Em fevereiro e em junho de 1997 escrevi dois artigos sobre esportes na revista LivreMercado. De vez em quando aquela revista econômica tratava de questões esportivas, para honrar a camisa que carrega de ex-cronista esportivo. Ex-cronista esportivo é força de expressão. Ainda trato do assunto nas páginas de CapitalSocial, viciado que sou nas estratégicas e nas táticas da modalidade. Vejam os primeiros trechos dos dois artigos. O primeiro, sob o título “Simplicidade do futebol não pode ser violentada por regras absurdas”. Felizmente, tudo não passou de uma experiência fracassada. Leiam: “Em linha de colisão com as consagradas regras internacionais, os cartolas decidiram inventar o futebol-não-me-toque durante o Torneio Rio-São Paulo. A bobagem, aplaudida por atacantes beneficiários e por críticos modistas, consistiu na limitação do número de faltas por equipe e por jogador. O time que fizesse mais de 15 infrações durante os 90 minutos passaria a ser punido com cobranças da entrada da área. Para quem não é versado em futebol, isso significa espécie de pênalti reduzido à metade ou menos da probabilística de gol, o que é um perigo. Também, o jogador que fizesse cinco faltas teria de cumprir cinco minutos de banimento do espetáculo”. Veja a segunda matéria, sob o título “Santo André quer equilíbrio entre esportivo e social”: “O investimento de R$ 2 milhões na construção do recém-inaugurado Palácio dos Esportes, revolucionário conceito de atividades esportivas e recreativas, consolida o Santo André como clube associativo em apenas cinco anos de atividades e robustece as perspectivas do futebol profissional, razão de sua existência e que vai completar 30 anos em setembro próximo. Comandado pelo presidente Jairo Livolis, ex-executivo do Grupo Santista que virou empresário do setor de confecções esportivas, o Santo André não é apenas o mais estruturado time de futebol profissional da região. É também um clube social de respeito, que congrega perto de 40 mil associados, entre titulares e dependentes”.
05/02/1997 - Simplicidade do futebol não pode ser violentada por regras absurdas
05/06/1997 - Santo André quer equilíbrio entre esportivo e social
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13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)