Imprensa

LivreMercado ainda mais reflexiva, eis uma das novidades da retomada

DANIEL LIMA - 06/01/2011

A revista LivreMercado, que começará a ser distribuída na noite de terça-feira, 11 de janeiro, no Tênis Clube de Santo André, será mais reflexiva que nos bons tempos. Teremos mais insumos personalizados e sintonizados com a regionalidade que tanto prezamos e cobramos. Se a publicação que criei e lancei em março de 1990 sempre pautou inquietação com o descarte editorial dos jornais diários e também de publicações não-diárias especializadas em amenidades sociais, agora será ainda mais radical. Nosso compromisso é único e exclusivo: não vemos sentido no jornalismo incapaz de instigar reações. Até porque, jornalismo é jornalismo, relações públicas são relações públicas.

Convém ressaltar que não faremos nenhuma manobra brusca, nenhum cavalo-de-pau, no perfil editorial da publicação. Entenda-se por bons tempos o período de 18 anos que LivreMercado circulou a cada 30 dias no Grande ABC. Nada a ver com o que se deu nos dois últimos anos, portanto.

LivreMercado vai amarrar-se ainda mais ao poste de compromisso geracional de manter-se como fonte obrigatória de informações de público preocupado com o futuro do Grande ABC. Sempre tendo como âncora o passado de industrialização metamorfoseadora da sociedade e o presente de rescaldos da desindustrialização dos anos 1990. Nada de regionalmente importante escapará à sentinela de LivreMercado. Estaremos sempre atentos na detecção dos fatos mais relevantes dessa geografia metropolitana como também reataremos comprometimento colaborativo, tanto na forma de críticas como de construção de alternativas, sempre com apoio de especialistas.

Voltar a coordenar LivreMercado não é propriamente um desafio, porque nada que fizemos durante quase duas décadas será encaminhado ao acostamento. Mais que isso: quase tudo do que sobrou do embrenhamento editorial dos dois últimos anos de inabilidade diretiva de leigos do mercado de comunicação será simplesmente lançado à fogueira do desprezo. Trataremos esses dois anos como acidentes de percurso. Algo como se a Ditadura Militar tivesse açoitado a linha editorial. Por pior que tenha sido o regime fechado, não seria exagero afirmar que a Ditadura da Ignorância é mais letal, entre outros motivos porque não deixa sequer o gostinho saudável da resistência ao arbítrio. Ignorantes poderosos costumam obter unanimidades burras.


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