A matéria que pode ser acessada logo abaixo, no link, mostra uma das faces que a revista LivreMercado apresentava de vez em quando: acreditou na possibilidade de que determinados investimentos anunciados seriam de fato consumados. Por essas e outras sempre digo que aquela publicação só errou mesmo quando deixou de ser cética quanto à capacidade de reação da região. Leiam os primeiros trechos da reportagem de março de 1998. “Entretenimento. Entretenimento. Entretenimento. Guarde bem essa palavra. Melhor ainda: guarde a expressão indústria do entretenimento. É a quinta onda econômica do Grande ABC, depois das cerâmicas, dos têxteis e dos químicos à reboque da chegada da São Paulo-Railway no final do século passado, da indústria automobilística nos anos 50, dos shoppings a partir do final dos anos 70 e do boom dos serviços em seguida. Entretenimento é um conjunto de atividades relacionadas diretamente com qualidade de vida. Bares, restaurantes, danceterias, cinemas, hotéis, teatros, centros de exposição, centros de convenções, tudo isso tem o guarda-chuva do entretenimento. Mas está faltando alguma coisa ainda — poderosíssima por sinal. São os parques temáticos, que dão visibilidade regional, imobilizam e mobilizam milhões de investimentos, atraem multidões de vários pontos do País e geram muitos empregos diretos e indiretos. São uma raridade no Brasil, mas atraem milhões de pessoas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. Pois é: o Grande ABC de cara sisuda vai passar a exibir a alegria do entretenimento maior, dos parques temáticos”.
05/03/1998 - Região mostra nova cara
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13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)