Em conta-gotas, uma a uma, gradualmente: escolha a expressão que mais julgar interessante. A partir de amanhã e por todos os dias úteis até que se esgote o novo estoque de matérias publicadas na revista LivreMercado e na então newsletter CapitalSocial, vamos incorporar a esta revista digital uma parte do melhor que jornalistas produziram sobre a Província do Grande ABC em vários campos, notadamente no campo econômico.
Estamos alimentando a fome de leão deste CapitaSocial já faz muito tempo e por muito mais tempo assim o faremos. Não faltam textos de qualidade no acervo de LivreMercado, a melhor revista regional já produzida no País e que durante quase duas décadas me ocupou integralmente. Tanto me ocupou que esqueci que a vida não é só jornalismo. Também há muito texto dos tempos de CapitalSocial em forma de newsletter, criada para consolidar a linha editorial de LivreMercado e já com os olhos voltados à eventualidade sempre possível – e que se consumou – de uma nova marca recolher meus pensamentos.
O texto que incorporaremos amanhã neste CapitalSocial tem as brilhantes digitais de Malu Marcoccia, profissional muito acima da média nacional e que não tem por mania ou perversão puxar o saco de chefes competentes, muito menos de chefes incompetentes, paus mandados que proliferam em todos os ambientes.
Malu Marcoccia não só é exímia ao escrever como reúne qualificações multifuncionais que a colocaram durante muito tempo em posição de absoluto ponto de equilíbrio, embora discreto, à admiração geral que LivreMercado alcançou. Poucos foram os jornalistas com os quais trabalhei a reunir tantas virtudes complementares como Malu Marcoccia. O comprometimento com que se entrega ao trabalho é algo raro no ambiente corporativo privado. No ambiente público, então, é um achado.
Só para aguçar o apetite dos leitores mais qualificados de CapitalSocial, reproduzo o título e os primeiros parágrafos da matéria publicada na edição de 25 de outubro de 2000 na revista LivreMercado.
O texto integral abre amanhã a nova leva de grandes trabalhos jornalísticos que se juntam às preciosidades desta revista digital. Não é preciso dizer que faltaram cabeças, troncos e membros para a Província ir adiante na proposta exposta na reportagem. Somos há muito tempo um mar de indolências e por muito tempo ainda haveremos de ser.
Agora, um aperitivo da abundância de reponsabilidade social em forma de jornalismo. Será desconfortável esperar que chegue esta terça-feira:
Região quer um
banco camarada
MALU MARCOCCIA
A velha relação de cortesia e amizade entre o gerente de banco da esquina e sua pequena clientela ficou há muito tempo para trás, mas é o mais próximo disso que o Grande ABC pretende chegar com a sugestão do economista Paul Singer de a região montar sua própria instituição financeira de fomento. O primeiro encontro para tomar o pulso de agentes sociais e econômicos em relação à ideia de Paul Singer, colocada a LivreMercado há dois meses, surpreendeu pela diversidade de propostas, embora o foco tenha sido um só: o Grande ABC precisa correr atrás de seu quinhão nesse mercado e ter um banco, um gerente, uma linha de crédito, um BNDES regional ou qualquer outra forma de interface exclusiva que conheça a fundo os problemas locais e faça a facilitação de créditos para que a economia dos sete municípios volte a ter brilho.
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08/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (31)