Os banidos digitais não tomam jeito mesmo. Basta esta publicação de mais de 50 anos de estrada e de audiência cada vez mais consolidada (e por isso tão incômoda a todos eles) analisar sobretudo o mercado imobiliário da região e lá vão eles a preparar e distribuir panfletos desesperadores, quando não amadores, mas principalmente covardes, porque sem identificação. Piores que os bandidos digitais que viram bandidos sociais são os leitores que eventualmente lhes dão crédito.
Tenho razões e provas fundamentadas para inclusive apontar nominalmente os autores dessas baixarias, mas como sei que tudo é possível no Judiciário, para o bem e para o mal, fico apenas a assistir algumas manifestações autodesqualificadoras.
A cada nova análise que produzo do mercado imobiliário, uma das editoriais desta revista digital, lá vem a besteiragem de sempre. Só foi escrever como escrevi esta semana que pretendo contar com um canal de entrevistas no site desta revista digital para os bandidos sociais destilarem todo o destempero que os acomete como bandidos digitais.
Ação de mafiosos
Como os mafiosos internacionais, cujos primeiros termos do manual de tentativa de destruição dos adversários fixam-se em produzir mentiras que repetidas mil vezes podem corporificar algum viés de verdade para os incautos, os bandidos digitais estão aí a propagar seus temores.
Sorte deles que ainda não me decidi para valer sobre a TV na internet, porque dependo de algumas condições. Mas é quase certo que os incomodarei também nessa seara midiática se levar o projeto adiante sem depender de qualquer tipo de condicionante editorial.
O conceito de audiência desta revista digital não passa pela avacalhação do volume em detrimento da qualidade da informação e da análise. Sei exatamente quem recebe e quem consome CapitalSocial. Não escrevo necessariamente para esse conjunto cada vez mais imenso de leitores. Escrevo com a consciência de quem sabe que o compromisso com o conjunto da sociedade é muito mais relevante. Tenho horror ao politicamente correto.
A identificação desta região como Província é uma marca de nossa personalidade. É verdade que “Província do Grande ABC” foi aprovada pela maioria dos então integrantes do Conselhão Editorial desta publicação. Mas, mesmo que não o fosse, teria sido mantida.
Sociedade desorganizada
É uma pena que a sociedade desorganizada da Província do Grande ABC não tenha competências sistêmicas para mobilizar-se a ponto de incorporar nas preocupações de cidadania não só os mercadores imobiliários, mas todos que trafegam à margem das leis no campo econômico, sobretudo nos podres poderes públicos.
Fosse diferente, e agora me limito ao mercado imobiliário, a qualidade da mobilidade urbana seria muito diferente. E, mais que isso, as mentiras propagadas ao longo dos anos não teriam como resultado o imenso estoque de imóveis à venda na região.
Vivemos uma crise econômica específica na região, por conta da Doença Holandesa Automotiva, e igualmente uma crise imobiliária monumental porque deixaram que um propagador de mentiras estatísticas dominasse a cena e falasse em nome de toda classe, em detrimento de milhares de famílias, induzidas aos negócios que se esborracharam na maior recessão da história do País.
Os bandidos sociais da região não dão folga àqueles que ousam o caminho que consideram de enfrentamento, mas que de fato não passa de uma atribuição intransferível de relatoria e análise do quadro regional sob a ótica jornalística.
Mal sabem os bandidos sociais que jornalistas independentes representam estratos inconformados da sociedade desorganizada que, à falta de condições de darem a cara para bater, porque poderiam sofrer retaliações contundentes, contam com profissionais do ramo da informação como porta-vozes.
Quando se travestem de bandidos digitais, os bandidos sociais são ainda mais execráveis. Afinal, eles perdem completamente a suposta condição psicossocial de que não teriam medo e vergonha de serem bandidos sociais e se locomovem covardemente nas entranhas de bandidos digitais.
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