Em janeiro de 1997, portando há mais de duas décadas, a revista LivreMercado publicou uma reportagem-entrevista com o presidente da Fundação Santo André, Oswaldo Cilurzo. Colocava-se em questões um ponto crucial que ajuda a explicar a situação em que se encontra hoje aquela instituição de ensino. Vale a pena ler alguns trechos da matéria e, em seguida, acessa o link que leva ao texto completo: “A Fundação Santo André, complexo educacional construído entre as divisas de Santo André, São Bernardo e São Caetano, precisa tornar-se uma instituição pública, controlada pela sociedade, em vez de seguir o figurino estatal, vulnerável ao humor político-partidário. A proposta é do médico vascular Oswaldo Cilurzo, ninguém menos que o presidente dessa instituição que conta com sete mil alunos e faculdades de Filosofia, Ciências e Letras e de Ciências Econômicas, além de Segundo Grau. Cilurzo, há três anos no comando da FSA e reeleito por mais um ano, mandato que coincidirá com o primeiro ano do retorno de Celso Daniel ao Paço Municipal, espera não ter problemas com o novo chefe do Executivo Municipal. (...). Ele lembra que assumiu em 1994 numa situação delicada, de elevadíssima inadimplência dos alunos e de ambiente conturbado por manifestações político-ideológicas. (...) Por se dizer preocupado com os próximos passos da Fundação Santo André, Oswaldo Cilurzo defende a ampliação dos membros do Conselho Curador, espécie de Conselho Deliberativo que, entre várias atribuições, elege o presidente. O Conselho Curador reúne 13 representantes e historicamente é controlado pelo Paço Municipal”.
05/01/1997 - Cilurzo quer Fundação Santo André sob controle social
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