Vamos responder na edição desta quinta-feira à pergunta do título. Teria o presidente da hermética Fundação do ABC, Maurício Xangola Mindrisz, respondido à Entrevista Indesejada de CapitalSocial? Teria o dirigente catapultado àquele cargo pela ministra Miriam Belchior, amiga de longa data, e também pelo casal Luiz Marinho-Nilza de Oliveira, prefeito e supersecretária de São Bernardo, se colocado à disposição da sociedade para responder a muitas indagações de CapitalSocial. Façam suas apostas, senhoras e senhores.
Mas façam mesmo, porque a Fundação do ABC, a única regionalidade que deu certo na história da Província do Grande ABC porque está cheia de acertos, merece total atenção.
Afinal, o orçamento desta temporada daquela instituição é superior a R$ 1,2 bilhão, maior que cinco dos sete municípios da Província. É dinheiro público do SUS (Sistema Único de Saúde), manipulado por um grupo de bem-aventurados que contam com a omissão, quando não com a colaboração, de gente que se apresenta como guardiã do interesse público.
Teria, portanto, Maurício Xangola Mindrisz decidido chamar seu assessor de imprensa, o jornalista Joaquim Alessi, e, em conjunto, responder a todas as indagações?
Façam suas apostas, porque vale a pena saber o que acontece nas entranhas da Fundação do ABC, outra cidadela intocável da Província do Grande ABC porque atende a interesses cruzados, deletérios, das prefeituras de Santo André, São Bernardo e São Caetano.
Teria tido Xangola a grandeza pública, a liberdade individual e a sensibilidade social para passar a limpo a Fundação do ABC nas páginas digitais de CapitalSocial ou teria resistido a participar dessa ação jornalística que não permite hipocrisias. Abdicou Xangola dessa interlocução porque poderia ser colocado em xeque ante eventuais informações incorretas ou viciadas? Vale a pena esperar até amanhã.
Total de 1859 matérias | Página 1
16/09/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (14)