Economia

Uma moeda furada, eis
o retrato do nosso PIB

DANIEL LIMA - 09/08/2007

Sem exagero, a fotografia mais fiel do Grande ABC nos últimos 12 anos de Plano Real, entre janeiro de 1995 e dezembro de 2006, é uma moeda de R$ 1,00 furada, surrada, batida, estropiada. Se uma outra moeda de R$ 1,00 pudesse ser estampada como símbolo da Região Metropolitana de Campinas, onde 19 municípios deram show de competitividade econômica, não faltaria brilho ofuscante. Já em relação a uma terceira moeda de R$ 1,00, que caracterizaria a Região Metropolitana de São Paulo, ainda onde se mantém a maior produção do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado de São Paulo e do País, o resultado não seria decepcionante. Para isso, entretanto, teria de estar descontaminada dos números negativos dos sete municípios do Grande ABC que oficialmente a integram.


 


Mais uma vez LivreMercado sai na frente em análise da economia do Grande ABC e de regiões importantes do Estado, sempre com o suporte técnico do IEME (Instituto de Estudos Metropolitanos), laboratório virtual de pesquisas da publicação e da Target Marketing. Ao ter como base de comparação os números do PIB de dezembro de 1994, primeiro ano do Plano Real, e dezembro do ano passado, o resultado é uma mistura de complicações e melancolia para o Grande ABC que confirma todas as análises históricas de LivreMercado, cujos alertas em muitos momentos acabaram equivocadamente tratados como terrorismo e derrotismo.


 


O PIB médio do G-7, como o Grande ABC poderia ser chamado, tomando-se por base a produção de riqueza em 1994 e os resultados na outra ponta, em 2006, caiu 1,23% ao ano. Isso mesmo: o Grande ABC viu a riqueza desabar em mais de 1% ao ano no período. Um resultado para lá de sofrível e que só não é pior porque nos últimos anos a indústria automobilística aumentou a produção. Exatamente o setor que é o coração, as pernas e a alma da região, responsável por 18% da produção de veículos de passeio e comerciais leves e por mais de 60% de ônibus e caminhões do País.


 


Só para se ter idéia do fracasso quando se observam os municípios do Grande ABC sob o coletivismo natural das ramificações socioeconômicas, no mesmo período de 12 anos o PIB do País aumentou em média 2,5%, um pouco acima do crescimento demográfico mas muito aquém dos países em desenvolvimento. Ou seja: quem considera os resultados do País acachapantes no confronto internacional, pode dimensionar o quanto o Grande ABC de sete municípios e 2,5 milhões de habitantes regrediu em mais de uma década.


 


Grande São Paulo discreta


 


A Grande São Paulo sem o Grande ABC (ou o G-32, já que são 39 municípios que compõem a maior malha urbana da América do Sul) exibe resultado mais que discreto no mesmo período da pesquisa, com crescimento médio anual de 2,37%, muito próximo do desempenho do PIB brasileiro.


 


No G-19, liderado por Campinas, a marcha média anual não chega a alcançar asiáticos como China e Índia, mas deixa para trás a maioria dos países de Primeiro Mundo e mesmo os emergentes: foram 5,53% ao ano, sempre considerando o vetor ponta a ponta.


 


A catástrofe que se abateu sobre o G-7 tem nome, sobrenome e codinomes: chamam-se abertura econômica desregrada, guerra fiscal, desinteresse do governo federal, inépcia do governo estadual, apatia dos governos municipais e inação da sociedade civil organizada, quase uma abstração ou força de expressão para definir o conjunto de entidades sociais, culturais, empresariais e sindicais que assistiu ao esfacelamento social nítido em cada farol de esquina, em cada fábrica fechada, em cada saldo negativo de empregos industriais, em cada rebaixamento de salários.


 


Principalmente com a descentralização territorial automotiva, com a chegada de novos fabricantes internacionais de veículos e autopeças, e também com a compartimentação rumo a novos endereços de fábricas das montadoras de veículos de passeio que se instalaram na região a partir dos anos 1950, o G-7 viu o PIB minguar. Sobretudo porque durante os oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso a escorregadela foi pronunciadamente danosa. As autopeças nacionais, principalmente, foram discriminadas na disputa por espaço com grupos internacionais por conta de juros elevadíssimos e alíquotas de importação praticamente zeradas.


 


Já a Grande São Paulo (G-32) sem os municípios do Grande ABC e com a cidade de São Paulo fortalecida em parte por alternativas à desindustrialização que também a atingiram, conseguiu um mínimo de sustentação. Foram as áreas de serviços de alta tecnologia, de projetos de engenharia, hotelaria, informática, atividades culturais e de entretenimento, correios e telecomunicações, intermediação financeira, turismo, entre vários ramais, sobretudo na Capital, que atenuaram em valores monetários a quebra de produção industrial.


 


Recebendo investimentos


 


O G-19, liderado por Campinas, ganhou musculatura no mesmo período em que o Grande ABC dobrou os joelhos, porque recebeu investimentos que em grande parte deslocaram-se justamente da Região Metropolitana de São Paulo. Empresas de tecnologia de ponta, de química fina, de metalurgia, entre tantos outros setores, fizeram daqueles quase cinco mil quilômetros quadrados de território de terras baratas e logística providencial o ancoradouro de milhares de fábricas.


 


As indústrias que chegaram à região de Campinas nos 12 anos de alterações provocadas pelo Plano Real não contrataram montanhas de empregos. Chegaram ajustadas ao novo modelo de competição em que se privilegiam a produtividade e a qualidade com base em profissionais mais escolarizados, salários menos contaminados de reivindicações trabalhistas e tecnologias avançadas. Diferentemente portanto do Grande ABC e da Grande São Paulo, que comeram o pão que o diabo amassou com a evasão industrial combinada com redução do efetivo de trabalhadores nas empresas remanescentes. Uma situação revertida somente nos últimos quatro anos, mas em nível bastante abaixo da sangria desatada que a antecedeu.


 


O melhor desempenho no G-7 é da pequena Rio Grande da Serra, cujo PIB de R$ 144,7 milhões de dezembro de 2006 não passa de 0,32% do total da região. Rio Grande cresceu em números absolutos 46,07%, já que em dezembro de 1994, sempre em valores corrigidos pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, somava R$ 99,109 milhões. Os 46,07% de Rio Grande da Serra significam influxo médio anual de 3,83%.


 


Diadema e São Caetano também compõem a lista de municípios locais que se livraram do rebaixamento médio anual do PIB nos 12 anos, embora por motivos diferentes. Diadema cresceu em valores absolutos 11,57% (média anual de 0,96%), enquanto São Caetano acumulou 20,25% (média anual de 1,68%). Diadema cresceu menos mas de forma mais consistente, respaldada por pequenas e médias empresas industriais que, depois de esfoladas durante o governo FHC, reagiram com Lula da Silva. Já São Caetano dependeu dos índices de produção e de produtividade da General Motors do Brasil e do terminal da Petrobras, principais endereços do setor produtivo, e também da guerra fiscal na área de serviços, que atraiu muitas empresas de consórcio, leasing e construção civil.


 


Mas não se pode comemorar esses números de São Caetano porque, além de baixíssimos, grande parcela dessas organizações mantém o maior número de postos de trabalho em outros municípios, principalmente na vizinha Capital. São Caetano contabiliza empregos que na prática não tem.


 


São Bernardo perde mais


 


Quem mais perdeu desde que o Plano Real saiu do forno foi exatamente a Capital Econômica do Grande ABC: São Bernardo registrou queda absoluta de 25,14% na comparação ponta a ponta, o que dá a média anual de 2,09%, quase o dobro do declínio do Grande ABC. Santo André que antes dos anos 1990 também sofreu duros reveses, como campeã absoluta de desindustrialização no Estado, não escapou do prejuízo, com queda de 18,62% em pouco mais de uma década, ou 1,54% em média por ano.


 


Diferentemente de Diadema, movida a pequena e média empresa, Mauá mergulhou em dificuldades mesmo com o naco sempre generoso do Pólo Petroquímico do Grande ABC que divide com Santo André: o PIB caiu em média 2,38% a cada ano desde 1994, com rebaixamento de valores absolutos de 28,55%. A campeã de perda de PIB no G-7 é Ribeirão Pires, duramente atacada nos flancos de poucas mas importantes autopeças que desapareceram ou se evadiram por conta das armadilhas macroeconômicas e dos descuidos locais: a riqueza produzida murchou 36,65%, média anual de 3,05%. Nenhum outro Município do G-32 ou do G-19 alcançou marca tão sofrível.


 


O crescimento médio do G-32 de 2,37% em cada um dos 12 anos da pesquisa do IEME tem como centro de gravidade a cidade de São Paulo. Os 22,05% de avanço acumulados no período (média anual de 1,83%) garantiram a sustentação desse espaço territorial que soma oito mil quilômetros quadrados, contra 840 quilômetros quadrados do Grande ABC. O PIB de São Paulo em dezembro de 1994 alcançava R$ 92,788 bilhões, contra R$ 113,252 bilhões dos 12 meses de 2006. São Paulo representa 62% da economia da Grande São Paulo, sempre desconsiderando os números do Grande ABC. Por isso, a geração de riqueza em indústria e serviços influencia diretamente o resultado final. Apenas a pequena Santa Isabel, Município de 43 mil habitantes, não conseguiu sair do vermelho no período. O maior índice absoluto de crescimento do PIB do G-32 foi registrado pela também diminuta Guararema, que avançou 64,51% em média por ano.


 


O G-19 (Região Metropolitana de Campinas) só acusou um Município fora do eixo de crescimento do PIB em 12 anos: a diminuta Artur Nogueira, de 33 mil habitantes, viu os números desabarem 20,13%, média anual de 1,67%, pouco mais que os números contabilizados pelo Grande ABC. Nem mesmo a capital daquela região metropolitana sofreu percalços, embora tenha assistido à perda de atratividade para os vizinhos: Campinas cresceu à taxa média de 0,93% ao ano, muito abaixo, portanto, dos 5,53% do G-19. Sem Campinas, o G-9 cresceria quase 7%.


 


Cinco dos 19 municípios da região de Campinas elevaram o PIB às alturas na média anual do período: Engenheiro Coelho atingiu 22,06%, Jaguariúna 50,27%, Paulínia 12,28%, Santo Antonio da Posse 13,29% e Sumaré 12,20%. Mas outros endereços, mesmo sem números tão deslumbrantes, também se saíram bem dentro de ritual de conquistas do G-19. É por essas e outras razões que a Região Metropolitana de Campinas não está tão distante do crescimento médio dos chineses. E também conseguiu dar um nó no Grande ABC.


 


Grande Campinas avança


 


A vantagem que o PIB do Grande ABC mantinha sobre a Grande Campinas no início do Plano Real não só foi desfeita como virou de lado ao final do período da pesquisa do IEME. Em 1994, o Grande ABC somava PIB de R$ 51,884 bilhões, contra R$ 36,845 bilhões da Região Metropolitana de Campinas. Uma diferença de 29%. Doze anos depois, a RM de Campinas acumulava PIB de R$ 61,334 bilhões, contra R$ 44,189 bilhões do Grande ABC. Uma diferença de 28%. A vantagem de R$ 17,145 bilhões equivale ao PIB de São Bernardo, que, por sua vez, representa 40% do PIB do G-7.


 


Os 58 municípios pesquisados pelo IEME representam menos de 10% do total das localidades do Estado de São Paulo mas dominam praticamente 60% do PIB estadual. São exatamente 59,12% do Estado. Os 12 anos de Plano Real mantiveram praticamente inalterada essa participação relativa — em dezembro de 1994 o universo do PIB correspondia a 61,70%. O que mudou foram os percentuais relativos às três regiões. A Grande São Paulo sem o Grande ABC caiu apenas meio ponto percentual no PIB do Estado, de 38% para 37,5%. A gangorra atingiu o Grande ABC e a Grande Campinas. O G-7 contava com 13,90% em 1994 e caiu para 9,09% na ponta extrema de 2006, enquanto o G-19 subiu de 9,8% para 12,6%.


 


Como um todo, o Estado de São Paulo cresceu no período exatos 30% em números absolutos, ou à média anual de 2,5%, como o Brasil. Os atualizados R$ 373,469 bilhões do PIB paulista de 1994 alcançaram R$ 485,846 bilhões em 2006. Dessa forma, a Região Metropolitana de Campinas avançou mais que o dobro da média anual do crescimento do PIB do Estado. Já a Região Metropolitana de São Paulo sem o Grande ABC cresceu menos que o PIB estadual. O Grande ABC, com índice negativo, desabou em importância no cenário paulista. Se for contabilizado o Grande ABC na área metropolitana da Grande São Paulo, o resultado é comprometedor para esse espaço territorial de 39 municípios — os 16,89% acumulados no período significam apenas 1,40% em média por ano. Quase a metade do índice estadual.


 


Queda duradoura


 


O declínio da economia do Grande ABC no contexto paulista confirma mergulho no âmbito nacional, como LivreMercado apontou em janeiro deste ano, numa das muitas análises ao longo dos tempos. Contra o ufanismo de alguns que teimam em negar a realidade e selecionam eventuais respiros de curta duração como regra geral, LivreMercado apontou naquela reportagem que entre 1970 e 2004, com base em dados anunciados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a participação relativa do G-7 caiu praticamente à metade, ou 44,85%. Em 1970, quando o Brasil conquistou o tricampeonato mundial de futebol, o Grande ABC participava com 4,57% do PIB nacional. Em 2004, não passou de 2,52%. Ou seja: de cada US$ 100 que o Brasil produziu de riqueza em 1970, US$ 4,57 tinham origem no Grande ABC. Trinta e quatro anos depois, a participação caiu para US$ 2,52.


 


Os números do IBGE anunciados em dezembro do ano passado colocavam São Bernardo em 12º lugar no ranking nacional. Situação bem diferente da quinta posição na origem da estatística, em 1970. A perspectiva é de que a capital econômica da região, responsável por 38% do PIB do G-7, caia mais na tabela quando novo ranking for anunciado, porque Porto Alegre, Camaçari, Fortaleza, Betim, Campinas e Recife exercem forte pressão. Santo André ocupava em 2004 o 22º lugar no PIB nacional, São Caetano o 39º, Diadema o 50º e Mauá o 56º.


 


A situação do Grande ABC no ranking nacional já foi muito melhor. Em 1970 era superado apenas por cinco Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná). Já em 2004, outros três Estados ultrapassaram a região: Pernambuco, Santa Catarina e Bahia.


 


O desempenho do Grande ABC no confronto com a Região Metropolitana de São Paulo e com a Região Metropolitana de Campinas comprova que a queda do PIB regional não é apenas relativa, ou seja, não decorre somente de maior velocidade de crescimento de outras praças. É queda absoluta mesmo, de perda de geração de riqueza, de empobrecimento. E os números nacionais do Grande ABC são mais comprometedores que os estritamente registrados entre os paulistas. Afinal, o Estado mais desenvolvido do País vem perdendo participação no PIB nacional há muito tempo. Tradução: o Grande ABC perde internamente num Estado que por sua vez também patina.


 


São Paulo perde


 


A mesma pesquisa do IBGE divulgada em dezembro do ano passado constatou que a cidade de São Paulo perde ano a ano importância relativa no País, embora continue liderando o ranking. Em seis anos pesquisados pelo IBGE, de 1999 a 2004, os paulistanos caíram de 11,6% para 9,1% na tabela do PIB nacional. O recuo de 2,5 pontos percentuais, ou de 21,56%, foi o mais intenso entre os 5.560 municípios brasileiros.


 


O levantamento “Produto Interno Bruto dos Municípios 2004” preparado pelo Departamento de Contas Nacionais do IBGE mostrou que o Brasil mantém intensa concentração de riqueza. Os 10 maiores municípios respondem por um quarto do PIB nacional e geram 20 vezes mais renda que os 50 municípios menores. A lista dos 10 maiores PIBs municipais do Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Manaus, Belo Horizonte, Campos, Curitiba, Macaé, Guarulhos e Duque de Caxias.


 


Os dados do IBGE revelaram que o peso das capitais e das regiões metropolitanas no PIB tem declinado nos últimos anos. As capitais geravam 32% do PIB brasileiro em 1999, contra 28% em 2004. As demais cidades das regiões metropolitanas ganharam terreno, de 22,1% para 22,7%. Os municípios fora do eixo metropolitano foram os que mais avançaram ao passar de 46% para 49,4% do PIB no período.


 


Márcio Pochmann, professor do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade de Campinas, lembra que entre 1985 e 2004 o Estado de São Paulo foi o penúltimo dos 26 Estados da Federação, mais o Distrito Federal, em termos de desempenho do PIB, com ritmo médio de apenas 2%.


 


“Se relacionado com a evolução da população do Estado, São Paulo consegue manter em 2004 o valor do PIB per capita inferior ao de 1980. No caso do Brasil como um todo, nota-se que cresceu a uma taxa média anual de 30% acima da ex-locomotiva nacional (2,6%). Se considerar os Estados da Amazônia e de Mato Grosso, com expansão média anual chinesa (7,8%), a identificação da decadência paulista parece inequívoca. Dos quase 40% que representava a produção paulista nacional na década de 1970, o vagão de São Paulo representou, em 2004, menos de 31% do Produto Interno Bruto do País” — afirmou. E concluiu: “A perda da pujança paulista não deixa contudo de ser acompanhada pela elegância de sua elite política e econômica. Governantes ineptos jogam fora a bandeira do desenvolvimento econômico com trabalho sério para se juntar à improdutiva elite financeira cada vez mais tranquilizada pelo rentismo fraudulento”.


 


Tudo isso torna as perdas relativas e absolutas do Grande ABC mais que um desastre — é a clara sinalização de que os números comparativos com a Grande São Paulo e a Grande Campinas são apenas a ponta de um novelo de embaraçamento muito mais grave. O Plano Real, a abertura econômica e a guerra fiscal, entre outros condimentos, só acentuaram a debacle. 


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