Nona colocada no ranking do Índice de Emprego Industrial do G-22, São Caetano apresentou resultado menos decepcionante como representante do Grande ABC nesse grupamento que reúne as 20 maiores economias do Estado, além de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, que completam a relação regional.
Enquanto a média nacional registrou no ano passado saldo positivo de 0,26% no estoque do setor, São Caetano apontou saldo negativo de 0,81%. Isso significa que ao 0,55% de perda de estoque municipal se juntou o 0,26% de crescimento nacional. Sete dos integrantes do Clube dos 20 Municípios mais Ricos do Estado apresentaram resultados positivos. Os demais ficaram no vermelho.
Como explicamos na edição de ontem, a metodologia do Índice de Emprego Industrial e do Índice de Emprego Geral (que será conhecido na edição de amanhã) está diretamente sincronizada com dados nacionais. São duas âncoras numéricas a definir o comportamento dos 20 maiores municípios. A âncora do emprego industrial com carteira assinada é o crescimento de 0,26% do estoque nacional.
O pior desempenho do Grande ABC, considerando-se os cinco municípios que integram por critério de grandeza econômica o G-22 (Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra são puxadinhos estatísticos) coube a São Bernardo. Já era esperado o enfraquecimento da Capital Econômica do Grande ABC, por conta da dependência do setor automotivo.
São Bernardo é lanterninha
São Bernardo é a última colocada no ranking após perder em 2019 nada menos que 3.366 postos de trabalho industrial líquidos (descontadas contratações e demissões), o que representou redução do estoque de 4,79% quando conectado à âncora nacional. Ou seja: à perda de estoque municipal de 4,53% soma-se o crescimento nacional de 0,26%.
Quem mais se aproximou de São Bernardo em perda de estoque industrial, sempre comparando com a âncora nacional, foi Sorocaba: caiu 3,25 pontos percentuais e ficou na penúltima colocação. Sorocaba registrou resultado um pouco pior que o de Mauá, cujo índice de redução do estoque chegou a 2,89 pontos percentuais.
Menos da metade dos 20 maiores municípios do Estado alcançaram números positivos de crescimento de estoque de empregos industriais no ano passado. A liderança é de São José do Rio Preto, com 320 postos de trabalho e avanço de 1,29 ponto percentual em relação à média nacional. Santos ficou em segundo, Osasco em terceiro, Paulínia em quarto, Jundiaí em quinto, Piracicaba em sexto e Guarulhos em sétimo. Os demais (todos com saldo negativo) perderam participação no País.
Ranking de 2019
Veja o ranking do Índice de Emprego Industrial, que será renovado numericamente a cada mês:
1. São José do Rio Preto com saldo positivo de 320 carteiras assinadas e crescimento do estoque de 1,29 ponto percentual ante a média nacional.
2. Santos com saldo positivo de 63 carteiras assinadas e crescimento do estoque de 1 ponto percentual ante a média nacional.
3. Osasco com saldo positivo de 105 carteiras assinadas e crescimento do estoque de 0,42 ponto percentual ante a média nacional.
4. Paulínia com saldo positivo de 62 carteiras assinadas e crescimento do estoque 0,42 ponto percentual ante a média nacional.
5. Jundiaí com saldo positivo de 167 carteiras assinadas e crescimento do estoque de 0,13 ponto percentual ante a média nacional.
6. Piracicaba com saldo positivo de 126 carteiras assinadas e crescimento do estoque de 0,10 ponto percentual ante a média nacional.
7. Guarulhos com saldo positivo de 299 carteiras assinadas e crescimento do estoque de 0,08 ponto percentual ante a média nacional.
8. Sumaré com saldo negativo de 98 postos de trabalho e redução do estoque de 0,81 ponto percentual abaixo da média nacional.
9. São Caetano com saldo negativo de 105 carteiras assinadas e redução do estoque de 0,81 ponto percentual ante a média nacional.
10. Diadema com saldo negativo de 523 carteiras assinadas e redução do estoque de 1,55 ponto percentual ante a média nacional.
11. Santo André com saldo negativo de 419 carteiras assinadas e redução do estoque de 1,83 ponto percentual ante a média nacional.
12. Taubaté com saldo negativo de 309 carteiras assinadas e redução do estoque de 1,90 ponto percentual ante a média nacional.
13. Ribeirão Preto com saldo negativo de 378 empregos com carteira assinada e redução do estoque de 1,96 ponto percentual ante a média nacional.
14. São José dos Campos com saldo negativo de 870 carteiras assinadas e redução do estoque de 2,58 pontos percentuais ante a média nacional.
15. Barueri com saldo negativo de 644 carteiras assinadas e redução do estoque de 2,68 pontos percentuais ante a média nacional.
16. Campinas com saldo negativo de 1.248 carteiras assinadas e redução do estoque de 2,68 pontos percentuais ante a média nacional.
17. Mogi das Cruzes com saldo negativo de 435 carteiras assinadas e redução do estoque de 2,89 pontos percentuais ante a média nacional.
18. Mauá com saldo negativo de 532 carteiras assinadas e redução do estoque de 2,89 pontos percentuais ante a média nacional.
19. Sorocaba com saldo negativo de 1.543 carteiras assinadas e redução do estoque de 3,25 pontos percentuais ante a média nacional.
20. São Bernardo com saldo negativo de 3.366 carteiras assinadas e redução do estoque de 4,79 pontos percentuais ante a média nacional.
Ribeirão Pires com saldo negativo de cinco carteiras assinadas e redução do estoque de 0,33 ponto percentual ante a média nacional.
Rio Grande da Serra com saldo positivo de 26 carteiras assinadas e aumento do estoque de 2,07 pontos percentuais ante a média nacional.
Total de 1894 matérias | Página 1
21/11/2024 QUARTO PIB DA METRÓPOLE?