Vou escrever nesta quarta-feira um texto provocativo sobre as viúvas de Celso Daniel, prefeito de Santo André assassinato há pouco mais de 11 anos. Não vou revelar nem sob tortura o que pretendo alinhavar, mas garanto que vamos ter muita gente incomodada com os parágrafos que começarei a dedilhar provavelmente na noite desta terça-feira.
Alguns recentes acontecimentos me levaram a pensar naquele que foi o maior prefeito regional da história, mesmo sem ter sido o maior prefeito de Santo André se o conceito situar-se nas obras realizadas, obras materiais, mas, disparadamente, o melhor, se o conceito de obras for medido por intangibilidades do pregador e executor parcial de reformas.
Ao contrário da maioria dos textos que produzo, desta fez dei uma planejada estrutural no que pretendo passar para o papel. Quando me lanço a anotações prévias é sinal de que tratarei ainda com mais esmero o que faço naturalmente com paixão e com um arcabouço organizado de forma metodológica mais liberal.
Então, ficamos assim: nesta quarta-feira vem chumbo grosso sobre as viúvas de Celso Daniel. Como não faltam aqueles que me incluem na relação, embora sem nenhum arcabouço teórico digno de respeito, estou entre os desconsolados com a morte daquele que seria um dos principais ministros de Estado do primeiro governo Lula da Silva.
De certo modo os bobalhões da infantaria dos ignorantes têm razão sobre minha viuvez, embora nem mesmo se deem conta de que a superficialidade detratora é um espaço no qual vou meter escavadeiras teóricas e práticas que darão novos rumos à tipificação mal-ajambrada. Trocando em miúdos, me sinto sim uma das viúvas de Celso Daniel. Mas uma viúva muito diferente de tantas outras. Vou explicar tudo. É só aguardar.
Total de 1859 matérias | Página 1
16/09/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (14)