Preparei deliberadamente para esta data o que chamo de “Manual Me Engana que Eu Gosto”, conjunto de 60 sentenças sarcásticas, por assim dizer, sobre a realidade histórica desta Província. É um apanhado-síntese de parte que produzi em forma de contestação, por assim dizer, às insistentes tentativas de se dourar a pílula regional. Um processo que associa patetice à burrice.
Não é coincidência que tenha preparado esse texto para hoje, exatamente quando o Diário do Grande ABC completa 60 anos de circulação. Tenho 53 de carreira. Trata-se mesmo de consequência. Ou seja: uma coisa está ligada à outra.
Passei um terço de minha vida profissional no jornal mais tradicional da região. Cansei de, por anos a fio, trocar o jantar por um sanduiche para dar conta do fechamento editorial que não poderia esperar. Jamais usufrui de banco de horas. Trocava férias por dinheiro para pagar a prestação de minha casa. Foram 15 longos anos de depósitos mensais.
Respeito ao contraditório
Não sou vira casaca. Não faço parte da turma que desfila duras críticas à publicação em ambiente privado, mas, quando questionada oficialmente, como na série de entrevistas que o jornal acaba de publicar, derrete-se em elogios. Tomem vergonha na cara!
Sou do time que critica transparentemente o jornal. E o jornal sempre me respeitou. Tanto que ainda recentemente ali estive de volta pela terceira vez, então como consultor editorial. E também como ombudsman. O único ombudsman que a publicação absorveu ao longo da história. É verdade que o fora oficiosamente antes do convite, escrevendo como tal nesta revista digital. Outro dono de jornal possivelmente teria me execrado. Ronan Maria Pinto me convidou para meter o pau no próprio jornal como colaborador. Está tudo no acervo de CapitalSocial.
O jornal Diário do Grande ABC está a quilômetros daquilo que quero como leitor e como jornalista, porções que se fundem em cidadania e em interesse público.
Chego às vezes a imaginar que o Diário do Grande ABC é totalmente dispensável nestas alturas do campeonato na cena regional. Mas caio na real logo em seguida. Seria um acontecimento frustrante e irreparável o jornal sumir da praça, como já teria sumido se o empresário Ronan Maria Pinto não o tivesse comprado há 14 anos.
Manhãs enlouquecedoras
Gostem ou não os detratores do dono do Diário do Grande ABC, não fosse ele o jornal teria tomado outro rumo. E não seria um rumo melhor que o atual. Mesmo que o rumo atual não seja de meu agrado.
Mal ou bem, bem ou mal, mais ou menos ou menos mal, o Diário do Grande ABC faz parte da natureza de nossa regionalidade frágil, rarefeita na essência de ações fundamentais à recuperação econômica e social. Mesmo quando desfralda a bandeira de um triunfalismo inconsequente e fecha os olhos aos problemas estruturais da região.
Se está ruim com o Diário do Grande ABC, provavelmente ficaria pior sem o Diário do Grande ABC. Até porque, os erros editoriais do Diário do Grande ABC, em larga margem inspiradores do manual que se segue, deixariam de ser referenciados. E, portanto, deixariam de servir de foco no campo de batalha por mudanças.
Que o Diário do Grande ABC dure muito mais que o amor, ou seja, eterno além do sentimento. Sim, depois de 60 anos de acertos e falhas, o jornal incorporou-se tanto às nossas entranhas que é impossível não o enxergar como alvo de desabafos a cada manhã que o lançam à garagem de minha residência. O Diário do Grande ABC nos enlouquece a cada manhã de manchetíssima fora de propósito. Mas também é um balsamo quando nos traz uma notícia consolidadamente boa.
Eficiência dos jornalistas
A grandeza histórica do Diário do Grande ABC está essencialmente no somatório dos profissionais de Redação que vestiram sua camisa ao longo dessas décadas. Somente quem é do ramo sabe o quanto um jornalista é capaz, quando honra a profissão, de esquecer problemas pessoais, familiares e tudo o mais para levar informação aos leitores a cada dia. Não existiria profissão mais estúpida. Trabalha-se demais e se ganha de menos. E, pior: quanto mais tempo de atuação, menores as possibilidades de ganhar a concorrência predatória com os jovens lançados no mercado, repletos de ilusão.
Virou folclore de autodefesa dos jornalistas mais antigos do Diário do Grande ABC uma frase inadvertidamente provinciana de um dos fundadores do jornal. Diante de uma visita na apinhada sala de equipamentos de telex, a tecnologia mais moderna de então na captação do noticiário nacional e internacional, sentenciou o diretor que ali estava instalado o coração do jornal.
O episódio talvez revelasse uma realidade pouco observada: nem mesmo a cúpula do jornal entendia, possivelmente a exceção do diretor de Redação Fausto Polesi, que, por mais que a demanda dos classificados de veículos, empregos e imóveis sustentasse a publicação e lubrificasse a circulação por longos anos, no fundo os assinantes e os leitores de banca queriam mesmo era consumir regionalidade.
Tempos de riqueza
“Grande ABC” era uma marca que transpirava confiança. Era o Brasil que dava certo. Talvez o único Brasil que dava certo. Hoje nos metemos numa complicada situação em que não há dúvida de que aqui temos o Brasil que dá errado. E que por isso mesmo precisa de uma reorganização reformista. Que o Diário do Grande ABC teima em postergar.
Ou seja, e voltando ao “coração do jornal”: o Diário era muito maior do que possivelmente entendiam aqueles geniais rapazes que o conceberam numa região de operários e de suburbanos que começava a fervilhar nos anos 1950-1960.
O Diário do Grande ABC precisa continuar a existir entre outros motivos porque tem um acerto de contas com a sociedade. O Manual Me Engana que Eu Gosto é uma síntese apressada, mas providencial como inspiração a um projeto de correções editoriais cumulativas que, quando negadas, sobretudo em editoriais, transforma imprecisão em tragédia.
Meu dia não começa sem o Diário do Grande ABC (e outros três jornais diários) para destrinchar. Sofro feito louco. Esbravejo. Questiono. Gesticulo. Reflito. Pondero. Tomara que o Manual Me Engana que Eu Gosto tenha o mesmo efeito entre aqueles que tanto me inquietam – o pessoal da Rua Catequese. Em todos os andares, de preferência, e na Redação, em especial.
1. O trecho sul do Rodoanel que passa por São Bernardo é a melhor esquina do Brasil.
2. O sindicalismo da região não interferiu de forma alguma no esvaziamento industrial e econômico da região.
3. O Clube dos Prefeitos do Grande ABC é um exemplo de integração regional.
4. A atuação das associações comerciais e industriais da região é um exemplo de união da classe.
5. A classe cultural da região é um exemplo de ativismo em defesa dos valores regionais com movimentos que ultrapassam eventuais bolsões.
6. Os ambientalistas estão satisfeitíssimos com o histórico de recuperação da qualidade da Represa Billings na região.
7. A constituição da Casa do Grande ABC em Brasília, como braço político-operacional do Clube dos Prefeitos, prova que o prefeito Orlando Morando acertou em cheio na iniciativa.
8. A Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC sempre contou com o suporte dos técnicos das prefeituras da região para realizar ações que redundaram em políticas de eficiência de programas regionais.
9. O mercado imobiliário da região é de vitalidade impressionante, que ultrapassa as oscilações econômicas locais e do País, e conta com lideranças extremamente preocupadas com a ética e a moralidade. Não se sabe por que até agora não foram canonizados.
10. De maneira geral, a Imprensa da região trata com absoluta independência os agentes políticos e econômicos.
11. As redes sociais que tratam de assuntos da região são uma prova viva de que a sociedade local está engajadíssima nos grandes temas que precisam ser observados atentamente pelos prefeitos de plantão.
12. Um exemplo ao restante do País, a região conta com um grande conselho formado por integrantes da sociedade que mais pensam o futuro da região. A chamada “Entidade Cerebral” faz escola no País. Somos vanguardistas em antever o futuro.
13. Recentemente, o secretário-executivo do Clube dos Prefeitos, Fabio Palacio, se manifestou de maneira enaltecedora do processo de regionalidade local, sintetizando o conceito da nova fase presidencial da entidade que coloca a regionalidade como ponto sagrado de gestão.
14. O Ministério Público Estadual na região é uma réplica perfeita da atuação do Ministério Público Federal no caso da Operação Lava Jato em Curitiba.
15. O padrão de mobilidade urbana na região está muito acima dos referenciais internacionais, como prova provada de que nossos administradores sempre cuidaram bem do uso e da ocupação do solo.
16. Durante os três mandatos à frente de Santo André o prefeito Celso Daniel deixou as finanças públicas em alto nível de eficiência aos sucessores.
17. A atuação dos prefeitos da região durante o processo de implantação do trecho sul do Rodoanel mostrou persistente preocupação para associar logística e produtividade no campo econômico.
18. Santo André é entre os municípios da região aquele que conta com maior participação da População Econômica Ativa nos empregos gerados na própria cidade.
19. O governo do presidente Fernando Henrique Cardoso foi o mais generoso na preservação dos postos de trabalho no setor industrial da região. Com ele, as pequenas e médias empresas tiveram anos de glória.
20. O governo de Lula da Silva foi um desastre para a economia da região na geração de emprego, levando a população a sentir saudades de Fernando Henrique Cardoso.
21. A maioria das propostas dos prefeitos que encerraram mandato na região em 2016, e mesmo daqueles que permaneceram no cargo, foi traduzida em obras. Um Observatório de Promessas e Lorotas perdeu a razão de ser.
22. O então prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, deixou um legado inesquecível na área econômica, ao potencializar extraordinariamente as áreas de petróleo e gás.
23. A Universidade Federal do Grande ABC mostra que a regionalidade tem espaço desejado no currículo de milhares de alunos. Só o programa de direcionamento de ações a que a região se transformasse num polo de extraordinário valor no uso do plástico, tendo o Polo Petroquímico como base, revela o tamanho da eficiência acadêmica.
24. A construção do Monotrilho na região é uma obra indispensável para potencializar a economia dos municípios que estarão no seu traçado. Qualquer estudo em contrário, como o divulgado pela Universidade Metodista, que coloca o traçado como agente de evasão de mão de obra e de consumidores, não passa de derrotismo.
25. O Clube dos Prefeitos resolveu definitivamente na temporada passada, conforme anúncio do prefeito Orlando Morando, a uniformização das alíquotas do ISS na região.
26. O escândalo do Semasa, em Santo André, envolvendo o mercado imobiliário, já foi resolvido pelo Judiciário e puniu todos os denunciados pelo Ministério Público Estadual.
27. A construção do Condomínio Ventura, dirigido a moradores de classe média alta, seguiu todos os trâmites legais sobretudo no campo ambiental e por isso passou a ser ocupado sem qualquer risco.
28. A Prefeitura de São Bernardo tomou todos os cuidados relativos à mobilidade urbana quando autorizou a construção do condomínio Marco Zero, da MBigucci, localizado em área nobre entre a Avenida Senador Vergueiro e a Avenida Kennedy. Fez o mesmo ao liberar a megaconstrução do Condomínio Domo, mescla de escritórios e residências verticais no entorno do Paço Municipal. O tráfego de veículos não sofreu qualquer avaria porque o uso e ocupação do solo foi exemplarmente disciplinado.
29. O então prefeito Paulo Pinheiro, de São Caetano, realizou uma das obras mais importantes da história municipal ao entregar uma Avenida Goiás com novas faixas de rolamento e longe dos tempos tenebrosos de congestionamentos.
30. São Bernardo construiu uma providencial usina de reciclagem de lixo e de geração de energia durante a gestão do prefeito Luiz Marinho.
31. O então prefeito Luiz Marinho foi voto vencido numa comissão que discutiu a construção daquilo que passou a se chamar Museu do Trabalho e do Trabalhador. O petista queria incluir o Capital na formulação do projeto, de modo a unir as duas metades do desenvolvimento econômico e social numa mesma denominação.
32. São Bernardo só conta com um extraordinário Aeroporto Internacional porque teve no então prefeito Luiz Marinho um visionário que soube como contornar os então aparentemente incontornáveis obstáculos dos mananciais.
33. A Câmara Regional do Grande ABC, lançada em meados da década de 1990, reuniu de forma vitoriosa a classe política e econômica dos sete municípios locais e o governo do Estado, então sob o comando de Mario Covas. Os resultados foram revolucionários a ponto de colocar a região muito à frente de qualquer outro território em termos de planejamento regional.
34. Os resultados econômicos da implantação da indústria automotiva na região mostram que nada melhor que a centralidade de um carro-chefe para o desenvolvimento econômico tendo como premissa o equilíbrio salarial em vários setores produtivos. Os metalúrgicos ligados às montadoras de veículos não têm privilégio algum em relação aos demais trabalhadores.
35. Está comprovado pelos números que nada melhor para o desenvolvimento econômico dos municípios da região que a adoção de benefícios tributários seletivos para novos investimentos sobretudo no setor industrial.
36. Uma das provas de que os prefeitos dos municípios locais sempre deram atenção máxima aos cuidados com crianças é o saldo zero de filas para a Educação Infantil.
37. A Mercedes-Benz do Brasil, fábrica de caminhões e ônibus instalada em São Bernardo, reconheceu recentemente o erro de ter demitido alguns milhares de trabalhadores durante os anos de recessão e agora passou a admitir novos profissionais.
38. O então prefeito de Santo André foi escolhido pelo PT no segundo semestre de 2001 para coordenar o plano de governo do candidato Lula da Silva à presidência da República, no ano seguinte, porque combatia esquemas de corrupção na administração pública.
39. A Fundação do ABC, instituição mantida por Santo André, São Bernardo e São Caetano, é um exemplo de regionalidade entre outras razões porque é administrada levando-se em conta índices cada vez mais eficientes de gestão da área de saúde dos municípios com os quais mantém convênios.
40. Não existe a menor sombra de dúvida sobre o nível de atenção e atuação das seções locais da Ordem dos Advogados do Brasil quando se trata de representar a sociedade em demandas por ética e moralidade públicas.
41. A Cidade Pirelli anunciada pelo prefeito Celso Daniel é um sucesso de empreendedorismo privado porque seguiu rigorosamente cronologia e planos estabelecidos.
42. Foi um sucesso prático em 1994 a campanha do Fórum da Cidadania e a cruzada pelo voto nos candidatos da região à Assembleia Legislativa com a eleições de oito deputados federais e cinco federais. Dali em diante a região encontrou o caminho da representatividade para valer.
43. O Conselho Consultivo aprovado pelo Clube dos Prefeitos após anos de insistência é um sucesso total, porque conta com representantes da sociedade com capacidade de influenciar para valer no destino da região.
44. A letra do hino de Santo André mantém a atualidade apesar da passagem do tempo. “Viveiro industrial” caracteriza a pujança do setor produtivo que resistiu bravamente à desindustrialização da região.
45. Também é exemplar a preocupação dos dirigentes públicos da região em adotar políticas fiscais conectadas com a quebra da riqueza regional. O IPTU é uma prova viva do quanto os administradores públicos estão preocupados com a saúde financeira dos moradores da região.
46. A mobilidade social na região, que significa miserável virar pobre, pobre virar classe média baixa, classe média baixa virar classe média-média, classe média-média virar rico, jamais sofreu qualquer abala ao longo dos anos. Somos exemplo para o Brasil.
47. A disseminação dos setores de comércio e de serviços em direção aos bairros provam a vitalidade da economia regional.
48. As associações comerciais mantêm contínua preocupação com a temperatura dos negócios de comércio da região ao realizarem pesquisas que medem a vulnerabilidade dos estabelecimentos, estruturando-se, em seguida, rumo a políticas de fortalecimento da classe.
49. Universidades da região há muito desenvolvem projetos e propostas para aferir o grau de dependência das pequenas e médias indústrias do setor automotivo.
50. Numa prova de que a regionalidade é uma realidade insofismável como fruto da disposição de instituições comprometidas com o futuro, o Carnaval Regional é um espetáculo a cada temporada. Realizado numa passarela construída num ponto geográfico em que os três limites territoriais dos mais tradicionais municípios da região estejam mais próximos, o evento é uma atração nacional.
51. Prefeitos da região esmeram-se em atuar em favor do Desenvolvimento Econômico e provam preocupação ao contarem com Conselhos Especiais integrado por especialistas da sociedade e dirigidos a estudos e ações que atendem às demandas por empregabilidade voltada às respectivas populações.
52. Os ricos benemerentes da região são adeptos incondicionais de milionários norte-americanos que dispensam nacos formidáveis de fortunas para manter instituições de interesse social e humanitário.
53. As redes sociais de moradores da região são a prova viva de que questões locais de interesse geral, acima de partidarismos, por exemplo, refletem o elevado grau de inquietação com o destino desse território. O perfil participativo, portanto, mereceria estudos especiais de consultores especializados em comportamento social.
54. As prefeituras da região mantêm um modelo revolucionário de ouvidoria pública. Os ouvidores são profissionais de ramo, preparados em consultorias especializadas. Eles não têm qualquer ligação político-administrativa com os titulares dos paços municipais. A sociedade está muito bem representada.
55. A atuação do Partido dos Trabalhadores na região foi exemplar em ética e moralidade durante o período em que Petrobras e outras estatais foram dominadas por agentes públicos e privados ensandecidos pelo poder e pelo dinheiro.
56. O governo tucano em São Paulo é a consumação histórica de um casamento perfeito de gestão pública que se manifesta fortemente na região a salvo de qualquer reparo porque conciliou a drástica redução da criminalidade sem contrapartidas, a segurança fiscal sem malabarismo e o distanciamento republicano do sistema judiciário.
57. Os custos dos seguros de veículos são uma arbitrariedade das companhias privadas. Somos tratados de forma discriminatória porque apresentamos os melhores resultados no ranking de roubos e furtos de veículos.
58. Os comitês de fábricas instalados em pequenas e médias empresas industriais, principalmente de São Bernardo, são um modelo de responsabilidade profissional e de cidadania tão consolidado que o Sindicato dos Metalúrgicos, com apoio da Fiesp, pretende levar a outras geografias econômicas do Estado. A região está muito orgulhosa de poder contribuir para o avanço das relações entre capital e trabalho.
59. Os prefeitos da região mostram para o mundo que estão abertos inteiramente à transparência administrativa. Desde muito tempo a associação que os representam, o Clube dos Prefeitos, elabora um calendário anual que estabelece um cronograma de debates públicos com a presença maciça de contribuintes e Imprensa. Já se foi o tempo em que o Clube dos Prefeitos mantinha as portas fechadas à sociedade.
60. Não se conhece no território nacional um espaço que se assemelhe às lições dos vereadores das sete cidades da região. Todos seguem empenhadíssimos em honrar cada tostão recebido ao atuarem de forma independente e em permanente contato com a sociedade. Uma das medidas mais importantes que tomaram no último ano foi a aprovação regional de um projeto de lei que estabelece premiação em dinheiro a reportagens que denunciem malfeitos nas respectivas administrações. Legislativos do Brasil inteiro repetem a iniciativa.
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13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)