Na primeira edição da revista LivreMercado no novo século, em janeiro de 2000, preparei uma atualização do estado geral do Grande ABC sob a ótica das diretrizes editoriais da publicação. Um personagem que criei quatro anos antes, o Nostratamos de Resolver, voltou à cena do crime de baixa cidadania regional. E ao longo dos anos subsequentes, inclusive já com a marca CapitalSocial, Nostratamos de Resolver sempre aparece para produzir novos balanços, sempre decepcionantes.
Esta é a centésima-vigésima edição da série 30ANOS do melhor jornalismo regional do País, uma junção de LivreMercado de papel e CapitalSocial digital.
Até quando vamos ter
de esperar por saídas?
DANIEL LIMA - 05/01/2000
O Grande ABC chegou ao ano 2000 sem que as provocativas profecias deste jornalista tenham se concretizado. O que aconteceu com o Grande ABC depois de quase quatro anos da criação do personagem Nostratamos de Resolver, apresentado em maio de 1996 durante a primeira etapa do 3º Prêmio Desempenho, no Teatro Municipal de Santo André?
A lista de 40 profecias continua à espera de solução. Poucas das 40 projeções foram atendidas, até agora, mesmo que parcialmente. As propostas, colocadas de forma descontraída, abrangem larga faixa dos problemas que atingem o Grande ABC e que foram, de alguma forma, analisados por esta publicação ao longo dos 10 anos que se completam em março.
Um balanço da situação mostra até que ponto a região tem conseguido resolver efetivamente suas dificuldades institucionais, produtivas e de infraestrutura. Tudo, evidentemente, porque
Nostratamos de Resolver não está resolvendo quase nada. Ou o leitor não descobriu que Nostratamos de Resolver não passa de personagem múltiplo traduzido numa simples palavra -- cidadania?
1ª profecia -- As montadoras de veículos do Grande ABC decidiram associar-se para valer ao Fórum da Cidadania e ao Consórcio Intermunicipal de Prefeitos. Vão implantar plano conjunto de reorganização econômica e social na região que ajudaram a construir. A decisão tem a pronta adesão de outras grandes e médias empresas.
Resultado -- Uma tentativa frustrada de criar o Grupo Automotivo da Câmara Regional é o único resultado efetivo até agora. O Custo ABC, fortemente embutido nas relações entre montadoras, autopeças e metalúrgicos, cerceia qualquer avanço, enquanto a indústria automotiva busca mais e mais outros endereços. Além disso, o Fórum da Cidadania ainda mantém empreendedores à distância e o Consórcio de Prefeitos não abriu espaços para outras representações.
2ª profecia -- O Consórcio Intermunicipal, formado pelos sete prefeitos da região, transforma-se num poder colegiado acima das próprias prefeituras, em defesa da integração e do fortalecimento do Grande ABC. Com receitas garantidas por aprovação de projetos de lei enviados às Câmaras Municipais, o Consórcio finalmente se profissionaliza.
Resultado -- Os prefeitos que assumiram os paços municipais em 1997 deram nova dinâmica ao organismo, mas ainda estão distantes do profissionalismo estrutural esperado e as receitas são minguadas.
3ª profecia -- Numa extraordinária ação conjunta da Polícia e da comunidade, finalmente os pontos de drogas do Grande ABC tornam-se coisa do passado. Ações educativas nas escolas e de repressão nos conhecidíssimos endereços de traficantes e drogados viram referência internacional. Em vez de pontos de drogas, agora o que se vê são drogas de pontos.
Resultado -- Ainda é ficção.
4ª profecia -- Ecologistas e capitalistas finalmente se entendem e os políticos resolvem mudar a Lei de Proteção dos Mananciais, que, na verdade, não protege coisa alguma e incentiva impunemente a proliferação de favelas. Agora já funcionam condomínios industriais não-poluentes, além da indústria do lazer e do entretenimento.
Resultado -- Alterações na legislação não mudaram o quadro caótico.
5ª profecia -- O Fórum da Cidadania do Grande ABC, a maior invenção coletiva da região, conseguiu estrutura de recursos financeiros que lhe garante acelerar a conquista de mais espaços para o fortalecimento da cidadania regional. Agora, além da representatividade, o Fórum tem dinheiro em caixa.
Resultado -- O adensamento comunitário que se observa nas plenárias, depois da penúria do esvaziamento, contrasta com a esqualidez de receitas que inibe o fortalecimento estrutural.
6ª profecia -- Os indicadores de criminalidade no Grande ABC, que chegam perto da temida Baixada Fluminense, finalmente desabaram. Isso é resultado direto de trabalhos integrados da comunidade regional e do melhor aparelhamento da Polícia, além de fantástica recuperação econômica. O Grande ABC que descia a ladeira da qualidade de vida agora sobe o elevador do bem-estar social.
Resultado -- A criminalidade jamais esteve tão alta.
7ª profecia -- Faculdades da região, entusiasmadas com o desprendimento de lideranças do Fórum da Cidadania e do Consórcio Intermunicipal, resolveram arregaçar as mangas e somar forças. Deixaram as salas de aula e conheceram de perto a realidade das ruas. Na prática, agora a teoria é outra.
Resultado -- Exceto a criação do chamado Laboratório de Estudos Regionais do Imes (Instituto Municipal de Ensino Superior), de São Caetano, e de algumas ações pontuais de outras escolas, tudo não passa de ficção.
8ª profecia -- Bases da Central Única dos Trabalhadores na região surpreenderam o País ao convencerem a cúpula de seus sindicatos locais a trocar as greves por programas de reciclagem profissional não só para os empregados, sempre ameaçados de demissão pela globalização, mas também aos desempregados. Os recursos foram garantidos pelo FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Resultado -- Greve continua sendo instrumento de negociação dos sindicatos, mas há avanços nas ações externas das lideranças dos trabalhadores para o atendimento de parte das levas de desempregados. O convencimento das bases se deu pelo desespero do quadro de exclusão funcional e social.
9ª profecia -- A Avenida dos Estados, tão comprida quanto abandonada, finalmente vira passarela de Primeiro Mundo, oferecendo condições de uso que garantem o desenvolvimento do polo comercial e de serviços em suas duas margens. Enchentes, que tantos sacos encheram, são coisa do passado.
Resultado -- O quadro apresenta sensível melhora, mas o esperado Primeiro Mundo só será possível com a materialização do projeto Eixo Tamanduatehy, lançado em abril de 1999 pelo prefeito Celso Daniel.
10ª profecia -- Resultado dos trabalhos do Fórum, do Consórcio e das Escolas de Terceiro Grau, a bancada de deputados estaduais do Grande ABC supera as expectativas. Agora a região não desperdiça mais votos em estranhos e nem desconhece o nome de seus candidatos. Temos 15 deputados, contra oito do final do século.
Resultado -- Ainda é ficção.
11ª profecia -- Representações industriais do Grande ABC, instaladas nas delegacias regionais dos Ciesps (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), conseguem dupla vitória: passam a trabalhar em conjunto no atendimento das necessidades institucionais da região e já não dependem mais de recursos da Fiesp. A perspectiva é que, assim como os trabalhadores tiveram o seu Lula, os empresários locais terão nomes reconhecidos em todo o País.
Resultado -- Só ficção, porque a integração está restrita a quesitos operacionais de cursos.
12ª profecia -- Empresários e comunidade da região unem-se e compram o controle da CTBC (Companhia Telefônica da Borda do Campo). Nascida da livre iniciativa e da comunidade, a empresa é um dos marcos do crescimento da região e resistiu bravamente a muitas injunções político-partidárias. A partir da metade da década de 90, a empresa se preparou para voltar a ser privatizada.
Resultado -- Foi privatizada, mas pelo capital espanhol da Telefônica.
13ª profecia -- Depois de anos seguidos de desprezo às pequenas indústrias da região, o que resultou em elevados índices de quebradeira, boa parte das grandes organizações resolve priorizar para valer os fornecedores locais com política de parceria responsável e séria. Tudo para enfrentar a globalização. Que rima com regionalização.
Resultado -- Fornecedores locais são estratégicos, mas as parcerias são seletivas e privilegiam poucas organizações.
14ª profecia -- A Vila de Paranapiacaba, em Santo André, construída por engenheiros britânicos, supera anos de esquecimento e de deterioração. Agora, Paranapiacaba atrai milhares de turistas graças a investimentos de multinacionais inglesas instaladas no Brasil. Paranapiacaba não acaba mais.
Resultado -- Só ficção.
15ª profecia -- Explode a indústria imobiliária na região. Resultado da pressão do Fórum e do Consórcio, as Câmaras Municipais descobriram o óbvio: as excessivas restrições ao uso e ocupação do solo favoreciam a especulação, ao invés de evitarem. Agora quem quer casa tem casa. Quem quer empresa, tem espaço para ter empresa.
Resultado -- A crise econômica dá um nó no desenvolvimento sustentado.
16ª profecia -- O governador Mário Covas está sendo imparcial na distribuição de tíquete-moradia com recursos do ICMS. Surpreendendo a todos, pois até agora só atendia à Baixada Santista, sua principal base eleitoral, ele anuncia liberação de recursos financeiros para construção imediata de 10 mil casas populares no Grande ABC. Já não teremos tantos Alzira Franco.
Resultado -- Só ficção.
17ª profecia -- O deputado federal Clóvis Volpi, um dos apologistas da integração regional, reúne a Imprensa para anunciar o sucesso de seu projeto de lei. A Assembleia Legislativa aprovou a criação da Região Metropolitana do Grande ABC. Agora vai ser uma barbada o sucesso da região, já consolidada em termos institucionais pelo Fórum, pelo Consórcio e pela classe acadêmica.
Resultado -- Só ficção. A Câmara Regional é um prêmio de consolação.
18ª profecia -- O Polo Industrial de Sertãozinho, localizado em Mauá e com disponibilidade de cinco milhões de metros quadrados, finalmente reforça a economia da região. Câmara Municipal aprova divisão da área e o prefeito decide investir na infraestrutura até então abandonada. Dezenas de pequenas indústrias já começam a ocupar espaços. Serão criados 10 mil empregos diretos. O gás encanado do vizinho Polo Petroquímico vai baratear o custo de energia.
Resultado -- Aos poucos Sertãozinho recebe pequenas indústrias e se desenvolve, mas está distante dos pretendidos 10 mil empregos e do gás encanado
19ª profecia -- Dirigentes das associações comerciais e industriais da região, que deram grande força à criação do Fórum da Cidadania, agora comemoram a criação da Federação do Comércio do Grande ABC. A entidade passa a ser uma das mais importantes do País. Seu presidente está decidido a atender as bases e concorrer ao Senado da República.
Resultado -- Só ficção. As entidades continuam separadas pelo bairrismo exacerbado.
20ª profecia -- Representação do Grande ABC na Câmara Federal segue exemplo dos deputados estaduais e aumenta o número em Brasília. Agora são 12 deputados da região para brigar com as turmas de Sarney, ACM, ruralistas e empreiteiros há tanto tempo atrapalhando os passos do País rumo à modernidade.
Resultado -- Só ficção. Temos quatro deputados, apenas.
21ª profecia -- Polo Industrial de São Bernardo, aquele de tanta polêmica, finalmente foi resolvido. Indústrias não poluentes vão se instalar ali para atender mais de perto o fornecimento às montadoras de São Bernardo. A possibilidade de especulação imobiliária não se confirmou.
Resultado -- Só ficção.
22ª profecia -- Em conjunto, prefeitos do Grande ABC anunciam a inauguração de moderno complexo viário inter-regional que vai eliminar a baixa qualidade do trânsito. As obras despertam interesse de empresários que há alguns anos transferiram suas empresas da região por causa do chamado Custo ABC. Agora só existe Benefício ABC.
Resultado -- Só ficção.
23ª profecia -- Grande multinacional do Primeiro Mundo ganha concorrência para modernizar o trecho ferroviário que une o Grande ABC ao Porto de Santos e, por meio de conexões, ao Mercosul. Investimentos vão contribuir também para consolidar a economia do Grande ABC, até há alguns anos na iminência de descarrilar. Privatizado, o Porto de Santos volta a ser parceiro da região.
Resultado -- A ferrovia foi privatizada, mas tem pouca intersecção direta com o Grande ABC. O porto foi privatizado e só passará a ser mais estratégico para a região se confirmada a criação do retroporto na Rodovia dos Imigrantes, em São Bernardo.
24ª profecia -- Investidores nacionais e internacionais descobrem São Caetano. Como resultado de trabalho de marketing da região, eles já estão transformando antigos galpões industriais em usinas de tecnologia de informática e robótica voltadas para o novo perfil industrial do Grande ABC.
Resultado -- Só ficção. São Caetano, como o Grande ABC, vive de um setor terciário que não agrega maiores valores tecnológicos.
25ª profecia -- Pequenos varejistas da região acordam para a concorrência dos shoppings, supermercados e hipermercados. Unem-se em torno das Associações Comerciais e atendem a pedido dos líderes: trocam as novelas de televisão por cursos de Administração e Marketing.
Resultado -- A Apas (Associação Paulista de Supermercados) acaba de chegar ao Grande ABC para tentar salvar a pele de empreendedores de pequeno porte arrebentados com a concorrência das grandes redes.
26ª profecia -- Terminais de computadores são instalados em massa nas salas de aula das escolas da região. Alunos estão plugados à Internet e também a uma rede de informações gerais sobre o Grande ABC. A rede dispõe de dados históricos regionais e de centenas de indicadores sociais e econômicos organizados por uma entidade cerebral formada por representantes de diversas áreas. Essa rede também é disputadíssima por investidores que estão de olho na região.
Resultado -- Só ficção.
27ª profecia -- Antigas e novas emissoras de rádio da região deixam de lado o quase monopólio de transmissões religiosas. Aproveitando a nova realidade regional, investem para valer em radiojornalismo. O debate agora é saber quem ganha mais: as emissoras com audiência e faturamento em alta ou a cidadania, matéria-prima da programação.
Resultado -- Só ficção. A Rádio ABC é a única emissora que sobrou na região, investe em jornalismo, mas sofre com barreiras de potência. A pergunta que seus diretores mais ouvem é quando vão vender a emissora para os evangélicos.
28ª profecia -- A televisão torna-se realidade na região, com emissoras de considerável audiência. Com rádio, tevê e um conjunto de jornais, entre os quais um tradicional e comunitário diário e uma revista quinzenal especializada em economia local, a mídia do Grande ABC atinge todas as camadas e segmentos sociais com a mesma intensidade.
Resultado -- Só ficção.
29ª profecia -- Indústria esportiva do Grande ABC é reconhecida em todo o Brasil. Os três principais clubes profissionais de futebol da região conseguem o que Curitiba alcançou em 1996: vagas no disputadíssimo Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão. Importantíssimos elementos culturais, os três clubes do Grande ABC ajudam a consolidar a identidade regional.
Resultado -- Só ficção.
30ª profecia -- Empresários da região se organizam e convencem empreendedores nacionais a construir espécie de Anhembi regional. Agora, feiras nacionais e internacionais vão colocar a região no calendário de agentes especializados. Estandes regionais, que vendem a nova imagem e a nova realidade do Grande ABC, são distribuídos em pontos estratégicos do centro de exposições, estimulando novos investidores.
Resultado -- Só ficção.
31ª profecia -- Conhecidos pontos da indústria do prazer do Grande ABC, como a Avenida Dom Pedro II em Santo André e a Rua Jurubatuba em São Bernardo, substituem casas destinadas à troca de óleo por centros de recuperação e de profissionalização de menores. O que antes era assunto do Aqui Agora virou notícia do Fantástico e tomou todo um Globo Repórter.
Resultado -- Só ficção.
32ª profecia -- Clubes sociais da região decidem justificar o nome e passam a atuar pelo conjunto da sociedade, integrando-se aos movimentos de valorização regional, como o Fórum da Cidadania. Esses clubes começam a multiplicar o sentimento de cidadania.
Resultado -- Só ficção.
33ª profecia -- Também os clubes de serviço, que têm os olhos postos na comunidade, resolvem juntar-se ao Fórum da Cidadania. Os clubes de serviços, especialistas em intercâmbios culturais, promovem agora ações voltadas para as necessidades socioeconômicas da região. Famosos consultores econômicos e sociais ligados a clubes de serviços internacionais passam a fazer do Grande ABC roteiro obrigatório de suas pregações.
Resultado -- Só ficção.
34ª profecia -- Clubes carnavalescos da região usam o bom senso e decidem realizar desfiles conjuntos, num sambódromo construído na divisa de Santo André e São Bernardo. Durante o restante do ano o sambódromo vira escola profissionalizante. As últimas notícias dão conta de que a Mangueira não será mais vista apenas na telinha. Vai se exibir como convidada. Ao vivo e em cores.
Resultado -- Só ficção.
35ª profecia -- Nova pesquisa da revista Exame, sobre os 10 melhores endereços para investimentos no Brasil, aponta quatro municípios da região entre os 10 primeiros. Somados os índices das quatro cidades, e dada a condição regional, o Grande ABC recupera o terreno perdido e assume a pole position. O assunto é samba-enredo da escola de samba campeã do Grande ABC.
Resultado -- Só ficção.
36ª profecia -- Intelectuais, sindicalistas, empresários, políticos e lideranças acadêmicas festejam: finalmente o Grande ABC ganhou sua universidade. Voltada para o trabalho, como sugeriu um consultor econômico em 1996, a instituição vai produzir o que até agora era um mito: a região terá mão-de-obra realmente capacitada não só em relação aos principais polos econômicos do País, mas em confronto com o Primeiro Mundo.
Resultado -- A Universidade do Trabalhador será mais um produto do visionário Abraham Kasinski, ex-Cofap e atual Cofave. Kasinski anunciou o empreendimento para Mauá.
37ª profecia -- O lixo do Grande ABC agora vai para o lixo, isto é, para usinas ecologicamente seguras. Todos os problemas que durante anos preocuparam ambientalistas e industriais, gerando perdas ecológicas e financeiras, foram para a lata do lixo. Municípios se uniram, obtiveram financiamento a juros baixos e transformaram lixo reciclado em dinheiro que amortiza boa parte do investimento.
Resultado -- Só ficção.
38ª profecia -- Prefeitos da região já começam a colher os frutos de convênios com organizações especializadas em recursos humanos: quadros do funcionalismo público municipal elevam a produtividade a níveis da livre iniciativa. A medida valoriza os eficientes e bota para fora os acomodados, já que a estabilidade foi para a cucuia.
Resultado -- Só ficção.
39ª profecia -- Pequenas empresas deixam de sofrer com a discriminação empresarial do Brasil. A aprovação do Estatuto da Microempresa, luta de vários anos do Sebrae, deixa de confundir pequena e grande empresa, poucos e muitos impostos. Governo federal aprova legislação que protege o setor na área de financiamentos e impostos. Agora, quando se fala no assunto, não se trata mais de tapeação. Os juros já não são escorchantes e muitos tributos desapareceram.
Resultado -- Quase tudo ficção.
40ª profecia -- Convidados do Prêmio Desempenho Empresarial resolvem trocar ideias durante o coquetel e chegam à seguinte conclusão: jornalista travestido de Nostratamos de Resolver precisa de imediata internação. Está completamente maluco.
Resultado -- Ainda é ficção, mas nova festa do PDE está marcada para maio próximo.
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13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)