Em 18 de abril de 2015 o Diário do Grande ABC publicou uma notícia sob o título “PPS quer reabertura do caso Marco Zero”. Eis alguns trechos: “Embasado em reportagens do Diário, o diretório do PPS em São Bernardo vai se reunir com promotores do Ministério Público em São Bernardo para tentar provocar o desarquivamento do inquérito sobre eventuais ilegalidades ocorridas no leilão do terreno que pertencia ao município, situado no entroncamento das avenidas Kennedy e Senador Vergueiro, e que foi arrematado por R$ 14 milhões pela Big Top 2, de Milton Bigucci. Após o certame, realizado em 10 de julho de 2008, a compradora da área se consorciou, no dia 15 de julho do mesmo ano, com a Braido Comercial e Administradora Ltda e Even Construtora e Incorporadora, que participaram e perderam a disputa pelo terreno, e repartiram o pagamento do espaço onde está sendo erguido o empreendimento Marco Zero. A ação violou os itens do edital do leilão 2.1.1 b2 – que deixava claro que união formal de empresas só poderiam ocorrer no certame se tivesse registro em cartório antes da disputa – e 5.6 – que pontua que o pagamento deve ser feito exclusivamente pela arrematadora, no caso a Big Top 2. “Na quarta-feira estarei no Fórum para conversar com promotores sobre esse caso”. Vou apresentar as reportagens do Diário que mostraram esses novos elementos de irregularidade no leilão e pedirei o desarquivamento do inquérito. O Ministério Público vai dar resposta sobre essa questão que nos causa muita estranheza”, declarou o presidente municipal do PPS, o vereador Julinho Fuzari.
Resultado? Até hoje não se falou mais no assunto -- tanto o jornal quanto o vereador. A fraude do Marco Zero foi denunciada por CapitalSocial em dossiê encaminhado ao Ministério Público de São Bernardo. O que se passou nos bastidores do PPS e no Legislativo?
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