Economia

O que mudou na região após
14 anos do PT em Brasília (3)

DANIEL LIMA - 02/09/2022

Depois de apresentar na Reportagem de Capa da revista de papel LivreMercado, em novembro de 2002, o que estava à espera do recém-eleito Lula da Silva à Presidência da República e, em seguida, quatro anos depois, em nova Reportagem de Capa daquela publicação, os primeiros quatro anos de mandato do petista, chegamos a um balanço dos oito anos da gestão do ex-metalúrgico de São Bernardo.  

O propósito dessa minissérie é revelar vários ângulos sobretudo econômicos dos 14 anos do PT do Grande ABC em Brasília, ou dos 14 anos de Brasília no Grande ABC.  

Não existe na imprensa nacional nada que chegue aos pés do que LivreMercado/CapitalSocial têm a oferecer aos leitores num período que chega a 24 anos.  

ALÉM DOS 16 ANOS  

Afinal, para compreender os efeitos do PT na economia do Grande ABC é indissociável partir de uma base sólida, ou seja, dos efeitos fortemente deletérios dos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso, entre janeiro de 1995 e dezembro de 2002.  

Sem isso, que não excluí, mas não necessariamente mensura o período anterior, de redemocratização do País, do movimento sindical liderado por Lula da Silva, entre outros pontos, qualquer avaliação é manquitola e deformadora. 

Para essa terceira edição de uma minissérie mais que explicativa do que ocorre há tempos no Grande ABC, selecionamos três análises que produzimos para esta revista digital ,sucessora de LivreMercado. Todos se referem a 2011, dois dos quais de janeiro e um de março.  

Lula da Silva acabara de deixar a Presidência da República para Dilma Rousseff, a sucessora que escolhera.  

Os resultados no mercado de trabalho já se consolidavam no período de oito anos de dois mandatos. E obrigatoriamente levavam a comparações com os oito anos antecedentes de Fernando Henrique Cardoso. 

SALDO ELEVADO  

Constatarão os leitores que Lula da Silva deixou Brasília carregando um saldo bastante positivo num indicador que mais interessava e continua a interessar ao destino do Grande ABC – a carteira assinada nas fábricas. O resultado, entretanto, não salvou inteiramente o Grande ABC de déficit quando se volta mais no tempo e se chega ao ano-base de 1994, quando FHC foi eleito presidente.   

Especialmente o segundo mandato de Lula da Silva foi um período de anos dourados, com crescimento alucinante do PIB do País. Mas, mesmo assim, e com a indústria do Grande ABC recuperando parte do tônus perdido anteriormente, não se conseguiu zerar a conta.  

Mais que não zerar a conta deficitária deixada por Fernando Henrique Cardoso, (e isso será visto em outros capítulos dessa recuperação de textos históricos de CapitalSocial) é que a gestão de Dilma Rousseff, em parte decorrente da gastança desenfreada de Lula da Silva, entrou em convulsão.  

Acompanhem as matérias que desnudam o emprego industrial no Grande ABC no período Lula da Silva, sucessor de FHC. 

 

Lula recupera dois terços de

empregos destruídos por FHC 

 DANIEL LIMA - 26/01/2011 

 

Os números são exclusivos e não podem faltar a estudiosos ou curiosos que pretendam entender o que aconteceu nas duas últimas décadas: o Grande ABC recuperou durante o governo Lula da Silva dois terços dos empregos industriais com carteira assinada que o governo Fernando Henrique Cardoso destruiu nos oito anos anteriores. Sugiro que os leitores menos acostumados com meus textos contenham o ímpeto ideológico e entendam que se trata única e exclusivamente de análise jornalística. O tratamento partidário deixo para quem de direito. 

Com FHC e a política suicida de abertura indiscriminada do setor automotivo, juros elevadíssimos e guerra fiscal, entre outras artilharias pesadas que atingiram em cheio o coração econômico do Grande ABC, perdemos exatamente 81.327 empregos com carteira assinada na indústria de transformação. 

Os dados são oficiais do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho, mas não estão disponíveis de forma organizada. Tratei disso nos últimos dias, após o anúncio dos números do ano passado. Sistematizar dados dá muito trabalho. São horas de dedicação absoluta. 

GRANDE RECUPERAÇÃO  

Com Lula da Silva a incentivar o consumo e a financiar a perder de vista a compra de automóveis, nosso carro-chefe industrial, o Grande ABC recuperou 54.149 postos de trabalho. Resultado da ópera de 16 anos: uma perda líquida de 27.178 trabalhadores industriais, ou 9,82% do efetivo em 16 anos. Contávamos em 1994 com 276.650 empregos industriais com carteira assinada. Ao final de 2010 registrou-se o total de 249.472. 

Possivelmente esses números não explicitem a dimensão do que foi o desastre do governo Fernando Henrique Cardoso para a indústria regional, tampouco a recuperação nos anos Lula da Silva. 

Imaginem então que durante FHC perdemos 27 fábricas do tamanho da Bridgestone/Firestone de Santo André. E com Lula conseguimos erguer 18 fábricas. Não é pouca coisa. Quem acreditar que tudo isso é obra do acaso, de fluxos e contrafluxos macroeconômicos, certamente desconhece as especificidades da economia do Grande ABC. 

Mesmo com a dependência exagerada do setor automotivo, o que nos leva à doença holandesa sobre a qual tanto já escrevi, conseguimos sair do redemoinho da desindustrialização renitente. 

COMO RENITENTE?  

O que é desindustrialização renitente? É a perda encavalada de postos de trabalho, de unidades produtivas e de Valor Adicionado, medida de produção da indústria de transformação. 

Tudo isso ocorreu no Grande ABC ao longo do período Fernando Henrique Cardoso. Perdemos um terço do Valor Adicionado e mais de 80 mil empregos com carteira assinada. E, mesmo com a miniaturização industrial, de pequenas empresas montadas por ex-trabalhadores, até mesmo o universo de fábricas encolheu. 

Vivemos o pior dos mundos durante o governo Fernando Henrique Cardoso sem que a maioria se desse conta disso. E quem se deu foi amaldiçoado pelos conservadores de centro direita. A turma de centro-esquerda ficou na moita porque se botasse a cabeça de fora poderia ser acusada de provocar a represália tucana por conta do movimento sindical. 

Aumentar o cacife de empregos industriais não é necessariamente prova de que a desindustrialização foi estancada, porque muitas fábricas ainda podem estar batendo asas em busca de benefícios diversos oferecidos por prefeituras interioranas. Em contraposição, grandes e médias corporações estariam engrossando fileiras com contratações. O Valor Adicionado também poderia acusar novos golpes. 

SEGUE EVASÃO  

Não creio, entretanto, que esse seja o caso do Grande ABC. Ainda há evasão industrial em unidades produtivas, mas nada que caracterize para valer o conceito de desindustrialização que, como já escrevi no passado, tem muitas faces. Tanto que o Valor Adicionado subiu sistematicamente nos últimos anos e, como o emprego, reduzirá o buraco deixado por FHC. 

No conjunto da obra do emprego industrial com carteira assinada nos 16 anos de governos tucanos e petistas, tendo como base os dados de 1994, chegamos em dezembro de 2010 com perda de 9,82%. 

A importância dos anos Lula da Silva é decisiva para a recuperação do Grande ABC, já que ao final de 2002, último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, estávamos encalacrados com acúmulo de 29,39% de perda de emprego industrial com carteira assinada em relação a dezembro de 1994. 

Para que os leitores possam entender o que de fato ocorreu nestes 16 anos de fundas transformações no tecido industrial brasileiro, principalmente no Grande ABC, farei algumas comparações interterritoriais, mas não neste texto. 

Saberia responder o leitor qual foi o Município da região que alcançou os melhores resultados em emprego industrial com carteira assinada quando se somam os governos de FHC e de Lula? Duvido que se tivesse apenas uma alternativa a maioria acertasse. E quem mais perdeu, sempre em relação ao que detinha na base de comparação? 

Deixo as respostas e novos dados para um próximo texto.  

 

Pena que Mauá não seja o Grande ABC

em emprego industrial formal 

 DANIEL LIMA - 27/01/2011  

 

Vou revelar o segredo sobre o Município do Grande ABC que mais gerou empregos industriais com carteira assinada após a implementação do reestruturador Plano Real, em 1994: Mauá, embalada pelo Petroquímico de Capuava e do Polo Industrial de Sertãozinho, aumentou em 47,41% o efetivo de trabalhadores na indústria de transformação durante os 16 anos de Fernando Henrique Cardoso e Lula da Silva. Passou de 15.842 carteiras assinadas em dezembro de 1994 para 23.353 em dezembro do ano passado. No meio do caminho, em dezembro de 2002, último ano do governo FHC, somava 17.454 postos de trabalho.  

Pena que Mauá não seja o Grande ABC. Fosse Mauá o Grande ABC teríamos resultado especular. Faça as contas: se ao estoque de 276.650 postos de trabalho com carteira assinada no setor industrial em dezembro de 1994 acrescentássemos 47,41% obtidos por Mauá, atingiríamos 409.808 trabalhadores ao final de 2010. Mas a realidade é outra: registramos 249.472 empregos, já que perdemos como região 9,82% do estoque do final do ano de implementação do Plano Real. 

PESO MAIOR  

O peso relativo de Mauá na cesta de empregos industriais com carteira assinada no Grande ABC evoluiu de 5,72% para 9,36% no período de 16 anos de comando tucano e petista no governo federal. Mesmo assim, ou seja, quase dobrando relativamente o peso regional, é muito pouco para influenciar decisivamente no quadro geral do Grande ABC. 

Ainda mais que a principal economia local, São Bernardo, acusou no mesmo período a perda de 20.593 carteiras de trabalho, ou 17,18% do efetivo original. A indústria automotiva comeu o pão que o diabo amassou durante o governo FHC. Com a recuperação no governo Lula da Silva, minimizou os estragos. 

Passo a seguir a relação dos municípios do Grande ABC e os efetivos de empregos industriais em três períodos: em 1994, em 2002 e em 2010. Talvez fosse desnecessário, mas é sempre bom lembrar que a base de 2002 é providencial porque o Plano Real mudou a economia do Grande ABC mais que a do Brasil, que 2002 foi o último ano de Fernando Henrique Cardoso e que 2010 marcou a despedida de Lula da Silva. 

NÚMEROS HISTÓRICOS  

a) Diadema: de 61.286 empregos industriais com carteira assinada em 1994 caiu para 43.849 em 2002 (28,4% negativos) e subiu para 61.852 em 2010. Crescimento de apenas 0,9% no período de 16 anos, resultado do saldo de 566 postos. Ao final de 2002 Diadema acumulava perda de 17.437 carteiras assinadas no setor industrial. O governo Lula da Silva salvou a lavoura local. 

b) Mauá: de 15.842 empregos industriais com carteira assinada em 1994, subiu para 17.454 em 2002 (10,2% de avanço) e voltou a subir para 23.353 em 2010 (33,79% de novo avanço). Resultado final: crescimento de 47,41% em 16 anos. 

c) Rio Grande da Serra: de 671 empregos industriais com carteira assinada em 1994, subiu para 778 em 2002 (18% positivos) e caiu para 662 em 2010. Resultado praticamente inalterado em relação a 1994. 

d) Santo André: de 41.392 empregos industriais com carteira assinada em 1994, caiu para 29.005 em 2002 (30% negativos) e subiu para 38.368 em 2010 (44,13% de avanço). Resultado final sobre a base de 1994: queda de 7,30%. 

e) São Bernardo: de 119.857 empregos industriais com carteira assinada em 1994, caiu para 83.484 ao final de 2002 (30,3% negativos) e subiu para 99.264 em 2010. Resultado final tendo 1994 como base de comparação: queda de 17,18% 

f) São Caetano: de 26.136 empregos industriais com carteira assinada em 1994 caiu para 14.527 (44,4% negativos) em 2002 e subiu para 16.999 ao final de 2010. Resultado final, sempre com base em 1994: queda de 35%.  

 

Emprego industrial desaba no Grande ABC

desde implantação do Plano Real 

 DANIEL LIMA - 03/03/2011 

 

Quando o Plano Real foi implantado no Brasil, o emprego industrial no Grande ABC prevalecia sobre as demais atividades inventariadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego em dados registrados no Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego). De cada 100 empregos formais, 53,68% reuniam trabalhadores da indústria de transformação. Aí vieram o governo Fernando Henrique Cardoso e Lula da Silva. 

Com FHC o Grande ABC viveu as maiores transformações da história. A desindustrialização reduziu a produção de riqueza em um terço. 

Com Lula da Silva houve reação, mas mesmo assim os dados são alarmantes: o emprego industrial no período de 16 anos caiu para 31,53%, ou seja, de cada 100 postos de trabalho, apenas 31,53 são industriais. A perda relativa de 41,26% é uma das faces mais implacáveis do empobrecimento regional quando se sabe que carteiras de trabalho assinadas nas indústrias detêm os melhores salários e benefícios sociais. Comércio e serviços, principais fontes de emprego, com quase 70% de participação relativa, não reúnem apetrechos tecnológicos e operacionais avançados a ponto de compensar parte dos postos de trabalho industrial perdida. 

RICOS SOFREM MAIS  

O impacto da desindustrialização do Grande ABC em forma de desemprego ou de rebaixamento do emprego industrial atingiu duramente os municípios historicamente mais ricos, casos de Santo André, São Bernardo e São Caetano. Nenhum dos demais (Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) alcançou números positivos, ou seja, de avanço relativo do emprego industrial no conjunto de trabalhadores registrados. Mas as perdas foram menos profundas. 

Vejam como se comportou, Município por Município, o emprego industrial no Grande ABC em dois momentos diferentes e em relação ao total de emprego de cada localidade: em dezembro de 1994, ano da implementação do Plano Real e base de cálculo para dezembro de 2010, último anos do governo Lula da Silva. Também há um confronto, embora sem detalhamento numérico, da proporção de empregos industriais em relação aos demais empregos ao final do governo Fernando Henrique Cardoso. 

a) Diadema contava com 61.286 empregos formais industriais ante 84.114 empregos de todos os setores em 1994, e subiu levemente em 2010 para 61.852 empregos industriais ante 91.447 de todos os demais setores. A proporção de 73,2% empregos industriais em 1994 caiu para 67,63% em 2002. Ao final dos oito anos de FHC, em 2002, a proporção era bem menor, de 59,7%. 

b) Mauá contava com 15.842 empregos industriais e 32.534 empregos em geral em 1994, ante 23.353 empregos industriais e 54.919 empregos gerais em 2010. A proporção de 48,7% empregos industriais em 1994 caiu para 42,5%. Ao final do governo FHC a proporção era maior, de 46,6%. 

c) Ribeirão Pires contava em 1994 com 11.466 empregos industriais e 17.715 empregos em geral, ante 8.974 empregos industriais e 19.600 empregos em geral em 2010. A proporção de 62,7% empregos industriais em 1994 caiu para 45,8% em 2010. Ao final do governo FHC, em 2002, a proporção era menor, de 43,7%. 

d) Santo André contava com 41.392 empregos industriais e 119.859 empregos em geral em 1994, ante 38.368 empregos industriais e 185.256 empregos em geral em 2010. A proporção de 34,53% empregos industriais em 1994 caiu para 20,71% em 2010. Ao final do governo FHC a proporção era maior, de 23,7%. 

e) São Bernardo contava com 119.857 empregos industriais e 194.970 empregos em geral em 1994, ante 99.294 empregos industriais e 279.097 em geral em 2010. A proporção de 61,4% de empregos industriais em 1994 caiu para 35,57% em 2010. Ao final do governo FHC a proporção era maior, de 42,8%. 

f) São Caetano contava com 26.136 empregos industriais e 64.077 empregos em geral em 1994 ante 19.917 empregos industriais e 154.191 empregos em geral em 2010. A proporção de empregos industriais caiu de 40,8% em 1994 para 12,91% em 2002. Ao final do governo FHC a proporção era maior, de 42,8%. 

g) Rio Grande da Serra contava com 778 empregos industriais e 2.299 empregos em geral em 1994 ante 555 empregos industriais e 2.264 empregos em geral em 2010. A proporção de empregos industriais caiu de 33,8% em 1994 ante 24,51% em 2010. Ao final do governo FHC, a proporção era maior, de 52,3%. 

PERDAS RELATIVAS  

No conjunto da obra, o Grande ABC registrava média de 53,68% empregos industriais em 1994, fruto de 276.757 postos de trabalho no setor ante 515.568 no geral, enquanto que em dezembro de 2010 registrava 252.420 empregos industriais ante 800.423 em todos os setores, com média de 31,53% de participação do emprego industrial. Ao final do governo FHC, em dezembro de 2002, o Grande ABC contava com 35,3% de empregos industriais, resultado da divisão de 195.323 postos de trabalho no setor produtivo ante um estoque de 553.360 trabalhadores em geral. Ou seja: embora tenha criado quase 25 mil postos de trabalho industrial em oito anos de mandato, contra mais de 80 mil empregos destruídos no setor durante o governo FHC, Lula da Silva não impediu que o Grande ABC seguisse na trilha de perda relativa de carteiras assinadas na área de transformação. 

A propósito de desindustrialização, uma pauta carregada de controvérsias de especialistas que nem sempre enxergam o óbvio, recorro a um texto que produzi em 27 de março de 2002 (portanto há quase 10 anos). O link logo abaixo permitirá leitura mais detalhada dos conceitos que construí para destrinchar o significado que considero mais objetivo de desindustrialização. 

Lembro apenas que o regime de emagrecimento industrial do Grande ABC é um caso seriíssimo que não permite divagações nem dissimulações. 

O desemprego industrial permite que haja contestação à defesa da desindustrialização no Grande ABC, embora com muitas dificuldades para quem se apresentar com esse objetivo. 

A desindustrialização do Grande ABC é processo longo que, visto de forma mais ampla e sistêmica, não se encerrou nem mesmo com os resultados do governo Lula da Silva. Ainda vivemos de excesso de produção concentrada no setor automotivo, situação que acaba por mascarar a queda de outras atividades industriais. Mas isso é outra história.



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