Aqueles que andam a dizer por todos os cantos que este jornalista e o Diário do Grande ABC estarão juntos em breve não estão dizendo bobagem. Mas se estão dizendo coisas sem saber das coisas é melhor que contenham o ímpeto e a língua. Vou revelar amanhã detalhes sobre o que deveriam estar a dizer, em vez de especularem com vieses de verdade e vieses de bobagem. Sou a fonte oficial autorizada pela direção do jornal a assentar a poeira da transparência pública no relacionamento entre um profissional e uma empresa de comunicação.
É estranho à maioria que acompanha a vida regional que um jornalista tão cáustico quanto este quando se refere ao Diário do Grande ABC (e também aos demais veículos de comunicação da região) venha a constar da lista de colaboradores daquela publicação. É mesmo algo inusitado, mas de conteúdo nada contraditório.
Sou um profissional de comunicação e o Diário do Grande ABC é um veículo de comunicação. Coincidentemente, ocupamos o mesmo espaço geográfico e econômico. Podemos muito bem viver um longe do outro, como também juntos. Há muitos que preferem a primeira alternativa. Outros adorarão a segunda. Tudo depende do ponto de vista. Do ponto vista dos socialmente saudáveis. E também dos míopes e hipermetropes sociais. Ou seja: a boa notícia para alguns é a péssima notícia para outros.
Vou fazer um esforço danado nestas linhas para não revelar aspectos que só pretendo mesmo botar no papel na edição desta terça-feira. O que posso antecipar é que em pleno sábado de Aleluia fiz o que chamaria de rápida conferência aos integrantes da Redação do Diário do Grande ABC no auditório do Centro Empresarial Pereira Barreto. Só vou dizer amanhã quem me propôs a palestra, além de contar os motivos embutidos naquela programação.
Regionalidade visceral
O que posso antecipar também é que encontrei uma Redação do Diário do Grande ABC aparentemente preparada a novidades. Não me perguntem que tipo de novidade. Tomei providências durante a semana para elaborar enquete com aqueles colaboradores do jornal, da qual constavam 12 questões com respostas alternativas. Recebi o material com as respectivas escolhas a tempo de ir ao encontro munido de alguns aspectos que me colocaram diante de um grupo agora não mais desconhecido.
O foco pró-regionalidade da linha editorial do jornal, cromossomos da publicação, requer ajustes mas não há nada de grave que possa indicar medidas reestruturantes. Nada que uma catequese coletiva daqueles que entendem do riscado regional não possa corrigir. Essa é a base de qualquer iniciativa que pretenda catapultar o Diário do Grande ABC a novos e reformistas patamares de inserção na sociedade regional.
Provavelmente o jornal mais tradicional da região adotará um impulso de regionalidade que jamais exerceu, embora várias iniciativas tenham sido deflagradas ao longo dos tempos. A diferença? Bem, a diferença é algo que não vou revelar agora porque senão estragaria a festa programada para amanhã, a festa do texto que vou preparar.
O que posso dizer aos leitores é que a razão do convite do Diário do Grande ABC a este jornalista que tantos reparos faz à publicação é a mesma razão que os improdutivos da Província da Grande ABC têm para me execrar. A raiz do convite do Diário do Grande ABC em se aproximar deste jornalista é o perfil crítico que exponho incansavelmente há muitas décadas. A raiz da ojeriza que adversários me dedicam é o perfil crítico que exponho incansavelmente há muitas décadas.
Não é preciso dizer que o Diário do Grande ABC teve a grandeza que os inúteis da Província jamais terão, ou talvez venham a ter ante a possibilidade de caírem do cavalo. Mais não escrevo porque senão entrego a rapadura.
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13/11/2024 Diário: Plano Real que durou nove meses (33)