Esta não é a primeira nem será a última vez que lanço mão de algum produto editorial de terceiros para, como um penetra abusado, me incluir na condição de entrevistado incômodo. Desta feita, faço da página inteira de entrevista do Diário do Grande ABC de segunda-feira com o economista Jefferson José da Conceição pretexto a contrapontos indispensáveis. É preciso compreender o que se passa no Grande ABC utilizando a luminosidade de contraposições.
O título aí em cima, aliás, é uma resposta às declarações do coordenador do chamado Conjuscs (grupo de estudos da Universidade Municipal de São Caetano) e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico de São Bernardo na gestão de Luiz Marinho. “Resistência para manter a Ford tinha de ser maior” é uma síntese do pensamento do professor da USCS.
Jefferson da Conceição tem fortes ligações com o sindicalismo cutista, irmão siamês do PT. Diferentemente, portanto, deste jornalista, que jamais se filiou a qualquer partido político e jamais sonegou o liberalismo autêntico como fonte de inspiração, em associação com inquietação social expressa há quase três décadas quando criou o Prêmio Desempenho, à frente da revista LivreMercado.
Esse debate virtual, por assim dizer, envolve o que a qualquer leitor mesmo descuidado parece explicito demais: em cada canto do ringue de ideias há oponentes que divergem fundamentalmente em várias questões.
Enquanto Jefferson José da Conceição repete a estratégia velha de guerra de retirar o sindicalismo explosivo das raízes da desindustrialização do Grande ABC, este jornalista enfatiza-o, entre outros fatores, porque é essencial à compreensão dos fatos históricos.
Diário do Grande ABC -- Como o senhor classifica o atual momento pelo qual o Grande ABC passa, com fechamento de indústrias e redução no número de empregos deste setor? Estamos vivendo uma era de desindustrialização?
Jefferson José da Conceição -- No mundo inteiro, a indústria perde participação relativa no PIB (Produto Interno Bruto). Em meados do século 20, entre as dez maiores marcas de empresas no mundo, estavam GM (General Motors), GE (General Electric), Standard Oil, IBM, Kodak e Texaco. Hoje, entre as dez maiores empresas estão a Apple, Microsoft, Alphabet, Amazon, Facebook e JP Morgan. Não há nenhuma da indústria de transformação. Entretanto, o mais grave é que, especificamente, a indústria brasileira vive, nos últimos anos, um distanciamento do padrão de competitividade da indústria dos países avançados, uma desconexão com as cadeias globais de valor e uma crise sem precedentes. A participação do setor industrial brasileiro no PIB caiu de 21,8% em 1985 para aproximadamente 11% atualmente. Há quadro de estrangulamento do setor industrial brasileiro. A indústria do Grande ABC, centrada no parque automobilístico, metalomecânico e químico e com layouts fabris estruturados na segunda metade do século 20, sofre agudamente a crise. No caso do Grande ABC, a tudo isso se junta a crise internacional vivida pela indústria automobilística e os nossos problemas de logística, derivados do adensamento urbano.
CapitalSocial – O Grande ABC não passa por crise industrial centralmente macroeconômica ou macro internacional, como sugere o entrevistado. Temos uma situação estrutural que não aflige apenas o setor automotivo, carro-chefe regional. Outros setores também comem o pão que o diabo amassou. É verdade que autopeças e montadoras sofrem mais e vão sofrer cada vez mais. Trata-se do setor mais competitivo do mundo e, fora as montadoras em constante fase de modernização após sofrível atraso em relação aos concorrentes nacionais que desembarcaram no País ao longo dos últimos 20 anos, e algumas empresas sistemistas, que giram em torno das automotivas, a grande parcela de produção da indústria de transformação acusa fortes contrações. Não se pode generalizar o grau de desindustrialização do Grande ABC tanto em termos estaduais quanto nacionais e internacionais. Há pontos diversos no mundo em que a indústria viceja e se agiganta, em detrimento de diversos locais que perderam conexão competitiva. O Grande ABC sofre por conta também de fatores específicos ausentes ou menos influenciadores em outros municípios paulistas. Basta verificar que, entre os 20 maiores municípios paulistas monitorados por esta revista digital, há coleção de endereços nos quais a indústria nada de braçadas com produtividade por trabalhador muito maior que os modestos números do Grande ABC. Estamos num beco sem saída porque a ficha ainda não caiu para muita gente que olha a região com viseiras ideológicas e de protecionismos conceituais.
Diário do Grande ABC -- É comum ouvir a tese de que o Grande ABC pode se tornar uma Detroit, que perdeu as indústrias e viveu período de crise profunda na economia. Há esse risco?
Jefferson José da Conceição -- Esse risco de a região tornar-se um brownfield, ou ‘área de ferrugem’, já estava colocado no início dos anos de 1990, quando a indústria se defrontou com a abertura econômica acelerada e não seletiva, os juros draconianos, o congelamento de câmbio e novo regime automotivo, que reduziu abruptamente as alíquotas de importação de autopeças, em muitos dos casos para cerca de 2%. Na década de 1990, um total de 83 mil postos de trabalho industriais foi eliminado, o que representou cerca de 50% do emprego na indústria da região. O Grande ABC, contudo, mostrou forte capacidade de reação, e, por meio de inéditas iniciativas de aproximação entre governos, representações empresariais, sindicatos de trabalhadores e universidades, conseguiu construir iniciativas que ajudaram a encontrar respostas e superar os efeitos mais duros daquele momento. O Fórum da Cidadania, a Câmara Regional e a constituição do Consórcio Intermunicipal e da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC são frutos desse rico processo de inovação institucional, que a literatura econômica chama de novas formas de governança e fortalecimento do capital social. Assim, com a retomada do crescimento, a indústria da região, entre 2002 e 2011, apresentou um saldo positivo de 72 mil empregos a mais. Mas, entre 2010 e 2019, a crise voltou a se abater no Grande ABC, de tal forma que o valor adicionado pela indústria da região sofreu redução de 50% no período. A crise atual é mais séria que a dos anos de 1990, porque é maior a desconexão da indústria brasileira das cadeias globais e porque o fortalecimento da indústria terá que passar por novas bases tecnológicas. Considero que hoje estamos novamente diante de um quadro grave, mas, agora, com novos desafios a serem enfrentados e novas soluções a serem encontradas. O Grande ABC está diante de bifurcação e precisa saber para que lado quer ir.
CapitalSocial – A desindustrialização do Grande ABC teve como chave de ignição o movimento sindical no final dos anos 1980, em combinação com a política do governo do Estado de descentralização da produção industrial em direção ao Interior. Beneficiaram-se também outros Estados da Federação, sobremodo Minas Gerais. O governo Fernando Henrique Cardoso acrescentou doses mortíferas às veias industriais com a política de proteção às montadoras e exposição insana de autopeças familiares ao mercado internacional. Foi um dilúvio. Nos enganamos com os anos falsamente dourados do governo do PT, sobretudo de Lula da Silva, por conta do deslanchar de um consumismo irresponsável gerado pelo gigantismo de desperdício fiscal advindo do dinheiro fácil de exportação de commodities como jamais se vivera antes. O governo petista também contribuiu para a quebra das cadeias produtivas em geral, porque jamais aplicou qualquer política de fortalecimento da indústria ao mesmo tempo em que abriu comportas de importações. Além disso, incrementou ações protecionistas a determinados setores, como o automotivo, em detrimento do equilíbrio concorrencial das cadeias de produção. Como se não bastasse o ativismo sindical, a guerra fiscal, o seletivismo tucano e o desvario consumista, ainda tivemos e temos de conviver com uma concorrência que nos coloca de quatro a cada nova temporada: o trecho sul do Rodoanel aumentou o calibre letal da competitividade logística favorável à Grande Osasco e à Grande Guarulhos. Perdemos o bonde da história. Somos um território que sucumbe fragorosamente diante das demais áreas da metrópole.
Diário do Grande ABC -- Outra crítica na região é a de não entender o timing de investir em polo tecnológico ou em posto de pensamento de inovação. Perdemos o bonde da história?
Jefferson José da Conceição -- Os esforços e iniciativas da região no campo da pesquisa, desenvolvimento e inovação não foram desprezíveis nas últimas décadas. No interior das fábricas, empresários e sindicatos atuaram para modernizar o parque produtivo, por meio de negociações e acordos inéditos, como PLR (Participação nos Lucros e Resultados), banco de horas, trabalho em grupos semiautônomos etc. Fora das fábricas, tivemos a conquista da UFABC (Universidade Federal do ABC), fruto de longa luta regional. Mas, não resta dúvida, para projetar um Grande ABC próspero no século XXI, precisávamos e ainda precisamos ir muito mais além. Para mim, aproximação radical entre educação – representada pelas universidades, escolas técnicas, Sistema S e outros –, setor produtivo e governos locais é essencial. As representações empresariais têm que estar diariamente dentro das universidades, apoiando e orientando os problemas que querem que sejam resolvidos pelas turmas, grades disciplinares, pesquisas. As universidades e escolas devem estar diariamente dentro das empresas, por meio dos estágios efetivamente enriquecedores de ensino e aprendizagem e da presença, no interior das empresas, de pesquisadores de mestrado e doutorado, com seus trabalhos tratando de questões relacionadas à indústria local. Tudo isso apoiado e incrementado pelos governos. Entendo também que devemos sair do impasse da estruturação física de um parque tecnológico. Isso fica para o futuro. No momento, já seria enorme avanço a estruturação de parque tecnológico em rede, que envolvesse instituições de ensino e pesquisa, empresas e os sete municípios, e que aproveitasse as instalações físicas, como laboratórios, equipamentos e salas já existentes em universidades e empresas.
CapitalSocial – É clamoroso exagero afirmar que os investimentos em inovação e desenvolvimento não foram desprezíveis nas últimas décadas. Não se pode tomar nichos automotivos e de alguns setores complementares como regra geral. O Grande ABC envelheceu na indústria da mesma forma que cai aos pedaços em institucionalidades. Considerar modelo incentivador de modernidade do parque produtivo acordos como o PLR, puramente corporativo e abastecido em larga escala por dinheiro público, por força de pressões por vantagens fiscais das montadoras de veículos, é tão sustentável quanto dizer que o time que passa o maior tempo com a bola sob controle é fatalmente o campeão da temporada. Até outro dia o técnico Fernando Diniz, agora no São Paulo, fazia do Fluminense o campeão de posse de bola – e um dos times ameaçados de rebaixamento. O desfile de vantagens corporativas, sobretudo dos metalúrgicos de São Bernardo, é o somatório de individualismo sindical. Jamais os sindicatos da região se voltaram à sociedade como um todo. Formaram, especialmente nas montadoras de veículos, uma casta de primeira classe que inviabilizou muitas outras atividades industriais, por força de referências de conquistas trabalhistas inaplicáveis em atividades longe da proteção do Estado. Para completar, a aproximação e a cooperação entre setores produtivos e academia é um sonho de verão há muito cantado em prosa e verso, mas jamais materializado. Pesa sobremaneira a carga ideológica presente nas universidades, avessas ao capitalismo. Há um quarto de século, nos primórdios da fundação do Clube dos Prefeitos, se alardeava essa saída, cuja prática é inviabilizada por socialistas de botequim. Sem contar, claro, a ineficiente, quando não desprezível, atuação da Universidade Federal do Grande ABC no mapa econômico e institucional do Grande ABC. Qualquer coisa que encaminhe à UFABC alguma porção de cooperativismo não passa de balela argumentativa.
Diário do Grande ABC – A Ford encerrou atividades em São Bernardo. A região perdeu empregos diretos. Caso as negociações com a Caoa não evoluam, o que a região terá de enfrentar?
Jefferson José da Conceição -- A região, o Estado e o Brasil perderam mais do que 2.800 empregos. Entre diretos, indiretos e terceirizados, calculam-se em 4.300 trabalhadores. Isso significa impacto total anual negativo entre 15 mil e 30 mil empregos perdidos em toda a cadeia. Considerando-se a cadeia produtiva e os familiares que dependiam desta renda, é possível estimar em mais de 100 mil pessoas atingidas. O efeito multiplicador na economia potencializa ainda mais essa perda, pois significa menos demanda de produtos e serviços e menos arrecadação. A perda situa-se entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3,5 bilhões. Em dez anos, o impacto pode ser superior a R$ 35 bilhões. Suponho que entre 50% e 60% desses números referem-se ao Grande ABC. Contudo, a perda mais expressiva é a que ocorre no campo das inovações e tecnologias. A fábrica da Ford em São Bernardo lançou tendências no mercado automotivo, implementou melhorias tecnológicas em motores, representou espaço de carreira para inúmeros jovens qualificados. E também inovou nas relações de trabalho. Foi, por exemplo, a primeira a lançar o banco de horas e o regime de lay-off, e uma das primeiras a negociar a PLR. O fechamento da Ford traz preocupação nova, pois ela pode levar a decisões empresariais semelhantes em outras empresas. Por isso, era importante que a resistência por parte do Estado, municípios e entidades empresariais tivesse sido ainda maior do que foi. Espero que com a Caoa ou com outro grupo as negociações evoluam. E que os governos municipal e estadual considerem que a continuidade da atividade industrial naquela planta fabril é de suma importância ao desenvolvimento local, ainda que com reformulações e olhando para a frente.
CapitalSocial – As perdas com a mais que previsível debandada da Ford são realmente enormes, mas não passam de ventania diante da borrasca que impacta a desindustrialização do Grande ABC há mais de três décadas. É café pequeno na história de massacrante desindustrialização. A cada nova temporada, com direito a ciclos cada vez mais breves de recuperação parcial sobreposta por novo ciclo de derrocada, o Grande ABC perde fatias importantes de participação em números absolutos e números relativos da produção industrial e também de empregos industriais. A Ford chama a atenção pela logomarca e a avalanche imediatista de desemprego. Perder um craque compromete a imagem de governantes e de sindicalistas. Mas a Ford não era o craque fora de série que o entrevistado procura fazer crescer. Há muito a multinacional americana acenava com a probabilidade de promover freio mais duro de arrumação. Ao descontinuar a produção, demonstrou que aquela unidade não fazia verão no balanço do grupo. A montadora, assim como as demais de São Bernardo, levou em conta perdas e danos da história local, que largamente superaram os bônus. O que o entrevistado lista como inovação nas relações de trabalho, caso de banco de horas e do regime de lay-off, além do PLR, eram mais que conquistas sindicais, um alerta empresarial de que se fazia o possível para suportar os confrontos entre capital e trabalho.
Diário do Grande ABC -- O setor automotivo continuará sendo o maior da região em valor agregado?
Jefferson José da Conceição -- As estatísticas de mensuração de geração de riqueza, como valor agregado, PIB, empregos etc, precisam sofrer atualizações, diante das inúmeras transformações no mundo da produção, do trabalho e do consumo. É difícil hoje saber a linha divisória entre a atividade industrial e a atividade de serviços para a indústria. O valor do projeto de um ferramental automotivo feito por um escritório terceirizado utilizando softwares avançados deve ser computado na indústria ou no serviço? Esta linha ficará ainda mais tênue com a chamada indústria 4.0, no qual a presença de serviços de TI (Tecnologia da Informação), manutenção, impressão 3D etc., crescerão acentuadamente. Pelas estatísticas atuais, a indústria de transformação representa entre 20% e 25% do total do PIB do Grande ABC. Portanto, serviços já são a parcela majoritária. Mas o peso do setor industrial é grande, e essa linha demarcatória entre um setor e outro não é tão clara. Entendo que a indústria – a automotiva sim, mas não apenas ela – deveria ser tomada como eixo de uma política ativa de desenvolvimento por parte dos atores e instituições locais. Evidentemente que estou falando de uma indústria do futuro, fortemente calcada em tecnologias de ponta, interação com as áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação na região, formação de profissionais qualificados, forte interação com a economia digital e com empresas do tipo startups. Neste sentido, a região tem que estruturar políticas de aproximação entre as empresas industriais e as de serviços. Deve também buscar atrair para a região serviços avançados como TI, design e simulações, isso em ambientes interativos como condomínios industriais e coworkings.
CapitalSocial – A mistureba tecnológica que reúne indústria de transformação e atividades de serviços é mesmo um desafio métrico, mas isso não implica dizer que se trata de algo indevassável. Há alguns indicativos que podem ser utilizados para estabelecer juízo de valor mesmo que relativo sobre a inserção de serviços na atividade industrial. Um dos que podem ser listados é a média salarial. Quanto mais se distancia a média industrial da média de serviços, mais é possível concluir que há um buraco a separá-las em interatividade produtiva. E, nesse caso, o Grande ABC oferece um campo vasto a preocupações, porque distancia-se de outros endereços de grandes municípios do Estado. São Bernardo, por exemplo, é um caso especial: paga em média no setor industrial muito mais do que a média do G-22, o grupo dos maiores municípios paulistas; entretanto, a produtividade por trabalhador industrial é baixíssima. Mesmo tendo o setor automotivo como elemento favorável a subir no ranking geral.
Diário do Grande ABC -- Como o senhor enxerga o Grande ABC economicamente daqui a 30 anos?
Jefferson José da Conceição -- Em vez de diagnóstico frio e distante, creio que o ideal é reforçar que nosso futuro pode ser construído a partir de hoje, isto é, a partir da nossa capacidade de fazer planejamento estratégico de longo, médio e curto prazos, e executá-lo e monitorá-lo, com os devidos ajustes a cada momento. Esse planejamento não pode ser fruto da cabeça de alguns tecnocratas, mas a várias mãos a partir de um esforço regional, com participação de associações empresariais, universidades, sindicatos de trabalhadores. Se assim for, teremos a chance de um Grande ABC economicamente moderno, atualizado tecnologicamente e competitivo, bem como de qualidade de vida para os seus moradores.
CapitalSocial – Há pelo menos duas décadas bato na tecla de um objetivo indescartável para o Grande ABC tentar achar pelo caminho da logica empírica o destino de uma recuperação econômica cada vez mais improvável. Refiro-me a um planejamento estratégico que contemple na mesa de operação técnica profissionais de ponta em competividade municipal e regional. Especialistas não podem ser confundidos com tecnocratas. E tampouco se pode reservar a agentes sem conhecimento o poder decisório para determinar o traçado final de recomposição produtiva. Quero dizer com isso que o democratismo sugerido pelo entrevistado seria um erro fatal porque o Grande ABC não dispõe de especialistas que decifrem o caminho das pedras da recuperação econômica. Vários deles podem contribuir como peças de um tabuleiro de iniciativas, mas o escopo definidor de onde se pretende chegar passa necessariamente pela centralidade e monitoramento de profissionais do ramo. Profissionais a salvo de idiossincrasias locais e, principalmente, de vieses políticos, partidários e ideológicos. Chega o exemplo da brutalidade histórica que se cometeu em São Bernardo, um território devastador de ricos e industrializador de pobres, como tenho revelado insistentemente, como prova suprema de que a multiplicação de agentes corporativos é a estrada da perdição.
Total de 1894 matérias | Página 1
21/11/2024 QUARTO PIB DA METRÓPOLE?