A cadeia de petroquímicos e plásticos do Grande ABC fecha o cerco para avançar na produtividade. O IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) tem 21 transformadoras de plásticos da região inscritas no Projeto Prumo, 17 das quais já com diagnósticos prontos. Isso as habilita a receber unidade móvel do IPT com laboratório de testes, um engenheiro e um consultor técnico. O Projeto Prumo e a contratação da consultoria MaxQuim são duas novidades em pauta no seminário que o subgrupo de plásticos agendou para este dia 10 na regional Diadema do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), quando também serão discutidas alternativas tecnológicas para o setor. Dentro da mobilização para se criar um Pólo Tecnológico no Grande ABC, os plásticos seriam contemplados com Centros de Apoio & Difusão, modelo pelo qual as empresas absorveriam tecnologias mais modernas já disponíveis no mercado.
O Projeto Prumo foi lançado há dois meses na Brasilplast, feira internacional do setor realizada no Anhembi, em São Paulo, onde marcaram presença cerca de 50 empresas da região. Os laboratórios móveis do IPT são mobilizados para ajudar microempresas na melhoria de qualidade e produtividade com testes de matéria-prima e processos acabados, além de orientar sobre ajustes nos equipamentos. "Temos preocupação de implementar mudanças e também transferir conhecimentos" -- comenta a gerente de projetos Mari Tomita Katayama.
São 113 empresas inscritas no total, 50 das quais com programação de atendimento até a terceira semana deste mês.
Já a contratação da consultoria gaúcha Maxi Quim é iniciativa da Câmara Regional por indicação do Sebrae-SP, que encomendou no ano passado estudo sobre a cadeia petroquímica à Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). A consultoria é especialista em diagnosticar mercados e sua função é descobrir uma vocação para o parque plástico da região, cujas estimadas 600 empresas representam 10% do setor no Brasil.
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21/11/2024 QUARTO PIB DA METRÓPOLE?