A Reportagem de Capa de fevereiro de 1998 da revista LivreMercado explicitava as entranhas do melhor jornalismo regional do País. O título bastaria à compreensão geral: “Quem salva os pequenos negócios”?”, mas os primeiros trechos não deixavam dúvida. Leiam: “O império do salve-se quem puder domina os pequenos negócios do Grande ABC sem que autoridades públicas e lideranças da livre-iniciativa se movam de forma minimamente interessada. Cada novo grande empreendimento comercial ou na área de prestação de serviços que aporta na região, muitos dos quais em reformadas instalações de indústrias que debandaram, é recepcionado com entusiasmo e ufanismo só reservado aos heróis de guerra. É a indispensável modernidade que chega. As pompas variam, mas são geralmente pródigas no Poder Público, que concede facilidades de instalações de olho no bolo de receitas de impostos, muito mais concentrados e, portanto, mais fáceis de fiscalização. Ganham os consumidores, que passam a contar com conjunto cada vez mais completo de produtos e serviços, cujos preços refletem a competição pelo terceiro potencial de mercado consumidor do País. E os pequenos e tradicionais comerciantes de rua e prestadores de serviço, estimados em perto de 40 mil pontos de negócios? A cada nova inauguração de hipermercado, supermercado, grandes redes de autopeças, de móveis e de material de construção, o pequeno empreendedor amarga retração no caixa e engrossa a lista de mortalidade empresarial”. Abaixo, o link da matéria completa.
10/02/1998 - Quem salva os pequenos negócios?
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