Em novo capítulo que recupera a memória do melhor jornalismo regional do País, iniciado em março de 1990 com a revista LivreMercado, antecessora de CapitalSocial, colocamos à disposição dos leitores três matérias da edição de agosto de 1997. Os primeiros trechos da primeira, sob o título “Trilogia de cidadania indica novos tempos”. Leiam: “Três acontecimentos aparentemente isolados e que tiveram desenlace em julho mostram a nova cara do Grande ABC que nem todos ainda se deram conta. O que haveria de comum entre o sustentado apoio popular ao Santo André no Campeonato da Segunda Divisão de Profissionais, o suicídio do presidente da Câmara Municipal de São Bernardo e o encontro que culminou com a formulação das propostas prioritárias da Câmara Regional? Esse conjunto pode ser resumido numa única palavra de conteúdo tão elástico quanto regenerador: cidadania. A torcida que voltou a despertar interesse pelas cores do Santo André tem relação estreita com os agentes sociais, políticos e econômicos que motivaram a formação da Câmara Regional e suas iniciativas, bem como eleitores e contribuintes que cobram cada vez mais lisura dos homens públicos, entre os quais, infelizmente, poucos têm a dignidade moral e ética do vereador Kiyoshi Tanaka, que se enforcou depois de tantas pressões de seus pares”. A segunda matéria é um perfil de José Carlos Brunoro. “Entre o céu e a terra”, leiam: “Não é porque está sempre nas nuvens que José Carlos Brunoro se distancia da realidade terrena. Um dos raros produtos intelectuais de exportação do Grande ABC, Brunoro já está no sétimo passaporte. Só neste ano foram 79 viagens aéreas. No ano passado passou 490 horas dentro de aviões, sem contar o tempo consumido nos aeroportos e translados. Tanto vôo dá exatamente a média de 1h34 de viagem por dia”. A terceira trata de assédio sexual, sob o título “O poder do assédio”. Leiam os primeiros trechos “Assédio sexual não é sexo. É poder. Ela tem. Você não. Se processar pode nunca mais ter outro emprego nessa área. Se não processar será enterrado em Austin, um buraco qualquer. Processe, notícias. Não processe, fofocas. Processe, ninguém acredita. Não processe, sua mulher não acredita. Se processar, sua vida será um inferno até o caso ser julgado. E por esse privilégio pagará no mínimo U$ 100 mil. Esse diálogo forte e denso acontece no escritório da advogada Catherine Alvarez. Seu cliente é o ator americano Michael Douglas no papel do executivo Tom Sanders, assediado sexualmente pela irresistível Demi Moore, que representa a calculista vice-presidente de poderosa indústria da informática, Meredith Johnson”.
05/08/1997 - Trilogia de cidadania indica novos tempos
05/08/1997 - O poder do assédio
05/08/1997 - Entre o céu e a terra
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13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)