Economia

Santo André corre
em busca do futuro

ANDRE MARCEL DE LIMA - 05/04/2004

A celebração dos 451 anos de fundação de Santo André convida a uma reflexão tão desagradável para quem tem ouvidos exclusivamente voltados aos festejos quanto estimulante aos que preferem marcar a data com abordagens prospectivas: quais seriam as alternativas produtivas mais viáveis para resgatar Santo André do histórico de perdas econômicas desde os anos 1970? Quais seriam os principais obstáculos e os caminhos mais seguros para recuperar o tônus socioeconômico roído com a evasão industrial e não reposto pelos vetores comercial e de prestação de serviços?

 

Questões como essas foram levantadas para três dos mais bem preparados e participativos representantes do quadro público municipal: o especialista em competitividade regional Jeroen Klink, secretário de Desenvolvimento Econômico e Ação Regional, o engenheiro de produção Luís Paulo Bresciani, secretário-adjunto da pasta, e o geógrafo especializado em economia Antonio Carlos Schifino, coordenador do boletim Observatório Econômico.

 

A situação é insofismavelmente crítica: a cidade de 650 mil habitantes perdeu nada menos que dois terços de participação no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) estadual em 30 anos. Os 4,7% que detinha em 1970 foram reduzidos a 1,46% em 2002. De terceiro lugar no Estado, atrás apenas da Capital e da vizinha São Bernardo, desceu para a nona colocação no ranking paulista de riquezas produtivas.

 

O desafio de perscrutar o futuro exige despojamento para abandonar paradigmas ultrapassados. Deve-se esquecer o saudosismo das grandes fábricas empregadoras de milhares de funcionários porque o antigo modelo que forjou a industrialização do Grande ABC virou peça de museu. “A indústria do futuro é cada vez mais enxuta no quadro funcional, ocupa espaço físico menor e tende a se desverticalizar ainda mais por meio de terceirização de serviços e de etapas do processo produtivo” -- observa Jeroen Klink.

 

O perfil de indústria moderna e compacta encaixa-se com perfeição ao projeto revolucionário que pretende dar destinação produtiva à área de manancial que cobre 55% do território de Santo André. Se o Plano Diretor Participativo enviado à Câmara de Vereadores for aprovado sem retoques, Santo André vai dispor de espaço físico equivalente a quase uma São Caetano para instalação de empreendimentos industriais na região do Campo Grande, distrito de Paranapiacaba. E o que é mais importante sob a ótica da viabilidade empresarial: a preços reduzidos em comparação com áreas disponíveis no centro da malha urbana. A implementação da Zona de Desenvolvimento Econômico Compatível prevista no Plano Diretor abriria possibilidades de instalação de indústrias não-poluentes em espaço inexplorado de quase 13 milhões de metros quadrados.

 

Indústrias instaladas em áreas de nascentes de rios deixaram de ser uma heresia sob o ponto de vista ambiental graças aos avanços tecnológicos que transformaram radicalmente o ambiente fabril durante o século XX. Se no passado atividade industrial era sinônimo de degradação, nas últimas décadas tornou-se completamente possível compatibilizar progresso econômico e preservação da fauna, da flora e dos ecossistemas graças a recursos tecnológicos impensáveis nos primórdios da Revolução Industrial.

 

Aliás, países tecnologicamente mais atrasados e menos desenvolvidos economicamente são os que mais danos proporcionais causam ao meio ambiente, como ficou claro com os estragos gerados pelas indústrias obsoletas da ex-Alemanha Oriental após a queda do Muro de Berlim.

 

Santo André pode aproveitar a eliminação prática da antiga bifurcação entre produção e preservação para abrir uma frente de desenvolvimento que oferece, literalmente, um manancial de oportunidades.

 

“Além de trazer receitas e gerar emprego e renda, a ocupação produtiva dos mananciais embute a vantagem de evitar invasões” -- observa Jeroen Klink. A Solvay Indupa, instalada na região do Campo Grande bem antes da lei que proibiu a chegada de novas indústrias, é exemplo vivo da observação do secretário. A indústria química certificada pela norma ISO 14000 ocupa um milhão de metros quadrados e protege outros 10 milhões de metros quadrados com equipe de vigilantes que rondam a mata ininterruptamente para evitar invasões praticamente inexoráveis quando não há quem tome conta.

 

A oferta de áreas boas e baratas para instalação de empresas representa apenas uma das turbinas que Santo André precisa acionar na desejada arremetida rumo ao desenvolvimento sustentável. Mas a vertente fundiária não está circunscrita aos mananciais, já que existe estoque considerável de terrenos vazios no Centro e em diversos bairros.

 

“Ao mesmo tempo em que se fala dos mananciais, é preciso lembrar que há muitos terrenos abandonados na área urbana, não só em Santo André como nas outras cidades da região. É o preço de termos pego a onda dos anos 1950” -- lembra Luís Paulo Bresciani, referindo-se ao estágio industrial marcado pela verticalização da produção, utilização maciça de mão-de-obra, economia fechada e monopólio da produção de automóveis no Grande ABC.

 

A questão focalizada por Bresciani é como tornar essas áreas mais atrativas para empreendedores, uma vez que o custo do IPTU (Imposto Predial Territorial e Urbano) de imóveis localizados em grandes centros como Santo André perde de goleada para cidades do Interior paulista com terrenos fartos e baratos. Além disso, a maior parte das áreas ociosas não pode ser oferecida a valores competitivos pelo Município porque pertence a investidores privados que não abrem mão de preços de mercado, inflados pelo passado econômico áureo. “No cenário europeu tem-se mundos e fundos para reconverter essas áreas. Aqui não” -- diferencia Luís Paulo Bresciani.

 

Logística e plásticos

 

Mesmo que Santo André venha a oferecer terrenos por preços competitivos, seria necessário superar outros obstáculos básicos no caminho da competitividade sistêmica. “Falta investimento em infra-estrutura” -- afirma taxativamente Jeroen Klink, em alusão ao encalacramento logístico que pode ser amenizado com a conclusão de dois projetos: o que pretende ligar a Via Anchieta à estrada do Sertãozinho, em Mauá, próximo à fronteira com Santo André, e o que projeta conectar a Avenida dos Estados a Guarulhos passando pela zona leste de São Paulo por meio da Avenida Jacu-Pêssego.

 

“O trecho até a Via Anchieta é uma opção rumo ao Porto de Santos e o prolongamento da Jacu-Pêssego facilita o escoamento de cargas ao Aeroporto de Cumbica” -- observa Jeroen Klink sobre o ganho regional de competitividade caso as obras deslanchem.

 

Conforme LivreMercado alertou por meio da newsletter Capital Social, o prolongamento da Jacu-Pêssego só trará frutos se a região acoplar plano de desenvolvimento industrial à facilidade logística. Exatamente o que faz a zona leste de São Paulo com suporte da consultoria A.T. Kearney, que vislumbrou ali oportunidade de implantação de um pólo produtor de turbinas a gás e de uma cadeia têxtil. Santo André não tem a A.T. Kearney, mas se vale da visão de Luís Paulo Bresciani, que sugere alguns caminhos à recuperação econômica.

 

As sugestões vão das mais óbvias às heterodoxas. No campo das óbvias está o aproveitamento do Pólo de Capuava na irradiação de mais negócios e empregos relacionados à cadeia petroquímica. “Temos um complexo petroquímico fruto de investimentos pesados e que não vai desaparecer de uma hora para outra. Ao redor do pólo pode se desenvolver um conjunto significativo de novas empresas” -- afirma Bresciani, que cita o projeto do Ciap (Centro de Informação e Apoio à Tecnologia do Plástico) como elemento importante de atração de novas empresas e fortalecimento das já instaladas. O Ciap teve o pré-projeto aprovado pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia), que concederá R$ 257 mil para o pontapé inicial da instalação na Fundação Santo André.

 

A desejada capilarização ainda maior da cadeia plástica a partir do Pólo de Capuava esbarra no engessamento da capacidade produtiva da Petroquímica União, eternamente na dependência de repasse adicional de gás nafta pela Petrobras. O capítulo mais recente da novela que se arrasta por vários anos é a proposta de criação da Petroquímica do Sudeste, que amarraria o Pólo de Capuava com o complexo petroquímico em construção no Rio de Janeiro. O Grupo Unipar tenta seduzir a Petrobras a aumentar a participação acionária nos dois pólos para que a estatal sinta-se naturalmente motivada a favorecer a PQU com fornecimento adicional de matéria-prima. Se a estratégia for bem-sucedida, Santo André tem muito a ganhar. Só no pólo petroquímico a cidade recolhe 36% de seu ICMS.

 

Autopeças de volta?

 

Inédita é a proposta de formação de um parque de sistemistas voltado aos veículos comerciais. “Pouca gente nota que as montadoras que se mantiveram no Grande ABC foram as de caminhões e ônibus. Poderíamos aproveitar essa grande base instalada para atrair fornecedores de sistemas e serviços” -- arrisca Bresciani.

 

O Grande ABC é a pátria dos veículos de grande porte. Com exceção da Volks Caminhões, instalada em Resende, no Rio de Janeiro, e da Volvo, no Sul do País, as gigantes Scania, Daimler/Chrysler e Ford estão todas sediadas em São Bernardo, na contramão das fábricas de automóveis pulverizadas pelo Rio Grande do Sul, onde a GM produz o Celta, na baiana Camaçari, onde a Ford monta a família do Novo Fiesta e o Ecosport, e em Minas Gerais, onde a Mercedes fabrica seu carro de passeio.

 

Uma das prováveis explicações para a dicotomia geoeconômica entre as fábricas de automóveis e de veículos comerciais é o fato de os custos do trabalho, reconhecidamente mais elevados no Grande ABC, serem mais facilmente assimilados em ônibus e caminhões, que demandam menos mão-de-obra e embutem maior valor agregado. Restaria saber se o Custo ABC que as gigantes dos comerciais leves conseguem neutralizar não inviabilizaria a proposta de atrair fornecedores mais sensíveis a sobrepesos na planilha de custos. Ou se a sociedade regional, principalmente sindicatos de trabalhadores, aceitaria regime diferenciado e competitivo sob a ótica de potenciais empregadores em troca da materialização de um plano de desenvolvimento industrial para Santo André.

 

Não é à toa que o foco da discussão sobre o futuro econômico recai sobre o fortalecimento da indústria. O terciário avançado sonhado pelo ex-prefeito Celso Daniel e projetado para o Eixo Tamanduatehy só pode se cristalizar sob influência direta de um setor industrial forte. “Tarefas que eram realizadas pela indústria foram incorporadas por empresas de serviços de apoio à indústria” -- explica Jeroen Klink. “Indústria e serviços avançados estão cada vez mais inter-relacionados. Um não sobrevive sem o outro” -- ressalta Antônio Carlos Schifino, do Observatório Econômico.

 

Além disso, é recomendável cultivar expectativa cautelosa em relação ao potencial de geração de receitas e empregos dos chamados serviços avançados quando se nota que o projeto Cidade Pirelli ainda não decolou. A exemplo, aliás, do Cidade Tognato, em São Bernardo, e do Centro Tecnológico Cerâmica, em São Caetano. O projeto Eixo Tamanduatehy contabiliza resultados urbanísticos e de reocupação espacial, mas está longe de recuperar a economia de Santo André com atração substancial de prestadores de serviços de alto valor agregado. Entre os frutos do projeto lançado em 1998 estão a instalação do campus da UniABC, do ABC Plaza Shopping e dos recém-inaugurados hotéis Ibis e Mercure em trechos remodelados da Avenida Industrial, além de empreendimentos comerciais como o Auto Shopping Global e o Carrefour na Avenida dos Estados.

 

Ferrovia aproveitada

 

Antonio Carlos Schifino observa que a cidade deveria aproveitar melhor o patrimônio sobre trilhos herdado da São Paulo-Railway dos ingleses, uma oportunidade que nunca esteve tão próxima da concretização: a Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista) e a MRS Logística se aliaram em um projeto que pretende inserir Santo André no itinerário de embarque e desembarque de cargas ferroviárias. Se não houver imprevistos, o Clic (Centro Logístico Integrado e Intermodal de Cargas) será implementado em questão de meses.

 

“O projeto será colocado em operação em no máximo cinco meses após a aprovação das licenças ambientais em trâmite” -- explica Carlos Alves, gerente da Cosipa que no final do mês passado apresentou o plano para empresários e lideranças da região ao lado de Fernando Poça, da MRS Logística, a convite da Prefeitura.

 

A melhor maneira de compreender a essência do centro logístico é recorrer a analogia com pontos de ônibus. Assim como essas paradas são instaladas em locais de grande movimentação de passageiros devido à existência de conjuntos residenciais e núcleos comerciais nas proximidades, centros ferroviários logísticos são recomendados para regiões com grande concentração de indústrias que recebem insumos de longe e despacham produtos acabados para outras localidades do Estado, do país ou do mundo, através da conexão com os portos. A ferrovia que corta Santo André já transporta cargas por meio da MRS Logística, responsável pela malha sudeste que abrange São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ou seja, a infra-estrutura e o itinerário já estão prontos. Só falta o ponto de embarque e desembarque para conversão definitiva em vantagem logística.

 

Carlos Alves, da Cosipa, enxerga Santo André como um enclave ferroviário mais do que promissor. Segundo ele, as empresas do Grande ABC são responsáveis por 30% da movimentação de contêineres do Porto de Santos. “A demanda já existe. Empresas como General Motors e outras do setor automotivo já expressaram interesse em utilizar o terminal” -- explica o executivo da siderúrgica, que pretende estender a outras companhias a estrutura do terminal instalado em Utinga desde 1978. “Organizações como Firestone e Alcan também se interessaram” -- anima-se Fernando Poça, da MRS Logística.

 

Mais animado ainda está o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Irineu Bagnariolli. Ele enxerga o centro logístico como fator de atração de novas indústrias, além de estímulo para a manutenção do parque instalado. “Tão importante quanto tentar trazer novos negócios é oferecer atrativos para que as indústrias que já estão aqui não tomem outro rumo. Santo André e o Grande ABC já sofreram demais com a evasão industrial” -- reconhece o secretário, com o realismo proativo que a sociedade deve esperar de homens públicos.

 

Planos municipais são importantes mas não prescindem de atuação conjunta com cidades próximas que sofrem dos mesmos males. Novos pilares de desenvolvimento dependem de parceria estratégica com municípios vizinhos porque obstáculos essencialmente metropolitanos pedem respostas igualmente metropolitanas, como bem sabe Jeroen Klink, garimpado por Celso Daniel. Não é por outro motivo que Santo André é o Município mais participativo e o que confere maior respaldo operacional à Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, além de sediar o endereço tríplice que reúne Agência, Câmara Regional e Consórcio de Prefeitos.                                               

 

Município em 15º

 

Santo André ocupa a 15ª posição em competitividade entre os 55 municípios economicamente mais importantes do Estado de São Paulo. O inédito ranking do IGC (Índice Geral de Competitividade) preparado pelo IEME (Instituto de Estudos Metropolitanos) com base em dados estatísticos de 15 variáveis é um retrato atual do Município que já esteve entre os primeiros nos anos 70. Mas a desindustrialização atingiu Santo André de frente, a ponto de ter perdido entre 1976 e 2003 nada menos que 68,93% no Índice de Participação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

 

A cidade baixou a participação de 4,70% para 1,46% no período. Sua importância regional também recuou ao longo dos anos: de 31,73% do ICMS distribuído na região, caiu para apenas 18,48%.

 

A situação de encalacramento econômico que Santo André vive nos últimos anos não é obra de uma administração pública. É o desfecho de uma série de imprevidências domésticas e do turbilhão globalizante dos anos 1990, assim como da quebra de competitividade a partir dos anos 1980, quando a guerra fiscal e as vantagens locacionais de municípios do Interior mais próximo subtraíram nacos importantes de seu parque industrial sem que as autoridades públicas se dessem conta do assunto.

 

Outros fatores domésticos pesaram no rebaixamento econômico, como as draconianas restrições de um Plano Diretor que se confundia com um manual de execração a investimentos industriais, congelando imensas áreas sob o pressuposto de preservação ambiental geralmente enviesada de ideologia.

 

Por isso, ao ocupar o 15º lugar no Índice Geral de Competitividade do IEME, Santo André mostra que tem vitalidade para resistir às catástrofes socioeconômicas. Entretanto, não pode mais perder tempo na busca de resultados que quebrem a estabilidade dos repasses do ICMS dos últimos anos. Está na hora de iniciar a decolagem de uma recuperação gradual, mas consistente.

 

O 15º posto de Santo André no Índice Geral de Competitividade do IEME é sinal de vitalidade, apesar dos pesares, porque o ranking reúne um leque de dados econômicos, financeiros, criminais e sociais. A posição mais dramática está no IC (Índice de Criminalidade), formado por homicídios dolosos, roubo e furto de veículos, além de roubo e furtos diversos: Santo André ocupava a 51ª colocação ao final de 2002, mas caiu para a 52ª com os dados atualizados de 2003.

 

Já no IEM (Índice de Eficiência Municipal), o posicionamento final de Santo André é mais suave. O 29º lugar significa que o Município consegue certo equilíbrio quando dados sobre receitas com o IPTU e despesas com o Legislativo e o funcionalismo do Executivo são traduzidos em valores per capita.

 

No IDS (Índice de Desenvolvimento Social) Santo André é a oitava colocada. O indicador reúne dados típicos do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), relativos a pobreza, desigualdade social, alfabetização e escolaridade.

 

O quarto e mais importante ranking do IEME na composição do Índice Geral de Competitividade é o IDEE (Índice de Desenvolvimento Econômico Equilibrado), que reúne cinco vetores: IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), VA (Valor Adicionado, ou riqueza de produção industrial), Inclusão Digital, Potencial de Consumo e ISS (Imposto Sobre Serviços), tudo traduzido em valores por habitante. O IDEE tem peso de 40% na composição final do Índice de Competitividade e instalou Santo André no nono lugar ao final de 2003, com dados relativos a 2002 na maioria dos quesitos analisados. 



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