Vou escrever amanhã, quinta-feira, sobre o mal-estar latente entre petistas históricos de Santo André e o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Paulo Piagentini, levado ao cargo por conta de uma coalizão de centro-direita que se juntou ao então candidato a prefeito Carlos Grana, submisso às ofertas do mercado de votos para superar em 2012 o então candidato à reeleição, Aidan Ravin.
Há outros elementos estranhos ao PT de Santo André na Administração de Carlos Grana, como o secretário de Cultura Raimundo Salles, mas nada se compara ao inconformismo com os poderes de Paulo Piagentini e seu grupo de apoiadores, entre os quais os empresários Duílio Pisaneschi, antipetista histórico como fora Paulo Maluf na Capital, por exemplo, e Sérgio De Nadai, empresário envolvidíssimo com a Máfia da Merenda Escolar.
Paulo Piagentini é observado atentamente por petistas que pressionam o prefeito Carlos Grana sobre os riscos de o secretário provocar explosão de escândalos na gestão de Santo André. Como o que se perpetrava na proposta da Luops, Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo, em fase de supostos debates.
Como revelamos aqui, pretendia-se oferecer mais liberalidades ainda aos grandes empresários do setor imobiliário, com danos quilométricos à mobilidade urbana. Como se tudo que outros administradores fizeram durante períodos anteriores não fosse suficientemente comprometedor.
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13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)