Essa é uma chamada de um texto que vou preparar ainda nesta semana. Um texto sobre uma denúncia que fiz neste espaço há cinco anos. Trata-se do escândalo do Residencial Ventura, condomínio de apartamentos de classe média de verdade – 320 no total – construído de forma irregular em pleno coração do Bairro Jardim, em Santo André. Ali, naquele terreno de 15 mil metros quadrados que durante mais de 70 anos sediou uma indústria química, juntarem-se a fome do pantagruelismo capitalista com a vontade de comer do oportunismo estatal, em forma de negligência do Poder Público.
Foram cinco anos de espera. Sofri durante esse período um processo judicial completamente disparatado. Só não fui condenado em última instância – vejam só que loucura – porque houve erro processual. Quis o destino da ética e da responsabilidade social que um inocente não pagasse pelos pecadores.
Um caso diferente, como se sabe, da ação judicial que o quadrilheiro Milton Bigucci, também do setor imobiliário, moveu contra mim e cujo desenrolar dos acontecimentos mostrou que aquilo que este jornalista projetava como provável, porque lastreado por fontes que conhecem bem as digitais daquele mercador imobiliário, eram café pequeno perto do que se descobriu.
Grande patifaria
Estou particularmente feliz com o material que recebi ontem do Ministério Público Estadual. Vou dar detalhes completos, como disse, ainda durante esta semana. A casa da malandragem no uso e ocupação do solo do Residencial Ventura está caindo. E deverá cair inteiramente. Sugiro aos moradores do local que comecem a tirar de campo tudo o que os detratores falaram sobre este jornalista. E escalem indignação, irritação e tudo o mais contra assaltantes éticos.
Quem disse que o Residencial Ventura era um caso já liquidado, como também imaginava este jornalista, caiu do cavalo. O Ministério Público de Santo André está revelando respostas que favorecem tremendamente quem não se conforma com irregularidades aparentemente intocáveis.
Tomara que em São Bernardo, no caso do Marco Zero da Vergonha, da MBigucci, haja um cavalo de pau a alterar o rumo das investigações. Parece bobagem acreditar que o Legislativo sob o comando do prefeito Luiz Marinho vá a qualquer direção senão a de manter os vereadores encabrestados e acovardados. Compete ao que parece, ao próprio MP, uma revisão completa das investigações não realizadas e que avalizaram roubalheira sem tamanho. Milton Bigucci faz do mercado imobiliário um principado muito particular, ao qual todos parecem lhe dever favores. Está na hora de acabar com essa patifaria. Para não dizer outra coisa.
Leiam também:
Eu não tenho coragem de morar no Residencial Ventura (1ª parte)
Eu não tenho coragem de morar no Residencial Ventura (2ª parte)
Eu não tenho coragem de morar no Residencial Ventura (3ª parte)
Eu não tenho coragem de morar no Residencial Ventura (4ª parte)
Eu não tenho coragem de morar no Residencial Ventura (5ª parte)
Eu não tenho coragem de morar no Residencial Ventura (6ª parte)
Eu não tenho coragem de morar no Residencial Ventura (7ª parte)
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21/01/2025 PAULINHO, PAULINHO, ESQUEÇA ESSE LIVRO!