Na edição de junho de 1998 as jornalistas Malu Marcoccia e Tuga Martins romperam uma fronteira especialmente decisiva à competitividade econômica da região: a relação entre o sistema educacional e o sistema produtivo. Leiam os primeiros trechos da matéria que foi Reportagem de Capa da revista LivreMercado. Em seguida, um click no link abre as portas e as janelas do conhecimento regional de valor agregado: “A Química ganha derivação para estudo do meio ambiente, a Mecânica cria opções para atuar com manutenção ou, num estágio mais avançado, em eletroeletrônica. O Direito do Consumidor recebe ênfase nos estudos de Administração e a mais nova profissão hightech, Info-Telecom, já prepara a primeira fornada para a virada do século. Formadores de conhecimento e de mão-de-obra, o Ensino Superior e as escolas profissionalizantes começam a seguir a cartilha da modernização econômica e a jogar pelos ares conteúdos pedagógicos ultrapassados. Cientes do potencial letal da desqualificação da mão-de-obra sobre os planos de eficiência das empresas, os centros de ensino do Grande ABC ajustam as grades curriculares a um mercado de trabalho implacável com baixa formação educacional. Mas nem todos os elos dessa corrente se fecham. Se estão abrindo com maior carga de conhecimentos a principal porta de entrada dos jovens no mercado, as faculdades e universidades — estas, sobretudo — mantêm fechadas as portas laterais que levam à integração mais estreita com as empresas: a pesquisa e o desenvolvimento de produtos”.
05/06/1998 - Escolas despertam e descobrem o mercado
Total de 1884 matérias | Página 1
13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)