Na edição de maio de 1998 (portanto há mais de 20 anos) fiz uma análise sobre o então Novo Sindicalismo que emergiu em São Bernardo. As atividades sindicais sempre foram preocupação da revista LivreMercado, que comandei durante duas décadas, e também desta revista digital. É claro que o movimento sindical ganhou novas conformações ao longo dos anos. E é claro também que procuramos acompanhar o ritmo, como temos feito sistematicamente ao oferecer uma série de posicionamentos inéditos no jornalismo brasileiro. Acompanhe na sequência, entre aspas, os primeiros trechos da análise de20 anos atrás. A matéria inteira está a um clique do link abaixo. “Os 20 anos do Novo Sindicalismo de Lula e seus rapazes, iniciados com a greve na Scania de São Bernardo em 12 de maio de 1978, recomendam mais que comemorações exclusivamente classistas, as quais o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC soube promover. É preciso refletir sobre a repercussão daquele movimento no Grande ABC e no País. A primeira constatação é que os efeitos desencadeados ao longo dos anos por Lula, Jair Meneguelli, Vicentinho Paulo da Silva, Guiba Navarro e por Luiz Marinho no sindicato mais aguerrido do País tiveram ressonâncias políticas, econômicas e sociais revolucionárias, mas de intensidade diferente em âmbito regional e nacional. Não se pode fechar os olhos para os pontos negativos resultantes do Novo Sindicalismo, da mesma forma que seria idiotice supor que nada de positivo tenha ocorrido. O grande pecado que se comete quando se analisa o movimento sindical liderado por Lula é atribuir-lhe o céu da perfeição de desempenho ou o inferno de desatinos, como se o quase presidente da República no pleito de 1989 fosse Deus ou Satanás”.
14/05/1998 - Nem anjos, nem demônios
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