Se ainda hoje, em pleno 2018, quase ao final da segunda década do novo século, escrever criticamente sobre o corporativismo sindical na região, sobretudo dos metalúrgicos de São Bernardo, é quase uma heresia, quando não um gesto de coragem, imaginem há 20 anos, começo de 1998? Pois o texto que os leitores têm a disposição no link abaixo trata exatamente disso. Bati forte no corporativismo sindical. Que segue incólume. Deita e rola nas páginas de jornais e demais mídias. Os sindicalistas são intocáveis. Até claro, quando chega a Lava Jato diretamente ou numa de suas versões. Vale a pena acompanhar o texto de 20 anos atrás. Essa é a diferença entre jornalismo personalizado, comprometido com a cidadania, e jornalismo de conveniência. Leiam os primeiros trechos do artigo. Depois, cliquem no link: “Não fosse o viés ideológico de uns e interesses muitas vezes escusos de outros, ou mesmo a fusão dessas duas anomalias, os sindicatos poderiam contribuir imensamente para mudar este País e não simplesmente permanecer isolados na defesa de respectivas corporações, muitas vezes com discursos descabidos pela carga de ingenuidade, de esperteza ou mesmo de subestimação da capacidade crítica da sociedade”.
05/02/1998 - Corporativismo em excesso
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13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)