvisação prevalecente no universo público brasileiro.
Igualmente importante é compreender as razões que levam a Administração Municipal a projetar o futuro levando em conta vetores econômicos e urbanísticos provavelmente pela primeira vez na história.
Apesar de ostentar indicadores socioeconômicos de Primeiro Mundo, como renda per capita e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU (Organização das Nações Unidas), São Caetano não pode se descuidar porque a evasão industrial que acometeu a Região Metropolitana de São Paulo, sobretudo o Grande ABC automotivo, representa séria ameaça à manutenção dos serviços públicos. Repasses de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) já responderam por 70% das receitas municipais, mas passaram a significar 26%. Praticamente o mesmo patamar do ISS (Imposto sobre Serviços), inflado pela guerra fiscal patrocinada no governo Tortorello antes que a emenda constitucional estabelecesse limite mínimo de cobrança.
É para evitar dificuldades que podem sobrevir a turbulências financeiras que São Caetano dispõe de roteiro providencial que contempla intervenções logísticas voltadas ao aumento da competitividade, planos de desenvolvimento de novas matrizes produtivas, repaginação de centros comerciais e possibilidade de criação de atrativos de lazer e entretenimento capazes de inverter o fluxo de visitantes e consumidores em direção à Capital e outras cidades.
Prioridade é a logística
Logística é variável prioritária no planejamento estratégico de São Caetano. Com um mapa sobre a mesa, o gerente de Infra-Estrutura Urbana, José Gaino, exibe obras prontas e projetadas cujo mote é facilitar a conexão da cidade com a Avenida dos Estados e com a Via Anchieta. Tanto a construção do Complexo Viário Nelson Braido, como foram batizadas as obras de prolongamento da Avenida Fernando Simonsen e de recapeamento da Avenida Guido Aliberti, quanto a construção do viaduto Luiz Olinto Tortorello tiveram propósito claro: conectar o Bairro Cerâmica à Avenida dos Estados.
No Bairro Cerâmica está definido o megaprojeto de apartamentos, condomínio residencial e escritórios em área de 360 mil metros quadrados, assinado pela Sobloco. De olho nos dividendos sociais e tributários, a Prefeitura não poupa esforços para viabilizar a criação de um verdadeiro bairro dentro do bairro já existente. Entretanto, o lançamento imobiliário ainda depende de licenças ambientais e transposição de linha de energia elétrica.
Só o Complexo Nelson Braido, entregue em março último, consumiu R$ 5 milhões. Ainda no capítulo da logística, a Administração Municipal tem projeto para construir viaduto que ligará a Avenida Goiás à Avenida dos Estados na altura do Corpo de Bombeiros. A obra passará ao lado da General Motors até desembocar no início da Avenida Kennedy. E pretende materializar um túnel para agilizar o acesso entre a Avenida Tijucussu, no Bairro Olímpico, e a Avenida Fernando Simonsen, no Bairro Cerâmica. O desfecho desse conjunto de intervenções é a consolidação de um anel de tráfego rápido que circundaria um terço do território de 15 quilômetros quadrados. Esse anel seria formado pelas avenidas do Estado, Kennedy, Tijucussu, Fernando Simonsen e Guido Aliberti.
José Gaino ressalta que o projeto do viaduto que interligará as Avenidas Goiás e do Estado na altura do Corpo de Bombeiros está concluído e deve consumir R$ 30 milhões, embora não haja prazo para início da obra. O túnel que agilizaria a ligação entre as avenidas Tijucussu e Fernando Simonsen está em fase de projeto e tem custo preliminarmente estimado em R$ 45 milhões.
Desenvolvimento econômico
O mapa logístico está sintonizado com plano de desenvolvimento econômico. O terço territorial circundado pelo anel viário, composto pelos bairros Santo Antônio, Fundação, Prosperidade, Vila Paula, Oswaldo Cruz e Centro, deverá ser preferencialmente destinado a atividades produtivas pelo Plano Diretor a ser aprovado no mês que vem.
Ao restringir a verticalização residencial, o Plano Diretor deve jogar em favor da ocupação produtiva na medida em que combate a excessiva valorização imobiliária. "Um terço da cidade terá vocação mais voltada à produção, enquanto dois terços preservarão perfil predominantemente residencial" -- explica José Gaino, referindo-se a área externa ao anel logístico que reúne os bairros Barcelona, Olímpico, Santa Maria, Boa Vista, Jardim São Caetano, São José, Mauá e Nova Gerti.
Dentro do terço territorial envolvido pelo anel viário e prioritariamente destinado a empresas, há uma faixa considerada especial: estende-se entre os bairros Fundação e Prosperidade, limitada pela via férrea, de um lado, e pela Avenida dos Estados, de outro. José Gaino não tem dimensões precisas, mas garante que essa faixa dispõe de milhares de metros quadrados a serem ocupados por indústrias -- desde que o preço da terra seja domado com o novo zoneamento embutido no Plano Diretor.
Na visão do gerente de Infra-Estrutura, tudo isso significa que a velha cantilena de falta de espaço físico para acolher unidades fabris não passa de mito na cidade cujos 15 quilômetros quadrados equivalem à área do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. O que falta em São Caetano, como nos vizinhos do Grande ABC, são terrenos a preços competitivos. "A General Motors dispõe de muito espaço ocioso que pode ser desmembrado para acolher condomínio de pequenas indústrias" -- exemplifica José Gaino, ao lembrar que o processo histórico de enxugamento da planta da GM é semelhante ao ocorrido na Volks Anchieta, em São Bernardo. O executivo lembra ainda que é na extensa faixa entre a ferrovia e a Avenida dos Estados que se encontram as ruínas das Indústrias Reunidas Matarazzo e muitas outras áreas igualmente desocupadas.
A sonhada reindustrialização não encontraria limites setoriais porque a proximidade com a Avenida dos Estados e a ferrovia embute vantagem logística a diversos segmentos. Mesmo assim, São Caetano já elegeu a indústria de material esportivo como alvo preferencial de políticas de atração. A Administração Municipal aposta que a imagem propagada pelo time de futebol profissional, pelo sucesso histórico nos Jogos Abertos do Interior e por atletas olímpicos que carregam a marca do Município no peito ajudará a seduzir até fábricas licenciadas de marcas que dominam o cenário esportivo internacional. Desde que condições de competitividade fundiária sejam respeitadas.
Aposta em tecnologia
Ao mesmo tempo em que considera a possibilidade de reindustrialização, São Caetano aposta no fortalecimento do segmento de Tecnologia de Informação. Trata-se de um dos ramos mais frondosos da chamada indústria sem chaminés, que tem no legendário Bill Gates, fundador da Microsoft, a expressão mais conhecida. "Essa vocação surgiu naturalmente, já que São Caetano tem contingente proporcionalmente elevado de habitantes com nível educacional superior e digitalmente incluído" -- comenta José Gaino.
Faz um ano que empreendedores de Tecnologia da Informação se reúnem com representantes do Poder Público no Condec (Conselho de Desenvolvimento Econômico) em busca de soluções para fortalecer e adensar o setor. O grupo é coordenado por Francisco Antonio Soeltl, presidente da Micropower, uma das maiores empresas de e-learning (ensino à distância) do País. Cerca de 100 empreendedores e dirigentes de entidades como Sebrae, Ciesp e Fiesp formam quatro subgrupos com atuação em frentes distintas. São os GTs (Grupos de Trabalho) Rede Telecom, Rede Incubadora, Instituto de Tecnologia e Governança.
O papel do GT Rede Telecom é fazer com que empresas especializadas em provimento de acesso à Internet reduzam drasticamente os custos de conexão. "Negociamos para que o preço caia de R$ 150 para R$ 15 por mês para pessoas físicas e de R$ 3 mil para R$ 750 por mês para empresas que utilizam alta capacidade de transmissão de áudio e vídeo" -- explica Francisco Soeltl. O empresário não diz com todas as letras, mas deixa transparecer que provedores de acesso têm ampla margem para reduzir preços sem asfixiar a rentabilidade. "Birigui, no Interior de São Paulo, já oferece acesso ao custo que reivindicamos" -- explica o empreendedor, que espera definição no máximo até o final deste ano.
O foco do GT Instituto de Tecnologia é ajudar instituições de ensino a se adequarem às exigências das empresas do setor. Em bom português, significa transmitir coordenadas pragmáticas e atuais para que escolas formem mão-de-obra para o mercado de trabalho. "O currículo da Fatec (Faculdade de Tecnologia) foi definido com participação do grupo" -- explica Francisco Soeltl, referindo-se à instituição do governo estadual programada para entrar em operação em janeiro do ano que vem. Faculdades como Imes e Instituto Mauá de Tecnologia também integram o grupo coordenado por Frank Fujisawa, presidente da CRK, especializada em softwares para automação de bancos.
O GT Rede Incubadora vai comemorar a criação ainda este ano de uma incubadora com 20 microempresas especializadas em TI, de acordo com Francisco Soeltl. O plano inicial era que a unidade fosse implantada dentro do complexo de escritórios e residências planejado para o Bairro Cerâmica. Mas como o empreendimento está com cronograma emperrado, a incubadora deve entrar em operação num prédio de três andares que já acolheu uma escola estadual.
O GT de Governança funciona como espécie de conselho para os demais grupos de trabalho. Entre os conselheiros estão Silvio Minciotti, diretor-executivo da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC; Marco Antônio Santos Silva, diretor do Imes; Fausto Cestari, titular da Diretoria de Desenvolvimento Econômico de São Caetano e vice-presidente do Condec; Fernando Trincado, diretor regional da Fiesp e Carlos Lion, representante da empresa de softwares Anacom.
O potencial do segmento de Tecnologia de Informação como multiplicador de tributos e empregos é ilustrado pela trajetória da Micropower dirigida por Franciso Soeltl. Criada em 1994, quando o filho Daniel, então com 15 anos, desenvolveu dicionário com sintetizador de voz, a Micropower se tornou uma das principais empresas brasileiras de ensino à distância, com mais de uma centena de clientes, entre os quais General Motors e Alcoa. Além disso, é expert em programas que colocam o computador e a Internet ao alcance de deficientes visuais por meio de sintetizadores que lêem sites de notícias e pronunciam as letras digitadas no teclado. A Micropower se prepara para ampliar o quadro de 65 funcionários e duplicar espaço físico de 260 para 520 metros quadrados. Vai ocupar um andar inteiro do Monumental Business, no Centro de São Caetano.
Revitalização comercial
Se intervenções logísticas e planos de recuperação produtiva a bordo da reindustrialização e do adensamento do segmento de Tecnologia da Informação mostram preocupação com a sustentabilidade econômica, a reurbanização dos principais corredores comerciais comprova que os pequenos comerciantes também não são esquecidos. Principalmente porque os são-caetanenses mais exigentes e de maior poder aquisitivo não titubeiam em pegar o automóvel e se deslocar aos melhores shoppings do Grande ABC e da Capital para satisfazer necessidades de consumo.
A primeira via comercial totalmente remodelada foi a Visconde de Inhaúma, na Vila Gerti. O asfalto foi recapeado e as calçadas padronizadas com pisos intertravados e blocos espaçados que, além de garantir efeito estético, contribuíram para a permeabilidade do solo. Troca de iluminação com modernização de postes, luminárias, fiação e atualização de equipamentos urbanos como bancos e pontos de ônibus mudaram radicalmente o aspecto dos 1,2 mil metros entre o Largo da Figueira e a Fundação das Artes, ao custo de R$ 5 milhões. E em prazo recorde, já que as obras se estenderam de meados de maio a dezembro, a tempo de os comerciantes aproveitarem o Natal.
A revitalização da Rua Visconde de Inhaúma serve de molde para intervenções programadas ou em curso nas principais vias comerciais dos bairros Barcelona, Santa Maria e Santa Paula. Mas nenhuma reformulação é tão aguardada quanto a que está projetada para o Centro da cidade. Primeiro, porque levará a assinatura de Jaime Lerner, responsável pela transformação de Curitiba em referência internacional de urbanismo e ecologia. Segundo, porque a área central está reconhecidamente necrosada. O comércio não é nem sombra do alto poder aquisitivo dos 140 mil habitantes e a vida noturna é nula, apesar dos esforços para transformar a Rua Santa Catarina em boulevard antes da contratação do escritório de Jaime Lerner, em agosto do ano passado. As principais ruas do Centro passam por recapeamento e troca de calçadas que devem se estender até o mês que vem ao custo de R$ 2,5 milhões. O passo seguinte é remodelar principalmente a Rua Santa Catarina e a Praça Cardeal Arco Verde com intervenções que devem privilegiar áreas verdes e o trânsito de pedestres em detrimento de automóveis, nas palavras de Jaime Lerner.
Até a implantação de uma central de serviços públicos batizada de Atende Fácil é elencada pela Administração Municipal como iniciativa importante para dinamizar a área central. "O Atende Fácil será instalado na esquina das ruas Baraldi e Manoel Coelho e deve gerar fluxo de duas a três mil pessoas por dia" -- destaca José Gaino.
Total de 1894 matérias | Página 1
21/11/2024 QUARTO PIB DA METRÓPOLE?