Imprensa

Entenda o que separa empresário
de empreendedor e faça sua opção

DANIEL LIMA - 01/10/2014

Em maio do ano que vem vai completar uma década um texto breve que escrevi sobre diferenças entre empresário e empreendedor. Os ignorantes costumam botá-los no mesmo saco de generalizações. Logo abaixo, no link sugerido, o leitor poderá ter acesso ao material, resgatado do arquivo digital desta então newsletter que virou revista digital. Aliás, estou em dúvida se o texto abaixo saiu originalmente na antiga CapitalSocial Online ou foi diretamente ao forno editorial da revista LivreMercado. Mas isso não importa.

Todos os textos que venho cavoucando nos arquivos das várias fontes que alimentam o passado desta revista digital são rigorosamente lidos antes de enviar à postagem. Todos são lidos, a alguns acrescento intertítulos, mas a integridade física jamais é minimamente alterada. Não me permitiria tamanha estupidez. Violar o lacre da originalidade dos textos seria um pecado imperdoável.

O texto que justifica o título “Empresário e empreendedor” publicado em 2 de maio de 2005, lembro-me bem, foi um desabafo endereçado ao comando diretivo do Diário do Grande ABC no mês seguinte à minha demissão do cargo de diretor de Redação. Costumo dizer que se tivesse que apontar um dos momentos mais gratificantes de minha carreira profissional não teria dúvidas de sacramentar minha saída do Diário do Grande ABC em abril daquele ano, nove meses após assumir um cargo para o qual fui conduzido por conta de um passado que dispensa adjetivações. Aquele momento foi um marco em minha carreira porque consolidou uma maturidade profissional que me atrelava a uma função que exigia completa independência e responsabilidade social. Não eram esses e não são esses os predicados levados prioritariamente em conta naquela publicação. Se for desfilar os exemplos dessa afirmativa, os leitores teriam de ter muito tempo para consumir dezenas de pontos de uma lista imensa.

Então, sem mais delongas, vamos àquele texto nesse novo capítulo de resgate trombeteador de um acervo cada vez mais denso em qualidade e quantidade. Tudo continua tão contextualmente real nos ambientes corporativos que chego a duvidar que o tempo tenha passado na proporção só aparentemente breve de uma década.