O primeiro capítulo da série “10 Mandamentos do Gerenciamento Público Municipal”, que compara os 10 anos da Administração Celso Daniel e os cinco anos de Luiz Marinho, será publicado segunda-feira nesta revista digital. O conjunto de análises reunirá até o final do ano 10 artigos. A comparação é providencial para que se entendam, em profundidade, quais as demandas e quais as conquistas que os gerenciadores públicos municipais da Província do Grande ABC precisam ter como referência para diminuir a distância que os separam de Celso Daniel. Luiz Marinho é o único entre os sete prefeitos da região a habilitar-se à disputa, porque está em segundo mandato.
Já antecipamos a nota média final que dimensiona a gestão de Celso Daniel num período de imensas dificuldades econômicas, políticas e sociais, e os cinco anos de muito mais vantagens comparativas de Luiz Marinho: ao prefeito que morreu assassinado a nota média reservada é 7,8, numa escala de zero a 10; a Luiz Marinho não passa de 1,4.
Além da longevidade administrativa que permite confronto, também pesou na exposição de ideias o fato de que ao tomar posse em janeiro de 2009, Luiz Marinho alimentava a expectativa de que poderia, com perfil diferente, tornar-se espécie de Celso Daniel egresso das lides metalúrgicas, em contraponto à academia do rebelde representante da classe média conservadora de Santo André.
Os “10 Mandamentos” não são uma fotografia do momento de Luiz Marinho e tampouco de um determinado período de Celso Daniel. Os “10 Mandamentos” são um traçado extenso que procura decifrar entranhas administrativas, políticas e sociais muito além do curto prazo.
A matriz reflexiva sobre os cinco anos de Luiz Marinho na Prefeitura de São Bernardo e os 10 anos de Celso Daniel na Prefeitura de Santo André está impressa numa matéria que redigi e publiquei na edição de setembro de 2007na revista LivreMercado. Naquela oportunidade, não fiz referencias nominais. Apenas construí conceitos levando-se em conta a possibilidade de amalgamar informações que pudessem retirar os administradores públicos da região do lugar-comum de um, dois ou mais mandatos, e remetê-los à identificação da influência no futuro. Ou seja, os “10 Mandamentos” são uma prova de fogo para quem quer marcar presença na história não como um nome a mais na galeria de executivos públicos, mas como símbolo de transformações como mensageiros de novos tempos.
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